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Carteira de identificação especial garante cidadania para mais de 22 mil pessoas com espectro autista

Documento gratuito emitido pelo Governo de Minas já chegou a mais de 700 munícipios, e coleciona histórias de superação e autonomia

Foto: Sedese / Divulgação

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“Eu sou Arthur, um garoto autista. Eu tenho 16 anos e sou fã do Hulk, do Galo”.

A fala entusiasmada de Arthur Hygino mostra o papel importante da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). No mês em que se comemora a Conscientização sobre o autismo, o documento gratuito emitido pelo Governo de Minas alcançou a marca histórica de 83% dos municípios atingidos (727 municípios), beneficiando e garantindo a cidadania de mais de 22 mil pessoas (22.633).

“Sou a mãe do Arthur. Ele é um adolescente autista que hoje anda de forma identificada. A Ciptea facilitou muito a nossa vida”, reconhece Maria Suely.

A enfermeira conta que durante muitos anos teve dedicação exclusiva nos cuidados ao filho, e hoje comemora a autonomia alcançada por Arthur.

“Durante o período da descoberta do diagnóstico nós passamos por alguns preconceitos, justamente por não ter antes uma forma de identificação dos autistas. Hoje, como nós temos a Ciptea, que é a identidade do autista, isso nos auxiliou muito”, reforça.

Graças à dedicação da família, e com o apoio da Ciptea, o atleticano apaixonado por futebol pôde frequentar estádios, passear pelas ruas do bairro e usar o transporte público sem a preocupação de ser questionado por recorrer aos seus direitos.

Visibilidade

A Ciptea foi desenvolvida para garantir os direitos das pessoas com TEA, que muitas vezes são expostas a situações que não respeitam suas especificidades ou comprometem sua segurança e integridade.

Com esse documento, o cidadão tem direito ao pronto atendimento e prioridade no acesso a serviços públicos e privados, especialmente nas áreas de saúde, educação e assistência social.

Vinícius Carvalho é pai do pequeno Marcelo, e conta que já viveu episódios difíceis para conseguir atendimento.
O empresário relata que desde que começou a identificar o filho com a Ciptea, a família ficou mais tranquila e confortável.

“Nós já chegamos a passar por situações de constrangimento em fila de supermercado, de postos de saúde, e até mesmo de idosos reclamando, porque o Marcelo estava na fila preferencial. A Ciptea facilitou para as pessoas entenderem as dificuldades do meu filho”, pontua.

O documento também contém informações de identificação da pessoa com TEA, contato de emergência e pode conter informações de seu representante legal ou cuidador, o que traz mais segurança e autonomia para os beneficiários da Ciptea.

Imagem: Divulgação Sedese

Facilidade para emitir

A Ciptea é um documento gratuito, e pode ser solicitado de forma fácil e rápida pela internet, pelo canal digital cidadao.mg.gov.br ou pelo MG App. Também é possível solicitar o documento, presencialmente, em uma das 32 Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) do estado.

Para realizar o processo virtual, o usuário precisa ter uma assinatura eletrônica Gov.br nível prata ou ouro.

É preciso realizar um cadastro, preencher as informações e anexar os documentos exigidos.

Após fazer a solicitação, o usuário receberá as atualizações do processo pelo e-mail cadastrado. A solicitação é enviada para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) que é responsável pela análise e aprovação dos documentos.

Caso a Ciptea seja aprovada, a carteira digital é emitida. O cidadão pode ter acesso ao documento de forma rápida e segura através de um dispositivo móvel, além de poder baixar a Carteira de Identificação. Para mais informações sobre o serviço e informações sobre documentos necessários para emissão do documento, clique aqui.

O empresário Vinícius Carvalho relembra o processo para solicitar e emitir a Ciptea do filho Marcelo, tudo de forma online e descomplicada. “Quando o neurologista fechou o laudo dele como autista, imediatamente eu entrei no site do Governo e consegui fazer a carteirinha, tudo muito simples. Com menos de uma semana a carteirinha já estava disponível para a gente poder baixar e, inclusive, poder imprimir”, contou.

Validade nacional

A implementação da Ciptea foi resultado de um esforço conjunto do Governo de Minas, em parceria com associações, conselhos, representantes da sociedade civil e futuros usuários, demonstrando um compromisso efetivo com a inclusão e o bem-estar das pessoas com TEA.

A partir da regulamentação da Lei 13.977, conhecida como “Lei Romeo Mion”, de 8/1/2020, a Sedese e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MG) iniciaram o trabalho para implementação do sistema de emissão da Carteira de Identificação que é emitida desde dezembro de 2021.

“A Ciptea é um motivo de muito orgulho para nós. Essa carteira serve para identificar e para incluir essas pessoas em serviços essenciais”, destaca a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá. “É uma política inclusiva e acolhedora para os mineiros”, completou.

“A Ciptea vem transformando a vida da pessoa com autismo em Minas Gerais desde a primeira emissão do documento, que trouxe inúmeros benefícios na garantia dos direitos de atendimento e acesso a serviços, além de mitigar episódios de preconceito em que a família e a pessoa autista poderiam enfrentar, destaca o secretário-chefe de Casa Civil, Marcelo Aro.

Aro reforça ainda que a Carteira de Identificação passou por diversas atualizações e chegar à marca histórica de municípios alcançados pela política pública demonstra a preocupação do Governo de Minas em tornar a vida dos mineiros mais inclusiva.

Nacional

Em 2023, para dar mais visibilidade e seguridade para os usuários da Ciptea, o governador Romeu Zema sancionou a Lei 24.532/23 que regulamentou a validade em todo território nacional do documento expedido em Minas.

“A carteira é válida em todos os estados do Brasil e foi implementada para entender as especificidades das pessoas com TEA. É interessante que muitos órgãos públicos e privados aceitam a Ciptea. As pessoas estão começando a conhecer e a entender para que ela foi implementada”, destaca a diretora Estadual de Políticas para Pessoas com Deficiência, Ana Lúcia de Oliveira.

Desburocratização

Desde a sua implantação, em dezembro de 2021, o Governo de Minas trabalha para implementar melhorias nos processos de emissão da Ciptea, a fim de contribuir para uma melhor experiência do cidadão.

Além da assinatura eletrônica, desde fevereiro de 2024 é possível realizar a alteração de informações no documento 100% on-line, sem que o usuário precise se deslocar até uma UAI.

O cidadão pode pedir para alterar, por exemplo, dados pessoais, como nome social, cuidador, tipo sanguíneo, código da Classificação Internacional de Doenças (CID), endereço, entre outras informações, o que contribui para desburocratizar ainda mais o processo.

“Esse é um benefício para as famílias e para as próprias pessoas com TEA. Às vezes a pessoa precisa ir até uma UAI, precisa se deslocar com uma criança com autismo para solicitar a alteração. Agora ela pode fazer isso com mais facilidade”, ressalta Ana Lúcia de Oliveira.

A alteração no sistema também vai beneficiar todos os usuários da Ciptea quando for preciso renovar o documento que tem validade de cinco anos.

Abril azul

O mês de conscientização Abril Azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de reconhecer os desafios enfrentados pelas pessoas com TEA, suas habilidades, contribuições e necessidades específicas.

A data de 2/4 foi então reconhecida, em 2007, para ampliar a compreensão e promover a inclusão dessas pessoas. No Brasil, a data foi instituída em 2018.

 

Por | Agência Minas

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Regional

Como cuidar do seu cabelo na praia?

Saiba como cuidar dos cabelos durante as férias de verão na praia, garantindo menos danos aos fios e melhora da estética e saúde capilar

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Foto: Divulgação

Com a chegada da primavera e em seguida do verão, a praia se torna um dos destinos preferidos para os brasileiros.

Embora esse seja um passeio muito aguardado e desejado para revigorar a mente e o bronzeado, os cabelos acabam sentindo a junção de Sol, vento, areia e água salgada.

Para aproveitar mais as férias e garantir a saúde e beleza dos cabelos é fundamental conhecer quais são os riscos e cuidados com seu cabelo na praia.

Quais são os riscos para os cabelos na praia?

Ainda que seja um ambiente de lazer e descontração, as praias reúnem alguns elementos que, em excesso, são prejudiciais.

Uma das principais vilãs na praia é a radiação solar, cujo excesso causa danos à estrutura do fio. O resultado são fios mais frágeis e propensos à quebra.

O outro problema é a água do mar, que pode ser danosa devido à elevada concentração de cloreto de sódio – o sal.

Um pouco de banho de mar pode até ser benéfico, ajudando a remover o excesso de oleosidade dos cabelos e promovendo um efeito de esfoliação leve.

No entanto, em excesso, a água do mar causa ressecamento do cabelo, aumento do frizz e embaraçamento.

Adicione ainda a areia que entra em atrito com o fio, aumentando os danos ao fio sensibilizado pelos demais agentes ambientais.

Como se não bastasse, por fim, o vento favorece o embaraçamento e quebra dos fios. Enfim, definitivamente a praia não faz bem aos cabelos.

Cuidados antes e depois da praia

Embora existam agravos do ambiente praiano aos cabelos, é possível adotar cuidados preventivos que minimizem significativamente os danos aos fios.

Pré-praia

Os cuidados com o cabelo na praia começam antes mesmo da viagem. Como você já sabe que o ambiente marítimo é mais propício a danificar os fios, a recomendação é investir em uma hidratação profunda antes de viajar.

Se tiver o cabelo cacheado ou crespo, invista também na umectação dos fios com óleos vegetais para maior proteção.

Os fatores ambientais também comprometem os resultados de procedimentos químicos que, por sua vez, fragilizam ainda mais os fios. Assim, a recomendação é deixar técnicas de alisamento, tintura, etc. para depois da viagem.

Aplicação de produtos protetores

Um amigo fiel dos cabelos na praia é o protetor térmico. Ele deve ser aplicado no início do dia, assim como o protetor solar.

Ele também precisará ser reaplicado toda vez que molhar os cabelos, seja com água do mar, piscina ou duchas.

Cabelos naturalmente mais ressecados precisam de proteção e hidratação extras, portanto, invista em formulações que associam agentes condicionantes com a proteção térmica.

Limpeza dos fios

Um cuidado fundamental com o cabelo é a higienização dos fios ao longo do dia de praia.
Cada vez que entrar no mar e molhar os cabelos com água salgada, é bom enxaguar os fios com água doce na sequência para remover o excesso de sal e evitar o ressecamento.

Essa limpeza só com água pode ser feita quantas vezes forem necessárias ao longo do dia. Mas, na sequência, não se esqueça de reaplicar o protetor térmico.

Penteados e acessórios

Uma recomendação que minimiza o atrito dos cabelos e, principalmente, o embaraçamento causado pelo vento, é optar por penteados como coque, rabo de cavalo ou trança.

Mantenha o penteado para entrar no mar e ficar na areia, por exemplo, mas após molhar o cabelo, é indicado soltá-lo para secar e depois prender de novo.

O mesmo vale para acessórios como bonés e chapéus. Eles não devem ser usados quando os cabelos estão molhados ou úmidos – seja da água ou suor – pois predispõe o ambiente do couro cabeludo à proliferação de fungos.

Exposição ao sol

Mesmo com o uso correto do protetor térmico, evite a exposição solar em momentos de Sol intenso.
Faça uso de acessórios como bonés e chapéus, tomando o cuidado para não abafar o couro cabeludo úmido.

Higienização

Após o dia de praia e quando já se sabe que não vai mais entrar no mar ou na piscina, é recomendado lavar o cabelo com shampoo e condicionador usando água fria ou morna para essa higienização.

Nos dias de praia é fundamental lavar os cabelos diariamente para garantir uma higienização correta e remover o acúmulo de resíduos dos produtos aplicados durante o dia, como areia e sal. Prefira xampus suaves e sem resíduos.

Hidratação profunda e tratamentos especiais

Após a lavagem dos cabelos é recomendado fazer uso de hidratantes capilares sem enxágue para ajudar na hidratação do cabelo, minimizando os danos dos dias de praia.

Se a duração das férias for maior que uma semana, reserve dois dias para fazer uma hidratação profunda, ajudando na restauração dos fios. Cabelos normalmente mais ressecados podem demandar cuidados mais intensivos nesse período.

Secagem correta

Se possível, não faça uso de aparelhos térmicos como o secador, chapinha ou babyliss durante os dias de praia. Após os dias já quentes, é bom dar um descanso do calor para os fios.

Entretanto, entre dormir com o cabelo molhado ou usar o secador, o recomendado é secar o cabelo fazendo o uso correto do aparelho e aplicando protetor térmico previamente.

Tratamento capilar

Após alguns dias de férias na praia pode ser indicado recorrer a um tratamento especializado para hidratação e restauração dos fios.

Entre os resultados de tratamento capilar estão a melhora da hidratação, aumento do brilho e diminuição da quebra e frizz. Além dos benefícios estéticos, esses cuidados também ajudam na promoção da saúde capilar.

 

Por Maria Eduarda – SEO Marketing

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Confira dicas para economizar na preparação da Ceia de Natal

Aline Elizabeth da Silva, docente da Faculdade Senac de Gastronomia, ensina como fazer a celebração natalina sem gastar muito

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Foto: Divulgação / Freepik

Levantamento realizado pelo Mercado Mineiro e comOferta (aplicativo de pesquisa e comparação de promoções) apontou uma grande variação nos preços dos produtos da ceia de Natal em Belo Horizonte. Itens como bacalhau, peru, frutas secas e panetones apresentaram os maiores aumentos em comparação com 2023. Frutas como ameixas, pêssegos e uvas também tiveram elevação significativa nos preços.

Aline Elizabeth da Silva, docente do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia do Senac de Belo Horizonte destaca que planejar o cardápio da ceia de Natal é essencial para garantir economia. “O primeiro passo é definir o que será preparado e fazer a lista detalhada dos ingredientes. Isso ajuda a manter o orçamento, evita compras desnecessárias e o desperdício de alimentos. O planejamento também permite aproveitar promoções e adquirir itens com preços mais baixos, evitando o aumento que ocorre nas compras de última hora”.

Pesquisar em diferentes estabelecimentos é outra estratégia indispensável para quem quer economizar, aponta a especialista. “Supermercados, mercados locais e feiras livres costumam ter variações de valor significativas em itens frescos como frutas, legumes e verduras. Produtos locais e da estação devem ser priorizados, pois são mais acessíveis e garantem pratos frescos e nutritivos”.

Outra dica é apostar em preparações caseiras, salienta a docente. “Molhos, acompanhamentos e sobremesas feitas em casa ajudam a economizar e conferem um toque personalizado à ceia”.

Foto: Divulgação / Freepik

Alternativas

Aline dá algumas dicas com as principais substituições de ingredientes da ceia de Natal. “Podemos fazer escolhas mais acessíveis de proteínas, que costumam ser os itens mais caros da mesa natalina. Por exemplo, o bacalhau do Porto pode ser substituído pelo Bacalhau Saithe, que tem um preço mais em conta. Vale ainda optar por cortes suínos, como pernil com osso ou lombo, servidos com molhos à base de laranja ou abacaxi, conferindo um toque festivo. Outra opção é trocar o peru pelo frango assado e recheado com uma farofa rica em sabor e ingredientes acessíveis. Essas alternativas mantêm o espírito natalino sem pesar no bolso”.

A docente reforça que não é necessário investir em alimentos importados para garantir uma ceia farta e nutritiva. “As frutas da safra, como abacaxi, manga e maracujá, são mais ricas em nutrientes, trazem frescor às receitas e são ótimas substituições para frutas cristalizadas, nozes e castanhas que normalmente têm um custo elevado nessa época do ano. Também podemos usar alternativas como sementes de abóbora ou girassol, ou amendoim torrados, que trazem crocância e sabor a um custo mais baixo. E o tradicional arroz com uvas-passas pode ser substituído por um arroz colorido com vegetais como cenoura, pimentão, milho e ervilha, um prato econômico, visualmente atrativo e repleto de sabor”.

Imagem de Timolina para Freepik

Como reduzir o desperdício

Para evitar exageros e sobras excessivas que acabam sendo descartadas, a especialista explica que é fundamental “definir o cardápio com antecedência, considerando o número de pessoas que irá servir e calcular as porções adequadas”.

A docente chama atenção também para o aproveitamento integral dos alimentos. “Cascas, talos e folhas de vegetais podem ser transformados em receitas saborosas e criativas. Por exemplo, cascas de batata podem ser assadas e servidas como petiscos crocantes; talos de couve podem ser usados em farofas; e sementes de abóbora torradas podem substituir as frutas secas e castanhas tipicamente natalinas e serem servidas como petiscos ou para incrementar o arroz e sobremesas. Essa prática é sustentável, reduz custos e maximiza os nutrientes das preparações”.

Uma alternativa para evitar o desperdício é congelar os alimentos em porções menores para serem consumidos nos dias seguintes, ressalta Aline. “É importante anotar as datas de preparo e congelamento nas embalagens para facilitar o controle. Além disso, a criatividade é essencial na hora de reaproveitar as sobras. Carnes assadas podem ser desfiadas e transformadas em recheios para sanduíches, tortas ou empadões. Saladas e acompanhamentos como arroz e farofas podem ser reinventados em pratos como bolinhos ou sopas. E práticas simples, como armazenar os alimentos corretamente, usando potes bem vedados ou filmes plásticos, ajudam a preservar a qualidade das sobras e ampliam o tempo de consumo”.

Sobre o Senac em Minas

Com um olhar atento às tendências mundiais e no contexto da Revolução 4.0, o Senac, que faz parte do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos Empresariais, que integra a CNC – Confederação Nacional do Comércio, tem como propósito oferecer educação profissional de qualidade, com base nas demandas empresariais e sociais, e nas tendências do mundo do trabalho, da inovação e dos princípios de sustentabilidade. O portfólio de cursos da instituição – é desenvolvido com base na necessidade do mercado, considerando pesquisas, estudos e contatos diretos com os empresários. São 41 unidades educacionais distribuídas no estado e 12 carretas móveis que reproduzem os ambientes das salas de aula.

O Senac oferece opções de cursos livres, técnicos, graduação e MBA, que permitem uma formação complementar transversal, o chamado itinerário formativo. O aluno pode traçar sua trajetória partindo dos cursos de formação inicial chegando ao ensino superior ou vice-versa. Além disso, a variedade de segmentos de atuação (gestão, saúde, gastronomia, comércio, idiomas, tecnologia da informação, moda, segurança, beleza, meio ambiente, turismo, design, produção de alimentos, entre outros) corroboram com uma formação diferenciada.

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

 

Por | Rodrigo Cupertino – Rede Comunicação que transforma

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Alfabetização: Como torná-la divertida?

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Foto: Divulgação / Freepik

* Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

A alfabetização é muito importante para o conhecimento e habilidade de ler e escrever. Pessoas que dominam a língua escrita têm mais chances de encontrar emprego, se expressar com clareza, compreender informações complexas e participar ativamente na sociedade.

A alfabetização é a base de toda a aprendizagem. Ela não apenas capacita a criança a compreender o mundo ao seu redor, mas também auxilia a se expressar e se comunicar de maneira eficaz. Todas precisam ser alfabetizadas entre os 5 e 8 anos, no máximo.

Luciana Brites, NeuroSaber / Crédito: Samara Garcia

Os professores desempenham um papel crucial nesse processo. Eles são responsáveis por ensinar as bases da leitura e escrita, estimulando o interesse pelos livros e incentivando a prática constante da leitura. Para ter uma alfabetização eficaz, os educadores podem utilizar métodos, diferentes, criativos e lúdicos para tornar o aprendizado mais envolvente e cativante.

Em casos de crianças atípicas, é essencial que os professores tenham conhecimento sobre as características específicas do transtorno ou condição. Este entendimento permitirá uma abordagem personalizada ao ensino da alfabetização, considerando fatores como dificuldades sensoriais, cognitivas e comportamentais.

A família também tem um papel significativo no desenvolvimento da alfabetização. Pais e responsáveis devem incentivar a leitura desde cedo, proporcionando livros adequados à idade das crianças e promovendo momentos de leitura em família, pois o exemplo dos adultos é fundamental para despertar o interesse pela leitura nas crianças.

Uma forma de tornar a alfabetização mais atraente para as crianças é tornando-a divertida. Algumas dicas são promover Histórias Interativas, Caça ao Tesouro das Letras, Alfabeto Sensorial, Música e Ritmo e Teatro de Leitura.

Nas Histórias Interativas pais ou educadores podem criar narrativas envolventes com personagens interessantes, permitindo que a criança participe da história, sugerindo o que acontecerá em seguida ou até mesmo desenhando os personagens. Na Caça ao Tesouro das Letras, esconda letras pela casa ou ao ar livre. Convide a criança a encontrá-las, soletrando palavras à medida que progridem na busca.

Imagem Pexels / Foto de Tuan PM

No Alfabeto Sensorial, utilize materiais sensoriais, como areia, massinha ou papel texturizado, para criar letras. A criança pode moldar as letras com as mãos, envolvendo o tato no processo de aprendizado. Já na Música e Ritmo, crie canções ou rimas relacionadas às letras e aos sons. A música ajuda a reforçar a memória e incentiva a criança a criar sua própria música. E no Teatro de Leitura, peça que interprete os personagens da história, faça vozes diferentes para os personagens e incentive a dramatização da história.

Lembre-se de que cada criança é única, portanto, seja flexível e esteja disposto a experimentar diferentes estratégias até encontrar aquelas que funcionem melhor para ela. Com paciência e criatividade, podemos fazer da alfabetização uma experiência positiva e significativa.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber  https://institutoneurosaber.com.br

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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