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Plano de gerenciamento de resíduos sólidos precisa associar a visão econômica à sustentabilidade

Arranjos regionais para populações maiores, com logística de transbordo e transporte otimizada, resultam em menor custo.

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São Paulo – SP 2/2/2021 – Dados mostram que quanto maior a autossuficiência financeira, menor a incidência de lixões.

Arranjos regionais para populações maiores, com logística de transbordo e transporte otimizada, resultam em menor custo.

O Brasil enfrenta grandes dificuldades para a destinação correta dos resíduos sólidos. “Cerca de 60% dos municípios utilizam lixões, o que impacta, aproximadamente, 42 milhões de pessoas”, relata Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Em cada 10 locais de destinação final, sete são lixões. Há evidências de que os 2.014 municípios que não declararam a destinação final de seus resíduos também utilizem lixões. Estes locais impróprios receberiam, por ano, mais de 70 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, sendo 78% recicláveis (dentre orgânicos e secos). Rejeitos e outros representam 22%.

Dados mostram que quanto maior a autossuficiência financeira, menor a incidência de lixões. “Nas cidades com menos de 100 mil habitantes, os aterros não têm economia de escala e ficam onerosos para a sociedade. Arranjos regionais para populações maiores, com logística de transbordo e transporte otimizada, resultam em menor custo”, salienta Vininha F. Carvalho.

Estudo, realizado pela Abetre, com apoio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana (Selur), mostrou como os valores de investimento e custeio de aterros sanitários variam em função da população atendida.

Um PGRS (Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólido) elaborado de maneira correta, com uma visão ambiental, social e econômica, é capaz de mostrar para as empresas as vantagens da elaboração, implantação e gerenciamento dos resíduos sólidos.

A sustentabilidade econômica é uma obrigatoriedade estabelecida na LFSB (art. 2º – VII e art. 29- II). Aliás, trata-se de um modelo consagrado internacionalmente, funcionando em países como Alemanha, Bélgica, Estados Unidos, Finlândia, Inglaterra, Holanda e Nova Zelândia. No Brasil, a lógica que norteou a LFSB foi a de dotar os serviços de saneamento básico de recursos próprios e específicos, para minimizar a recorrente disputa anual pelas verbas do orçamento municipal.

“A falta de profissionais capazes de elaborar um PGRS com uma visão ao mesmo tempo ambiental e econômica pode ser explicada pela baixa demanda desses profissionais pelas empresas”, conclui Vininha F. Carvalho.

Website: https://www.revistaecotour.news

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SindHosp fecha parceria com o consulado britânico para resolver desafios na área

Como Brasil e Reino Unido podem colaborar para resolver alguns de seus maiores desafios na área da saúde? Semelhanças entre o sistema de saúde britânico, referência mundial, e o sistema brasileiro, em processo de transformação digital, aproximam os mercados e apresentam oportunidades de parcerias para modernizar a prestação de serviços

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6/9/2024 –

Como Brasil e Reino Unido podem colaborar para resolver alguns de seus maiores desafios na área da saúde? Semelhanças entre o sistema de saúde britânico, referência mundial, e o sistema brasileiro, em processo de transformação digital, aproximam os mercados e apresentam oportunidades de parcerias para modernizar a prestação de serviços

O evento, reunindo gestores de saúde das maiores instituições brasileiras e a delegação britânica, foi realizado no auditório do SindHosp para compartilhar experiências e informações sobre o sistema de saúde britânico, o NHS.

Compareceram o cônsul geral britânico em São Paulo, Jonathan Knott e uma delegação composta por especialistas e representantes de empresas e instituições do NHS.

No encontro, foram apresentadas soluções em funcionamento no NHS para inovação tecnológica, interoperabilidade dos sistemas, registro único e unificado do prontuário de pacientes em todo país. Especialistas do NHS destacaram a telemedicina e o uso da inteligência artificial para operacionalidade do sistema de saúde. As inovações garantem acesso dos dados de pacientes em tempo real em qualquer parte do país. A experiência do paciente, do corpo clínico e gerencial é melhor.

Reconhecido internacionalmente como um dos melhores sistemas de saúde do mundo em termos de custo-benefício e acesso, o National Health System (NHS) britânico é um modelo integrado de cuidado focado no paciente, desenvolvido há mais de 75 anos. O sistema reúne expertise em financiamento, política e estratégia, regulamentação e diretrizes clínicas.

Inspirado no NHS e com valores comuns, o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil é o maior sistema de saúde financiado pelo Estado no mundo. A colaboração entre essas nações converge em desafios que são comuns a suas instituições, como o envelhecimento das populações e o aumento de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardíacas.

O presidente da Fehoesp e SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Labortórios do Estado de São Paulo, Francisco Balestrin, destacou que o Reino Unido e o Brasil têm muito em comum . “ O SUS foi criado em 1990, pela Lei 8080, sendo o maior sistema público de saúde do mundo com atendimento de 212 milhões de pacientes. E sua origem foi espelhada no sistema britânico, que se destaca pela sua universalidade e integralidade”, destaca.  Ele disse que nesse momento que o SUS prepara sua transformação digital, trocar experiências com o NHS pode trazer grandes contribuições.

Intercâmbio de conhecimentos

As demandas de saúde nos setores público e privado estão crescendo, ao passo que novas descobertas médicas se concentram no diagnóstico precoce e no tratamento do câncer e de outras doenças não-transmissíveis. A longa tradição de iniciativas conjuntas do país com o Reino Unido inclui parcerias público-privadas, e missões que fomentam o intercâmbio de conhecimento.

O governo britânico, por meio de seu time no Brasil, trabalha com diferentes níveis do governo brasileiro, compartilhando melhores práticas e promovendo parcerias estratégicas. O Reino Unido tem investido fortemente em saúde digital, incluindo telemedicina, Inteligência Artificial (IA) e análise de dados, com soluções digitais e monitoramento remoto, implementados para os pacientes passarem menos tempo nos hospitais. A tecnologia tem crescido na área de prevenção, com novos modelos de cuidado, IA para diagnóstico, terapias digitais e soluções de gerenciamento de saúde comportamental.

Nesses campos de atuação, o Reino Unido pode oferecer diversas inovações em saúde, como cirurgias robóticas, IA em diagnósticos, cuidados primários com “enfermarias virtuais”, novos tratamentos genômicos e treinamento profissional com métodos inclusivos.

A agenda da delegação britânica no Brasil

A equipe do governo do Reino Unido no Brasil convidou uma delegação de organizações e prestadores de serviços de saúde para participar de uma semana de missão comercial. Com o objetivo de facilitar a conexão de empresas britânicas que prestam serviços ao NHS com partes brasileiras interessadas nas capacidades comerciais das organizações do NHS e empresas de saúde digital, a agenda inclui reuniões e visitas aos hospitais de São Paulo e a participação no International Hospital Federation (IHF) World Congress 2024.

Website: https://sindhosp.org.br/

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Websérie fala de dilema no diagnóstico da esclerose múltipla

Produzida pela Amigos pela Esclerose, a websérie “Informação é o melhor remédio” busca trazer temáticas complexas a respeito da vida e diagnóstico da esclerose múltipla. Sempre trazendo informação de qualidade e propondo reflexão sobre o estigma de ter uma doença neurológica.

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São Paulo 6/9/2024 – “A maior parte das pessoas não veem vantagem nenhuma em revelar seu diagnóstico, pelo contrário temem desvantagens” Dennis Bichuetti, neurologista

Produzida pela Amigos pela Esclerose, a websérie “Informação é o melhor remédio” busca trazer temáticas complexas a respeito da vida e diagnóstico da esclerose múltipla. Sempre trazendo informação de qualidade e propondo reflexão sobre o estigma de ter uma doença neurológica.

A Associação Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME) lançou, no dia 30 de agosto, o terceiro episódio da websérie “Informação é o melhor remédio”. Com a participação de pacientes, especialistas e membros da AME, o lançamento marcou o Dia Nacional da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla e a campanha Agosto Laranja – promovida pela AME desde 2014. Em 2024, a websérie teve como tema o dilema: “Diagnóstico: contar ou não contar?”

A esclerose múltipla é uma doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central, de forma que o sistema imunológico passa a atacar a bainha de mielina dos neurônios. Isso pode gerar danos nas funções neuronais. 

Visão dupla, fraqueza nos músculos, desequilíbrio, descoordenação, formigamento, fadiga e distúrbios urinários são os sintomas mais frequentes da doença. A maior parte das pessoas apresentam os primeiros sintomas entre os 20 e 40 anos. A partir daí, muitos se vêem em um dilema sobre a quem revelar seu diagnóstico. 

Segundo Denis Bichuetti, neurologista especialista em esclerose múltipla que está no episódio, o desconhecimento e o medo de sofrer preconceito são os principais fatores que levam seus pacientes a terem insegurança para revelar o diagnóstico, “a maior parte das pessoas não veem vantagem nenhuma em revelar seu diagnóstico, pelo contrário temem desvantagens”. Além disso, muitos temem as incertezas jurídicas – por si só, o diagnóstico não garante proteção legal.

Apesar da esclerose múltipla não ser sinônimo de incapacidade para trabalhar, cerca de 40% das pessoas com este diagnóstico no Brasil estão fora do mercado de trabalho. Discriminação, carga de trabalho indeterminada e falta de estrutura no local de trabalho são alguns dos fatores que dificultam a permanência no emprego. Para Bichuetti, a falta de informação e a pouca flexibilidade dos empregadores são os fatores que mais impactam os pacientes no mercado de trabalho. 

Informação é o melhor remédio

A websérie “Informação é o melhor remédio” busca trazer temáticas complexas a respeito da vida e diagnóstico da esclerose múltipla. Sempre trazendo informação de qualidade, com depoimentos de pessoas que vivem com esta condição e especialistas. A série foi lançada em 2023 e todos os três episódios podem ser acessados no YouTube da AME. O lançamento aconteceu de forma simultânea no online e em um evento para convidados realizado em São Paulo no Cine Marquise. 

Após a exibição do episódio, representantes da AME e ativistas realizaram um debate sobre o tema abordado – disponível no Instagram da associação @amigosmultiplos. O Agosto Laranja de 2024 tem o investimento social das farmacêuticas Roche, Sanofi e Merck.

Sobre a AME

Desde 2012, temos como principal lema reunir pessoas e instituições relacionadas à causa, difundir o conhecimento sobre a Esclerose Múltipla e contribuir para o diagnóstico precoce. Trabalhamos para ser ponte de representação da perspectiva da pessoa que convive com EM com pesquisas na área, sobretudo, para envolvê-las nas tomadas de decisão sobre o custo de novas tecnologias em saúde e, assim, levando por meio da informação, apoio e acesso a qualidade de vida para as pessoas que convivem com a Esclerose Múltipla. 

 

Website: https://amigosmultiplos.org.br/

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FIDI abre inscrições para Pós-graduação em Ultrassonografia

Os alunos selecionados no processo seletivo trabalharão por 18 meses nas unidades da FIDI adquirindo experiências no setor de diagnóstico por imagem

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São Paulo 6/9/2024 –

Os alunos selecionados no processo seletivo trabalharão por 18 meses nas unidades da FIDI adquirindo experiências no setor de diagnóstico por imagem

A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), instituição privada sem fins lucrativos pioneira no diagnóstico por imagem, abre inscrições para o Curso de Pós-graduação em Ultrassonografia. 

O curso híbrido de duração de um ano, terão aulas presenciais em três dias da semana nos hospitais onde a FIDI atua na cidade de São Paulo. A especialização é uma oportunidade para profissionais da área de saúde que desejam ampliar suas competências no setor de diagnóstico por imagem.  

A experiência inclui trabalhar por 18 meses em uma das unidades hospitalares da FIDI, os alunos selecionados receberam salário enquanto aprendem e realizaram exames básicos sob supervisão médica em tempo real. 

De acordo com o Dr. Harley de Nicola, superintendente médico da FIDI e Professor Doutor do Depto. de Radiologia da Unifesp, “o curso terá uma ampla gama de conhecimentos teóricos e práticos, permitindo que os alunos desenvolvam aprendizados e habilidades práticas. Além disso, os participantes terão a chance de aplicar os conhecimentos adquiridos em contextos reais de trabalho o que é um diferencial para o mercado de trabalho na área da saúde”.  

Ao concluir o curso, os pós-graduandos estarão qualificados para atuar em hospitais, clínicas e centros de diagnóstico por imagem. As inscrições estão abertas até 31/10 e as vagas são limitadas. 

Website: https://fundacao.fidi.org.br/pos-graduacao-em-ultrassonografia

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