O uso de água de poço é uma realidade em diversas regiões do Brasil. Segundo um levantamento do Instituto Trata Brasil, divulgado em 2019, existem aproximadamente 2,5 milhões de poços artesianos no país, com 17,5 bilhões de m³ de água bombeada por ano. Ainda de acordo com o estudo, 52% dos municípios brasileiros são abastecidos total ou parcialmente por águas subterrâneas, sendo que em 48% das cidades com até 10 mil habitantes esse recurso é a única opção de abastecimento.
Embora o poço artesiano pareça ser uma solução prática e acessível para o abastecimento de água potável, ele deve atender as exigências legais na fase de outorga, bem como, ter seus parâmetros de qualidade monitorados ao longo de sua vida útil.
“O consumo de água de poço implica alguns cuidados. A água extraída de fontes subterrâneas pode estar contaminada com uma variedade de substâncias nocivas, como bactérias, vírus, parasitas, metais pesados e produtos químicos. Os diversos contaminantes podem causar problemas de saúde, como irritação da pele, problemas respiratórios e gastrointestinais e até doenças mais graves. A presença de ferro e manganês na água pode causar manchas nos dentes, roupas e louças, além de gerar sabor e odor desagradáveis na água. Nitratos e resíduos de pesticidas ou fertilizantes, também podem ocorrer, especialmente em áreas agrícolas. Por isto, é importante fundamentar o projeto de um sistema de tratamento, em uma análise da qualidade da água, com mapeamento dos possíveis contaminantes a serem removidos”, comenta Sibylle Muller, engenheira civil e CEO da NeoAcqua, empresa especializada no desenvolvimento e instalação de estações de tratamento de águas e efluentes, dimensionados de acordo com a necessidade de cada cliente.
A especialista explica que uma Estação de Tratamento de Água (ETA) para consumo humano deve atender o padrão de potabilidade do Ministério da Saúde, Portaria GM/MS nº 888 de 2021, que apresenta limites permitidos para os parâmetros de qualidade de água. No caso de ETAs para tratamento de água de poço com baixo teor de contaminantes e baixas vazões, pode-se projetar uma ETA compacta, de baixo custo, com processos simplificados de filtração, adsorção, correção de pH e desinfecção. Esse tipo de tratamento é possível para residências, empresas e qualquer estabelecimento que utilize água de poço”, esclarece Muller.
Em resumo, o uso de água de poço é seguro para consumo humano, desde que o sistema de tratamento seja adequadamente dimensionado e que a água tratada tenha a sua qualidade monitorada ao longo do tempo para garantir a saúde e a segurança de quem a consome. A instalação de um sistema de tratamento de água corretamente projetado, montado e instalado constitui solução eficiente e acessível, tanto para residências, quanto para comércios e indústrias, assegurando que a água seja tratada e livre de contaminantes prejudiciais.
Sobre a NeoAcqua
A NeoAcqua, pioneira e especialista em economia verde a partir de sistemas de tratamento de água e esgoto, com expertise de mais de 23 anos de mercado, fornece às empresas as melhores soluções em gestão hídrica, desde o projeto inicial até a instalação e operação dos processos de tratamento. Atualmente, a empresa já conta com implementações de centenas de projetos, por todo Brasil, de tratamento de água e efluentes para municípios, construtoras, indústrias, galpões, empreendimentos comerciais e residenciais de médio a grande porte. Saiba mais: https://neoacqua.com.br/