Conecte-se conosco

Notícias

Vencedoras do 3º Prêmio Mulheres do Agro são anunciadas no CNMA 2020

Nove produtoras rurais que se destacam pela excelência em gestão sustentável foram reconhecidas pela premiação nas categorias: pequena, média e grande propriedade

Publicado

em

29/10/2020 –

Nove produtoras rurais que se destacam pela excelência em gestão sustentável foram reconhecidas pela premiação nas categorias: pequena, média e grande propriedade

A gestão sustentável é o que diferenciou o case da produtora rural Luciana Dalmagro, vencedora do 3º Prêmio Mulheres do Agro, na categoria Grande Propriedade. A Fazenda Alta Conquista, localizada em Ribeirão Preto (SP), é focada em avicultura de corte para exportação e chama a atenção pelo alto índice de eficiência na produção, com base na Matriz ESG (Ambiental, Social e Econômico). A premiação, idealizada pela Bayer, em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), ocorreu, hoje, no 5º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, e reconheceu nove agropecuaristas por suas gestões inovadoras, nas categorias: pequena, média e grande propriedade.

Com uma história de sucessão familiar marcada por mulheres, Luciana seguiu os passos de sua bisavó, que era responsável pela produção de multiculturas no interior paulista, “comecei a trabalhar na gestão da fazenda aos 24 anos, desde então, não saí mais do meio rural. Me apaixonei por esta área. Sou pesquisadora e descobri que este mundo tem muitas possibilidades dentro da área científica, pois por meio da pesquisa e desenvolvimento é possível descobrir novas formas de produção de alimentos com sustentabilidade e inovação”, reforça Dalmagro.

Com Luciana à frente da gestão da Fazenda Alta Conquista, o uso de energia solar passou a ser predominante na propriedade, sendo que, hoje, 70% provém de placas fotovoltaicas. Quando o assunto é água, a sustentabilidade e a economia também se fazem presentes, pois há infraestrutura para captação e reutilização de 3 milhões de litros de água da chuva, que são aproveitados nos processos produtivos e ajudam na biocompostagem dos resíduos. Este direcionamento também foi foco da agricultora Clarisse Liana Weber Volskdo, vencedora na categoria média propriedade desta edição do Prêmio Mulheres do Agro.

Paranaense da cidade de Pitanga (PR), Clarisse é proprietária da Fazenda Agropecuária Santa Rita, que produz soja, milho, além de gado, aves, suínos. Entre os destaques da coordenação dela está o método de Integração Lavoura e Pecuária, além do investimento em energia solar e reaproveitamento de águas pluviais, “no verão, faço o cultivo de grãos e, no inverno, a mesma área é usada para pastagem. Sem dúvida, este processo diminuiu os gastos da fazenda e melhorou a rentabilidade”, completa Clarisse.

Já no primeiro lugar da categoria pequena propriedade está a produtora Mara Motter, da Granja Motter & Cia, de Três Arroios (RS). Há 12 anos, ela comanda a gestão da empresa e não parou de buscar formas para melhorar a eficiência na lavoura que produz trigo, algodão, soja, milho, pecuária bovina e suínos, com ciclo de manejo de solo e rotação de cultura. Para a empresária e produtora rural, ganhar o prêmio é uma valorização deste trabalho “Hoje, sem dúvida, a nossa fazenda é referência na minha região e por mérito do trabalho da minha família. Comecei muito nova na área, aos 19 anos, e, por isso, já superei algumas barreiras por ser uma mulher, jovem, liderando uma propriedade. Vencer o prêmio só me mostra que valeu a pena esta trajetória e estou no caminho certo”, completa.

Gislaine Balbinot, gerente de Comunicação da Abag, ressalta que estes cases enaltecem o trabalho da mulher no agronegócio, que é muito comum, mas ainda pouco reconhecido. “O prêmio leva para as pessoas um pouco da batalha diária e da responsabilidade destas agropecuaristas na produção de alimentos. Contar essas trajetórias é um meio de reforçar que podemos fazer muito mais pela produção sustentável e pela sociedade”, reforça.

3º Prêmio Mulheres do Agro

Este ano, a premiação ultrapassou a marca de 200 inscrições e, desde que foi criada, em 2018, mais de 550 produtoras tiveram a oportunidade de contar suas histórias por meio da iniciativa. De lá para cá, o Prêmio Mulheres do Agro já reconheceu o trabalho de 27 agricultoras e pecuaristas de várias regiões do Brasil.

“O Prêmio Mulheres do Agro quer contribuir para que a atuação feminina na liderança do setor seja cada vez maior, eficiente e definitiva. Na Bayer, acreditamos no poder da diversidade. Temos uma missão coletiva de promover uma agropecuária mais diversa e inclusiva. Por isso, estimulamos mulheres a ocuparem mais espaços neste mercado e a serem presentes e vocais”, destaca Francila Calica, gerente de Comunicação Corporativa da Bayer no Brasil.

As empreendedoras rurais que se classificaram nos três primeiros lugares do 3º Prêmio Mulheres do Agro foram protagonistas em suas regiões (Centro-Oeste, Sudeste e Sul) por suas gestões inovadoras que vão desde pecuária, avicultura e suinocultura, a grãos de soja, milho, trigo, café e eucalipto.

Conheça as vencedoras:

Pequena Propriedade:
1°- Mara Motter (Três Arroios,Rio Grande do Sul)
2°- Simoni Tessaro Niehues (Serranópolis do Iguaçu, Paraná)
3° – Tatiele Dalfior Ferreira (Governador Lindenberg, Espírito Santo)

Média Propriedade:
1°- Clarisse Liana Weber Volski (Pitanga, Paraná)
2°- Michelle Rabelo de Morais (Pato de Minas, Minas Gerais)
3°- Kamila Laida Guimaraes Aguiar (Rio Verde, Goiás)

Grande Propriedade:
1° – Luciana Dalmagro (Ribeirão Preto, São Paulo)
2° – Simone Felisbino (Rio Verde, Goiás)
3° – Flávia Montans (Rio Verde, Goiás)

Website: https://premiomulheresdoagro.com.br/

Continuar Lendo
Anúncio
Clieque para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

Produtos veganos e cruelty-free ganham força no mercado

O mercado de beleza está se transformando com a demanda por produtos veganos e cruelty-free

Publicado

em

por

São Paulo-SP 13/1/2025 –

O mercado de beleza está se transformando com a demanda por produtos veganos e cruelty-free

O mercado de beleza está vivenciando uma revolução ética, impulsionada pela crescente demanda de consumidores por produtos que aliam sustentabilidade e respeito aos direitos dos animais. Em setembro de 2022, a Opinion Box realizou um estudo com 500 participantes, revelando que 96% deles afirmaram preferir consumir produtos veganos, naturais e livres de testes em animais.

Essa tendência está alinhada com dados da Grand View Research, que apontam que o mercado global de cosméticos veganos e cruelty-free foi avaliado em US$ 15,17 bilhões em 2021, com uma projeção de crescimento de 6,3% ao ano até 2030. Este cenário indica uma mudança clara no setor de beleza, com a adoção de práticas mais responsáveis e conscientes.

Entre as marcas brasileiras que oferecem produtos veganos e cruelty-free está a oiwhite, conhecida por suas fitas de clareamento dental. Sua fórmula, que inclui ingredientes como PAP e hidroxiapatita, foi desenvolvida sem a realização de testes em animais e, diferente de outros produtos de clareamento dental, a glicerina utilizada nas fitas oiwhite é 100% vegana. Essa abordagem reflete as crescentes expectativas de um público cada vez mais engajado em questões ambientais e éticas.

A conscientização dos consumidores sobre os impactos dos testes em animais e as vantagens associadas aos produtos veganos têm contribuído para o aumento da demanda por alternativas éticas no mercado. Tecnologias avançadas, como os testes in vitro, estão sendo implementadas por diversas marcas, permitindo a substituição de métodos tradicionais e assegurando a segurança e eficácia dos produtos sem a necessidade de práticas que envolvam o uso de animais.

O crescimento do mercado cruelty-free reflete a possibilidade de aliar cuidados com a beleza ao bem-estar animal, evidenciando um consumidor mais informado e inclinado a fazer escolhas que promovam práticas responsáveis e éticas, como demonstra a pesquisa da Opinion Box.

Website: https://oiwhite.com.br/

Continuar Lendo

Notícias

Reforma tributária unifica impostos e muda consumo no brasil

A reforma tributária promete simplificar impostos, unificando tributos como PIS e ICMS em IBS e CBS, mas pode impactar preços e consumo. Segundo o Dr. Diogo Arão Nascimento Paulo, do escritório Paulo & Bachtold, a transparência fiscal pode empoderar consumidores, mas a transição trará desafios, como variações em itens essenciais e custos repassados por empresas. Consumidores devem acompanhar as mudanças e seus efeitos no cotidiano.

Publicado

em

por

São Paulo, SP 13/1/2025 – “A reforma tributária trará mais transparência, mas pode impactar preços e consumo. O consumidor deve acompanhar e entender essas mudanças.” — Dr. Diogo Arão

A reforma tributária promete simplificar impostos, unificando tributos como PIS e ICMS em IBS e CBS, mas pode impactar preços e consumo. Segundo o Dr. Diogo Arão Nascimento Paulo, do escritório Paulo & Bachtold, a transparência fiscal pode empoderar consumidores, mas a transição trará desafios, como variações em itens essenciais e custos repassados por empresas. Consumidores devem acompanhar as mudanças e seus efeitos no cotidiano.

Nos últimos meses, a reforma tributária voltou ao centro das discussões políticas e econômicas do país. Com a promessa de simplificar o sistema fiscal brasileiro, a proposta tem despertado tanto expectativas quanto dúvidas sobre o que, de fato, mudará na rotina das pessoas e na relação de consumo. Segundo o Dr. Diogo Arão Nascimento Paulo, sócio do escritório Paulo & Bachtold Sociedade de Advogados, essas mudanças poderão ser mais profundas do que aparentam à primeira vista.

A principal inovação trazida pela reforma é a unificação de impostos. Tributos como PIS, Cofins, ISS, ICMS e IPI serão substituídos por dois novos impostos: o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Essa mudança visa reduzir a complexidade tributária, mas levanta questões sobre como afetará o bolso do consumidor.

Mais transparência ou mais custo?

De acordo com o Dr. Diogo Arão, a ideia de um sistema mais transparente pode ser benéfica para o consumidor, que terá mais clareza sobre a carga tributária embutida nos produtos e serviços. Contudo, ele alerta que a transição para o novo modelo poderá trazer custos adicionais para empresas, que, em última instância, podem ser repassados aos consumidores.

“Embora a reforma tenha como objetivo simplificar e promover justiça fiscal, é preciso observar como os setores empresariais irão adaptar seus preços. Dependendo de como os impostos forem aplicados e redistribuídos, pode haver uma alteração no custo final dos bens e serviços, o que impacta diretamente o consumo das famílias”, explica o advogado.

Impacto no consumo diário

A reforma também propõe a padronização das alíquotas, o que significa que itens essenciais, como alimentos e medicamentos, poderão ter uma carga tributária diferente da atual. Por outro lado, produtos considerados supérfluos ou de luxo poderão enfrentar uma tributação mais elevada.

“Essa mudança pode reorganizar a forma como as famílias gastam seu orçamento mensal. Alimentos, por exemplo, podem ter variações de preço dependendo das políticas regionais e setoriais de aplicação das alíquotas, já que estados e municípios terão certa autonomia nesse aspecto”, detalha o Dr. Diogo Arão.

O papel do consumidor na reforma

Outra questão levantada pelo especialista é o papel ativo que o consumidor deverá assumir. Com mais informações disponíveis sobre os tributos, será possível pressionar por melhores práticas no mercado e até mesmo por ajustes nas políticas fiscais. “A reforma oferece uma oportunidade de empoderar o consumidor, mas é necessário que todos busquem entender as mudanças e os impactos que elas terão em suas vidas”, ressalta.

O que esperar?

Embora a reforma ainda esteja em processo de implementação e ajuste, já é possível antever transformações significativas na economia brasileira. Para o Dr. Diogo Arão, o principal desafio será equilibrar os interesses dos governos, das empresas e dos cidadãos, garantindo que o sistema tributário seja mais justo e eficiente, sem onerar excessivamente o consumo.

Assim, enquanto as mudanças não entram em vigor, a recomendação é buscar informações, acompanhar os desdobramentos legislativos e, principalmente, entender como essas alterações podem afetar diretamente o cotidiano. Afinal, a reforma tributária promete mudar muito mais do que as tabelas de impostos: ela pode redefinir a relação dos brasileiros com o consumo e com o Estado.

Website: http://www.pbsa.com.br

Continuar Lendo

Notícias

Indústria prevê alta produtividade com IA

Estudo da Consultoria Staufen mostra que 81% das empresas entrevistadas acreditam que a IA e a digitalização impulsionarão significativamente a produtividade.

Publicado

em

por

São Paulo, SP 10/1/2025 – “A IA impulsiona a produtividade e cria uma base sólida para inovação contínua e excelência operacional no Brasil”. Dário Spinola, diretor da Staufen no Brasil

Estudo da Consultoria Staufen mostra que 81% das empresas entrevistadas acreditam que a IA e a digitalização impulsionarão significativamente a produtividade.

O mais recente estudo “Performance Drivers 2024”, realizado pela consultoria de gestão Staufen, aponta que a indústria está prestes a experimentar um salto significativo em produtividade com o uso de tecnologias como inteligência artificial (IA) e análise de dados. A pesquisa entrevistou mais de 200 empresas em países europeus, e revelou que oito em cada dez organizações esperam que a implementação dessas novas tecnologias traga ganhos expressivos de eficiência.

Segundo Michael Feldmeth, diretor da unidade de Digital & Indústria 4.0 da Staufen, o setor chega a um ponto de virada. “Chegou a hora de um verdadeiro boom em produtividade,” afirma Feldmeth. Para ele, o setor industrial finalmente deve colher os frutos das décadas de investimentos em inovação e digitalização.

Desafios e oportunidades

O estudo revela que 73% dos entrevistados enxergam um grande potencial econômico para o setor industrial a partir do uso de IA, enquanto 81% das empresas esperam um aumento expressivo de produtividade com a integração dessas ferramentas. Com essa transformação, os processos internos passam a ser controlados em tempo real, e a interação entre funcionários e sistemas inteligentes se torna o novo padrão do trabalho diário.

Contudo, Feldmeth observa que ainda há espaço para melhorias. “Apenas 39% das organizações conseguiram acelerar a tomada de decisões, e só 18% reduziram hierarquias,” pontua o especialista. Ele ressalta que, para aproveitar todo o potencial da digitalização, é fundamental que as empresas adaptem suas formas de trabalho, com uma estrutura mais alinhada à criação de valor e à excelência operacional.

O poder dos dados

A análise de dados, especificamente, aparece como uma ferramenta com imenso potencial para otimizar resultados. Segundo o levantamento, 83% das empresas acreditam que, com uma análise precisa dos dados, podem identificar rapidamente fraquezas e implementar melhorias. Ainda assim, 86% dos entrevistados admitem que poderiam usar essa ferramenta de forma mais eficaz para aperfeiçoar seus processos e aumentar a performance geral.

Projetos de digitalização também impulsionam melhorias de processos. Com o aumento da digitalização, dois terços das empresas ouvidas passaram a tomar decisões baseadas em dados, reduzindo a intuição na tomada de decisões estratégicas. Além disso, seis em cada dez organizações disseram na pesquisa que já observam um acesso mais facilitado aos dados, o que impulsiona tomadas de decisão mais rápidas e assertivas.

O estudo “Performance Drivers 2024” aponta que a indústria está cada vez mais próxima de um cenário onde a IA e as novas tecnologias são catalisadores de transformação e progresso, consolidando uma base sólida para o futuro do setor industrial.

Adoção de IA na indústria mais que dobrou no Brasil no último ano

No Brasil, uma pesquisa de 2024 da Rockwell Automation indica que 95% das empresas planejam investir em automação, e 88% pretendem utilizar IA generativa em seus processos produtivos no próximo ano. Esses dados refletem o foco crescente da indústria brasileira em digitalização para elevar a eficiência e a produtividade. Além disso, um estudo da GS1 Brasil reforça que 60% das indústrias no país já adotaram algum tipo de sistema ERP, embora ainda haja oportunidades para melhorar o uso de plataformas de automação e gestão de dados, como o Warehouse Management System (WMS)​. “A indústria brasileira tem avançado rapidamente na adoção de inteligência artificial e digitalização, e isso é essencial para a nossa competitividade global. Esse movimento não apenas impulsiona a produtividade, mas também cria uma base sólida para inovação contínua e excelência operacional no Brasil,” afirma Dário Spinola, diretor geral da Consultoria Staufen no Brasil.

Website: https://www.staufen.com.br/

Continuar Lendo

Em Alta

...