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Como o cabelo afeta a autoestima de quem está com câncer

Cabelo afeta a autoestima de quem está com câncer / Foto: Freepik/Divulgação

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Psicóloga e neuropsicóloga Alessandra Augusto / Foto: Divulgação

Receber um diagnóstico de câncer não é fácil nem para homens e muito menos para as mulheres. Quase sempre, o tratamento mexe diretamente na autoestima da pessoa, pois a pessoa pode ficar mais inchada, ganhar peso e, em muitos casos, perder os cabelos e pêlos do corpo. Para a mulher a perda dos fios está diretamente ligada ao universo da feminilidade.

O cabelo é um ponto muito marcante para o público feminino. Ele tem sido tão importante quanto as vestimentas que usamos para nos identificar. Essa identificação pode ser em grupos ou dentro de uma cultura.

O paciente com o câncer deve estar ciente que nem todas as quimioterapias ou tratamento vai levar a perda dos fios. Mas as que sofrem com a queda, costumam relatar uma perda da identidade. Sendo assim, é muito comum que ela não se reconheça no espelho.

O trabalho que se faz no tratamento psicoterápico é fazer com que esse paciente consiga se enxergar além desses cabelos. É importante deixar claro que essa parte do corpo não define o que é o feminino, nem mesmo a identidade da pessoa. Isso é um trabalho de desconstrução.

Cabelo e autoestima / Foto: Thirdman no Pexels

Ao contrário de algumas outras doenças também incapacitantes ou debilitantes durante o tratamento, como, por exemplo, casos de transplantes, a pessoa fica muito debilitada, mas não é tão visível como no caso do câncer. Todo tratamento que envolve a queda dos pelos é muito visível e mexe com a imagem daquele indivíduo.

Lembrando que não é só o paciente que não se reconhece, como também quem está fora desse processo. Não devemos esquecer que algumas estratégias para ajudar na autoestima dessa pessoa são o uso de perucas, lenços e turbantes, no caso de mulheres e crianças. Os homens, muitas vezes, sentem a queda dos cabelos, mas eles lidam melhor com a falta de fios.

Infelizmente, os olhares que essa pessoa vai receber são muito devastadores. É um olhar de pesar ao ver a criança, a mulher ou até mesmo o homem sem os cabelos. Esse paciente está em processo de tratamento e haverá altos e baixos em relação ao comportamento e até mesmo o ânimo dele. Por isso, é fundamental que a família e amigos possam dar o suporte emocional ao paciente.

Falas de pesar neste momento não são adequadas. Evite frases como “que pena!” ou “Coitado!”. Devemos entender que a pessoa está passando por um tratamento e que devemos ter palavras positivas, incentivadoras, motivadoras e de conforto, como, por exemplo, “Estou torcendo por você e se precisar estou aqui”; ou “Tudo vai dar certo, fique tranquilo.”

Esse processo é doloroso. Por esse motivo devemos conscientizar a sociedade, mostrando que o olhar machuca muitas vezes até mais que a doença. Às vezes, o paciente é muito resolutivo e assertivo e isso faz com que ele lide muito bem com a doença. Porém, é possível que não consiga lidar bem com o olhar do outro e com a exclusão que o próprio meio social faz.

Ainda existe um tabu muito grande em relação ao câncer, mas não podemos ignorar os avanços da medicina em relação aos diagnósticos e tratamentos. Infelizmente, a primeira palavra que vem à mente de muitas pessoas é a morte. No entanto, a evolução na identificação cada vez mais precoce e dos tratamentos estão permitindo mais chances de cura, ou remissão da doença. Portanto, tenha fé e faça sempre consultas com o seu médico que esse momento irá passar e você vai sair mais forte dessa.

(*) Alessandra Augusto é formada em Psicologia, Palestrante, Pós-Graduada em Terapia Sistêmica e Pós-Graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental e em Neuropsicopedagogia. É a autora do capítulo “Como um familiar ou amigo pode ajudar?” do livro “É possível sonhar. O Câncer não é maior que você”.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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Segurança infantil: evite brinquedos perigosos

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Segurança infantil evite brinquedos perigosos / Imagem: Freepik

Luciana Brites – NeuroSaber – Crédito – Samara Garcia / Foto: Divulgação

* Psicopedagoga Luciana Brites, CEO do Instituto Neurosaber

Quando vamos presentear uma criança devemos avaliar sobre qual brinquedo comprar para garantir a segurança delas. É muito importante estar atento ao bem-estar dos pequenos, seja com brincadeiras ou brinquedos.

Diante de tantas opções nas prateleiras, surge a dúvida de qual seria a escolha certa. As crianças são curiosas e adoram explorar o mundo ao seu redor, incluindo os brinquedos. Lembre-se que nem todos os brinquedos são seguros e alguns podem até oferecer risco à vida da criança.

Os brinquedos perigosos podem causar diversos acidentes às crianças, como cortes, intoxicação, asfixia ou até mesmo choques elétricos. Uma das dicas que devemos estar mais atentos é se o brinquedo possui o selo do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Outra questão é se o brinquedo que você escolheu se encaixa na faixa etária da criança. Verifique sempre a idade recomendada pelo fabricante do produto.

Tenha cautela e avalie todos os possíveis riscos. Observe quais são os materiais utilizados na fabricação dos brinquedos, por exemplo. Evite produtos tóxicos e peças pequenas que as crianças possam engolir ou aspirar. Certifique-se de que os brinquedos de plástico sejam livres de ftalatos, um composto químico prejudicial à saúde infantil.

Evite brinquedos perigosos / Imagem: de Freepik

Além disso, os pais devem sempre estar zelosos e supervisionar a criança durante o uso de brinquedos para garantir a segurança delas. Verifique também às recomendações de uso e montagem do produto. Apenas libere para o uso após verificar que todas as peças estão firmes e fixadas corretamente. Caso haja algum defeito ou problema, entre em contato com o fabricante ou loja onde foi adquirido para buscar uma solução.

Essas medidas simples podem fazer toda a diferença na prevenção de acidentes e lesões. Queremos ver os pequenos sempre alegres, bem desenvolvidos, saudáveis e longe de qualquer perigo. Com a prevenção na medida certa, podemos proporcionar momentos de diversão para nossas crianças com segurança.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber (https://institutoneurosaber.com.br), autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, pedagoga, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestra e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie.

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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Como tornar o mundo jurídico descomplicado

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Mundo jurídico descomplicado / Imgem Pexels / Foto: de KATRIN BOLOVTSOVA

Advogada Gabriella Ibrahim / Foto: Divulgação

*Advogada Gabriella Ibrahim

A comunicação no mundo jurídico é uma das mais complicadas do mercado. Termos técnicos demais e palavras em latim, por exemplo, criam grandes obstáculos. Felizmente, há diferentes métodos que podem mudar esse cenário e facilitar a vida de muitas pessoas.

Um deles é a aplicação do design thinking na comunicação jurídica. Um dos principais benefícios é resolver problemas de maneira criativa e inovadora, incorporando a linguagem do visual law e do legal design no cotidiano dos advogados.

Muitas vezes, os documentos jurídicos são complexos e repletos de terminologia técnica, o que dificulta a compreensão por parte do público em geral. Ao utilizar elementos visuais e simplificar a linguagem, essas abordagens tornam os documentos mais acessíveis e compreensíveis para todos.

Além disso, contribuem para a experiência do usuário. Ao lidar com documentos jurídicos, o público pode se sentir sobrecarregado e confuso. No entanto, ao utilizar elementos visuais e simplificar a apresentação das informações, essas práticas tornam a experiência mais agradável e menos intimidadora.

Uma das maneiras criativas pelas quais essas ferramentas podem melhorar a comunicação é por meio do uso de infográficos e linhas do tempo. São representações visuais de informações complexas que facilitam a compreensão do leitor. Dessa forma, é possível transmitir informações de forma clara e concisa, tornando-as mais fáceis de entender e visualmente atraentes. Por óbvio, sempre considerando o público-alvo do documento em questão.

Como tornar o mundo jurídico descomplicado / Imgem Pexels / Foto: de KATRIN BOLOVTSOVA

A acessibilidade é também um outro grande detalhe valioso. Muitas pessoas não têm qualquer conhecimento jurídico. Por isso, acabam enfrentando resistência ao lidar com petições ou contratos com um linguajar mais tradicional. Essas abordagens tornam os documentos mais acessíveis para todos, independentemente de suas habilidades.

Independentemente se o profissional de Direito é novato ou experiente, a aplicação do Legal Desing e do Visal Law será um diferencial na carreira e no atendimento do escritório. Além disso, vai auxiliar na relação entre advogado e cliente. Portanto, que a clareza na comunicação seja sempre a chave de tudo!

(*) Advogada contratualista, especialista em Legal Design, criadora da Formação Completa em Legal Design e Visual Law – Metodologia LDFD, pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho e pós-graduanda na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Site: https://gibrahim.com.br/bio/

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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Empreender é saber lidar com pressão e estresse

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Empreender é saber lidar com pressão e estresse / Foto: Pexeles - Foto Karolina Grabowska

Leonardo Chucrute – ZeroHum – Crédito Fotográfico – Tiberius Drumond

*Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum

Muitas vezes, diante dos desafios e preocupações do dia a dia, ficamos estressados e não sabemos como lidar com algumas situações ou pressões. No mundo dos negócios não é diferente quando nos deparamos com problemas. Aprendi como líder que no empreendedorismo é crucial saber conviver e lidar com a pressão e o estresse.

É essencial reconhecer suas preocupações e como elas afetam você. Esteja ciente de suas limitações e saiba quando está sobrecarregado. Aprenda a delegar e confiar nas pessoas da sua equipe. Afinal, você não as contrataria se não acreditasse no potencial delas.

Para evitar a sobrecarga, gerencie seu tempo e defina suas prioridades. Saiba distinguir o importante do urgente. Urgente é algo que deve ser realizado o mais rápido possível para que não prejudique a empresa. Por outro lado, a atividade importante gera bons resultados e, sendo assim, pode ser feita depois e não com tanta urgência.

Além disso, não busque a perfeição. Até porque é fundamental estar ciente de que ela não existe. Permita-se entender que é possível aprender com os erros e crescer com o tempo. Também evite comparações. Lembre-se de não se comparar com os outros, mas, sim, com quem você era ontem e como evoluiu.

Uma das causas de obsessão para micro e pequenos empresários são as incertezas inerentes ao empreendedorismo ou até mesmo inexperiência para gerir o negócio. O trabalho precisa ser visto como uma parte valiosa da vida, mas você não deve viver em função disso. Até porque isso te trará mais estresse.

Empreender é saber lidar com pressão e estresse / Foto: Pexels – RDNE Stock

Outro motivo de estresse é não ter controle financeiro. É imprescindível colocar todos os gastos e compras em planilhas. Saiba a respeito de movimentações diárias, como valor a pagar e a receber, preços cobrados por fornecedores, estoque, diferenças entre valores fixos e variáveis. Assim, você pode planejar investimentos e fazer planejamentos para o futuro da sua empresa.

Para evitar a pressão e o estresse é necessário ter disciplina. A motivação não vai estar todo dia te “chamando” para continuar, mas a disciplina que vai te “obrigar” a fazer o que deve ser feito. Muitas pessoas falham por não serem disciplinadas. Por incrível que pareça, ela é libertadora. Com fé, disciplina e coragem é possível realizar qualquer objetivo.

(*) Leonardo Chucrute CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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