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Cozinha Mineira é patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais Cozinha Mineira é patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais

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Cozinha Mineira é patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais

Iniciativa contempla uma série de ações, que englobam também o turismo e o desenvolvimento social do estado.

Secult / Foto: Divulgação

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Secult / Foto: Divulgação

A partir do registro dos sistemas culinários do milho e da mandioca, a cozinha mineira foi declarada patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais, nesta quarta-feira (5/7), durante a reunião do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (Conep), no Palácio da Liberdade. A deliberação aconteceu na mesma data em que se celebra o Dia da Gastronomia Mineira.

Com o objetivo de celebrar e promover os ingredientes, saberes e práticas que constituem a cultura alimentar mineira, o Governo de Minas lançou na ocasião o projeto Cozinha Mineira Patrimônio – Temporada 2023, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

“A proteção, que se deu nesta quarta-feira (5/7) à cozinha mineira como patrimônio imaterial, continua nessa temporada, a partir da qual nós vamos valorizar e promover a cultura alimentar e gastronômica de Minas Gerais. Isso significa que teremos vários festivais da cozinha mineira espalhados pelo estado, de forma especial no Circuito da Liberdade. Teremos também ações para desenvolver o turismo de base comunitária e, com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), pretendemos proteger e salvaguardar ainda mais a agricultura familiar”, pontuou o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

Na sequência, ele ressaltou a importância dos povos originários e tradicionais na construção da cozinha mineira. “É sobretudo no povo negro, nos povos indígenas da nossa terra, que nasce a genialidade dessa cozinha. É um dia de celebração imensa para Minas Gerais essa declaração da cozinha mineira como patrimônio imaterial do estado”, completou Oliveira.

O Cozinha Mineira Patrimônio contemplará uma série de ações que reforçam a importância da cozinha mineira para a cultura, o turismo e o desenvolvimento econômico e social do estado, enaltecendo a cozinha mineira enquanto patrimônio imaterial.

A deliberação sobre o Registro dos Sistemas Culinários da Cozinha Mineira – O Milho e a Mandioca é de grande relevância para o reconhecimento e a valorização de saberes e práticas desenvolvidos pelos povos originários e tradicionais, como as comunidades indígenas e negras. A contribuição desses povos foi essencial para que a mandioca e o milho constituíssem alguns dos pilares que sustentam a cozinha mineira.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, sublinha como essa herança dos povos originários e tradicionais permeia a cultura alimentar dos mineiros. “O fubá que é produzido a partir do milho deu origem ao nosso angu e a diversos outros preparos, como broas, bolos e biscoitos. Eduardo Frieiro, no livro ‘Feijão, angu e couve’ demonstrou como a origem do angu está atrelada à história dos povos de origem africana que contribuíram para construir os hábitos alimentares em Minas Gerais, desde o período da formação do estado. A mandioca, cultivada pelos indígenas, é outro elemento essencial do qual se extrai o polvilho, que é a base do nosso pão de queijo, dos biscoitos, além da própria farinha que é ingrediente do tropeiro. O registro dos Sistemas Culinários da Cozinha Mineira – o Milho e a Mandioca, reverencia, assim, os povos originários e tradicionais, os fazedores de farinha, que desenvolveram os elementos fundantes da nossa cozinha”, reflete o secretário.

Primeiro sistema culinário caracterizado pelo Iepha-MG

Os saberes ligados ao milho e à mandioca constituem o primeiro sistema culinário a ser identificado pelo Iepha-MG no âmbito das pesquisas sobre a Cozinha Mineira. Essa decisão é fruto de estudos para a compreensão da cultura alimentar do estado, os quais vêm sendo realizados pelo Iepha-MG e parceiros desde 2019.

Outra etapa desse trabalho foi a identificação de quase 700 moinhos de milho e casas de farinha de mandioca em Minas Gerais. O cadastro foi viabilizado por meio da ação conjunta entre Iepha-MG, prefeituras, instituições de ensino, comunidades e pesquisadores.

O Registro dos Sistemas Culinários da Cozinha Mineira – O Milho e a Mandioca compreende o ato de se alimentar de maneira ampla, ressaltando os valores socioculturais, simbólicos e cosmológicos. Fatores como o plantio, o processamento, a preparação, o consumo são levados em conta junto as características de sociabilidade e ritualística atreladas aos lugares, paisagens, instrumentos, métodos e técnicas que definem os saberes culinários transmitidos ao longo das gerações.

Cozinha Mineira Patrimônio – Temporada 2023

O projeto Cozinha Mineira Patrimônio visa, assim, à promoção do repertório alimentar e gastronômico mineiro, a partir de ações voltadas ao fomento, à capacitação, à valorização e à divulgação dos sistemas culinários da cozinha mineira enquanto patrimônio cultural imaterial.

Além da entrega do dossiê para o Registro dos Sistemas Culinários da Cozinha Mineira – O Milho e a Mandioca, o Iepha-MG realizará a publicação de uma edição dos Cadernos do Patrimônio dedicada ao tema. A divulgação de peça audiovisual sobre o assunto e de material educativo a ser compartilhado nas escolas, bibliotecas e museus também estão previstas.

Compõem o trabalho do Iepha-MG: ações de identificação e pesquisa com finalidade de inventário ou registro dos saberes relacionados aos sistemas culinários e agrícolas desenvolvidos pelas comunidades tradicionais mineiras; organização e disponibilização do acervo documental sobre os bens culturais protegidos a nível municipal relacionados aos Sistemas Culinários da Cozinha Mineira para consulta pública; identificação de feiras e circuitos gastronômicos da Cozinha Mineira; organização e divulgação de um calendário que reúna as festividades gastronômicas relacionadas aos sistemas culinários associados ao milho e à mandioca no estado.

A articulação com os municípios é outro ponto importante, a partir do estímulo às iniciativas de salvaguarda, tendo em vista a pontuação no programa ICMS Patrimônio Cultural das cidades com bens protegidos no âmbito da Cozinha Mineira.

Capacitações, por meio das Rodadas do Patrimônio Cultural, promovidas pelo Iepha-MG, também deverão contribuir para a formação de gestores sobre a temática da salvaguarda, incentivando a participação dos mais diversos agentes de patrimônio, em especial, os detentores do saber.

A realização de um programa voltado à agricultura familiar, contemplando, por exemplo, comunidades ribeirinhas e quilombolas, é outra ação desse eixo. Com o nome Agricultura Familiar e Sustentável, o projeto visa preservar as práticas e conhecimentos transmitidos por gerações enquanto também auxilia essas comunidades na geração de renda de maneira sustentável. Esse trabalho será desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

Campanhas

Além disso, a valorização da cozinha mineira baseia uma nova campanha do Governo do Estado, concebida para promover o destino Minas Gerais, a partir das “cinco estrelas” da atividade turística em território mineiro: a experiência gastronômica, o turismo de natureza, de aventura, os patrimônios históricos e a arte moderna e contemporânea.

Neste sábado (8/7), também haverá a inauguração, no Mercado Central, da estátua em homenagem à Dona Lucinha (1932-2019), responsável por iniciar um movimento de revalorização dos ingredientes tradicionais da cozinha mineira. Reconhecida no país e no exterior, ela foi empresária, professora, escritora e pesquisadora, além de exímia cozinheira, deixando um legado importante e inspirador para gerações de chefs e cozinheiros.

Destaque para o tema nas principais feiras de turismo do país é outro objetivo. A cozinha mineira estará atrelada à promoção da Candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Imaterial da Unesco, a qual deverá se intensificar até 2024.

Ampla divulgação do selo da Cozinha Mineira Patrimônio, desenvolvido pelo Instituto Periférico, em todas as ações, concursos e eventos que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) desenvolver no segundo semestre de 2023 também está no radar.

O Seminário Internacional da Cozinha Mineira, que será sediado em Tiradentes, em novembro, é outra ação voltada à capacitação e promoção da cozinha mineira contemporânea.

A criação do Observatório da Cozinha Mineira é outro destaque. A proposta é estabelecer uma rede de pesquisa, com finalidade de monitorar o desenvolvimento da cozinha mineira através do levantamento de pesquisas, dados, números e elaboração de indicadores.

Press trips, famtours gastronômicos, parceria com influenciadores digitais e chefs da cozinha mineira complementam o conjunto dessas ações. Rodadas de negócios com produtores e agentes para formatação de produtos turísticos deverão acontecer também até o fim de 2023.

 

Por | Agência Minas

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Frente fria, riscos em alta: como o clima impacta a saúde dos pets

Clima frio favorece doenças respiratórias, dores articulares e queda de imunidade em cães e gatos

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Frente fria
Manter o ambiente aquecido e disponibilizar caminhas e cobertores ajuda a manter o conforto térmico / Foto: Edjane Madza

Com a chegada do outono e a proximidade do inverno, os termômetros caem, os dias ficam mais curtos e os hábitos mudam – inclusive os dos animais de estimação. Menos dispostos a sair da cama e mais sensíveis a dores e infecções, cães e gatos precisam de cuidados especiais nos meses mais frios do ano, pois a queda de temperatura afeta diretamente a imunidade, o comportamento e o sistema osteoarticular dos pets.

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“Assim como os humanos, os animais também sentem os efeitos do frio, especialmente os filhotes, os idosos e aqueles que já possuem predisposição genética ou doenças crônicas. O frio provoca rigidez muscular e vasoconstrição (redução do calibre dos vasos sanguíneos) no organismo dos animais, aumentando a densidade e o acúmulo de líquido nas articulações e reduzindo a circulação de oxigênio pelos tecidos, aumentando as dores. O sistema imunológico fica mais vulnerável e o risco de infecções respiratórias aumenta. Por isso, o outono é o momento ideal para adotar medidas preventivas e garantir uma transição segura para o inverno”, explica a médica-veterinária e consultora técnica da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade.

Dores articulares aumentam com o frio

Um dos efeitos mais frequentes do clima frio é o agravamento de dores articulares em cães e gatos. Animais com displasia coxofemoral, artrose, luxação de patela ou outras alterações ortopédicas sofrem com o enrijecimento muscular e a piora da mobilidade em temperaturas mais baixas. “Muitos tutores observam que o animal demora mais para levantar, evita subir escadas ou demonstra relutância para caminhar. Esses são sinais clássicos de dor articular, que podem ser intensificados com o frio”, alerta a veterinária.

Nessas situações, o controle da dor deve ser orientado pelo médico-veterinário. Anti-inflamatórios, analgésicos, condroprotetores e relaxantes musculares podem ser formulados em apresentações adaptadas a cada animal — desde cápsulas palatáveis e biscoitos até xaropes, caldas e molhos – favorecendo a adesão ao tratamento e a resposta clínica.

Fitoterápicos e nutracêuticos também podem ser prescritos: “Na DrogaVET, manipulamos ativos como a cúrcuma, o colágeno tipo II e o ômega-3 de alta concentração, que são aliados naturais no combate à inflamação e na manutenção da saúde das articulações”, explica Farah. Esses compostos, associados a uma rotina de exercícios moderados, ambiente aquecido e conforto térmico, ajudam a manter a qualidade de vida de cães e gatos durante os meses frios.

Imunidade em baixa: hora de reforçar a defesa natural do organismo

As temperaturas mais baixas também afetam a imunidade dos pets e, com o organismo mais suscetível, doenças respiratórias tornam-se comuns, especialmente em locais fechados, com baixa ventilação ou grande concentração de animais. Entre as doenças mais recorrentes estão a traqueobronquite infecciosa canina – popularmente conhecida como gripe canina – e a rinotraqueíte felina, que provoca espirros, secreção nasal, conjuntivite e falta de apetite nos gatos.

“Essas enfermidades são altamente contagiosas e podem evoluir com complicações sérias, principalmente em animais não vacinados ou imunossuprimidos. Por isso, além de manter a vacinação em dia, é fundamental fortalecer a resposta imunológica com nutracêuticos manipulados sob medida para cada paciente, como própolis, beta-glucana, glutamina, zinco, vitamina C e vitamina E, que atuam diretamente na imunidade”, destaca Farah.

Frente fria

A queda de temperatura afeta diretamente a imunidade, o comportamento e o sistema osteoarticular dos pets / Foto: Priscilla Fiedler

Menos disposição para brincar e se exercitar

Com o frio, a rotina de exercícios e estímulos também costuma ser reduzida. Muitos cães evitam sair para passear e ficam mais sedentários, o que pode resultar em ganho de peso, aumento da ansiedade e piora de quadros articulares. Os gatos, por sua vez, tendem a dormir mais e se movimentar menos, o que exige atenção redobrada do tutor para evitar a obesidade e o tédio.

A recomendação é adaptar as brincadeiras para dentro de casa, estimulando o pet com brinquedos interativos, túneis, bolinhas recheadas com petiscos e circuitos improvisados. Além disso, manter o ambiente aquecido com caminhas elevadas, cobertores e roupas apropriadas para cães de pelagem curta pode ajudar a manter o conforto térmico e a disposição para o movimento.

Prevenção é o melhor cuidado: como se antecipar aos riscos da estação

A queda de temperatura também pode afetar a pele e os pelos dos animais, causando ressecamento, descamação e aumento da oleosidade. Os banhos devem ser menos frequentes no inverno, sempre com água morna, ambiente fechado e secagem completa para evitar quedas na temperatura corporal. O ideal é optar por xampus dermatológicos, que mantenham o equilíbrio da pele e evitem o surgimento de dermatites.

Frente fria

É recomendado que os tutores façam uma avaliação veterinária preventiva ainda no outono / Foto: Edjane Madza

Farah orienta que os tutores façam uma avaliação veterinária preventiva ainda no outono, especialmente para animais idosos, com histórico de doenças respiratórias, articulares ou imunológicas. “Com um bom planejamento, é possível minimizar os impactos do frio e garantir que o pet passe pelos meses frios com saúde e bem-estar.”

Soluções personalizadas e seguras

Referência em manipulação veterinária no Brasil, a DrogaVET oferece soluções individualizadas para os diferentes desafios de saúde enfrentados por cães e gatos no outono e no inverno. “Nosso trabalho é transformar o tratamento veterinário em algo seguro e eficaz, respeitando sempre a individualidade de cada paciente. Por isso, contamos com um portfólio amplo de nutracêuticos, fitoterápicos e medicamentos que podem ser manipulados em formas palatáveis e atraentes para os pets, facilitando a rotina dos tutores e promovendo qualidade de vida aos animais”, finaliza Farah.

Sobre a DrogaVET
A DrogaVET está sempre em busca de soluções no segmento de manipulação veterinária, respeitando integralmente todos os princípios éticos que regem a produção de medicamentos e a sua aplicabilidade em animais. Pioneira no segmento de farmácias de manipulação, a rede, que surgiu em 2004, já conta com mais de 100 unidades no Brasil, unindo tecnologia, inovação e o conhecimento de uma equipe altamente especializada de farmacêuticos e veterinários. Mais informações no site www.drogavet.com.br.

 

Por | Josiane Fontana – deepzo

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O que é o estilo boho e como usá-lo no dia a dia?

Descubra as origens do estilo boho, suas influências boêmias e como incorporá-lo de forma autêntica e atual no dia a dia.

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Com origens centenárias, o estilo boho atravessou gerações graças à sua essência descontraída, mas que também foi capaz de se adaptar a ponto de adquirir linhas elegantes e ser abraçado pelas maiores casas de luxo do mundo.

A tendência viveu momentos de glória entre os anos 2000 e 2010, passou por um período de dormência e retornou ao mainstream em 2022 graças aos conteúdos de moda publicados nas redes sociais, especialmente no Pinterest e TikTok.

Veja tudo o que você tem que saber sobre o boho logo a seguir!

Como nasceu o estilo boho?

O termo boho é derivado de bohemian, ou boêmio, em português. É difícil apontar o momento exato de seu nascimento, mas muitos acreditam que a cultura boêmia surgiu como uma forma de contracultura após a Revolução Francesa, no final do século XVIII.

Essa foi uma época da história da França marcada pelos últimos suspiros do mecenato – incentivo à cultura e às artes a partir do patrocínio de artistas por membros da elite. Como resultado, muitos artistas caíram na pobreza.

Como nasceu o estilo boho?

Outra teoria é que a palavra “bohémien” era uma expressão pejorativa para descrever os romani. Naquele tempo, acreditava-se que esse povo era de Bohemia, um reino medieval que hoje forma a maior região histórica da República Tcheca.

Seja como for, as duas versões concordam que o termo descreve um estilo de vida pouco convencional, geralmente nômade. Como resultado das personalidades desinibidas e das andanças, as roupas boho são compostas por modelos de estética despreocupada e tecidos fluidos, muitas vezes adornados com padronagens e cortes inspirados em artesãs europeias.

Nas duas primeiras décadas do século XX, Paul Poiret, estilista francês, foi o primeiro a usar tecidos drapeados em suas criações e permitir uma opção de moda feminina livre de espartilhos apertados e produções estruturadas.

décadas do século XX

O envolvimento de Poiret contribuiu para que até mesmo os mais ricos adotassem o estilo boho, na esperança de se associarem a um movimento baseado em individualidade e pensamento criativo.

envolvimento de Poiret

Nos anos 1960 e 1970, o boho se misturou à estética hippie. No famoso festival Woodstock, de 1969, as pessoas usavam vestidos soltos, silhuetas largas, estampas florais, bordados à mão, franjas, mangas bufantes, ponchos e tricot.

Nos anos 1960 e 1970

Nas décadas de 1990 e 2000, muitas celebridades foram clicadas usando roupas com inspirações boêmias. Com a criação do Coachella em 1999, foi em torno dessa época que os “looks de festival” do século XXI nasceram – sempre com muitas estampas “étnicas”, botas de cano curto, peças de suede, marrom e tons de vermelho.

Boho chic

Entre 2004 e 2007, surgiu o boho chic, uma versão mais refinada do estilo boêmio, que mistura elementos mais descontraídos com peças e estilizações elegantes.

Boho chic

A estilista norte-americana Rachel Zoe é considerada uma das principais criadoras do movimento, dando origem a vários looks das coleções ready-to-wear de grandes grifes.

estilista norte-americana Rachel Zoe

A estética adormeceu por um tempo, mas voltou com tudo nos últimos três anos. Apenas na última temporada de moda, que aconteceu entre fevereiro e março de 2025, Saint Laurent, Isabel Marant e Chloé apostaram no estilo boho – com seus próprios twists, é claro.

Como incorporar o boho no dia a dia?

Alguns elementos não podem faltar no estilo boho. Siga essas dicas e arrase!

Tons terrosos

Uma das principais características do boho – e que sobreviveu ao longo do tempo – é o uso de tons terrosos. Marrom, terracota e tons acastanhados de laranja e vermelho são muito bem-vindos!

Para equilibrar os looks e neutralizar as cores mais escuras, a dica é incorporar alguns detalhes mais claros, como branco e bege.

Tons terrosos

Mas não se preocupe! Se você não é muito fã dessa paleta ou prefere cores mais claras e vibrantes, pode incorporá-las ao visual sem fugir da estética boêmia.

Tecidos leves e fluidos

Outra coisa que não mudou de 200 anos para cá é o uso de tecidos leves e fluidos. Para os nômades de antigamente, usar roupas desse tipo era fundamental para facilitar as longas caminhadas.

Tecidos leves e fluidos

Esse tipo de material é uma das marcas registradas do estilo, incorporado principalmente em saias e vestidos longos. Além de serem belíssimos, também proporcionam muito conforto!

Babados

Babados em mangas, saias e na região do quadril deixam a produção mais fluida e texturizada, o que contribui para criar ainda mais personalidade.

Babados

Como um look mais volumoso já chama bastante atenção, a dica é apostar em modelos sólidos, sem estampas e de uma cor só. Materiais transparentes também contribuem nesse aspecto, deixando tudo mais leve e balanceado.

Renda e franja

Mesmo que seja muito associada a uma pegada mais sexy, a renda também é um importante elemento boho porque é leve, estilosa e, dependendo da confecção, tem tudo a ver com um lifestyle livre e natural.

Renda e franja

Quando unida à franja, a renda se torna ainda mais interessante. Para combinar com as características da moda boêmia, aposte em peças que sigam a paleta tradicional, com tons terrosos ou bege.

Cintos com fivelas

Os cintos boho não costumam passar despercebidos. Aliás, demandam atenção devido ao design pouco discreto, geralmente com fivelas grandes e peças metálicas.

Cintos com fivelas

Esses acessórios costumam levar elementos que lembram um estilo de vida solto e aproveitado ao ar livre, como couro e metais pintados de bronze – para imprimir uma charmosa aparência envelhecida.

Tricot

O estilo boho valoriza peças com textura e aparência artesanal. É por isso que o tricot feminino, com seus pontos elaborados e toque aconchegante, se encaixa perfeitamente nesse visual, trazendo autenticidade e conforto para o look.

Tricot

A principal diferença desse tipo de tricot para os que as pessoas costumam usar quando faz frio é o material – mais rústico no boho – e a técnica de tecelagem, que utiliza pontos menos abertos.

 

Por | Giovanna Angeli – SEO Marketing

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TDAH: sintomas principais e como reconhecê-los no dia a dia

O transtorno pode impactar diversos aspectos da vida, mas entender seus sinais é essencial para uma rotina mais leve.

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TDAH

Distração, agitação e esquecimento fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa, mas quando esses comportamentos se tornam constantes e afetam a qualidade de vida, é hora de ligar o sinal de alerta.

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, conhecido como TDAH, é mais comum do que se imagina e pode acompanhar indivíduos desde a infância até a vida adulta.

Apesar de ser um tema recorrente em discussões sobre saúde mental, o TDAH ainda gera dúvidas e é cercado de mitos. Por isso, reconhecer seus sintomas é o primeiro passo para lidar com a condição de forma mais tranquila e eficaz.

O que é o TDAH e como ele afeta o comportamento

O TDAH não é simplesmente uma dificuldade para prestar atenção ou uma inquietação ocasional. Ele é um transtorno neurobiológico que interfere diretamente na maneira como a pessoa organiza seus pensamentos e ações.

Em crianças, os sinais costumam aparecer nos primeiros anos escolares, quando manter o foco nas tarefas ou seguir instruções vira um grande desafio. Já entre adultos, o impacto se manifesta de outras formas: atrasos frequentes, dificuldade para cumprir prazos e um sentimento constante de que a mente está “a mil por hora”.

Além de prejudicar o rendimento acadêmico e profissional, o TDAH também afeta as relações interpessoais. Impulsividade e dificuldade para regular emoções podem tornar a convivência social mais complicada.

Sintomas mais comuns do TDAH

Embora o transtorno se manifeste de formas variadas, alguns sinais são bastante comuns e ajudam a identificar sua presença no dia a dia.

Dificuldade de concentração e foco

Quem convive com o TDAH sabe que manter a atenção pode ser uma tarefa árdua. É comum esquecer compromissos, perder objetos importantes ou simplesmente não conseguir concluir uma atividade até o fim.

No trabalho ou nos estudos, isso se traduz em produtividade prejudicada e sensação constante de estar “correndo atrás do prejuízo”. O pensamento parece pular de uma ideia para outra, tornando difícil focar no que realmente importa.

Impulsividade e hiperatividade

A inquietação é outro traço marcante. Em crianças, é visível: levantar da cadeira durante a aula, interromper colegas ou falar sem parar são comportamentos frequentes. Em adultos, a hiperatividade pode ser mais discreta, mas ainda perceptível, como a necessidade de estar sempre fazendo algo ou a impaciência constante.

Já a impulsividade aparece de várias formas. Pode ser aquela vontade de responder antes de pensar ou a tendência a tomar decisões precipitadas. Em qualquer idade, agir por impulso costuma trazer consequências indesejadas.

Problemas no controle de emoções

Lidar com frustrações ou esperar o momento certo para reagir pode ser desafiador para quem tem TDAH. Mudanças bruscas de humor, irritabilidade e explosões emocionais são sinais comuns, que muitas vezes afetam o convívio familiar e profissional.

Essas dificuldades emocionais, apesar de pouco discutidas, são tão importantes quanto os outros sintomas e merecem atenção especial.

Dicas de tratamentos para TDAH

A boa notícia é que o TDAH pode ser gerenciado. Embora o transtorno não tenha cura, diversas abordagens contribuem para uma vida mais equilibrada e produtiva.

Acompanhamento médico

Entre as estratégias mais indicadas está a terapia, especialmente a cognitivo-comportamental, que ajuda a desenvolver habilidades de organização e controle emocional. O uso de medicamentos também pode ser recomendado, sempre com orientação médica, para reduzir sintomas como a impulsividade e a falta de foco.

E não para por aí. Além das abordagens tradicionais, como terapia e medicamentos, um suplemento alimentar pode apoiar o tratamento do TDAH, melhorando a concentração e o equilíbrio emocional. É fundamental, no entanto, buscar orientação de um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.

Rotina equilibrada

Criar uma rotina bem estruturada faz toda a diferença. Ter horários definidos para cada atividade, dividir tarefas em etapas menores e evitar ambientes com excesso de estímulos são práticas que ajudam a manter a organização.

A atividade física é outra grande aliada. Praticar esportes ou até mesmo caminhar diariamente contribui para liberar energia, melhorar o humor e potencializar a concentração. Técnicas de mindfulness e respiração consciente também ganham espaço como formas de trazer mais calma ao dia a dia.

Reconhecer os sinais do TDAH é essencial para quem busca mais qualidade de vida. Com acompanhamento especializado e estratégias adaptadas às necessidades de cada pessoa, é totalmente possível conviver bem com o transtorno e transformar desafios em superação.

 

Por | Giovanna Angeli – SEO Marketing

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