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Brasil conquista prata e bronze na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

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Brasil conquista prata e bronze na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica / Foto: Tiberius Drumond

Estudantes brasileiros conquistaram 2 medalhas de prata e 3 de bronze na 17ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), que aconteceu entre os dias 17 a 27 de agosto, nas cidades de Vassouras e Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. A olimpíada reuniu mais de 300 estudantes de 53 países.

Os alunos medalhas de prata que representaram o Brasil foram: Francisco Carluccio de Andrade (SP), de 16 anos e Heitor Borim Szabo (SP), de 17. Já nossos medalhistas de bronze foram: Gustavo Mesquita França (SP), 18 anos, Lucas Cavalcante Menezes (SE), 17, e Natália Rosa Vinhaes (MA), 17. Além disso, Heitor Borim Szabo integrou a equipe multinacional que venceu a Competição de Grupos.

Durante a programação, os estudantes realizaram provas teóricas, práticas e de observação, diante de desafios que exigiram alto nível de conhecimento. Com essa conquista, o Brasil já soma, ao todo, 69 medalhas na IOAA, além de 29 menções honrosas. São 9 de ouro, 24 de prata e 36 de bronze.

Organizado pelo Observatório Nacional, órgão do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o evento é uma das mais prestigiadas competições científicas do mundo, focada na astronomia e astrofísica. Esta foi a segunda vez que o Brasil sedia a IOAA. A primeira foi em 2012.

IOAA Equipe reunida / Foto: Tiberius Drumond

Preparação

Antes de enfrentar os desafios internacionais, os jovens participam de treinamentos coordenados pela comissão organizadora da OBA com alunos que foram medalhistas em edições anteriores da IOAA e OLAA, além de professores, especialistas e astrônomos em Barra do Piraí (RJ).

Durante as aulas, eles realizaram provas e exercícios, tiveram aulas de manuseio de telescópios, estudaram carta celeste, fizeram análise de dados astronômicos, realizaram observação do céu a olho nu e com uso de planetário, entre outras atividades.

Como participar da IOAA?

Para participar da IOAA, o estudante do ensino médio precisa atingir uma ótima nota no nível 4 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), no ano anterior. Em seguida, são convidados para participar de diferentes etapas classificatórias com treinamentos e provas on-line e presenciais.

Organizadores da OBA

A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com os Deputados Federais Tabata Amaral, André Janones, Vitor Lippi, Senador astronauta Marcos Pontes, UERJ, Universidade Paulista (UNIP), Centro Universitário Facens e BTG Pactual.

A OBA ainda tem como embaixadores os canais Manual do Mundo, Space Today, Física Total e AstroBioFísica.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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Rock in Rio: os bastidores da infraestrutura que garantem o show

O Rock in Rio é um dos maiores festivais de música do mundo e, para que tudo funcione perfeitamente, uma infraestrutura robusta é necessária por trás das câmeras.

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Foto: Divulgação

Quando pensamos em festivais de grande porte, como o Rock in Rio, a primeira coisa que vem à mente são os shows e as experiências inesquecíveis. Mas, nos bastidores, existe uma complexa operação técnica que garante que cada nota musical e cada luz no palco estejam no lugar certo.

O festival não seria possível sem o trabalho de centenas de profissionais e o suporte de empresas especializadas em tecnologia, energia e logística.

Preparação intensa e detalhada

A preparação para um evento do tamanho do Rock in Rio começa meses antes de os portões se abrirem.
As equipes envolvidas precisam coordenar desde a instalação de palcos, sistemas de som e iluminação até os detalhes de segurança e acomodação do público. Toda essa organização precisa ser milimetricamente planejada, pois qualquer falha pode prejudicar a experiência dos espectadores.

Um dos maiores desafios da preparação é prever o consumo energético de um evento dessa magnitude. São dezenas de palcos simultâneos, atividades interativas e áreas de alimentação que precisam de um fornecimento de energia estável e constante. É aqui que empresas especializadas entram em ação.

Logística e transporte de equipamentos

A logística também é uma parte crítica do Rock in Rio. Para que todos os equipamentos cheguem ao local com segurança e dentro do prazo, um exército de profissionais de transporte e montagem trabalha incansavelmente.
Caminhões de grande porte e guindastes são usados para movimentar estruturas gigantescas, que incluem desde torres de som até elementos cenográficos.

Além do transporte, a montagem dos palcos e áreas de convivência exige precisão. A estrutura precisa ser montada de forma rápida e eficiente, garantindo a segurança de artistas, equipe técnica e público.

Nesse processo, são utilizadas toneladas de material, como aço e madeira, além de cabos de fibra ótica para assegurar a conectividade entre todos os sistemas.

Fornecimento de energia e sustentabilidade

Com o aumento da demanda por eventos mais sustentáveis, o Rock in Rio também se comprometeu com práticas ambientais responsáveis.

Um dos principais focos tem sido a redução do impacto ambiental através de soluções energéticas mais limpas. Isso inclui o uso de fontes de energia renovável, como energia solar e eólica, que alimentam parte das atividades do festival.

No entanto, para eventos que duram vários dias e movimentam milhões de pessoas, as fontes de energia tradicionais ainda são fundamentais. Grandes geradores de energia são instalados em pontos estratégicos do evento para garantir que o festival não seja interrompido por falhas de energia.

Esses geradores precisam ser potentes e eficientes, capazes de lidar com picos de consumo em momentos críticos, como a troca de atrações no palco principal.

Desafios na segurança e controle de multidões

Outro aspecto fundamental na infraestrutura do Rock in Rio é a segurança. Com milhares de pessoas circulando simultaneamente pelo espaço, é crucial que todas as áreas do festival estejam sob vigilância constante. Sistemas de câmeras, torres de observação e equipes de segurança espalhadas pelo local garantem que qualquer situação de risco seja identificada e controlada rapidamente.

Além disso, o controle de multidões é outro desafio logístico. Para evitar aglomerações nas entradas e saídas do evento, um sistema de sinalização eficiente é instalado em todo o espaço. Equipes de apoio orientam o público em áreas de grande fluxo, garantindo que a circulação aconteça de forma organizada e segura.

Papel das empresas de tecnologia e inovação

Para um evento tecnológico como o Rock in Rio, empresas especializadas em inovação desempenham um papel essencial.

Desde a transmissão ao vivo para milhões de espectadores ao redor do mundo até a conectividade de internet para o público presente, a tecnologia é parte intrínseca do sucesso do festival. Redes de internet de alta velocidade, cabos de fibra ótica e sistemas de backup são instalados para garantir que as transmissões ocorram sem interrupções.

Além disso, inovações recentes, como o uso de realidade aumentada e virtual, têm sido exploradas para melhorar ainda mais a experiência do público. O festival investe continuamente em novas tecnologias para criar experiências imersivas e oferecer algo além do show ao vivo.

Infraestrutura invisível, mas essencial

Embora o público geralmente não veja o que acontece nos bastidores, a infraestrutura do Rock in Rio é um dos principais pilares do sucesso do evento.

O festival só é possível graças a um planejamento detalhado e à dedicação de milhares de profissionais e empresas que fornecem suporte em todas as frentes, desde o transporte e montagem de estruturas até a segurança e fornecimento de energia.

Um dos componentes mais críticos dessa operação é o uso de gerador de energia, que assegura a estabilidade do festival e permite que o público desfrute de shows sem interrupções. A combinação de tecnologia, inovação e energia eficiente é o que mantém o Rock in Rio no topo dos festivais de música mundial.

 

Por | Juliana Souza – SEO Marketing

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Dia do brigadeiro: tradição com uma receita especial

Chef do Senac ensina a preparar uma versão sofisticada do tradicional doce brasileiro com castanha-do-Pará

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Foto: Divulgação

Chef Ricardo Lucio Martin / Foto: Divulgação

O Dia do Brigadeiro é celebrado no país em 10 de setembro, um tributo a um dos doces mais amados do país. Criado na década de 1940, o brigadeiro conquistou os corações dos brasileiros, tornando-se uma presença constante em festas, celebrações e até mesmo em momentos corriqueiros. Com o tempo, o brigadeiro ganhou inúmeras versões e continua a ser reinventado por confeiteiros e chefs.

Em comemoração à data, o chef Ricardo Lucio Martin, docente de gastronomia do Senac – que faz parte do Sistema Fecomércio MG –, preparou uma receita exclusiva: Brigadeiro de Castanha Brasileira, uma versão gourmet que mistura o ingrediente típico brasileiro com o clássico sabor do chocolate. Ideal para quem deseja inovar e elevar o tradicional brigadeiro a um novo patamar.

Receita: Brigadeiro de Castanha Brasileira

Ingredientes:

  • 2 latas de leite condensado
  • 15 gramas de amido de milho
  • 15 gramas de manteiga
  • 200 gramas de creme de leite
  • 100 gramas de castanha triturada fina
  • 200 gramas de chocolate meio amargo ou 70%
  • Castanha-do-Pará picada para enrolar

Modo de Preparo:

  1. Em uma panela, misture o leite condensado com o amido de milho até obter uma mistura homogênea.
  2. Acrescente a castanha triturada, a manteiga e o creme de leite.
  3. Leve ao fogo médio, mexendo sempre, até a mistura começar a soltar do fundo da panela.
  4. Retire do fogo e deixe esfriar levemente.
  5. Adicione o chocolate picado e mexa até que ele derreta completamente, deixando a mistura homogênea.
  6. Transfira a massa para uma vasilha untada com manteiga, cubra com filme PVC para evitar o ressecamento e deixe esfriar.
  7. Após esfriar, modele os brigadeiros e passe-os na castanha-do-Pará picada.
  8. Coloque em forminhas e sirva.

Essa versão do brigadeiro, além de deliciosa, valoriza ingredientes nacionais, como a castanha-do-Pará, conferindo ao doce um toque regional e sofisticado. Segundo o chef Ricardo Lucio Martin, a combinação de texturas e sabores da castanha com o chocolate proporciona uma experiência única, ideal tanto para eventos especiais quanto para uma sobremesa refinada no dia a dia.

Para ele, assim como é praticado em suas aulas no Senac, a gastronomia deve ser abordada como um campo de constante inovação, mantendo tradições culinárias enquanto se explora novas combinações e sabores. O curso de gastronomia da instituição, voltado para formar profissionais capacitados, também destaca o uso de ingredientes brasileiros, como forma de valorizar a nossa cultura e identidade.

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

 

Por | Rodrigo Cupertino – Rede

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Dicas para o desenvolvimento socioemocional das crianças

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Dicas para o desenvolvimento socioemocional das crianças / Imagem de Freepik

Luciana Brites – NeuroSaber / Crédito – Samara Garcia

* Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

A educação socioemocional serve para compreender as próprias emoções. O desenvolvimento dessa habilidade faz com que a criança aprenda conceitos como empatia e contribui para um melhor desempenho acadêmico, além de auxiliar profissionalmente no futuro.

A resiliência emocional nos ensina a lidar com o estresse e frustração. Além disso, ter autoconfiança é essencial para enfrentar desafios e superar adversidades. Já a empatia, respeito e confiança ajudam a se colocar no lugar do outro e ter uma forma de agir mais solidária.

Trabalhar as emoções facilita ao lidar com situações difíceis. Para isso, é vital aprender capacidades como resiliência, colaborativismo, superação, persistência e equilíbrio para estabelecer relacionamentos saudáveis e tomar decisões responsáveis e assertivas. Deste modo, é possível atingir objetivos e enfrentar situações adversas de maneira criativa e construtiva.

No ambiente familiar, para que o desenvolvimento socioemocional aconteça, deve-se fortalecer a confiança e o diálogo. A escuta empática, por exemplo, constrói um diálogo familiar saudável.

O desenvolvimento socioemocional das crianças é um aspecto crucial e, muitas vezes, subestimado no processo educacional. Para os educadores, é crucial desenvolver estratégias que provoquem o desenvolvimento socioemocional dos alunos, como a criação de um ambiente acolhedor e seguro, o estímulo à empatia e a resolução pacífica de conflitos.

Os professores podem promover a autoconsciência ao ajudá-los a identificar e entender suas próprias emoções, incentivando a reflexão e a expressão emocional. Além disso, podem cultivar a empatia, ensinando a importância de se colocar no lugar do outro e entender suas perspectivas e sentimentos.

Outra forma é capacitar os alunos a resolver conflitos de forma pacífica e construtiva, promovendo a comunicação eficaz e a negociação. Estimular o pensamento crítico, num ambiente de apoio, também gera o desenvolvimento socioemocional. Com essas dicas os educadores e pais podem criar um ambiente escolar mais positivo, colaborativo e inclusivo.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber  https://institutoneurosaber.com.br

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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