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Projeto da Emater-MG impulsiona artesanato de retalhos em Ouro Preto

Ação qualifica artisticamente peças produzidas por artesãs, para agregar valor, aumentar rentabilidade e avançar na comercialização.
O Dia Nacional do Artesão é comemorado no dia 19 de março, mesmo dia de São José, não por acaso considerado o padroeiro do profissional que pratica arte ou ofício manual. Pela tradição cristã, José, pai de Jesus Cristo, era carpinteiro e realizava o trabalho de maneira artesanal, o que explica a escolha de seu nome para proteger os que exercem essa atividade.
Histórias à parte sobre a origem da data, o trabalho do artesão é fator de geração de renda, inclusão social e valorização cultural para muitas famílias do país, inclusive daquelas que vivem no meio rural e são da agricultura familiar. Sem contar sua importância no estímulo à cadeia do turismo.

Emater-MG / Divulgação
Para a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), que presta assistência técnica a esse público do campo, a data merece ser reconhecida e fortalecida por sua importância. Entre vários trabalhos executados com esse segmento rural, uma iniciativa ganhou destaque recentemente no município de Ouro Preto. É o projeto “Arte e Cultura com Criatividade e Geração de Renda”.
Incentivo
O projeto está impulsionando o artesanato feito de retalhos de tecido, por um grupo de 15 artesãs da comunidade rural de Maciel, distrito de São Bartolomeu. O trabalho é uma parceria entre Emater-MG, Ministério Público do Trabalho, Prefeitura de Ouro Preto e Associação dos Artesãos e Agricultores de Maciel. A verba, no valor de R$ 50,3 mil, vem do Ministério Público do Trabalho, Comarca de Ouro Preto, que liberou recursos de multas compensatórias das mineradoras da região.
A ideia, que já está em ação, é qualificar artisticamente as peças produzidas, agregando valor para firmar uma identidade, conquistar uma marca, aumentar a rentabilidade e avançar na comercialização. Isso está sendo feito por meio de diversas oficinas de costura criativa e bordado, com a contratação do designer de artesanato Renato Imbroisi.
A proposta é inovar na produção, antes marcada pela rusticidade no acabamento, cores desconectadas e misturas de matéria-prima, dando agora uma outra aparência aos produtos. Tudo isso, com o aproveitamento da habilidade natural das artesãs nas emendas, tendo como inspiração as coisas e a cultura do lugar.
Emendas
“Esteticamente a proposta é trabalhar com essas emendas de tecidos e bordados. Estamos trabalhando nas oficinas os desenhos feitos por elas. São aves e outros animais, plantas, casais e pessoas. São essas figuras da comunidade que elas transferiram para os riscos e estão sendo transferidos para os bordados”, explica a coordenadora técnica estadual de Artesanato e Turismo Rural da Emater-MG, Cléa Venina.
Segundo a coordenadora, antes do atual projeto, a produção era limitada à confecção de colchas, tapetes e fronhas, com emendas de retalhos. Agora elas estão produzindo bolsa, carteira, nécessaire e outros produtos, além de avançar na produção mais elaborada de colchas e fronhas com as emendas. Cléa explica que a técnica não se trata de patchwork, que também reúne tecidos de várias cores, tamanhos e formas para fazer peças de enxoval.
“A tradição e a identidade desse grupo de mulheres de Maciel sempre foram a emenda de retalhos. Agora, elas estão evoluindo com esse projeto. Estão emendando retalhos e bordados. O patchwork é uma coisa muito engessada. Ele dá pouco espaço para esse trabalho que o Renato Imbroisi desenvolveu com as artesãs. A emenda de pedacinhos de retalhos de trabalhos de uma com o trabalho de outra é muito mais que o patchwork”, esclarece.
No final de fevereiro, o designer de artesanato promoveu uma oficina para as mulheres da comunidade. “A ideia é que, nesses primeiros exercícios, a gente veja o que cada uma delas consegue fazer com o menor retalho possível. Como elas conseguem emendar esse retalho e criar histórias, dando formas de animais, de flores, casas, frutas. Saber como é que elas vão recortar isso e vão aplicar no trabalho das colchas que são as referências e as histórias dessas artesãs de Maciel”, conta.
Conforme explica Cléa Venina, um dos primeiros passos do projeto foi fazer o diagnóstico da atividade na localidade. “Fomos até a comunidade conversar com elas e planejar a execução. Depois fizemos várias oficinas de bordado, de costura criativa e aí que entrou a grande oficina com o designer Renato Imbroisi, que renomado no Brasil e até no exterior tem um nome significativo”, observa.
A artesã Lúcia Nazaré Bento confirma como a autoestima elevada também pode ajudar uma atividade empreendedora. “Esse projeto é muito importante. Estamos vendo até onde podemos chegar. Temos capacidade, competência e potencial pra isso e esse empurrãozinho do Renato, junto com a Emater e Ministério Público, ajuda muito. Empurrãozinho não, empurrãozão. Isso aqui tá maravilhoso. Além disso, é uma terapia para todas”, afirma.
Outras ações dessa etapa do projeto, que deverá durar até meados de agosto deste ano, preveem a aquisição de material de consumo, equipamentos, divulgação e catálogo de produtos, entre outros materiais gráficos. “A gente acredita que esse trabalho está sendo tão bem estruturado, que vai continuar”, argumenta a coordenadora técnica estadual de Artesanato e Turismo Rural da Emater-MG.
Começo
Há cerca de 15 anos, os agricultores da comunidade contam com apoio e orientação técnica do escritório local da Emater-MG. A empresa, vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), ajudou a criar a Associação dos Artesãos e Agricultores de Maciel, visando união e melhorias coletivas para a comunidade. Nessa época, por meio de parceria com o Instituto Dervixe, do ramo de educação em Ouro Preto, a associação construiu um galpão. O abrigo é, hoje, a sede das atividades da lugar e onde o projeto “Arte e Cultura com Criatividade e Geração de Renda” está sendo implementado.
A técnica do escritório local da Emater-MG de Ouro Preto, Berenice Esteves, conta que as sementes do projeto atual foram lançadas há oito anos, quando a comunidade adquiriu cinco máquinas de costura para iniciar uma atividade produtiva, com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura. De acordo Berenice, com essa conquista foi possível dar continuidade ao trabalho, buscando apoio municipal e de pessoas para orientar a costura.
“Elaboramos projetos para a compra de máquinas de costura, para as mulheres trabalharem e aperfeiçoarem seu trabalho. A partir daí o grupo foi aumentando. Teve altos e baixos por questões econômicas. Mas agora com esse projeto, que teve o apoio do Ministério Público do Trabalho, financiando a atividade, além da participação da Emater e da prefeitura municipal, as artesãs estão tendo a oportunidade de contratar pessoas que são referências no artesanato”, comemora.
Turismo
A Comunidade de Maciel está localizada a 32 quilômetros da área urbana de Ouro Preto e tem cerca de 35 casas com aproximadamente 102 pessoas. Os residentes são, em maioria, agricultores familiares e alguns não possuem terras nem para o plantio de subsistência. Estas famílias buscam complemento de renda fora da comunidade, nos trabalhos de capina, plantio, roçando pastos e outros serviços. Com isto, as mulheres e jovens não encontram atividade, ficam em casa fazendo apenas o serviço doméstico.
Dentre as principais atividades econômicas de Ouro Preto, destaca-se o turismo. E o artesanato é parte fundamental da cadeia produtiva do turismo e permite interação entre comunidades rurais produtoras e turistas.
“O turismo em Ouro preto é muito forte e o artesanato de Maciel valoriza a cadeia produtiva do turismo como um todo”, destacou o gerente da unidade regional da Emater-MG, em Belo Horizonte, Vitório Freitas. Para ele, Maciel é uma comunidade que preserva as tradições culturais, os valores, a inserção da família, mas está sempre se inovando, buscando o que pode ser melhorado. “Esse é um processo fundamental e a Emater-MG precisa estar nessa construção”, pontua.
Por | Agência Minas
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Tireoide: médica explica sobre nódulos, riscos e tratamentos
Alterações na tireoide, mesmo aquelas com sintomas leves, podem afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde da pessoa, adverte a médica Olivia Grimaldi. A falta de diagnóstico e de tratamento leva a complicações graves no futuro

27/3/2025 –
Alterações na tireoide, mesmo aquelas com sintomas leves, podem afetar significativamente a qualidade de vida e a saúde da pessoa, adverte a médica Olivia Grimaldi. A falta de diagnóstico e de tratamento leva a complicações graves no futuro
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 750 milhões de pessoas no mundo sofram de alguma patologia relacionada à tireoide, sendo que cerca de 60% sequer sabe da sua própria condição. Essa glândula, uma das maiores do corpo, produz hormônios e regula funções de órgãos como coração, rins, cérebro e fígado, como explica o Ministério da Saúde.
Olivia Grimaldi, médica patologista especializada em doenças de tireoide, afirma que a estimativa da OMS é preocupante por diversas razões. Uma delas é o fato de que alterações na tireoide, mesmo as subclínicas (com sintomas leves), podem afetar significativamente a qualidade de vida, o metabolismo, a saúde cardiovascular, a função cognitiva e o bem-estar emocional da pessoa.
Além disso, a falta de diagnóstico e de tratamento, em determinados casos, leva a complicações graves no futuro, já que os sintomas são inespecíficos e passíveis de serem confundidos com outras condições.
Um exemplo de complicação é o hipotireoidismo, caracterizado pela baixa produção dos hormônios T3 e T4. “Pode resultar em mixedema (inchaço da pele e dos tecidos moles como gordura e músculos, uma condição rara, mas potencialmente fatal), problemas cardíacos, infertilidade e comprometimento do desenvolvimento neurológico em bebês de mães não tratadas”, ressalta Dra. Olivia Grimaldi.
Outra preocupação é o hipertireoidismo, quando há a produção dos hormônios acima do que o corpo precisa. A pessoa pode sofrer com arritmias cardíacas, osteoporose e crise tireotóxica (“tempestade tireoidiana”, quando os hormônios tireoidianos são liberados no sangue em altíssima quantidade), considerada uma emergência médica.
“Gestantes e mulheres em idade fértil são particularmente vulneráveis, pois as alterações na função tireoidiana têm a possibilidade de afetar a fertilidade, a gravidez e o desenvolvimento fetal”, explica a médica.
A fadiga, a depressão e outros sintomas associados às doenças da tireoide podem afetar a capacidade de trabalho e a produtividade, prejudicando a qualidade de vida e o bem-estar emocional do indivíduo, salienta Dra. Olivia Grimaldi.
Nódulos
Um nódulo na tireoide é o resultado de crescimento anormal de células dentro da glândula, com a formação de uma pequena massa ou caroço.
“A grande maioria dos nódulos é benigna, mas sinalizam desequilíbrios no organismo – desde fatores hormonais até deficiências nutricionais, intoxicações, obesidade, síndrome metabólica. Olhar para as causas resolve a questão e previne nódulos em outros órgãos. Por exemplo, quantas mulheres têm nódulos na mama e tireoide? Será que não estão relacionados?”, diz.
Apesar de a maioria dos nódulos ser benigna, uma pequena porcentagem é cancerosa. “Características como crescimento rápido, consistência dura, fixação a tecidos adjacentes, rouquidão ou linfonodos aumentados no pescoço levantam suspeitas”, adverte.
Há ainda os nódulos autônomos, que produzem hormônios tireoidianos independentemente do controle do hormônio tireoestimulante (TSH). Eles são uma das causas do hipertireoidismo, com risco de complicações cardíacas e ósseas.
Nódulos grandes também podem comprimir estruturas adjacentes, como a traqueia ou o esôfago, causando dificuldade para respirar ou engolir, salienta Dra. Olivia Grimaldi.
“A punção aspirativa com agulha fina é o método de escolha para definir a urgência do tratamento. Enquanto a ultrassonografia avalia as características do nódulo, a punção é recomendada para aqueles com características suspeitas ou maiores que 1 centímetro”, esclarece.
Os resultados da punção após análise do material no microscópio são classificados de acordo com o sistema de Bethesda, que funciona como uma escala de malignidade – ou seja, fornece uma estimativa do risco e orienta as decisões de acompanhamento ou tratamento imediato.
Tratamentos para nódulos na tireoide
Dra. Olivia Grimaldi diz que o tratamento das doenças da tireoide deve ser individualizado, levando em consideração os sintomas do paciente, os resultados dos exames laboratoriais e a presença de outras condições de saúde.
No caso do tratamento clínico, o médico investiga e aborda cada um dos fatores envolvidos na formação do nódulo, como deficiência nutricional, intoxicação ambiental, desequilíbrios hormonais, síndrome metabólica, resistência insulínica e inflamação (doença de Hashimoto, por exemplo), afirma.
Segundo a médica, o iodo radioativo, medicamento à base de iodo que emite radiação, é usado para nódulos hiperfuncionantes que causam hipertireoidismo, mas atualmente pode ser substituído pela ablação para preservar a função da glândula ‒ desde que sob supervisão médica.
“A ablação por radiofrequência ou microondas é um procedimento minimamente invasivo para reduzir o tamanho de nódulos benignos sintomáticos. Também indicada para nódulos malignos de até 1 centímetro, a depender das características ultrassonográficas”, esclarece a médica.
“A cirurgia de remoção da tireoide, chamada de tireoidectomia, é indicada para nódulos malignos, grandes que causam compressão ou com suspeita de malignidade que não podem ser esclarecidos por biópsia”, complementa.
Cuidados no dia a dia
Uma pessoa diagnosticada com doença na tireoide deve tomar no dia a dia alguns cuidados, orienta Dra. Olivia Grimaldi. Primeiramente, deve seguir a medicação prescrita pelo médico e manter uma dieta equilibrada, evitando excesso de iodo (especialmente em casos de Hashimoto) e garantindo a ingestão adequada de selênio, zinco e ferro.
“O acompanhamento médico regular é fundamental. Isto é, realizar exames de sangue periódicos para monitorar a função tireoidiana e ajustar a dose da medicação, suplementação e dieta, se necessário, sempre com acompanhamento profissional”, diz a médica.
Em relação ao estilo de vida, o paciente deve gerenciar o estresse, um dos fatores que afetam a função imunológica e tireoidiana. “Praticar atividade física regularmente ajuda a melhorar o metabolismo e o bem-estar geral. Recomendo a realização de exercícios após recuperar a disposição”, pondera.
“A pessoa não pode esquecer de informar ao médico sobre todos os medicamentos e suplementos que está tomando, pois alguns podem interferir na absorção ou metabolismo dos hormônios tireoidianos”, recomenda Dra. Olivia Grimaldi.
Para mais informações, basta acessar: https://draoliviagrimaldi.com.br/
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Pesquisa da Eitri aponta que 64% dos apps decepcionam usuários
Empresa que ajuda a desenvolver apps de forma escalável e personalizada analisou mais de 200 mil aplicativos disponíveis no mercado e apenas 18% deles atingiram excelência em qualidade

27/3/2025 –
Empresa que ajuda a desenvolver apps de forma escalável e personalizada analisou mais de 200 mil aplicativos disponíveis no mercado e apenas 18% deles atingiram excelência em qualidade
Os apps estão se tornando cada vez mais integrados ao cotidiano das pessoas, seja para realizar compras, estudar ou fazer amigos. Entretanto, a ampla disponibilidade não garante satisfação dos users. Uma pesquisa interna da Eitri, utilizando dados de revisões e avaliações dos usuários de mais de 200 mil aplicativos em geral, incluindo apps de e-commerce, revelou informações significativas: 64% desapontam os usuários, enquanto apenas 18% atingem excelência em qualidade; aplicações de shopping lideram em excelência.
Vale destacar que, dos 205.230 apps analisados, 131.799 não possuíam avaliações suficientes para uma classificação precisa. As categorias com maior percentual de excelência são Livros e Referências (33,72%), Clima (29,60%) e Compras (29,43%). Em contrapartida, enfrentam maiores desafios em relação à satisfação dos users: Jogos de Corrida (4,94%), Jogos Educacionais (4,75%) e Dating (2,16%).
Pontos fortes e fracos dos apps
Os clientes destacam como aspectos positivos a experiência de compra quando tudo funciona corretamente (18%), a conveniência como alternativa às lojas físicas (11%), a facilidade de uso (10,3%) e a qualidade dos produtos (9%). Isso demonstra que eles apreciam, sobretudo, uma jornada que seja fácil, conveniente e ofereça bons produtos.
Entre os principais pontos fracos foram apontados a instabilidade e o desempenho insatisfatório dos apps (15%), seguidos por problemas no processo de compra (13%), falhas relacionadas a cupons e descontos (9%) e inconsistências nos fretes (6%). Essas questões técnicas e funcionais impactam negativamente, representando barreiras para a retenção de users em ambientes de e-commerce.
O que os usuários mais valorizam?
Aplicações que permitem encontrar produtos e concluir compras de forma rápida e sem complicações são valorizadas pelos usuários, que tendem a separar a qualidade dos itens da experiência com o aplicativo, indicando que a marca é apreciada independentemente do canal de venda. Quando os apps funcionam conforme o esperado, a eficiência logística se destaca como diferencial importante. Além disso, economia e oportunidades de desconto são fatores relevantes na decisão de comprar um produto.
A amplitude do catálogo também é um aspecto apreciado, assim como um bom suporte, que contribua para a fidelização dos clientes. O canal digital é percebido como alternativa relevante às lojas físicas, e a flexibilidade nas opções de finalização do pedido é valorizada. Por fim, o aplicativo é visto como extensão da experiência geral com a marca, reforçando a importância de uma plataforma eficiente e bem estruturada.
“Nossa pesquisa revelou que o mercado de apps de qualidade permanece amplamente inexplorado, apresentando uma clara distinção entre aplicações bem desenvolvidas e as que são ruins. Essa diferenciação não apenas destaca a necessidade de inovação e excelência no setor, mas também evidencia que apps bem avaliados tendem a obter maior visibilidade nas lojas de aplicativos, influenciando diretamente as decisões dos usuários”, afirma Guilherme Martins, cofundador da Eitri.
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Tecnologia pode impulsionar o mercado de locação imobiliária
Dados apontam que ao menos 20% dos brasileiros moram de aluguel. Especialista da Confiax afirma que tecnologia pode desempenhar papel essencial na modernização deste processo

27/3/2025 –
Dados apontam que ao menos 20% dos brasileiros moram de aluguel. Especialista da Confiax afirma que tecnologia pode desempenhar papel essencial na modernização deste processo
O mercado imobiliário de locação no Brasil tem experimentado transformações significativas graças à integração de novas tecnologias e inovações. Dados do último censo demográfico do IBGE, divulgados pelo portal G1, apontam que um em cada cinco brasileiros (20,9%) vive de aluguel, o que destaca a importância de soluções que facilitem a relação entre inquilinos, proprietários e empresas do setor.
Nesse contexto, o seguro fiança locatícia tem despontado como uma modalidade que vem ganhando força no mercado. Um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) mostra crescimento de 195% entre 2020 e 2024, saltando de R$ 44 milhões para R$ 130 milhões.
De acordo com Flávio Gomes, diretor da Confiax Seguros, os números reforçam a importância do seguro fiança como uma solução que beneficia tanto as imobiliárias e os proprietários, quanto os inquilinos. “Esta é uma modalidade que elimina a necessidade de fiador ou depósito caução, tornando o processo mais acessível para o inquilino. Também garante ao locatário o recebimento do aluguel em caso de inadimplência, além de oferecer coberturas adicionais”.
“Outro benefício é que o seguro fiança reduz burocracias ao agilizar a formalização do contrato, tornando o mercado de locação mais dinâmico. Com mais pessoas optando pelo aluguel, essa forma de seguro tem se tornado um diferencial estratégico, trazendo previsibilidade financeira e confiança para ambas as partes”, acrescenta.
Informações da Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontam ainda que os prêmios acumulados desta modalidade atingiram R$ 1,29 bilhão entre janeiro e setembro de 2024, um aumento de 25,5% em relação ao mesmo período de 2023. “O aumento do número de brasileiros morando em imóveis alugados impulsiona a busca por garantias mais acessíveis e eficientes”, avalia Gomes.
“Em contrapartida, os locadores estão mais atentos aos riscos de inadimplência e buscam soluções que garantam o recebimento do aluguel. Com isso, as seguradoras têm diversificado os serviços, oferecendo coberturas adicionais como pagamento de contas em atraso, proteção contra danos ao imóvel e assistência emergencial”, completa.
Ferramentas digitais tornam contratos mais eficientes
Plataformas especializadas têm se tornado essenciais na modernização do processo de contratação do seguro fiança locatícia. Ao integrar processos como análise de crédito, elaboração de contratos e gestão de pagamentos, essas tecnologias permitem maior agilidade e eficiência, reduzindo custos operacionais e oferecendo mais segurança para as partes envolvidas.
Para o diretor, ferramentas de inteligência artificial e big data, por exemplo, permitem uma avaliação mais rápida e precisa da capacidade financeira do inquilino, reduzindo o tempo de aprovação. Além disso, algumas plataformas e aplicativos permitem que todo o processo – desde a cotação até a emissão da apólice – seja feito online, eliminando os processos manuais e a necessidade de papeladas.
“O uso de APIs para integração entre seguradoras e plataformas imobiliárias facilita a recomendação do seguro no momento da locação, agilizando a experiência do usuário”, relata Gomes.
Com o objetivo de desburocratizar os processos enfrentados pelo setor, a Confiax Seguros desenvolveu uma plataforma que conecta pessoas, seguradoras e negócios. A ferramenta integra análise de dados em tempo real, avaliação de riscos e automação de dados, buscando garantir mais agilidade e eficiência.
Embora a modernização do mercado ainda enfrente desafios que impactam a experiência dos usuários e a adoção de novas soluções, devido a alta regulação do setor e o receio de proprietários e imobiliárias em adotar processos digitais, Gomes afirma que é essencial considerar alguns pontos na hora de desenvolver uma plataforma. “A experiência e jornada do cliente deve ser simples, intuitiva e rápida, garantindo que ele navegue e conclua ações sem dificuldades.
“Também é necessário oferecer um suporte eficiente para dúvidas e resolução de problemas em tempo real. Com automação e inteligência de dados também é possível validar documentos e fazer uma verificação preliminar das informações, facilitando as análises de crédito das seguradoras. Além de garantir a segurança de dados para proteger as informações dos clientes”, finaliza.
Para saber mais, basta acessar: http://www.confiaxseguros.com.br
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