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Em Poços: Propostas que tratam da implantação do programa Jovem Aprendiz são apresentadas na Câmara

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Jovem Aprendiz

Propostas foram apresentadas pela vereadora Luzia Martins, com o apoio de todos os vereadores.

Duas proposições que tratam do programa Jovem Aprendiz deram entrada na Câmara, na última terça-feira (16). O anteprojeto de lei n. 04/2021, encaminhado à Prefeitura, sugere a implantação do programa no âmbito do Poder Executivo. Já o projeto de lei n. 14/2021 institui o Jovem Aprendiz Assessor no Poder Legislativo. As duas matérias são de iniciativa da vereadora Luzia Martins (PDT) e contam com a assinatura de todos os vereadores.

O tema vem sendo discutido pela vereadora desde o início do mandato. Recentemente,  em reunião com a secretária de Administração e Gestão de Pessoas Ana Alice de Souza, ela defendeu a implantação da proposta e ressaltou que os adolescentes e jovens precisam de oportunidades para o desenvolvimento profissional. “A questão do Jovem Aprendiz, tanto na Câmara, como também no Executivo, tem sido uma preocupação do meu mandato. Precisamos investir nesses jovens, precisamos oferecer a eles condições para que façam suas escolhas. O que nós vivenciamos em Poços, hoje, é essa falta de oportunidade. Tivemos aí a questão da extinção da Guarda Mirim, por questões legais, e precisamos substituir esse programa pelo Jovem Aprendiz, que é um projeto federal e proporciona aos jovens direcionamentos para que insiram no mundo do trabalho”, enfatiza.

O Jovem Aprendiz é uma forma de contratação de profissionais de 14 a 24 anos, criada pelo Governo Federal em 2000. O objetivo é estimular o primeiro emprego e a formação profissional, principalmente aqueles que nunca tiveram trabalho. A legislação prevê que o jovem deve estar cursando ou já ter concluído a escola e também frequentar o curso técnico conveniado com a empresa, relacionado à atividade que quer desempenhar enquanto estiver contratado. As médias e grandes empresas devem ter de 5% a 15% de seus funcionários como aprendizes e o contrato deve ser de dois anos no máximo.

O anteprojeto de lei encaminhado ao Executivo, caso acatado, volta à Câmara para votação. O projeto de lei que cria o programa na Câmara de Poços vai para análise das comissões permanentes. Tanto o Legislativo como a Prefeitura, de acordo com as propostas, podem realizar parceria com entidades sem fins lucrativos para execução da norma.

Luzia ressalta que, além de promover a inclusão social, educacional e profissional dos jovens aprendizes, por meio de uma formação técnico-profissional, o programa estimula o ingresso e a permanência dos jovens no sistema educacional, a fim de garantir seu processo de escolarização e formação. “Temos muitos problemas devido ao alto índice de desemprego entre os jovens. Isso gera problemas sociais, que vão desde questões de vulnerabilidade até  dependência química, violência doméstica, gravidez precoce, estado depressivo, dentre tantos outros. Por ser um programa que vem agregar valor à nossa cidade, convidei o vereador Douglas e juntos solicitamos aos demais vereadores para sermos parceiros nestes projetos e todos foram muito solícitos, concordando em assinar as proposições”, afirma.

As duas propostas estão disponíveis para consulta no Portal da Câmara, em Proposições.

 

Por | Assessora de Imprensa – Câmara Municipal de Poços de Caldas/MG

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Chuvas aumentam riscos de acidentes nas estradas e revelam a precariedade das rodovias

Setcemg alerta sobre cenário e critica morosidade nas providências.

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13/03/2023 - BRASIL/ JUATUBA - Rodovia BR 262 em Juatuba Minas Gerais © Washington Alves/Light Press / Foto: Divulgação

Com o período chuvoso aumentam os riscos de acidentes nas estradas brasileiras. As chuvas intensas e repentinas transformam o asfalto em um terreno traiçoeiro, mais escorregadio, comprometendo a visibilidade dos motoristas. A BR-381, considerada a mais fatal do Brasil, por exemplo, foi cenário de um dos mais graves acidentes que aconteceu em dezembro do ano passado, próximo a Teófilo Otoni (MG) e causou a morte de 38 pessoas.

Somente no período de novembro de 2023 a outubro de 2024, foram registrados 9.225 acidentes nas rodovias federais em Minas Gerais, que resultaram em 749 mortes, o que representa oito óbitos para cada 100 sinistros, conforme levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Diante desse cenário, o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg) faz um alerta sobre as péssimas condições das rodovias e cobra providências por parte das autoridades competentes e governos. O vice-presidente da entidade, Adalcir Lopes, destaca a urgência de acelerar a transição de rodovias sob administração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para as concessionárias vencedoras dos leilões realizados. Entre os trechos citados como prioritários estão a BR-040, entre Belo Horizonte e Brasília, e a BR-381, que liga a capital mineira a Governador Valadares.

Segundo Lopes, apesar dos leilões concluídos, as concessionárias ainda não assumiram os trechos, o que sobrecarrega o DNIT, órgão limitado por processos burocráticos que dificultam a execução ágil de reparos. “Precisamos cobrar a assunção imediata das concessionárias. Na BR-040 entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro, já há reparos sendo realizados, mesmo sem a licença ambiental para grandes obras. Isso mostra como a gestão privada pode trazer respostas rápidas para problemas emergenciais”, afirma. Ele acrescenta que a precariedade das rodovias eleva os custos e os prejuízos para as empresas do setor.

Avanços

O vice-presidente do Setcemg participou, recentemente, da entrega do Troféu Destaque em Infraestrutura ao secretário de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias de Minas Gerais, Pedro Bruno Barros. O evento, que contou com a presença de lideranças como o secretário de Governo, Rodrigo Tavares, e o diretor-geral do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DER-MG), foi marcado por anúncios significativos para o setor rodoviário mineiro.

“Entre as atualizações, destaca-se o início das obras do Rodoanel Metropolitano, previsto para receber a licença ambiental, no próximo mês, e começar efetivamente no meio do ano. Uma reunião com o DNIT também já está programada para tratar do trevo de Ravena (MG), ponto de encontro entre o Rodoanel e a BR-381, para viabilizar essa integração”, enfatiza.

Outro ponto importante abordado, segundo Lopes, foi o contorno rodoviário de Timóteo, na região do Vale do Aço. “Representantes da prefeitura apresentaram estudos de seis anos sobre o projeto, que promete avançar para melhorar a mobilidade local”. Além disso, foi anunciado um investimento de R$ 3 bilhões em rodovias estaduais em 2025, incluindo obras na ligação entre Ouro Preto, Mariana e Alphaville, fruto de um acordo firmado em outubro do ano passado.

Lopes destaca importância da Parceria Público-Privada (PPP) como solução para melhorar a infraestrutura rodoviária. “Com a criação da Agência Reguladora de Transportes de Minas Gerais (Artemig), pelo governo de Minas e cujo objetivo é regular e fiscalizar os serviços de transporte do estado, teremos mais segurança jurídica e avanços significativos nesse processo. Nosso objetivo é garantir rodovias mais seguras e eficientes para o setor de transporte e para todos os usuários”, conclui.

Ir e Vir Seguro

Enquanto se espera por melhorias estruturais para enfrentar os desafios das vias estaduais e federais, a orientação do Setcemg para os motoristas é que tenham cautela, atenção redobrada e façam uso do aplicativo “Ir e Vir Seguro’, que proporciona um mapa interativo com informações em tempo real sobre condições das estradas e rotas alternativas.

Por meio dessa tecnologia, há como saber pontos de inundações, quedas de barreiras, deslizamento de terras e bloqueios. De fácil acesso, ele reúne as informações de todos os órgãos envolvidos no projeto em um só lugar.

O ‘Ir e Vir Seguro’ pode ser acessado também no aplicativo “Interdições Rodovias”, já está disponível para Android e em fase de aprovação para iOS.

 

Por | Ivana Andrade – Assessora de imprensa – Interface Comunicação

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Hiperlexia: Conheça as particularidades da síndrome da leitura precoce

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Hiperlexia: Conheça as particularidades da síndrome da leitura precoce
Hiperlexia / Imagem / Freepik
Hiperlexia: Conheça as particularidades da síndrome da leitura precoce

Luciana Brites – NeuroSaber / Crédito: Samara Garcia

* Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

Quando uma criança muito pequena tem uma habilidade excepcional de leitura, avançada para a sua idade, ela pode ter um distúrbio chamado hiperlexia. A hiperlexia é um distúrbio que se manifesta através de uma facilidade espontânea e precoce com a memorização de letras e números. Isso pode ocorrer a partir dos 18 meses e, antes dos 4 anos.

Embora a leitura precoce não pareça ser algo com que se preocupar, a hiperlexia pode ser um sinal de autismo ou outra síndrome semelhante, quando acompanhada por atrasos nas habilidades de comunicação. A identificação precoce pode beneficiar o desenvolvimento da criança. No entanto, pode se tratar apenas de um traço do desenvolvimento sem ligação com outros transtornos.

Na hiperlexia, as crianças conseguem ler letras e números, mas apresentam outros déficits, como dificuldade de socialização e comunicação. Muitas vezes, a hiperlexia pode vir acompanhada de ecolalia, que é a repetição de frases e sentenças sem que haja compreensão do seu significado.

Neste caso, a criança consegue ler, mas de maneira mecânica. Existem estudos que defendem a ideia de que a hiperlexia proporciona à pessoa a capacidade da leitura, porém de uma forma que ela não compreende o que está escrito.

Outros sintomas comuns são: déficits na linguagem e comunicação, boa memória, dificuldade para compreensão do contexto verbal, atrasos nas habilidades linguísticas, dentre outros.

Hiperlexia: Conheça as particularidades da síndrome da leitura precoce

Hiperlexia Conheça as particularidades da síndrome da leitura precoce / Imagem / Freepik

O apego à rotina e a dificuldade em aceitar mudanças também são particularidades da hiperlexia. Para as crianças hiperléxicas pode ser muito difícil alterar horários de suas atividades e hábitos diários, sendo que ela procura padronizar a sua rotina.

O importante é saber reconhecer esses sinais precocemente e buscar auxílio profissional. Se o seu filho ou aluno apresentar sintomas de hiperlexia, o mais indicado é levá-lo ao pediatra para uma avaliação. Quanto antes for realizado o diagnóstico e a verificação de algum transtorno, como, por exemplo, o autismo, melhor será para o desenvolvimento da criança.

O tratamento da hiperlexia se dá por meio de uma equipe multidisciplinar, pois é importante que haja profissionais de áreas distintas para que seja encontrada a alternativa mais indicada à criança com hiperlexia.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber  https://institutoneurosaber.com.br

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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Chuvas intensas, ventos fortes, alagamentos e falta de energia assombram cidades em todo o país

Uma frente fria atinge o Brasil nesta semana, trazendo chuvas fortes para pelo menos 23 estados e gerando alertas de alagamentos e deslizamentos de terra. No litoral paulista, as precipitações já deixaram centenas de pessoas desabrigadas.

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Foto: Divulgação

Brasil, janeiro de 2024: Uma frente fria que chegou ao Brasil nesta semana continuará a afetar o território nacional nesta sexta-feira (10), trazendo chuvas fortes para ao menos 23 estados. Desde segunda-feira, precipitações têm sido registradas em grande parte do país, e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou que as chuvas vão persistir nas regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste, com risco de alagamentos e deslizamentos de terra, especialmente no litoral do Sul e do Sudeste.

No litoral sul do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, um alerta laranja foi emitido, sinalizando “perigo” para a população devido ao risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas. As chuvas devem ser intensas, com precipitação entre 30 e 60 mm/h ou até 100 mm por dia. Em outras áreas do litoral, como o norte de Santa Catarina, um alerta amarelo foi emitido, indicando “Perigo Potencial” para pequenos deslizamentos e alagamentos.

Além disso, em estados como Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Tocantins, Pará, entre outros, espera-se chuvas de 30 a 60 mm/h e ventos intensos, que podem causar interrupções no fornecimento de energia elétrica, quedas de árvores e riscos de descargas elétricas. A região norte e nordeste do país também está sob alerta amarelo para chuvas entre 20 e 30 mm/h, com ventos de 40 a 60 km/h.

Foto: Divulgação

A crise expõe consequências diretas e preocupantes na vida da população, como destacou o deputado federal Marcelo Crivella. “O impacto das chuvas vai muito além dos transtornos imediatos. Estamos falando de perdas de alimentos em geladeiras devido à falta de energia, pessoas presas em elevadores por conta de apagões, alagamentos que deixam famílias ilhadas e comprometem a mobilidade urbana, prejuízos no comércio que dependem de refrigeração para manter estoques e até interrupções em serviços essenciais, como hospitais e transporte público. O sistema aéreo de distribuição elétrica tem mostrado cada vez mais a sua vulnerabilidade diante das adversidades climáticas, expondo a necessidade urgente de modernização e resiliência da nossa infraestrutura elétrica”, enfatizou.

Menos de 1% da rede elétrica brasileira é subterrânea. São Paulo possui apenas 60 quilômetros de cabos aterrados, enquanto cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte contam com 11% e 2% de redes subterrâneas, respectivamente. No cenário internacional, o contraste é ainda mais evidente: Londres e Paris começaram a enterrar seus fios no século XIX, e Nova York já possui 71% de sua rede subterrânea.

A implementação de redes subterrâneas em São Paulo, no entanto, esbarra nos custos elevados. A Prefeitura estima que apenas a região central demandaria investimentos de aproximadamente R$20 bilhões. Mesmo assim, Crivella defende que os benefícios compensam os gastos. “Além de evitar apagões, o sistema subterrâneo reduz furtos de energia e cabos, melhora a segurança pública e gera economia a longo prazo”, explicou.

O deputado relembrou o Projeto de Lei nº 37/2011, de sua autoria, que obrigaria as concessionárias a substituir redes aéreas por subterrâneas em cidades com mais de 100 mil habitantes. Arquivado na época, Crivella lamenta a oportunidade perdida: “Se tivesse sido aprovado, hoje contaríamos com uma rede mais segura e eficiente”.

Especialistas e parlamentares argumentam que a crise energética atual deve ser um alerta para a necessidade urgente de modernização do setor elétrico, especialmente em um contexto de mudanças climáticas e tempestades mais frequentes. “Precisamos de uma rede de distribuição à altura dos desafios impostos pelas crises climáticas, que assegure um fornecimento estável e seguro para todos”, concluiu Crivella.

O debate sobre redes subterrâneas deve continuar a ganhar força, unindo esforços entre gestores públicos, concessionárias e sociedade civil para modernizar a infraestrutura energética de São Paulo e do Brasil.

 

Por | Caroline Soares – Assessoria de Imprensa – clacri.com

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