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Recentes decisões judiciais trazem insegurança jurídica a plataformas digitais

Determinadas precauções legais e financeiras são alternativa para blindar negócios disruptivos de decisões judiciais adversas.

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23/2/2021 – Além do ônus relacionado à caracterização do vínculo de emprego, a requalificação trará à plataforma uma série de repercussões

Determinadas precauções legais e financeiras são alternativa para blindar negócios disruptivos de decisões judiciais adversas.

Na última sexta-feira (19/02), em mais um episódio em que leis e juízes cruzaram o caminho dos negócios disruptivos da chamada gig economy, a Suprema Corte do Reino Unido decidiu, por unanimidade, que motoristas da plataforma Uber são empregados e não motoristas autônomos. Dagoberto Chaves, advogado que atua em negócios relacionados à tecnologia da informação e mídia há mais de 20 anos e sócio-fundador do escritório Miranda Chaves Advogados destaca que: “Negócios disruptivos que florescem em lacunas podem caminhar à sombra de grandes incertezas e, se não tomados alguns cuidados, cenários de insegurança jurídica naturalmente só farão crescer a exposição do investimento a riscos.”

Como a maioria dos países ainda não possui regulação da relação de trabalho em negócios desenvolvidos sobre plataformas digitais, o Reino Unido seguiu certa tendência de tribunais europeus como na Alemanha, França e Portugal. Nos Estados Unidos, em especial no Estado da Califórnia, berço do aplicativo, o assunto vem sendo palco de discussões político-judiciais acaloradas, que fizeram a empresa ameaçar interromper suas operações no Estado frente a decisões judiciais na direção do reconhecimento da relação de trabalho com os motoristas.

No Brasil, em 2020 duas turmas do Tribunal Superior do Trabalho negaram o reconhecimento de vínculo empregatício entre a Uber e motorista. A maioria das decisões dos Tribunais Regionais brasileiros também não reconhece vínculo em ações contra empresas como Rappi, iFood e Loggi.

Sobre os desafios encontrados por empreendedores e executivos que desenvolvem seus negócios sobre plataformas digitais, Dagoberto Chaves explica: “Empresas até podem buscar implementar mecanismos de redução de riscos tão eficientes que cheguem até a afastar os requisitos para a intervenção do estado por meio da regulação, porém, por mais criativa que seja a saída encontrada, o Direito considerará a realidade dos fatos, determinando que tipo de relação existe entre os agentes, desvendando a real natureza dos atos e assim impondo as normas aplicáveis.” Complementa o advogado Guilherme Couto que: “Não importa se contrato foi batizado como contrato de parceria, se os vetores da relação denotarem uma prestação de serviço, esta será entendida, tributada e, se for o caso, regulada como tal.”

Sobre os riscos, “Tomando como exemplo uma plataforma de transporte de passageiros, constatado o vínculo empregatício com os motoristas, passando assim os motoristas a serem integrados à sua estrutura, a plataforma deixará de ser um mero intermediário, mas o efetivo prestador de serviços de transporte. Neste caso, além do ônus relacionado à caracterização do vínculo de emprego, a requalificação forçada das atividades trará à plataforma uma série de repercussões, como regulação inerente à atividade, direitos de consumidores e temas fiscais”, alerta a advogada Carolina Josetti, também do escritório Miranda Chaves Advogados.

Portanto, conclui Dagoberto Chaves que “a melhor maneira de evitar surpresas é descortinar os atos e realizar uma análise causal completa da relação. Definidos os riscos, o passo seguinte é reduzir a exposição e, sempre que interessante ao negócio, quantificar e provisionar a exposição residual, respondendo a uma singela pergunta que por vezes não se limita apenas a questões financeiras, mas também institucionais e de imagem: compensa?”

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Dagoberto Chaves e-mail: dagoberto@mirandachaves.com.br; Carolina Josetti; e Guilherme Couto são advogados do escritório Miranda Chaves Advogados, especializado em tecnologia, mídia, audiovisual e música.

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Inteligência artificial e jornada de compra deve movimentar trilhões até 2030

Até 2030, IA entre os grupos de 18 e 44 anos deve movimentar US$ 4,4 trilhões em gastos do consumidor nos EUA, impulsionados pelo aumento da renda e do poder de compra.

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Brasil 11/2/2025 – “Empresas que souberam redesenhar essas etapas da jornada com inteligência artificial conquistaram clientes promotores” Roberto Taroco, especialista em CS.

Até 2030, IA entre os grupos de 18 e 44 anos deve movimentar US$ 4,4 trilhões em gastos do consumidor nos EUA, impulsionados pelo aumento da renda e do poder de compra.

Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) tornou-se um pilar fundamental na jornada de compra do consumidor. Em 2024, sua aplicação já se estende desde a otimização logística até recomendações personalizadas, tornando o consumo mais dinâmico e eficiente. Atualmente, mais de 72% das empresas ao redor do mundo adotam essa tecnologia, segundo a pesquisa The State of AI in Early 2024, da McKinsey.

Ferramentas como filas virtuais, assistentes virtuais e sistemas de “compre e retire” facilitam a experiência do usuário e estão cada vez mais inseridas no cotidiano das compras online e presenciais.

Segundo um estudo da Cognizant, em parceria com a Oxford Economics, o impacto econômico da IA será significativo até 2030. A pesquisa “New Minds, New Markets” revelou que os consumidores adeptos da IA, especialmente na faixa de 18 a 44 anos, movimentaram cerca de US$ 4,4 trilhões nos EUA.

No Reino Unido, a projeção é de US$ 690 bilhões, enquanto na Austrália e na Alemanha os valores esperados são de US$ 669 bilhões e US$ 539 bilhões, respectivamente.

Com a evolução da IA, a personalização da experiência do consumidor tornou-se uma prioridade. Algoritmos recomendam conteúdos, produtos e serviços com base nos hábitos de consumo, otimizando a tomada de decisão. No entanto, o estudo indica que, apesar de 47% dos consumidores estarem confortáveis em usar IA para descobrir produtos, a confiança ainda é um desafio.

“A IA já não é mais uma novidade, é apenas uma variável extra na experiência do cliente. Empresas que a utilizam de forma estratégica garantem personalização, conexão com o público e eficiência em um nível jamais visto”, destaca Roberto Taroco, especialista em Customer Success da Agência de Marketing Digital Tupiniquim.

Apenas 33% dos consumidores de 18 a 44 anos e 16% dos acima de 55 anos se sentem seguros para permitir que a IA finalize compras automaticamente. Roberto enxerga que “a transparência e a confiança serão fundamentais para que os consumidores aceitem a influência da IA em suas decisões, mas às vezes o consumidor nem percebe essa implementação por se tratarem de conteúdos que se conectam com ele. O trunfo está em tratar a comunicação de empresa para cliente de forma pessoal”.

A pesquisa também revelou que a jornada do cliente será transformada em cinco momentos cruciais: descoberta (aprendizado sobre produtos), reconhecimento (problema), consideração (solução), decisão (compra) e engajamento pós-venda (uso do produto). “Empresas que souberam redesenhar essas etapas da jornada com inteligência artificial conquistaram clientes promotores”, complementa o especialista em Customer Success da Agência de Marketing Digital Tupiniquim.

Com a chegada de 2025, espera-se uma adoção ainda maior da análise preditiva, que antecipa desejos do consumidor e orienta o desenvolvimento de novos produtos.

Seja para otimizar experiências ou impulsionar a economia, a Inteligência Artificial está cada vez mais integrada à vida do consumidor. O que antes parecia futuro já é realidade, e sua evolução promete transformar ainda mais a forma como indivíduos compram, interagem e tomam decisões no dia a dia.

Com a jornada do consumidor mais digitalizada e automatizada, empresas precisam conectar estratégias de marketing, vendas e atendimento ao cliente. Um CRM bem estruturado é essencial para consolidar dados, entender o comportamento do público e personalizar cada interação. Para Roberto, empresas que integram seus esforços de marketing e Customer Success conseguem não apenas atrair clientes, mas fidelizá-los de forma que se tornem um canal escalável de indicações”. O papel de uma agência de marketing 360° nesse cenário é alinhar todas as etapas dessa jornada.

Do primeiro contato com o cliente até o pós-compra, a inteligência artificial pode ser potencializada por uma estratégia de conteúdo direcionada, segmentação precisa e um acompanhamento contínuo que fortaleça o relacionamento. “A lealdade do consumidor não se constrói apenas com um bom produto, mas com um ecossistema completo que antecipa suas necessidades e entrega valor de forma consistente”, finaliza Roberto.

Em meio às incertezas sobre o futuro da IA, uma coisa é certa: a tecnologia continuará redefinindo o consumo. Quem souber equilibrar automação e experiência humana sairá na frente na construção da nova era do relacionamento com o cliente.

Website: https://www.agenciatupiniquim.com.br

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Estudo informa índice de preços de disponibilidade interna

Dados mostram que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou uma desaceleração em janeiro, registrando alta de apenas 0,11%.

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Brasil 11/2/2025 – É essencial que as empresas do setor avaliem suas estratégias de aquisição e locação de equipamentos.

Dados mostram que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou uma desaceleração em janeiro, registrando alta de apenas 0,11%.

De acordo com relatório divulgado no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou uma desaceleração em janeiro, registrando alta de apenas 0,11%. No mês anterior, o índice havia avançado 0,87%. Com este resultado, o indicador acumula variação de 7,27% nos últimos 12 meses. Segundo os dados apresentados, o comportamento dos preços foi impactado pela redução nos custos de commodities essenciais, como soja, minério de ferro e milho, enquanto no varejo, os preços permaneceram relativamente estáveis.

O estudo também apontou dados sobre o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que compõe a maior parte do IGP-DI, e que subiu 0,03% em janeiro, um recuo em relação à taxa de 1,08% registrada em dezembro. Conforme informado na publicação, o grupo de Bens Finais variou 0,04% no mês, menor que os 0,79% observados anteriormente. Já os Bens Intermediários registraram alta de 1,22%, enquanto as Matérias-Primas Brutas caíram 0,74%, impactadas pela queda dos preços de produtos agropecuários. O relatório aponta que a desaceleração desses itens pode contribuir para uma redução futura na inflação ao consumidor.

No varejo, a publicação cita ainda que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também desacelerou, registrando alta de 0,02% em janeiro, após uma variação de 0,31% em dezembro. O relatório aponta que o grupo Habitação apresentou a maior queda, passando de -0,46% para -2,43%, devido à redução nos preços da energia elétrica. Em contrapartida, os grupos Alimentação e Transportes mostraram alta de 1,22% e 0,83%, respectivamente. O núcleo do IPC, que exclui itens com variações extremas, acelerou para 0,48%, ante 0,33% no mês anterior, enquanto o Índice de Difusão subiu para 74,84%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou elevação de 0,83% em janeiro, acelerando em relação aos 0,50% registrados em dezembro, conforme os dados divulgados. O aumento foi puxado principalmente pelo grupo Mão de Obra, cuja variação saltou de 0,49% para 1,27%. Já os grupos Materiais e Equipamentos e Serviços apresentaram movimentos distintos, com o primeiro recuando para 0,49% e o segundo avançando para 0,76%. Conforme indicado pelo FGV IBRE, esse resultado reflete reajustes salariais no setor da construção civil.

José Antônio Valente, diretor da empresa de aluguel de ferramentas Trans Obra, afirmou que a análise do relatório da FGV revela tendências importantes para o setor da construção civil, especialmente no que diz respeito à variação dos custos de materiais, equipamentos e mão de obra e que a elevação do INCC em janeiro, que registrou alta de 0,83%, impulsionada pelo aumento nos custos de mão de obra, reforça a necessidade de estratégias eficientes para controle de despesas nos canteiros de obras. “Com a desaceleração nos preços de insumos agropecuários e a estabilidade no varejo, há uma expectativa de redução gradual na inflação ao consumidor, o que pode impactar positivamente a previsibilidade de custos no setor”.

José Antônio continuou dizendo que é essencial que as empresas do setor avaliem suas estratégias de aquisição e locação de equipamentos, garantindo competitividade e sustentabilidade financeira em um cenário econômico dinâmico e que nesse contexto, a opção pelo aluguel de betoneiras, andaimes ou até mesmo equipamentos de grande porte como máquinas da linha amarela, se apresenta como uma solução viável para otimizar custos, principalmente diante da queda nos preços de materiais e equipamentos. “A locação de equipamentos permite maior flexibilidade financeira para as construtoras, evitando a imobilização de capital na compra de maquinário e garantindo acesso a modelos modernos e bem-mantidos, sem os custos adicionais de manutenção e armazenamento”.

O estudo informou que a próxima divulgação do IGP-DI, referente ao período de 1º a 28 de fevereiro de 2025, está prevista para o dia 10 de março de 2025.

Website: https://www.transobra.com.br/

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Estudo aponta dados sobre índice geral de preços

Dados mostram que o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), registrou alta de 0,53% em janeiro de 2025, desacelerando em relação ao mês anterior, quando avançou 1,14%.

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Brasil 11/2/2025 – Esses dados reforçam a importância da adaptação dos negócios às oscilações econômicas.

Dados mostram que o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), registrou alta de 0,53% em janeiro de 2025, desacelerando em relação ao mês anterior, quando avançou 1,14%.

Relatório divulgado no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontou dados do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), que registrou alta de 0,53% em janeiro de 2025, desacelerando em relação ao mês anterior, quando avançou 1,14%. O resultado reflete, principalmente, a redução dos preços de commodities agropecuárias e alimentos processados. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice registra alta de 6,73%, enquanto no mesmo período do ano anterior apresentava queda de 3,20%.

Segundo os dados apresentados no relatório, a desaceleração do IGP-10 foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou variação de 0,57% em janeiro, bem abaixo da taxa de 1,54% observada em dezembro de 2024. As commodities que pressionaram a inflação no final do ano passado começaram a recuar, com destaque para soja, bovinos e leite in natura. Em contrapartida, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registraram aceleração no período.

O relatório aponta dados que indicam que o grupo de Bens Finais do IPA apresentou crescimento de 0,81% em janeiro, desacelerando em relação aos 1,29% registrados em dezembro. O subgrupo Bens Finais, que exclui alimentos in natura e combustíveis para consumo, também desacelerou, passando de 1,73% para 0,65%. Já o grupo de Bens Intermediários teve aceleração, registrando alta de 1,00% contra 0,57% no mês anterior. A categoria de Matérias-Primas Brutas, por sua vez, apresentou uma variação modesta de 0,15%, após avanço significativo de 2,81% em dezembro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), informado no estudo, acelerou para 0,26% em janeiro, revertendo a queda de 0,02% observada no mês anterior. Conforme informado na publicação da FGV, seis das oito classes de despesa analisadas registraram avanço nas taxas de variação, com destaque para Alimentação (1,41%) e Vestuário (1,02%). Os grupos de Despesas Diversas e Comunicação, por outro lado, apresentaram desaceleração, registrando variações de 0,32% e 0,05%, respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também apresentou aceleração, avançando 0,74% em janeiro, frente aos 0,42% observados em dezembro, conforme dados apontados no estudo. Os três grupos componentes do índice tiveram variação positiva: Materiais e Equipamentos passaram de 0,46% para 0,64%, Serviços subiram de -0,24% para -0,03%, e Mão de Obra teve alta mais expressiva, de 0,48% para 0,98%.

José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de aluguel de equipamentos para construção civil Trans Obra, afirmou que o relatório apresenta dados fundamentais para a análise do cenário econômico, especialmente no setor da construção civil. José disse que a aceleração do INCC para 0,74% em janeiro, impulsionada pelo aumento no custo da mão de obra e dos materiais, tem impacto direto na locação de máquinas e equipamentos, uma vez que eleva os custos operacionais das construtoras e pode influenciar a demanda por aluguel em vez de aquisição de novos ativos. “No contexto do que é o conceito de empreendedorismo, esses dados reforçam a importância da adaptação dos negócios às oscilações econômicas. Empreendedores do setor precisam avaliar estratégias para otimizar custos e garantir competitividade”.

Segundo os dados apresentados pela FGV, a próxima apuração do IGP-10 será divulgada em 17 de fevereiro de 2025, abrangendo o período de coleta entre 11 de janeiro e 10 de fevereiro.

Website: https://franquiatransobra.com.br/

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