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Amortizar a dívida do imóvel ou investir no mercado imobiliário?

Adiantar parcelas pode trazer benefícios, mas é preciso ver se o custo total vale a pena.

Foto: Divulgação / Freepik

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Ter uma dívida de longo prazo não é algo agradável, já que compromete a renda e pode gerar problemas mais sérios em momentos de crise financeira. Contudo, é difícil encontrar alguém que possa pagar um imóvel à vista, o que faz do financiamento uma opção viável para ter a casa própria.

Com a chegada do fim do ano e o pagamento do 13º salário e outras bonificações, é comum surgir a dúvida sobre o que fazer com o dinheiro extra. Entre as possibilidades estão a de adiantar as parcelas do financiamento ou guardá-lo para investir. A recomendação é colocar os cálculos na ponta do lápis para saber, na prática, o que vale mais a pena.

Antes de decidir qual caminho seguir, é preciso entender o conceito de amortização, que se refere ao adiantamento do pagamento das parcelas de uma dívida. Ao quitar o valor de novembro, por exemplo, o pagador também pode adiantar o pagamento parcial ou total de dezembro.

Uma estratégia para pagar menos na amortização é adiantar as últimas parcelas em vez das próximas, já que, com o passar do tempo, o valor aumenta por conta da correção de taxas e juros atualizados.

Outra forma de amortizar o valor do imóvel é pelo saldo devedor. Neste caso, se o comprador, em vez de quitar algumas parcelas do financiamento, paga um valor para diminuir o total da dívida.

Segundo a professora de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Myrian Lund, a amortização é uma estratégia válida, mas as pessoas não podem se esquecer de ter uma reserva de emergência, que cubra todos os gastos por um período de três a seis meses. Por isso, ela aconselha que não se use todo o dinheiro disponível para pagar o financiamento.

 

Pagar ou investir

Antes de amortizar, a orientação é conferir o Custo Efetivo Total (CET) do imóvel e, depois, comparar com o rendimento do investimento imobiliário. O CET considera outras cobranças além da atualização da taxa de juros, como seguro e taxa de administração. Se o valor for menor do que a rentabilidade, pode não ser válido antecipar as parcelas.

Entre as vantagens de adiantar o pagamento do imóvel estão a menor duração da dívida, a redução do valor de juros e taxas e o fim das preocupações futuras com a perda de emprego e outros imprevistos. Se o comprador parar de pagar as parcelas, dependendo do valor devido e do tempo de atraso, a empresa financiadora pode leiloar o imóvel.

No entanto, ter o prazo maior para o financiamento também traz a vantagem de diluição do valor em parcelas que não estrangulam o orçamento, como explica a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Com o menor comprometimento da renda, é mais fácil continuar poupando durante o período de pagamento das prestações. O valor poupado pode ser investido e o retorno financeiro pode auxiliar na quitação do imóvel no futuro.

 

Onde investir

Para quem deseja começar a investir no mercado imobiliário, há opções tanto de investimentos de renda fixa , quanto variável. A primeira modalidade inclui investimentos em Letra de Crédito Imobiliário (LCI),  Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras Hipotecárias (LH).

A LCI é emitida por instituições financeiras que desejam financiar empreendimentos. Já o CRI é oferecido por companhias securitizadoras. Neste caso, o investidor compra os títulos para antecipar créditos a uma empresa.

Por fim, as LHs são títulos vinculados ao crédito imobiliário e emitidos por diversas instituições financeiras, como bancos, companhias hipotecárias e sociedades de crédito imobiliário.

Na renda variável, os investimentos oferecem mais riscos financeiros e maior oportunidade de rentabilidade para o investidor. Entre as alternativas estão os fundos de investimento imobiliário (FIIs). Os investidores, chamados de cotistas, aplicam em conjunto e repartem os ganhos de modo proporcional ao valor investido.

 

Por | Ana Luiza Faria – Experta Media

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Café: Paixão Nacional que Faz Bem para o Corpo e a Mente

Dia Nacional do Café – 24 de Maio

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Café
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Quente, gelado, expresso, coado, puro, com leite, na sobremesa ou até dando aquele toque especial em receitas salgadas, o café é unanimidade entre os brasileiros. Seu aroma desperta a sensação de bem-estar e aconchego. Mas nem todos os cafés são iguais: tudo depende do plantio, do processo de fabricação e, até mesmo, da forma como a bebida é preparada e servida.

São várias as datas para homenagear o grão, mas, aqui no Brasil, o Dia Nacional do Café é comemorado em 24 de maio e foi instituído em 2005 pela ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café) para celebrar o início da colheita nas principais regiões cafeeiras do país – como o Sul de Minas e o Cerrado Mineiro. Também é dedicado ao barista, profissional que domina a arte de extrair o melhor do grão.

Enfim, o café é, indiscutivelmente, uma paixão nacional e o consumo por aqui é, em média, 1.430 xícaras por ano. Além de ser um hábito cultural – no café da manhã, após as refeições ou naquele momento de pausa durante o dia -, também traz benefícios para a saúde.

O grão possui propriedades nutracêuticas, eficazes para aprimorar a atenção, a concentração, a memória e o aprendizado. O Prof. Dr. Durval Ribas Filho explica que a cafeína é a principal substância do café e não é 100% inofensiva, embora contribua para várias funções do nosso organismo.

“É um estimulante do sistema nervoso central que pode interferir no funcionamento do cérebro e do resto do corpo, de forma positiva ou negativa, de acordo com a dose”, detalha o médico nutrólogo, Fellow da The Obesity Society – TOS (EUA), presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e docente da pós-graduação CNNUTRO.

Ele ainda alerta que “aquela vontade exagerada de tomar café pode ser uma dependência mais psicológica do que biológica, pois muitas pessoas associam a bebida à maior disposição e energia, especialmente em momentos de estresse. A rápida absorção da cafeína é que traz essa sensação de bem-estar e, com o não consumo, surgem sintomas de abstinência.”

E lembra: “a cafeína não está apenas na xícara de café, mas também na composição de outros alimentos, como refrigerantes tipo cola, bebidas energéticas, chás (verde, mate e preto), chocolate, suplementos alimentares para treino e até medicamentos.”

O que nosso cafezinho tem de melhor:

• Amigo do coração
Rico em antioxidantes, o café ajuda na circulação sanguínea e pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, quando consumido com moderação.
• Cérebro mais ativo e menos depressão
Estimula a liberação de substâncias como dopamina e adrenalina, melhorando foco, memória e bem-estar, além de reduzir riscos de doenças neurodegenerativas.
• Mais energia e melhor desempenho
A cafeína combate o cansaço, aumenta a disposição e contribui para a performance física e mental.
• Excesso faz mal
Altas doses de cafeína podem causar ansiedade, insônia, arritmias e até efeitos mais graves, variando conforme o organismo de cada pessoa.
• Consumo consciente
A recomendação para adultos saudáveis é de até 400 mg de cafeína por dia – cerca de quatro xícaras de café coado, considerando outras fontes de cafeína.
• Sem açúcar é melhor
Evitar o açúcar no café pode ajudar a prevenir o diabetes tipo 2 e favorecer o controle da glicose e da sensibilidade à insulina.
• Hora certa para tomar
Prefira tomar até o meio da tarde, pois a cafeína pode prejudicar o sono. Também pode interferir na absorção de ferro e cálcio.
• Tipos e teores de cafeína
O expresso tem mais cafeína por volume que o coado. O descafeinado é uma opção para quem quer evitar a substância, sem abrir mão do sabor.
• Café fresco sempre
Após 30 minutos do preparo, o café começa a oxidar, perdendo sabor e podendo causar desconfortos gastrointestinais.
• Quem deve evitar
Não é recomendado para gestantes, lactantes, crianças, pessoas com ansiedade, insônia, refluxo, doenças cardíacas ou glaucoma, salvo orientação médica.

 

Por | Edna Vairoletti – ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia)

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Fecomércio MG: Turismo em Minas Gerais acelera em março, contrariando tendência nacional

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Turismo em Minas Gerais

Minas Gerais demonstra resiliência no setor de turismo, apresentando um crescimento de 1,0% no volume de atividade turística em março de 2025 em comparação com fevereiro, conforme análise do Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG com base nos dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. Esse resultado positivo contrasta com o desempenho nacional, que registrou uma retração de 0,2% no mesmo período. “Observamos uma dinâmica interessante no turismo mineiro neste mês de março. Enquanto o Brasil sentiu um leve recuo, Minas Gerais mostrou recuperação, impulsionando possivelmente, por fatores regionais e eventos específicos”, explica a economista da Fecomércio MG, Fernanda Gonçalves.

Na comparação anual (março de 2025 frente a março de 2024), o estado mineiro também apresentou aceleração, com um aumento de 0,9%, superando o crescimento de 0,3% observado no ano anterior. Em âmbito nacional, a alta foi mais expressiva, atingindo 5,8%. “Apesar de o crescimento anual em Minas ser menor que a média do país, é importante notar a melhora em relação ao ano passado. Isso indica uma trajetória de recuperação e fortalecimento do setor no estado”, avalia Fernanda Gonçalves.

No acumulado do ano (janeiro a março de 2025), Minas Gerais registra uma expansão de 0,8% no volume de atividade turística, enquanto o Brasil acumula uma alta de 5,4%. Ao analisar o desempenho em um horizonte de 12 meses (abril de 2024 a março de 2025), Minas Gerais ocupa a décima primeira posição entre os estados. “O desempenho acumulado em 12 meses sugere um aquecimento gradual do turismo em Minas, impulsionado, em parte, pelo período do carnaval. Isso reforça a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura e promoção para consolidar e ampliar o potencial turístico do estado”, conclui Fernanda Gonçalves. A análise da Fecomércio MG ressalta a importância de monitorar de perto os indicadores do turismo para identificar oportunidades e desafios para o desenvolvimento do setor em Minas Gerais.

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) é a principal entidade representativa do setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado, que abrange mais de 750 mil empresas e 51 sindicatos. Sob a presidência de Nadim Elias Donato Filho, a Fecomércio MG atua como porta-voz das demandas do empresariado, buscando soluções através do diálogo com o governo e a sociedade. Outra importante atribuição da Fecomércio MG é a administração do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Minas Gerais. A atuação integrada das três casas fortalece a promoção de serviços que beneficiam comerciários, empresários e a comunidade em geral, a partir de suas diversas unidades distribuídas pelo estado.

Desde 2022, a Federação tem se destacado na agenda pública, promovendo discussões sobre a importância do setor para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais. A Fecomércio MG trabalha em estreita colaboração com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, para defender os interesses do setor em âmbito municipal, estadual e federal. A Federação busca melhores condições tributárias para as empresas e celebra convenções coletivas de trabalho, além de oferecer benefícios que visam o fortalecimento do comércio. Com 86 anos de atuação, a Fecomércio MG é fundamental para transformar a vida dos cidadãos e impulsionar a economia mineira.

 

Por | Wagner Fernando Liberato – Fecomércio MG

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Use a IA para aprimorar suas habilidades nos negócios

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Use a IA para aprimorar suas habilidades
Leonardo Chucrute

Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum

A tecnologia é uma ferramenta que usamos a nosso favor para vencer dificuldades ou inovar. Diante de um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico, quem deseja ser bem-sucedido nos negócios precisa buscar novas formas de aprender e evoluir. A Inteligência Artificial (IA) pode ser uma poderosa aliada, quando usada com sabedoria.

Uma das formas é a otimização do tempo que a IA oferece. Por exemplo, é possível processar muitas informações em poucos segundos, identificando padrões de comportamento do consumidor, tendências de mercado e até pedir sugestões de melhorias. Isso pode contribuir para decisões mais seguras, reduzindo riscos e aumentando as chances de sucesso.

É também uma grande porta para o conhecimento. A informação nunca esteve tão acessível. Por meio de pesquisas, é possível não só aprender, como também personalizar a sua busca por melhores respostas. Pode-se pedir recomendações de cursos, artigos, vídeos e mentorias de acordo com o seu interesse. Use isso para desenvolver competências específicas, como liderança, gestão financeira, inovação e marketing.

Outra possibilidade fabulosa é pedir para a IA avaliar uma apresentação, um pitch ou um modelo de negócio. Há a possibilidade ainda de criar um prompt para testar ideias mais rapidamente, desenvolver protótipos com custos menores e adaptar seus serviços com agilidade. Startups e grandes corporações já estão utilizando esta ferramenta para criar soluções inéditas em saúde, educação, finanças, transporte e diversos outros setores.

A IA também é uma ferramenta valiosa no desenvolvimento de habilidades interpessoais. Há aplicações que simulam interações com clientes, treinam discursos e oferecem feedbacks sobre postura, linguagem e clareza de comunicação. Imagine você poder treinar seus vendedores ou atendentes com mais eficácia e ainda apontar onde seu time pode melhorar?

Por mais que a tecnologia seja algo de grande valor, ninguém conseguirá substituir a criatividade, empatia ou mesmo a visão humana. São qualidades que só as pessoas têm. Por isso, devemos encarar a IA como uma ferramenta para potencializar nossas qualidades e oferecer novas ideias. Quem souber integrar esta ferramenta ao cotidiano terá mais agilidade, precisão e capacidade de adaptação diante dos desafios do mercado.

(*) Leonardo Chucrute CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos.

 

Por | Joyce Nogueira – Agência Drumond – Assessoria de Comunicação

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