Conecte-se conosco

Notícias

Privatizações, agenda segue aguardando espaço e definições

Os entraves das privatizações no atual governo e as impressões do empresário José de Moura Teixeira Lopes Junior

Publicado

em

São Paulo/SP 29/10/2020 – “As estatais, em sua grande maioria, são ineficientes quando comparadas às empresas privadas” – José de Moura Teixeira Lopes Junior

Os entraves das privatizações no atual governo e as impressões do empresário José de Moura Teixeira Lopes Junior

Iniciadas com maior contundência no governo Fernando Collor (1990-1992), posteriormente continuadas no governo Itamar Franco (1992-1995), com menor entusiasmo e ganhando força novamente no governo Fernando Henrique (1995-2002), as privatizações sempre moveram a opinião pública, seja para quem é contra ou a favor; o assunto motiva as rodas de conversas políticas desde então.

Nos governos Lula e Dilma, uma vez que os partidos da esquerda brasileira sempre foram mais cautelosos com a questão, foi um período marcado principalmente pelas PPPs (Parcerias Público Privadas) e o modelo de concessões, como das rodovias federais, a maior da história brasileira até então, somando 2,6 mil quilômetros ante os 858,6 quilômetros de governos anteriores, conforme dados do IPEA.

Empossado em 2019, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) trazia consigo o Ministro da Economia Paulo Guedes e uma enorme expectativa do mercado com a chegada de uma onda liberal que a dupla significaria, porém, frente a inúmeros desafios, a realidade se mostrou um pouco diferente.

Ainda neste ano, no Fórum Econômico Mundial, Guedes anunciou que a meta seria de R$20 bilhões até setembro, o que foi confirmado posteriormente pelo então secretário da pasta de desestatização Salim Mattar, com a marca de R$23 bilhões de arrecadação.

Em 2020, porém, a realidade foi outra, em meio à pandemia do Coronavírus, o desembarque de Mattar do cargo e um ambiente conturbado no congresso, dos 64 projetos de PPI prometidos para o ano, apenas 4 saíram do papel, os mais esperados foram adiados e muitos ainda são dúvidas e sequer possuem datas pré-estabelecidas.

Defensor da privatização, o empresário José de Moura Teixeira Lopes Junior, que atua nos ramos de construção civil, logística de alta complexidade e telecomunicações, diz ser de extrema importância que se adote essa agenda para o país, “as estatais, em sua grande maioria, são ineficientes quando comparadas às empresas privadas”, Moura Junior ainda comenta que “é necessário um enxugamento do Estado para que possa dar atenção ao papel que lhe cabe, que é fiscalizar, arrecadar, incentivar e inclusive punir quando necessário, tudo isso através de uma fiscalização séria e eficiente, através de agências controladoras bem geridas e equipadas”.

Para Mourinha, como o empresário é conhecido, ainda “é necessário e imprescindível que os bancos de fomento apoiem as pequenas e médias empresas para que essas, que são as que geram empregos e rendas lá na ponta, possam prosperar, é inadmissível que esses bancos tenham participação em grandes empresas, não é esse o papel do governo”, conclui o empresário.

Fato é que o governo estima que possui R$1,250 trilhão em participação em estatais, conforme ressaltou Guedes em março de 2019, os principais são ativos da Petrobras e a missão de Salim era justamente converter isso em receita e aliviar a máquina pública, mas passados 19 meses no governo, nem de perto a meta foi alcançada.

Os entraves são muitos, dentre eles, das 614 empresas com participação pública, 46 estatais de controle direto da União precisam de aprovação do Congresso para serem vendidas e como o governo não possui apoio irrestrito da maioria, com as relações sendo constantemente abaladas, fica ainda mais difícil; aprovada pelo congresso, vai para a sanção presidencial, um caminho longo e lento, ditado pelos entraves políticos naturais.

Rodrigo Maia se defende, alegando não ter tempo hábil ainda este ano para a aprovação de acordo com a agenda do governo por conta da pandemia, mas sabe-se que não será um processo simples, por conta da opinião pública e também da ala de esquerda do congresso que é definitivamente contra as privatizações sob as normas do atual governo.

O cenário fica então dividido em 3 partes, daqueles que são contra porque defendem um Estado forte em posições estratégicas, em contrapartida à ala liberal que acha que o Estado tem que fiscalizar e arrecadar, ao invés de participar e uma terceira ala, que mesmo sendo entusiasta do plano de privatizações, alega que falta conhecimento da atual equipe em relação ao funcionamento da máquina pública e não está convencida das contas e balanços apresentados.

Continuar Lendo
Anúncio
Clieque para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

Grupo IAUDIT anuncia apoio institucional à Expo Compliance

A Expo Compliance 2024 é uma feira de produtos e serviços direcionada a todo o ecossistema de integridade e ética corporativa no Brasil.

Publicado

em

por

São Paulo – SP 26/7/2024 –

A Expo Compliance 2024 é uma feira de produtos e serviços direcionada a todo o ecossistema de integridade e ética corporativa no Brasil.

O Grupo IAUDIT anuncia seu apoio institucional à Expo Compliance 2024, um evento do setor de compliance no Brasil, que será realizado nos dias 06, 07 e 08 de agosto de 2024, no Centro de Convenções Santo Amaro, em São Paulo. A Expo Compliance é destinada a profissionais de compliance, auditoria, background check, canal de denúncias, governança, investigações, prevenção à lavagem de dinheiro, proteção de dados, ESG, além de gestores(as) de empresas e organizações públicas e privadas. 

A Expo Compliance 2024 contará com uma programação que inclui painéis temáticos, palestras e workshops. O evento também terá uma exposição de serviços do segmento de integridade corporativa, com a participação de empresas de tecnologia, organizações, editoras, consultorias empresariais e escritórios especializados, que apresentarão suas soluções para o mercado de Compliance. 

Rodolpho Takahashi, CEO do Grupo IAUDIT, comentou sobre a importância do evento: “A Expo Compliance 2024 é essencial para a troca de conhecimentos, inovação e criação de parcerias estratégicas que fortalecem as práticas de integridade corporativa.” 

A Expo Compliance apresentará novas tecnologias e tendências de mercado, fóruns, seminários temáticos e atividades imersivas. Para participar das ações do evento, é necessário adquirir um ingresso que permite acesso ilimitado a todos os espaços. 

Quando: 06, 07 e 08 de agosto 

Onde: Centro de Convenções Santo Amaro 

Como adquirir ingressos: Os ingressos podem ser comprados no link abaixo, utilizando o cupom IAUDIT40, para ganhar 40% de desconto. 

https://www.ccompliance.com.br/expocompliance

 

Sobre o Grupo IAUDIT: O Grupo IAUDIT oferece auditorias, consultoria empresarial e tecnologia de ponta especialmente para Background Check, Portal de Apelação e Canal de Denúncias.

Website: http://www.iaudit.com.br

Continuar Lendo

Notícias

Especialistas falam sobre o CLM no cumprimento da LGPD

A conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) na gestão de contratos vai além da criação de cláusulas padronizadas. O Contract Lifecycle Management (CLM) é apontado por especialistas com aliado no cumprimento da LGPD e na adequação das empresas.

Publicado

em

por

Jundiaí/SP 26/7/2024 – Com o CLM, as empresas passam a armazenar seus contratos com mais segurança”, diz Ângela Zander, cofundadora da simplesmenteUse.

A conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) na gestão de contratos vai além da criação de cláusulas padronizadas. O Contract Lifecycle Management (CLM) é apontado por especialistas com aliado no cumprimento da LGPD e na adequação das empresas.

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei n° 13.709, de 14/08/2018, foi promulgada para proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e de cada indivíduo. Todas as empresas que operam no Brasil e fazem uso de dados pessoais devem se adequar à LGPD, independentemente do porte e do setor. Especialistas em gestão contratual destacam o uso do Contract Lifecycle Management (CLM) para garantir o cumprimento da LGPD.

“A conformidade em proteção de dados é um tema cada vez mais relevante e crucial no mundo dos negócios. Com as leis e regulamentações de proteção de dados em constante evolução, é essencial que as empresas sejam diligentes em garantir a conformidade com as regras e regulamentos aplicáveis. As empresas devem encontrar um equilíbrio entre o cumprimento das normas e a busca por novas oportunidades de negócios, e adotar uma abordagem proativa em relação à proteção de dados para minimizar riscos e garantir a continuidade dos negócios”, diz Thomaz Côrte Real, especialista em Direito Digital, Tecnologia Empresarial e Consultor Jurídico da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES).

Côrte Real completa: “A adequação de um contrato à LGPD vai muito além do que a simples criação de cláusulas-padrão, cláusulas estas que não se atêm ao detalhe do tratamento dos dados pessoais estabelecidos naquela relação e, portanto, não refletem a sua real necessidade de uso das informações dentro daquela relação contratual. Achar que se encontra em conformidade com a lei, só porque insere em seus contratos cláusulas gerais sobre a proteção de dados é um erro que comumente as empresas incorrem”.

Ângela Zander, cofundadora da simplesmenteUse, destaca: “Não basta criar contratos seguindo a LGPD, é crucial gerenciar e proteger bem todo o seu ciclo. Ao adotar um sistema Contract Lifecycle Management (CLM), as empresas passam a armazenar seus contratos com mais segurança. A ferramenta garante que os documentos sejam mantidos em um ambiente digital controlado, protegendo informações confidenciais contra acessos não autorizados e perdas de dados porque oferece uma camada adicional de segurança, que é crucial para a conformidade com a LGPD. Com ele, podemos assegurar que todos os dados estão protegidos de maneira adequada.”

“O controle de acesso granular é outra vantagem significativa de um sistema CLM. Ele permite que permissões específicas sejam definidas para cada usuário, garantindo que apenas pessoas autorizadas possam visualizar, editar e aprovar contratos. Isso é fundamental para manter a integridade dos dados e evitar acessos indevidos. Ter um controle rigoroso sobre quem pode acessar determinadas informações é essencial para evitar violações de segurança e manter a conformidade com a LGPD,” afirma Antônio Gaspar, diretor da simplesmenteUse.

“Em caso de incidentes de segurança que comprometam a proteção dos dados pessoais, a LGPD exige que as empresas notifiquem rapidamente as autoridades e os titulares dos dados. Um sistema CLM facilita esse processo, permitindo que as notificações sejam enviadas de maneira ágil e eficiente. A capacidade de notificar rapidamente as partes interessadas em caso de violação de dados é um dos aspectos mais críticos da conformidade com a LGPD. O CLM nos proporciona as ferramentas necessárias para cumprir essa obrigação de maneira eficaz,” acrescenta Gaspar.

Website: https://www.simplesmenteuse.com/

Continuar Lendo

Notícias

Especialistas revelam tendências do ramo têxtil em 2024

A impressão em DTF Têxtil é uma das tendências mais sustentáveis, segundo coordenador da Gráfica GIV Online, empresa especializada em impressão DTF Têxtil no Brasil

Publicado

em

por

Ferraz de Vasconcelos – SP 26/7/2024 – O DTF é um método de impressão que utiliza tecnologia digital para aplicar designs diretamente em tecidos. Essa técnica permite uma produção bem mais rápida

A impressão em DTF Têxtil é uma das tendências mais sustentáveis, segundo coordenador da Gráfica GIV Online, empresa especializada em impressão DTF Têxtil no Brasil

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, (Abit), apontou que a indústria têxtil no Brasil tem mais de 200 anos. E hoje, é referência mundial em beachwear, jeanswear e homewear, além de ganhar espaço em nichos como fitness e lingerie. 

Entre janeiro e abril de 2024, a produção têxtil registrou um aumento de 2,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior. 

E uns dos fatores que influenciam o crescimento da produção são as tendências que marcam o comportamento do consumidor brasileiro. 

De acordo com a Brother Brasil, a sustentabilidade é tendência para este ano. Esse conceito eco-friendly no ramo têxtil tem adotado práticas mais conscientes e responsáveis com o meio ambiente, como a redução de resíduos têxteis e uma produção com mais eficiência energética.

Segundo a gráfica GIV Online, os produtos personalizados têm despertado cada vez mais o interesse do consumidor, como camisetas, bonés e adesivos, além da impressão em DTF Têxtil, uma tendência que chegou para ficar, já que favorece a ideia sustentável, com a redução de resíduos, menor consumo de água e energia, e uso mais eficiente de tintas e materiais.

“O DTF é um método de impressão que utiliza tecnologia digital para aplicar designs diretamente em tecidos. Essa técnica permite uma alta flexibilidade de design, produção rápida, menos desperdícios de matéria-prima e a capacidade de imprimir pequenas quantidades sob demanda”, explica Victor Nakamura, coordenador da GIV Online

Para a consultoria internacional Future Market Insights (FMI), o mercado global de impressão digital têxtil pode crescer 16,3% até 2027 e já nota-se esse reflexo no Brasil.  

 “A GIV Online tem percebido essa tendência que tem se consolidado com o passar do tempo. Por isso, a gráfica tem investido em tecnologia inovadora para atender demandas como essa, pois entendemos que a impressão DTF Têxtil atende a produção de moda, decoração de interiores, têxteis técnicos e acessórios. Tudo isso requer preparo”, explica o coordenador da gráfica online.

O minimalismo é outra tendência que tem ganhado espaço em 2024. A versatilidade da moda com o mínimo de informações possível, tecidos leves, cores neutras e tons nude inspirados em bebidas como cappuccino, chocolate quente e café para usar em diversas ocasiões, têm agradado o gosto dos brasileiros.  

E mesmo que a versão minimalista tenha marcado o comportamento dos consumidores, as cores vibrantes também têm chamado a atenção em 2024. Para a Fênix Fabril, as peças com cores inspiradas em frutas, verduras e legumes, como: vermelho melancia, amarelo banana, verde abacate, além dos florais e animal print, têm sido uma forte tendência neste ano.    

A indústria têxtil e de confecção brasileira são o segundo setor que mais emprega no país, perdendo apenas para o de alimentos e bebidas. E conforme o relatório da Abit, o Brasil tem 24,6 mil unidades têxteis produtivas e ativas.

O Brasil está entre os 4 primeiros produtores de malhas do mundo e segundo a Infosot, o Brasil continua sendo a maior cadeia têxtil completa do ocidente, que inclui: produção das fibras; plantação de algodão, fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções, acabamento, varejo e desfiles de moda. 

Website: http://www.givonline.com.br

Continuar Lendo

Em Alta

...