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56 projetos de Poços são contemplados nos editais da Lei Aldir Blanc do Estado

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Companhias de Reis representam o município no Edital de Culturas Populares e Tradicionais

Recursos recebidos somam R$ 1.454.000,00.

A excelência da produção cultural de Poços de Caldas ficou evidente nos editais da Lei Aldir Blanc do Estado de Minas Gerais. No total, 56 projetos do município foram contemplados, em diversas linguagens artísticas, somando R$ 1.454.000,00 injetados na economia local.

Dos 27 editais de emergência cultural lançados pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, 15 contaram com artistas residentes em Poços selecionados, nas seguintes áreas: Credenciamento de Pareceristas; Cultura Alimentar e Gastronomia; Cidadania Audiovisual; Premiação de Filmes de Curta-metragem, Média-metragem e Longa-metragem; Profissionais da Cadeia Produtiva do Audiovisual; Seleção de Bolsistas para as Áreas Artísticas Técnicas e de Produção Cultural; Espaços Culturais de Apresentação Artística; Mostras e Festivais Artísticos e Culturais; Seleção de Propostas para Espaços e Grupos de Circo; Pesquisa e Criação para Espetáculos de Dança; Música para Gravação ou Finalização de Single ou Álbum; Seleção de Bolsistas: Exposições Virtuais Fotográficas e de Arte Urbana; Premiação Pesquisas Artístico-culturais; Seleção de Propostas de Publicações Literárias; e Credenciamento: Culturas Populares e Tradicionais.

“Enquanto agente cultural atuando, desde 2010, diretamente na construção de políticas públicas para a Cultura em nosso município, preciso destacar o quanto a classe artística e cultural local está organizada. A mobilização popular contínua na estruturação da legislação municipal para a Cultura e no âmbito do Conselho Municipal de Política Cultural vem mostrando reflexos extremamente positivos, como é o caso dessa ‘ocupação’ estratégica nos editais da Lei Aldir Blanc Estadual”, avalia o músico, compositor e produtor Pedro Cezar Carvalho de Moraes, que é presidente do Conselho Municipal de Política Cultural desde 2018.

A equipe da Secretaria Municipal de Cultura prestou apoio técnico aos artistas interessados em participar dos editais em âmbito estadual, na articulação junto aos canais da Secretaria de Estado de Cultura e auxiliando na obtenção da documentação necessária.

“Para nós, a seleção de 56 projetos locais nos editais do Estado demonstra a qualidade da nossa produção artística, nas mais variadas linguagens, incluindo o credenciamento no edital de culturas populares e tradicionais. Tanto no Sul de Minas como em todo o Estado, a produção cultural poços-caldense tem grande destaque no cenário mineiro. Neste sentido, é natural a expressiva participação dos agentes culturais locais e seus projetos, tamanha é nossa produção em quantidade e qualidade, o que evidencia essa representatividade”, destaca o secretário municipal de Cultura, Gustavo Dutra.

LAB em Minas
Minas Gerais recebeu um total de R$ 155.030.608,55 da Lei Aldir Blanc, parte usada para pagar os auxílios emergenciais e parte destinada ao pagamento dos 27 editais, contemplando diferentes segmentos, como música, dança, circo, teatro, performance, fotografia, literatura, culturas populares e tradicionais, artes visuais e digitais, pesquisas artístico-culturais, audiovisual, cultura alimentar e gastronomia, produção cultural, mostras e festivais, pontos de cultura, museus, centros de memória e bibliotecas comunitárias, arte urbana, história em quadrinhos, coletivos e espaços culturais, entre outros. O objetivo é abarcar a diversidade da cadeia produtiva cultural mineira e assegurar a efetividade do socorro ao setor.

Confira a íntegra da entrevista com o presidente do Conselho Municipal de Política Cultural (2018-2022), Pedro Cezar Carvalho de Moraes.

[AICS] Como presidente do Conselho, que avaliação você faz da participação dos fazedores de cultura locais nos editais LAB da Secretaria de Estado de Cultura?

Pedro Cezar: Enquanto agente cultural atuando, desde 2010, diretamente na construção de políticas públicas para a Cultura em nosso município, preciso destacar o quanto a classe artística e cultural local está organizada. A mobilização popular contínua na estruturação da legislação municipal para a Cultura e no âmbito do Conselho Municipal de Política Cultural vem mostrando reflexos extremamente positivos, como é o caso dessa ‘ocupação’ estratégica nos editais da Lei Aldir Blanc Estadual.

Essa ocupação é um exemplo claro de como a produção poços-caldense é volumosa e qualificada, e já se compara à de grandes centros urbanos. Para além do que é produzido, a maneira de planejar e fazer a gestão dos projetos e produtos culturais também evoluiu muito, e posso dizer que somos referência no estado. Nesse aspecto, a avaliação é totalmente positiva.

Ao mesmo tempo, enquanto classe, sabemos que o Governo Federal e o Estado de Minas Gerais precisam criar programas de investimento permanente na Cultura dos municípios para além do período impactado pela pandemia.

Em resumo, a classe cultural de Poços de Caldas sabe acessar com excelência esse tipo de mecanismo, o que falta é recurso suficiente para garantir e potencializar a produção local e a democratização dos bens culturais.

[AICS] Como artista, qual a relevância do acesso a esses recursos?

Pedro Cezar: Fui aprovado no edital ‘Seleção de Bolsistas para as Áreas Artísticas, Técnicas e de Produção Cultural – Criação em Música’. Isso vai possibilitar que eu me aprofunde na minha obra autoral, a partir do repertório de canções compostas ao longo da minha carreira de compositor. Estou preparando um mini documentário registrando a pesquisa e a catalogação de minhas músicas e também uma apresentação ao vivo do repertório selecionado. Sem dúvida é uma ótima oportunidade.

Os recursos provenientes do Fundo Nacional de Cultura, disponibilizados por meio da Lei Aldir Blanc, são imprescindíveis para o artista, sobretudo diante da impossibilidade de atuar, e sobreviver, com os meios tradicionais de produção em tempos de distanciamento social. Além de um suporte para os artistas, os recursos se revertem em benefícios para a população, uma vez que todo material gerado chega aos mais diversificados públicos, e é consumido tanto enquanto lazer como enquanto formação.

No entanto, cabe uma reflexão sobre o formato dos editais. Naturalmente, é exigido contrapartida por parte dos artistas. Porém, o peso da contrapartida acaba por fazer com que um recurso que deveria ter caráter emergencial, visando a sobrevivência desses profissionais e de suas famílias, fique atrelado principalmente aos gastos para a produção do conteúdo. Em linhas gerais, a contrapartida exigida dos agentes culturais em meio à pandemia do COVID-19 é desproporcional em relação à responsabilidade dos governos.

Eu acredito também que é obrigação do Estado (em todas as instâncias) garantir o bem estar da nossa sociedade, inclusive dos profissionais do setor cultural, historicamente marginalizados, e afetados por relações trabalhistas muito vulneráveis. Ou seja, nossa classe trabalha muito sem nenhuma garantia. Assim, os recursos da Lei Aldir Blanc trazem um alívio apenas momentâneo a esses profissionais uma vez que a maioria de nós está sem fontes de renda desde março de 2020.

[AICS] De forma geral, como você analisa a aplicação da Lei Aldir Blanc, do ponto de vista cultural (produção) e econômico?

Pedro Cezar: Os artistas e produtores poços-caldenses contemplados pela Lei Aldir Blanc Estadual trarão para o município aproximadamente R$1.450.000,00; mérito da nossa classe que está organizada. Sendo bem direto: todo dinheiro investido em Cultura é imediatamente injetado na economia local, seja no pagamento de impostos, aluguéis, mensalidades, compras de itens essenciais e de produtos especializados e aquisição de todo tipo de serviços, impactando positivamente toda a comunidade.

Por isso, é necessário que a população de Poços de Caldas, bem como os representantes do Executivo e Legislativo municipais, e os empresários e as lideranças da Iniciativa Privada, entendam a relevância do setor cultural no desenvolvimento real de nossa cidade. A Cultura está – ou deve estar – conectada a todas as outras áreas como a Educação, o Esporte, a Promoção Social, o Turismo, a Segurança, etc. Mas ela ainda carece de investimentos, não só do Poder Público mas também do setor empresarial por meio de parcerias junto a essa cadeia produtiva que, além de criativa, não polui, gera emprego, gera renda e gera cidadania. A Cultura é um dos pilares para pensarmos um futuro sustentável para Poços, para nós que aqui vivemos e para as próximas gerações.

 

Por | Secretaria Municipal de Comunicação Social – Prefeitura de Poços de Caldas/MG

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Especialistas elencam 5 formas de aumentar o faturamento do salão de beleza

Fundadores da Be Factory, maior marca de cosméticos do mundo, explicam como os profissionais podem aumentar sua renda somente com algumas ações

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Foto: Divulgação / (baseado no vídeo do YouTube)

São Paulo, março de 2023 – Empreender exige muito amor, dedicação, paciência e companheirismo, assim como um relacionamento, então o encontro especial do profissional com o cliente acontece na cadeira. Os especialistas Fabiana e Paulo Kazak, CEO’S do grupo Be Factory, criado com a missão de embelezar homens, mulheres e crianças pelo mundo todo, listaram 5 dicas fáceis, simples e objetivas para aumentar o faturamento do salão de beleza em até 30%.

Inovação
O primeiro passo é fazer com que a inovação seja a chave do negócio, auxiliando na criação de um estável e duradouro empreendimento. Em qualquer salão do mundo, os profissionais têm o hábito de fazer o mesmo procedimento, tocando nos cabelos, perguntando qual é o objetivo e assim analisando as pontas e raiz, mas sem uma anamnese na estrutura. Neste momento, você precisa criar um novo padrão de procedimento válido para todos profissionais que atuam no estabelecimento, isso fará uma grande diferença.

“Inovar no primeiro atendimento faz com que os clientes sintam-se confiantes, você economiza tempo e produto e por fim, oferecerá um resultado de excelência”, explica Fabi Kazak.

Deixe os valores claros para o cliente
Paulo ressalta a importância do segundo passo: que consiste em passar os valores dos procedimentos antes de iniciá-los. Montar um grande “cardápio” com os valores de todos os procedimentos para que o cliente possa analisar o que está dentro de seu orçamento enquanto você recomenda o melhor para o caso dela.
“Há pouco fizemos um estudo onde muitas mulheres de várias regiões disseram não voltar mais em um salão, porque um profissional realizou o procedimento não sinalizando o valor” comenta.

Importância da manicure
O terceiro passo, consiste em entender a importância da manicure, ela é quem recebe o maior fluxo de clientes dentro do salão. Afinal é comum fazer as unhas toda semana, mas não são todas as mulheres que vão semanalmente ao salão cuidar dos cabelos.

“A manicure é uma profissional que está sempre muito próxima do cliente, tendo um papel de confiança com o cliente, imagine quando ela sugere que a cliente faça uma escova, uma coloração ou outro procedimento com o cabeleireiro. Essa indicação costuma ter um peso muito grande”, pontua Fabi, que ainda incentiva a manicure ganhar um comissionamento por indicação, essa atitude fará com que cada vez mais a profissional sinta-se à vontade para indicar ou ofertar um serviço dentro do salão.

Ações promocionais
O quarto passo é criar ações promocionais, assim, você pode divulgá-las em listas de transmissão por whatsapp, no pós-venda ligando e tendo contato com seu cliente, principalmente quando for a primeira vez dele no estabelecimento. “Neste vínculo, você consegue até materiais para manter as redes sociais, utilizando as fotos de dias depois do resultado e colocando para que todos possam ver e encorajar seus seguidores a estar no mesmo papel”, diz Paulo.

Use produtos de ponta para oferecer resultados incríveis
Para o quinto passo, prefira utilizar produtos com alta tecnologia que criem resultados incríveis. “É muito importante ter junto de seu estabelecimento produtos que deem o melhor para sua cliente, além disso, é imprescindível explicar e mostrar cada produto que for passar no cabelo da cliente, para que a mesma possa identificar que não houve a utilização de produtos que podem trazer riscos aos fios” explica Fabi.
Por fim, para obter o sucesso de seu salão leva um tempo, os especialistas destacam que é preciso adquirir um determinado conhecimento e a partir disso, tudo o que você for fazer de novo será uma zona de desconforto, que é fazer algo inovador que você ainda não fez. Então preparar sua equipe para o novo é algo de extrema importância, todos alinhados fazendo exatamente tudo igual para clientes distintos. “A repetição e a frequência faz você acreditar no que está fazendo”, finaliza a co-CEO da Be Factory.

Sobre a Be Factory
A Be Factory é um grupo com atuação na indústria de beleza e bem-estar. A companhia nasceu com o propósito de se tornar um grupo internacional, em onze anos de operação, hoje reúne as empresas Be Factory Laboratory, Seven Tech e landê; e as marcas de cosméticos e produtos multifuncionais Sweet Professional, S professional, My Crown, Hi hair Care, Colorir Hair Colors e pureza.pet.

Criada em 2011, a companhia está presente em 72 países; com mais 160 produtos em linha; e cerca de 200 marcas private label, termo em inglês para terceirização do processo produtivo. No país a empresa possui uma fábrica, localizada em São Paulo; e três filiais no exterior nos Estados Unidos (Miami), na Espanha (Madri) e na Itália (Milão).

O grupo está entre as 50 maiores marcas de cosméticos mais inovadoras, sendo reconhecida em três premiações nacionais (ABIHPEC: melhor produto de inovação, 2016; Lide: reconhecimento da indústria, 2018; e finalista do Empreendedor do Ano: categoria Emerging, 2019; e uma internacional Galeria de Innovación, 2017, Madri, Espanha.

 

Por | Amanda Mastrorosa – Seven PR

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Perfil do investidor: Quem hoje investe em imóveis?

Celina Vaz Guimarães, sócia e responsável pela Relação com Investidores da Paladin Realty, destaca a ligação dos fundo de investimentos imobiliários com pessoas físicas e ressalta os cuidados na hora de investir.

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Foto: Divulgação / Freepik

São Paulo, fevereiro de 2023 – Aumentar o patrimônio e fazer bons negócios ao comprar, vender e alugar salas comerciais, galpões, apartamentos e casas são funções de um investidor de imóveis, um dos investimentos mais tradicionais e com resultados lineares durante os anos. Atualmente no Brasil, levando em conta o perfil de quem aplica em fundos imobiliários (FIIs) listados em bolsa, a grande maioria dos investidores são pessoas físicas (PFs). Em 2023 os FIIs atingiram a importante marca de 2 milhões de investidores.

Para Celina Vaz Guimarães, sócia e responsável pela Relação com Investidores da Paladin Realty, uma das principais e mais sólidas gestoras de fundos de investimentos imobiliários dos Estados Unidos e que atua no Brasil na originação e gestão de desenvolvimentos imobiliários, o investimento em imóveis é a aplicação favorita entre brasileiros.

“Tradicionalmente Imóvel sempre foi visto como um investimento seguro, protegido de alguma forma contra a inflação, e que gera valor no longo prazo, portanto, naturalmente, esse mercado se desenvolveu ao longo dos anos. A profissionalização da gestão e a criação de produtos financeiros , como os FIIs, tornou possível o acesso mais amplo dos investidores a estes ativos”, explica Celina. A especialista ressalta também que além de serem atrativos, a razão pela qual os FIIs caíram no gosto de pessoas físicas, é que após cumpridas algumas restrições, estes fundos distribuem dividendos mensais isentos de imposto de renda.

“A criação de novos mecanismos e atualização da legislação no Brasil, inspirado pelo sucesso do Real Estate Investment Trusts (REITs), propiciou o desenvolvimento dos FIIs, que sem dúvida foram a principal força motriz para que investidores pudessem acessar e ampliar investimentos direto em imóveis, bem como em outros instrumentos derivados do mercado imobiliário, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)”, diz a executiva.

Com um aumento vertiginoso nos últimos 4 anos, o mercado de FII ultrapassou a marca de 2 milhões de investidores em janeiro de 2023, em 2018 eram, aproximadamente, 210 mil, sendo que 75% destes investidores são pessoas físicas, segundo dados B3. “O investimento em FIIs é atrativo pois pode ser acessado com um tíquete de entrada pequeno e assim proporcionar participação em grandes ativos imobiliários, que antes eram totalmente inacessíveis para os investidores, principalmente para as pessoas fisicas”, destaca.

Mesmo com o cenário macroeconômico e político desafiador no Brasil em 2022, os FIIS atraíram aproximadamente 500 mil novos investidores para a bolsa de valores. O aumento expressivo das taxas de juros tornou os fundos de CRI (Fundos de papel) mais atrativos e foi o principal fator para este aumento. Além disso, o mercado ainda conta com a atuação de outros investidores institucionais, que atuam no desenvolvimento e aquisição de imóveis corporativos, logística e shopping centers, por exemplo.

“Desde o aumento gradual das taxas de juros e da inflação nos últimos dois anos, a procura por FIIs de Papel, aumentou. Estes fundos foram os responsáveis pela grande maioria de ofertas e follow-ons no ano passado e foi o que atraiu novos investidores para a Bolsa”, aponta.

Apesar da participação relevante de investidores institucionais, a grande maioria dos investidores dos FIIs são pessoas físicas. Não há dados públicos sobre as regiões geográficas destes investidores, Celina afirma porém que é possível considerar os locais onde estão concentradas o maior número de transações imobiliárias, ou seja, a região Sudeste do país, com destaque para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

“São Paulo é a localização com as maiores transações imobiliárias que se tem registro no Brasil. A cidade abriga a maior parte dos edifícios corporativos de alta qualidade, a maior atividade de incorporação residencial, e o estado tem o maior número de galpões considerados AAA. Os estoques de ativos de alta qualidade ainda é muito baixo no Brasil e a grande maioria destes ativos está na capital paulista ou em seu entorno”.

Já sobre a cena dos imóveis corporativos no Rio de Janeiro, a qual mudou muito nos últimos anos, a executiva destaca que as sucessivas crises causaram um aumento gradual da vacância em áreas tradicionais da cidade, principalmente na região central, o que acabou inviabilizando novos empreendimentos.

No entanto, a atividade logística ainda é bem forte, com bons ativos desenvolvidos em alto padrão e em regiões estratégicas e de bom acesso. Ainda neste setor, em Minas Gerais, foi observado nos últimos anos a grande expansão da região de Extrema, cidade estrategicamente localizada entre SP, MG e RJ, onde incentivos fiscais atraíram investimentos que resultaram no desenvolvimento de grandes centros logísticos de alto padrão.

Perfis dos investidores

De acordo com a executiva, o perfil do investidor de FIIs, apesar de agressivo, é mais moderado do que o perfil mais arrojado de quem investe tradicionalmente em Bolsa.

“Se o projeto é bom e com perspectiva de bons retornos para os investidores, há recursos disponíveis, porém o cenário atual do país, com taxas de juros elevadas e aumento dos custos de construção, torna o mercado imobiliário desafiador. As taxas elevadas dificultam o acesso ao crédito para os desenvolvedores e afasta os investidores que preferem apostar na renda fixa. Em 2023, os juros serão o maior desafio para os gestores e desenvolvedores de imóveis no Brasil”.

Para além dos FIIs, os investidores podem alocar em outras classes de ativos, entretanto, Celina ressalta que é essencial entender os riscos e a relação com o retorno destes investimentos no longo prazo. ”É importante diversificar os riscos em um portfólio e atentar para variáveis, como a liquidez, custo de reposição, tributação, o risco de crédito e a volatilidade. Os eventos recentes deixam ainda mais claro como é importante analisar o risco de crédito dos investimentos”.

Ainda segundo a especialista, é necessário que a escolha dos ativos estejam de acordo com o perfil de cada investidor, dentro das expectativas de riscos e retorno, evitando assim, compra e venda pelos motivos errados. “Como em qualquer investimento, os FIIs também têm uma relação risco versus retorno que deve ser analisada e ponderada no processo de tomada de decisão”.

No quesito de recomendações para aqueles que estão chegando no mercado de investimentos imobiliários, a executiva aponta a localização como um dos pontos mais importantes na análise, mas não o único. É importante também avaliar o uso do imóvel, se as atividades empreendidas apresentam riscos ambientais, o perfil do inquilino e seu risco de crédito, a capacidade de reposição do inquilino, a taxa de vacância histórica, entre outros.
“Os investidores podem e devem se informar com os gestores. O gestor do FII é sempre a melhor fonte de informação. Pesquise seus sites, analise o histórico e experiência, entre em contato e solicite informações. Além disso, existem diversos canais especializados em análise e informações sobre FIIs, assim como canais no YouTube com lives diárias e semanais que abordam a performance dos fundos, dos ativos e dos gestores. Os bancos são outra fonte de informações pois publicam relatórios mensais com carteiras recomendadas, análises do mercado e performance”, finaliza.

Sobre a Paladin Realty
A Paladin Realty é uma das principais e mais sólidas gestoras de fundos de investimentos imobiliários dos Estados Unidos. Presente no Brasil há 20 anos, a empresa atua em território nacional na originação e gestão de desenvolvimentos imobiliários com objetivo de proporcionar aos seus investidores, locais e estrangeiros, opções de investimentos com retorno diferenciado, nos mais diversos padrões e excelência na execução das estratégias de investimento.

Com foco na América Latina, cujos investimentos totalizam US$ 5 bilhões, a empresa conta com um histórico de investimentos diversificado em mercados como Brasil, Colômbia, Peru, México, Chile, Uruguai e Costa Rica e nos mais variados segmentos, como Escritórios, Residencial, Residencial para Renda (MultiFamily), Senior Housing, Student Housing e Hoteleiro.

 

Por | Thaiza Ribeiro – Sevenpr

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Cachaça mineira conquista medalha de ouro em premiação internacional

Fundada em 1980 em Salinas, cidade do sertão de Minas Gerais, a Seleta é conhecida como a maior produtora de cachaça artesanal do Brasil.

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Recentemente foi divulgada a lista dos melhores runs e cachaças do mundo, de acordo com a competição Global Spirits Masters 2023, evento que acontece em Londres desde 2008 com o objetivo de listar os melhores destilados produzidas no mundo. O grande diferencial do concurso é sua divisão em 21 categorias, onde, a cada mês, são feitas degustações às cegas de uma bebida específica, de modo a garantir total foco dos avaliadores para cada concorrente.

O time de jurados é formado por jornalistas, compradores de varejo, bartenders e educadores. Os vencedores de cada categoria são contemplados com medalhas de prata e ouro. Como a categoria avaliada neste mês foi rum e cachaça, diversas marcas brasileiras foram premiadas, afinal, a cachaça é conhecida como uma bebida que carrega o DNA do Brasil. “A incessante busca pela qualidade dos ingredientes e toda atenção aos detalhes das madeiras no processo de envelhecimento levaram a cachaça a brilhar entre os destilados mais premiados do mundo. Reconhecimento esse responsável pelas destilarias artesanais, como a Seleta”, explica Gilberto Luiz, diretor executivo da Seleta.

Fundada em 1980 em Salinas, cidade do sertão de Minas Gerais, a marca é conhecida como a maior produtora de cachaça artesanal do Brasil, e conquistou medalha de ouro no Global Spirits Masters 2023. A bebida contemplada na edição deste ano foi a Seleta Antônio Rodrigues.

Lançada em uma versão limitada, a Seleta Antônio Rodrigues é envelhecida por sete anos em carvalho francês, o que a concede aroma adocicado com notas de caramelo, uma aparência dourada brilhante e sabor intenso. Pode ser apreciada pura ou na produção de drinks.

Essa não é a primeira vez que a Seleta Antônio Rodrigues conquista um prêmio: em 2021, ela foi finalista na categoria melhor destilado de cana-de-açúcar do mundo com envelhecimento que ultrapassa três anos, no International Sugarcane Spirits Awards. Também conquistou medalha de ouro em 2020 na 19º edição do Concurso de Vinhos e Destilados do Brasil. A garrafa de 750 ml possui graduação alcoólica de 42% e harmoniza com doces, chocolates, castanhas variadas e carnes. “A cachaça Seleta Antônio Rodrigues é considerada uma verdadeira joia líquida, uma bebida única e feita para quem quer sentir o real sabor da tradicional cachaça de Minas. Constatar que ela é uma bebida que agrada os mais exigentes paladares através de um prêmio internacional renomado é um grande orgulho para nós, que nos empenhamos em valorizar e mostrar o potencial da cachaça dentro e fora do país”, ressalta Gilberto.

A Seleta Antônio Rodrigues pode ser adquirida através do site www.lojaseleta.com.br

 

Por | Renato Lopes – Notícia Expressa – Assessoria de Comunicação

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