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Como manter os hábitos alimentares das crianças durante as férias escolares?
Manter os horários das refeições, a atividade física e a suplementação quando necessária, além de controlar o uso de telas, estão entre as dicas da nutricionista Roberta Carbonari. Profissional explica que a manutenção da rotina aumenta a segurança e reduz a ansiedade dos pequenos.
São Paulo, 16 de Maio de 2023 – O recesso escolar chegou e, com ele, as dificuldades em manter os filhos entretidos fora da escola. A nutricionista Roberta Carbonari, especializada em comportamento alimentar, idealizadora e administradora da Clínica Muzy, espaço multiprofissional voltado para o atendimento médico e nutricional, dá dicas de como manter a alimentação saudável das crianças durante esse período.
Roberta explica que “os pais se preocupam em entregar às crianças atividades que preencham o tempo ocupado pelas aulas, o que é bastante importante. Mas, existe um outro ponto que demanda planejamento e atenção, a alimentação”
Nesse contexto, a especialista sugere diversas medidas que podem colaborar com a manutenção de hábitos saudáveis dos pequenos nesse período:
- Promover e manter hábitos saudáveis na hora de comer, controlando o uso de telas durante as refeições
- Respeitar a frequência alimentar que as crianças seguem normalmente, buscando manter os horários das refeições similares ao período escolar
A rotina traz segurança e redução de ansiedade, especialmente para crianças. Roberta destaca que o dia a dia não precisa ser 100% inflexível, mas é essencial que a criança tenha uma noção básica dos seus horários de refeição, já que é comum que os sinais de fome se mantenham nos mesmos horários.
Como as atividades físicas e estímulos tendem a reduzir durante as férias, também é comum que algumas crianças sintam menos fome. Para Roberta, “tudo bem respeitar sinais de fome e saciedade, mas é importante que o cardápio seja uma responsabilidade dos pais, enquanto a quantidade ingerida seja controlada pela intensidade da fome fisiológica da criança naquele momento”.
Ela destaca que “ter boas escolhas de lanches preparados entre as refeições, ou ainda uma diversidade de frutas à disposição, é uma forma de manter acessível melhores escolhas quando a fome ocorrer”.
- Respeitar o horário de sono da rotina escolar
Respeitar o ciclo circadiano durante as férias é um grande desafio, já que, por não ter que acordar tão cedo, as crianças costumam dormir mais tarde.
A nutricionista afirma que a mudança nos horários das refeições tem sido associada ao aumento do sobrepeso e risco de obesidade em crianças: “Embora as crianças estejam dormindo mais durante as férias, quaisquer comportamentos não saudáveis coexistentes, como, por exemplo, pular o café da manhã, belicar petiscos à noite e aumentar a ingestão de fast food, podem afetar os benefícios derivados do aumento da duração do sono”. Além do ganho de peso, essa mudança drástica pode fazer com que as necessidades diárias de ofertas de nutrientes não sejam atendidas nessa fase.
4.Uso de suplementos
“A suplementação pode ser recomendada quando há uma deficiência de nutrientes ou inadequação alimentar e, portanto, não deve ser interrompida durante as férias. Se não acontecer de forma correta, a lacuna nutricional pode aumentar e privar a criança de nutrientes que são necessários para sua boa saúde e desenvolvimento”, conta a nutricionista.
Roberta explica que a suplementação pode ser indicada por diversos motivos, como “no caso de deficiência de algum nutriente específico, como vitamina D, B12, ferro, Ômega 3. A suplementação de B12, por exemplo, é essencial nos casos de veganismo. Além de outras situações que podem demandar suplementação específica como distúrbios metabólicos, anemia ferropriva e condições que afetam absorção de nutrientes”.
Roberta destaca que alguns passos são importantes para manter a suplementação durante as férias: “comprar os produtos com antecedência, planejar a logística para levá-los em viagens, estabelecer horários regulares e manter os suplementos em locais de fácil acesso durante passeios e integrar o tratamento de doenças crônicas, distúrbios metabólicos ou condições que afetam a absorção de nutrientes”.
Equaliv indica
Carolina Sommer Mazon, Farmacêutica e Diretora Técnica da Equaliv, afirma a importância em organizar e programar a suplementação de vitaminas com produtos de qualidade. A profissional ressalta que a Equaliv possui uma linha de produtos indicada para o consumo infantil, desenvolvida com a dosagem adequada para facilitar a ingestão com sabores mais agradáveis ao paladar das crianças. Os produtos da Equaliv indicados pela farmacêutica são:
Vitamina D Kids
Equaliv Vitamina D Kids é um suplemento de vitamina D3 (colecalciferol) em gotas, sabor morango. Ele tem 5 microgamas (200UI) de vitamina por gota e é um aliado para o combate à deficiência dessa substância no organismo infantil.
Ômega 3 Pro Kids Oil
Equaliv Ômega 3 Pro Kids Oil é um suplemento à base de óleo de peixe. Apresentado em cápsulas mastigáveis e sabor laranja. Entre seus benefícios, se destacam o auxílio no melhor crescimento e desenvolvimento do cérebro e do sistema visual, efeitos cognitivos benéficos e saúde cardiovascular.
Equaliv Gummy Kids
Formuladas com fibras prebióticas, auxilia no crescimento infantil e colabora com a saúde dos dentes e ossos, imunidade e visão, em combinação de sabor e nutrição em cada gominha.
Através da loja virtual da Equaliv, é possível adquirir os suplementos com praticidade e recebe-los no conforto da sua casa: https://www.lojaequaliv.com.br/.
Sobre a Equaliv
Equaliv é uma marca de suplementos com foco na melhora da qualidade de vida e bem-estar que faz parte do grupo farmacêutico Althaia, fundada no ano de 2010 com crescente representatividade no mercado de saúde. A empresa desenvolve, produz e comercializa as opções mais modernas existentes no mercado a um preço justo e com qualidade. Alta tecnologia e rígidos padrões de qualidade são características diferenciais da empresa que traz a excelência de seus processos para o mercado de nutracêuticos, em busca do mais moderno desenvolvimento.
Por | Luana Pellizzer – XCOM Agência de Comunicação Equaliv
Regional
Frente fria, riscos em alta: como o clima impacta a saúde dos pets
Clima frio favorece doenças respiratórias, dores articulares e queda de imunidade em cães e gatos

Com a chegada do outono e a proximidade do inverno, os termômetros caem, os dias ficam mais curtos e os hábitos mudam – inclusive os dos animais de estimação. Menos dispostos a sair da cama e mais sensíveis a dores e infecções, cães e gatos precisam de cuidados especiais nos meses mais frios do ano, pois a queda de temperatura afeta diretamente a imunidade, o comportamento e o sistema osteoarticular dos pets.
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“Assim como os humanos, os animais também sentem os efeitos do frio, especialmente os filhotes, os idosos e aqueles que já possuem predisposição genética ou doenças crônicas. O frio provoca rigidez muscular e vasoconstrição (redução do calibre dos vasos sanguíneos) no organismo dos animais, aumentando a densidade e o acúmulo de líquido nas articulações e reduzindo a circulação de oxigênio pelos tecidos, aumentando as dores. O sistema imunológico fica mais vulnerável e o risco de infecções respiratórias aumenta. Por isso, o outono é o momento ideal para adotar medidas preventivas e garantir uma transição segura para o inverno”, explica a médica-veterinária e consultora técnica da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade.
Dores articulares aumentam com o frio
Um dos efeitos mais frequentes do clima frio é o agravamento de dores articulares em cães e gatos. Animais com displasia coxofemoral, artrose, luxação de patela ou outras alterações ortopédicas sofrem com o enrijecimento muscular e a piora da mobilidade em temperaturas mais baixas. “Muitos tutores observam que o animal demora mais para levantar, evita subir escadas ou demonstra relutância para caminhar. Esses são sinais clássicos de dor articular, que podem ser intensificados com o frio”, alerta a veterinária.
Nessas situações, o controle da dor deve ser orientado pelo médico-veterinário. Anti-inflamatórios, analgésicos, condroprotetores e relaxantes musculares podem ser formulados em apresentações adaptadas a cada animal — desde cápsulas palatáveis e biscoitos até xaropes, caldas e molhos – favorecendo a adesão ao tratamento e a resposta clínica.
Fitoterápicos e nutracêuticos também podem ser prescritos: “Na DrogaVET, manipulamos ativos como a cúrcuma, o colágeno tipo II e o ômega-3 de alta concentração, que são aliados naturais no combate à inflamação e na manutenção da saúde das articulações”, explica Farah. Esses compostos, associados a uma rotina de exercícios moderados, ambiente aquecido e conforto térmico, ajudam a manter a qualidade de vida de cães e gatos durante os meses frios.
Imunidade em baixa: hora de reforçar a defesa natural do organismo
As temperaturas mais baixas também afetam a imunidade dos pets e, com o organismo mais suscetível, doenças respiratórias tornam-se comuns, especialmente em locais fechados, com baixa ventilação ou grande concentração de animais. Entre as doenças mais recorrentes estão a traqueobronquite infecciosa canina – popularmente conhecida como gripe canina – e a rinotraqueíte felina, que provoca espirros, secreção nasal, conjuntivite e falta de apetite nos gatos.
“Essas enfermidades são altamente contagiosas e podem evoluir com complicações sérias, principalmente em animais não vacinados ou imunossuprimidos. Por isso, além de manter a vacinação em dia, é fundamental fortalecer a resposta imunológica com nutracêuticos manipulados sob medida para cada paciente, como própolis, beta-glucana, glutamina, zinco, vitamina C e vitamina E, que atuam diretamente na imunidade”, destaca Farah.

A queda de temperatura afeta diretamente a imunidade, o comportamento e o sistema osteoarticular dos pets / Foto: Priscilla Fiedler
Menos disposição para brincar e se exercitar
Com o frio, a rotina de exercícios e estímulos também costuma ser reduzida. Muitos cães evitam sair para passear e ficam mais sedentários, o que pode resultar em ganho de peso, aumento da ansiedade e piora de quadros articulares. Os gatos, por sua vez, tendem a dormir mais e se movimentar menos, o que exige atenção redobrada do tutor para evitar a obesidade e o tédio.
A recomendação é adaptar as brincadeiras para dentro de casa, estimulando o pet com brinquedos interativos, túneis, bolinhas recheadas com petiscos e circuitos improvisados. Além disso, manter o ambiente aquecido com caminhas elevadas, cobertores e roupas apropriadas para cães de pelagem curta pode ajudar a manter o conforto térmico e a disposição para o movimento.
Prevenção é o melhor cuidado: como se antecipar aos riscos da estação
A queda de temperatura também pode afetar a pele e os pelos dos animais, causando ressecamento, descamação e aumento da oleosidade. Os banhos devem ser menos frequentes no inverno, sempre com água morna, ambiente fechado e secagem completa para evitar quedas na temperatura corporal. O ideal é optar por xampus dermatológicos, que mantenham o equilíbrio da pele e evitem o surgimento de dermatites.

É recomendado que os tutores façam uma avaliação veterinária preventiva ainda no outono / Foto: Edjane Madza
Farah orienta que os tutores façam uma avaliação veterinária preventiva ainda no outono, especialmente para animais idosos, com histórico de doenças respiratórias, articulares ou imunológicas. “Com um bom planejamento, é possível minimizar os impactos do frio e garantir que o pet passe pelos meses frios com saúde e bem-estar.”
Soluções personalizadas e seguras
Referência em manipulação veterinária no Brasil, a DrogaVET oferece soluções individualizadas para os diferentes desafios de saúde enfrentados por cães e gatos no outono e no inverno. “Nosso trabalho é transformar o tratamento veterinário em algo seguro e eficaz, respeitando sempre a individualidade de cada paciente. Por isso, contamos com um portfólio amplo de nutracêuticos, fitoterápicos e medicamentos que podem ser manipulados em formas palatáveis e atraentes para os pets, facilitando a rotina dos tutores e promovendo qualidade de vida aos animais”, finaliza Farah.
Sobre a DrogaVET
A DrogaVET está sempre em busca de soluções no segmento de manipulação veterinária, respeitando integralmente todos os princípios éticos que regem a produção de medicamentos e a sua aplicabilidade em animais. Pioneira no segmento de farmácias de manipulação, a rede, que surgiu em 2004, já conta com mais de 100 unidades no Brasil, unindo tecnologia, inovação e o conhecimento de uma equipe altamente especializada de farmacêuticos e veterinários. Mais informações no site www.drogavet.com.br.
Por | Josiane Fontana – deepzo
Regional
O que é o estilo boho e como usá-lo no dia a dia?
Descubra as origens do estilo boho, suas influências boêmias e como incorporá-lo de forma autêntica e atual no dia a dia.

Com origens centenárias, o estilo boho atravessou gerações graças à sua essência descontraída, mas que também foi capaz de se adaptar a ponto de adquirir linhas elegantes e ser abraçado pelas maiores casas de luxo do mundo.
A tendência viveu momentos de glória entre os anos 2000 e 2010, passou por um período de dormência e retornou ao mainstream em 2022 graças aos conteúdos de moda publicados nas redes sociais, especialmente no Pinterest e TikTok.
Veja tudo o que você tem que saber sobre o boho logo a seguir!
Como nasceu o estilo boho?
O termo boho é derivado de bohemian, ou boêmio, em português. É difícil apontar o momento exato de seu nascimento, mas muitos acreditam que a cultura boêmia surgiu como uma forma de contracultura após a Revolução Francesa, no final do século XVIII.
Essa foi uma época da história da França marcada pelos últimos suspiros do mecenato – incentivo à cultura e às artes a partir do patrocínio de artistas por membros da elite. Como resultado, muitos artistas caíram na pobreza.
Outra teoria é que a palavra “bohémien” era uma expressão pejorativa para descrever os romani. Naquele tempo, acreditava-se que esse povo era de Bohemia, um reino medieval que hoje forma a maior região histórica da República Tcheca.
Seja como for, as duas versões concordam que o termo descreve um estilo de vida pouco convencional, geralmente nômade. Como resultado das personalidades desinibidas e das andanças, as roupas boho são compostas por modelos de estética despreocupada e tecidos fluidos, muitas vezes adornados com padronagens e cortes inspirados em artesãs europeias.
Nas duas primeiras décadas do século XX, Paul Poiret, estilista francês, foi o primeiro a usar tecidos drapeados em suas criações e permitir uma opção de moda feminina livre de espartilhos apertados e produções estruturadas.
O envolvimento de Poiret contribuiu para que até mesmo os mais ricos adotassem o estilo boho, na esperança de se associarem a um movimento baseado em individualidade e pensamento criativo.
Nos anos 1960 e 1970, o boho se misturou à estética hippie. No famoso festival Woodstock, de 1969, as pessoas usavam vestidos soltos, silhuetas largas, estampas florais, bordados à mão, franjas, mangas bufantes, ponchos e tricot.
Nas décadas de 1990 e 2000, muitas celebridades foram clicadas usando roupas com inspirações boêmias. Com a criação do Coachella em 1999, foi em torno dessa época que os “looks de festival” do século XXI nasceram – sempre com muitas estampas “étnicas”, botas de cano curto, peças de suede, marrom e tons de vermelho.
Boho chic
Entre 2004 e 2007, surgiu o boho chic, uma versão mais refinada do estilo boêmio, que mistura elementos mais descontraídos com peças e estilizações elegantes.
A estilista norte-americana Rachel Zoe é considerada uma das principais criadoras do movimento, dando origem a vários looks das coleções ready-to-wear de grandes grifes.
A estética adormeceu por um tempo, mas voltou com tudo nos últimos três anos. Apenas na última temporada de moda, que aconteceu entre fevereiro e março de 2025, Saint Laurent, Isabel Marant e Chloé apostaram no estilo boho – com seus próprios twists, é claro.
Como incorporar o boho no dia a dia?
Alguns elementos não podem faltar no estilo boho. Siga essas dicas e arrase!
Tons terrosos
Uma das principais características do boho – e que sobreviveu ao longo do tempo – é o uso de tons terrosos. Marrom, terracota e tons acastanhados de laranja e vermelho são muito bem-vindos!
Para equilibrar os looks e neutralizar as cores mais escuras, a dica é incorporar alguns detalhes mais claros, como branco e bege.
Mas não se preocupe! Se você não é muito fã dessa paleta ou prefere cores mais claras e vibrantes, pode incorporá-las ao visual sem fugir da estética boêmia.
Tecidos leves e fluidos
Outra coisa que não mudou de 200 anos para cá é o uso de tecidos leves e fluidos. Para os nômades de antigamente, usar roupas desse tipo era fundamental para facilitar as longas caminhadas.
Esse tipo de material é uma das marcas registradas do estilo, incorporado principalmente em saias e vestidos longos. Além de serem belíssimos, também proporcionam muito conforto!
Babados
Babados em mangas, saias e na região do quadril deixam a produção mais fluida e texturizada, o que contribui para criar ainda mais personalidade.
Como um look mais volumoso já chama bastante atenção, a dica é apostar em modelos sólidos, sem estampas e de uma cor só. Materiais transparentes também contribuem nesse aspecto, deixando tudo mais leve e balanceado.
Renda e franja
Mesmo que seja muito associada a uma pegada mais sexy, a renda também é um importante elemento boho porque é leve, estilosa e, dependendo da confecção, tem tudo a ver com um lifestyle livre e natural.
Quando unida à franja, a renda se torna ainda mais interessante. Para combinar com as características da moda boêmia, aposte em peças que sigam a paleta tradicional, com tons terrosos ou bege.
Cintos com fivelas
Os cintos boho não costumam passar despercebidos. Aliás, demandam atenção devido ao design pouco discreto, geralmente com fivelas grandes e peças metálicas.
Esses acessórios costumam levar elementos que lembram um estilo de vida solto e aproveitado ao ar livre, como couro e metais pintados de bronze – para imprimir uma charmosa aparência envelhecida.
Tricot
O estilo boho valoriza peças com textura e aparência artesanal. É por isso que o tricot feminino, com seus pontos elaborados e toque aconchegante, se encaixa perfeitamente nesse visual, trazendo autenticidade e conforto para o look.
A principal diferença desse tipo de tricot para os que as pessoas costumam usar quando faz frio é o material – mais rústico no boho – e a técnica de tecelagem, que utiliza pontos menos abertos.
Por | Giovanna Angeli – SEO Marketing
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TDAH: sintomas principais e como reconhecê-los no dia a dia
O transtorno pode impactar diversos aspectos da vida, mas entender seus sinais é essencial para uma rotina mais leve.

Distração, agitação e esquecimento fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa, mas quando esses comportamentos se tornam constantes e afetam a qualidade de vida, é hora de ligar o sinal de alerta.
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, conhecido como TDAH, é mais comum do que se imagina e pode acompanhar indivíduos desde a infância até a vida adulta.
Apesar de ser um tema recorrente em discussões sobre saúde mental, o TDAH ainda gera dúvidas e é cercado de mitos. Por isso, reconhecer seus sintomas é o primeiro passo para lidar com a condição de forma mais tranquila e eficaz.
O que é o TDAH e como ele afeta o comportamento
O TDAH não é simplesmente uma dificuldade para prestar atenção ou uma inquietação ocasional. Ele é um transtorno neurobiológico que interfere diretamente na maneira como a pessoa organiza seus pensamentos e ações.
Em crianças, os sinais costumam aparecer nos primeiros anos escolares, quando manter o foco nas tarefas ou seguir instruções vira um grande desafio. Já entre adultos, o impacto se manifesta de outras formas: atrasos frequentes, dificuldade para cumprir prazos e um sentimento constante de que a mente está “a mil por hora”.
Além de prejudicar o rendimento acadêmico e profissional, o TDAH também afeta as relações interpessoais. Impulsividade e dificuldade para regular emoções podem tornar a convivência social mais complicada.
Sintomas mais comuns do TDAH
Embora o transtorno se manifeste de formas variadas, alguns sinais são bastante comuns e ajudam a identificar sua presença no dia a dia.
Dificuldade de concentração e foco
Quem convive com o TDAH sabe que manter a atenção pode ser uma tarefa árdua. É comum esquecer compromissos, perder objetos importantes ou simplesmente não conseguir concluir uma atividade até o fim.
No trabalho ou nos estudos, isso se traduz em produtividade prejudicada e sensação constante de estar “correndo atrás do prejuízo”. O pensamento parece pular de uma ideia para outra, tornando difícil focar no que realmente importa.
Impulsividade e hiperatividade
A inquietação é outro traço marcante. Em crianças, é visível: levantar da cadeira durante a aula, interromper colegas ou falar sem parar são comportamentos frequentes. Em adultos, a hiperatividade pode ser mais discreta, mas ainda perceptível, como a necessidade de estar sempre fazendo algo ou a impaciência constante.
Já a impulsividade aparece de várias formas. Pode ser aquela vontade de responder antes de pensar ou a tendência a tomar decisões precipitadas. Em qualquer idade, agir por impulso costuma trazer consequências indesejadas.
Problemas no controle de emoções
Lidar com frustrações ou esperar o momento certo para reagir pode ser desafiador para quem tem TDAH. Mudanças bruscas de humor, irritabilidade e explosões emocionais são sinais comuns, que muitas vezes afetam o convívio familiar e profissional.
Essas dificuldades emocionais, apesar de pouco discutidas, são tão importantes quanto os outros sintomas e merecem atenção especial.
Dicas de tratamentos para TDAH
A boa notícia é que o TDAH pode ser gerenciado. Embora o transtorno não tenha cura, diversas abordagens contribuem para uma vida mais equilibrada e produtiva.
Acompanhamento médico
Entre as estratégias mais indicadas está a terapia, especialmente a cognitivo-comportamental, que ajuda a desenvolver habilidades de organização e controle emocional. O uso de medicamentos também pode ser recomendado, sempre com orientação médica, para reduzir sintomas como a impulsividade e a falta de foco.
E não para por aí. Além das abordagens tradicionais, como terapia e medicamentos, um suplemento alimentar pode apoiar o tratamento do TDAH, melhorando a concentração e o equilíbrio emocional. É fundamental, no entanto, buscar orientação de um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.
Rotina equilibrada
Criar uma rotina bem estruturada faz toda a diferença. Ter horários definidos para cada atividade, dividir tarefas em etapas menores e evitar ambientes com excesso de estímulos são práticas que ajudam a manter a organização.
A atividade física é outra grande aliada. Praticar esportes ou até mesmo caminhar diariamente contribui para liberar energia, melhorar o humor e potencializar a concentração. Técnicas de mindfulness e respiração consciente também ganham espaço como formas de trazer mais calma ao dia a dia.
Reconhecer os sinais do TDAH é essencial para quem busca mais qualidade de vida. Com acompanhamento especializado e estratégias adaptadas às necessidades de cada pessoa, é totalmente possível conviver bem com o transtorno e transformar desafios em superação.
Por | Giovanna Angeli – SEO Marketing
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