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Energia compartilhada cresce e é alternativa econômica para conta de luz; saiba quanto custa e como funciona

Brasil avançou mais de 20% em geração solar distribuída no primeiro semestre de 2023.

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Foto: Divulgação/Unsplash

A energia solar é uma das pautas mais importantes do momento em território nacional. A energia solar é atualmente a segunda maior fonte elétrica do país, e o Brasil entrou recentemente para a lista dos dez países que mais geram energia solar no mundo. A capacidade de energia renovável em todo o mundo deverá crescer cerca de 33% em 2023, segundo prevê a AIE (Agência Internacional de Energia).

O Brasil registrou na primeira quinzena de julho deste ano 12 recordes na geração de energia por meio de fontes limpas, segundo a Agência Brasil. O recorde mais recente foi no dia 13 de julho, quando a produção solar instantânea na região Nordeste atingiu quase 6,6 mil megawatts, o equivalente a mais da metade da demanda. A capacidade de produção da energia solar no primeiro semestre de 2023 atingiu 26% e supera todo o resultado de 2022.

“O relevante crescimento da adoção de energias limpas, sobretudo a energia solar, vai ao encontro do entendimento da sociedade em relação às vantagens das energias alternativas para a economia e para a sustentabilidade. Há uma grande importância na democratização do acesso à energia limpa em nosso país, e quando falamos da energia solar, falamos de uma das fontes energéticas mais estratégicas para acelerar o desenvolvimento sustentável. Além disso, o progresso das fontes limpas impacta positivamente na preservação do planeta, que vive um momento crucial em relação a repensar a forma de consumo”, ressalta o CEO da companhia Elétron Energy, André Cavalcanti.

Dentro desse contexto, a modalidade de energia compartilhada vem avançando de forma consistente no Brasil nos últimos anos. Mas o que é a energia compartilhada e por que ela tem crescido tanto?

O que é energia compartilhada?

O modelo de energia compartilhada se consolidou na Alemanha, tendo depois se espalhado pela Europa e Estados Unidos. As “comunidades solares” se baseavam em cooperativas ou consórcios de consumidores, que juntos viabilizaram a instalação de pequenas usinas, compartilhando a energia produzida.

No Brasil, a mudança regulatória que criou a modalidade de geração remota transformou-se em uma oportunidade para a expansão da tecnologia, que também é chamada de energia por assinatura.

Neste modelo, que tem similaridade com o conceito já conhecido de serviços como streamings ou operadoras de telefonia, a empresa fornecedora “injeta” na rede a energia solar gerada e os créditos são abatidos da conta do consumidor, que fica livre da bandeira tarifária.

O Brasil acrescentou 4,15 GW em geração solar distribuída no primeiro semestre, número que representa um crescimento de mais de 20% em relação à potência adicionada no mesmo período do ano passado.

“Tanto o consumidor residencial quanto o empresarial podem se beneficiar com a energia limpa compartilhada. Além de reduzir os impactos no meio ambiente e nas mudanças climáticas, essa tecnologia promove uma redução significativa na conta de luz todos os meses, sem necessidade de instalações de placas fotovoltaicas ou pagamento de taxas de adesão”, destaca o fundador da Juntos Energia, José Otávio Bustamante. A energytech é a primeira do país a conseguir conectar usinas às redes das concessionárias lançando o modelo de portabilidade na geração de energia residencial e para pequenas e médias empresas, trazendo economia considerável na conta de luz.

Como funciona a energia compartilhada e quanto custa?

Na tecnologia de energia limpa compartilhada, o consumo energético da casa ou negócio do cliente é conectado a fazendas solares parceiras. “Assim, é possível utilizar energia limpa sem a necessidade de instalar placas solares”, explica Bustamante.

Apesar de também ser chamada de energia por assinatura, como nos streamings e operadoras de telefonia, não há qualquer mensalidade ou valor de assinatura a ser pago mensalmente, além é claro da própria conta de consumo de luz. Ou seja, não há custo de adesão. “Acredito que o termo energia por assinatura tenha se popularizado por conta da similaridade que tem com o processo de escolha que já nos habituamos a fazer em relação à operadora de celular ou de TV, por exemplo”.

“O cliente só paga pelo que consome, e esse consumo fica mais barato porque vem de fontes limpas e renováveis”, ressalta. “Dessa forma, o consumidor mantém o seu desconto percentual mesmo diante dos frequentes aumentos nas tarifas de energia elétrica, deixando a base de cálculo maior”.

Isso é possível por conta do sistema de créditos energéticos criados pela Aneel, que permite compensar a energia consumida da rede por aquela produzida pelo painel solar. Dessa forma, o consumidor pode reduzir e economizar mais do que o valor integral de uma conta de luz por ano. Em alguns casos a economia pode chegar até 13%. O consumidor não precisa mudar de concessionária ou distribuidora – o cadastro é realizado e a concessionária é comunicada sobre a adesão – e o que muda é o valor pago na conta final.

“Tanto para o consumidor residencial quanto para pequenos e médios negócios, a conta de energia elétrica pode causar um impacto bastante significativo nos gastos mensais. Então além de ser prático, não ter taxa de adesão, mensalidade e ainda contribuir com o meio ambiente, o uso da energia compartilhada traz redução nos custos da conta todos os meses”, conclui Bustamante.

 

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Juntos Energia Compartilhada

A Juntos Energia,  energytech pioneira no Brasil na tecnologia de energia compartilhada, foi a primeira empresa a conseguir conectar usinas de energia solar às redes das concessionárias. Além de reduzir os impactos no meio ambiente e nas mudanças climáticas, a tecnologia de energia compartilhada da Juntos Energia promove uma redução significativa na conta de luz todos os meses, sem necessidade de instalações de placas fotovoltaicas ou taxas de adesão. A empresa também promove uma cadeia produtiva de ganhos,gerando renda para pequenos produtores de energia em zona rural e áreas urbanas. Em 2021, foi incorporado pelo fundo de private equity americano Alothon Group e Elétron Energy, uma das maiores comercializadoras e geradoras de energia elétrica e de gás natural do Brasil. Saiba mais:https://juntosenergia.com.br/

 

Elétron Energy

Presente no mercado desde 2012, a Elétron Energy oferece um ecossistema de soluções em energia, proporcionando eficiência e previsibilidade aos negócios. Com sede em Recife-PE e filiais em seis capitais brasileiras, o GRUPO ELÉTRON ENERGY é formado pela Elétron Gestão, Elétron Power, Elétron Energy, Mercúria Comercializadora e Juntos Energia. Em 2019 foi eleita a 2ª melhor empresa de Energia Elétrica do Brasil, e passou a fazer parte do fundo Americano de investimentos Alothon Group LLC. A Elétron integra o Pacto Global da ONU e também assume a responsabilidade de contribuir para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Saiba mais: https://eletronenergy.com.br/

 

Por | Dani Pimenta – Temma Agência – Relações Públicas e Marketing Digital

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Mercado Livre vai investir mais de R$ 42 milhões em projetos de conservação e regeneração de biomas no Brasil

Regenera América, que completa dois anos, é uma das principais iniciativas ambientais da companhia na América Latina.

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Projeto Café Apuí, uma das iniciativas apoiadas pelo Regenera América, do Mercado Livre / Foto: Divulgação

São Paulo, 21 de setembro de 2023 – Fortalecendo cada vez mais o seu compromisso com o meio ambiente, o Mercado Livre anuncia seu novo investimento no Regenera América, programa que apoia iniciativas de restauração e conservação de biomas icônicos da América Latina – região que abriga 40% da biodiversidade do planeta. Somente neste ano, a companhia investirá mais de R$ 42 milhões no Brasil, permitindo a restauração e conservação de mais de 8,5 mil hectares de floresta nativa, equivalentes a mais de 2,6 milhões de árvores a ser conservadas e restauradas, permitindo a captura e prevenção de emissão estimada em mais de 3 milhões de toneladas de CO2 em 30 anos. Ao longo dos últimos dois anos, quando foi lançado, o programa já investiu mais de R$ 58 milhões em projetos de regeneração e conservação no Brasil e no México, sendo que o investimento total na região vai superar a marca dos R$ 115 milhões neste ano.

Ao todo, 5 projetos serão apoiados no Brasil em 2023, sendo 3 ampliações de apoio a iniciativas que já recebem investimento do programa, e 2 novos que passam a receber aporte a partir deste ano. Os novos projetos contemplam reflorestamento da Mata Atlântica, no estado de São Paulo, e reflorestamento e conservação na Amazônia paraense. Os projetos cujo apoio será ampliado estão localizados na Mata Atlântica, do Rio de Janeiro e Bahia, além de uma iniciativa voltada ao cultivo de café em sistema agroflorestal no coração da Amazônia, no estado do Amazonas. Os novos projetos foram selecionados a partir de convocatória pública, realizada pelo Mercado Livre e seus parceiros, no ano passado, quando foram recebidas mais de 110 propostas de projetos em 9 países da região.

O Regenera América é uma das principais iniciativas de impacto positivo presentes na estratégia de sustentabilidade do Mercado Livre, que investe um valor proporcional à sua pegada de carbono em projetos de conservação e regeneração, e que irão gerar créditos futuros. Além de contribuir para a captura de carbono e para a preservação da biodiversidade no longo prazo, garantindo recursos e serviços ecossistêmicos, o programa ratifica e estimula os processos locais de restauração e conservação ambiental, gerando renda e integrando comunidades locais.

“No Mercado Livre temos orgulho de colaborar com a restauração e conservação da Mata Atlântica e da Amazônia, dois biomas brasileiros de vital importância para a região e para o mundo pelos serviços ecossistêmicos que prestam, como água limpa, ar puro, clima equilibrado, solos saudáveis, alimentos, matérias-primas, dentre outros”, afirma Mauro Paradella, gerente sênior de Sustentabilidade do Mercado Livre na América Latina. “Como empresa, buscamos continuamente promover soluções inovadoras e mais eficientes para crescer de forma mais sustentável. Cuidar do meio ambiente é um pilar estratégico que permeia o nosso negócio e acreditamos que proteger e investir nas florestas e outros biomas naturais é fundamental e urgente”, completa.

Desde o seu lançamento, em 2021, o Regenera América já investiu em nove projetos implementados no Brasil e no México. As três novas iniciativas que receberão investimento do programa neste ano são o projeto ‘Novas Florestas’, na Mata Atlântica paulista, ‘Projeto Curuá’, na Amazônia paraense, e o ‘Corredor Campeche’, no México, focado no bioma Selva Maia. As três iniciativas apoiadas no ano passado, no Brasil, também serão ampliadas com o novo investimento em 2023, potencializando os benefícios dos processos em andamento e das cadeias de restauração geradas – são eles ‘Águas do Rio’, ‘Corredor Pau Brasil’ e ‘Café Apuí’.

Assim, somando as iniciativas anunciadas neste ano, a Regenera América já terá iniciado na região processos de restauração e conservação de mais de 15 mil hectares de floresta nativa, equivalentes a mais de 14 milhões de árvores restauradas ou conservadas. Essa ação contribuirá com uma captura estimada de mais de 1,1 milhão de toneladas de CO2 em 30 anos e a prevenção da emissão de mais de 3 milhões de toneladas de CO2 no mesmo período. Somente no Brasil, desde 2021, o impacto total estimado contempla a restauração e conservação de mais de 11,7 mil hectares de floresta nativa, equivalentes a mais de 9,4 milhões de árvores, com a captura e emissões evitadas estimada de mais de 3,9 milhões de toneladas de CO2 em três décadas.

Novos projetos

Em sua nova fase, o Regenera América apoiará o projeto Novas Florestas, que será implementado em conjunto com a Agência Ambiental Pick-upau. Esse projeto tem como objetivo o reflorestamento de 155 hectares com o plantio de 279 mil árvores na Mata Atlântica, em São Paulo, área que abriga uma incrível diversidade de vida vegetal e animal, além de fornecer água potável a milhares de pessoas. Outra iniciativa que receberá investimento do Regenera América é o projeto Curuá, no estado do Pará, uma das áreas com maior cobertura florestal da Amazônia, onde o desmatamento tem causado impactos ambientais significativos. Em conjunto com o grupo Future Carbon, o apoio a esta iniciativa permitirá iniciar a conservação de 8.200 hectares de florestas amazônicas, evitando a emissão potencial de 3 milhões de toneladas de CO2 em 30 anos.

Projeto Café Apuí, uma das iniciativas apoiadas pelo Regenera América, do Mercado Livre / Foto: Divulgação

Ampliação de projetos já apoiados

Além disso, o programa vai ampliar o escopo de projetos que já recebem investimento, contribuindo para que essas iniciativas e as cadeias de restauração, geradas nesses territórios, se consolidem. Dentre eles está o projeto Águas do Rio, localizado nas áreas de influência dos Parques Tinguá-Bocaina, no Rio de Janeiro. Em parceria com o Instituto Terra de Preservação Ambiental (ITPA), serão acrescentados mais 100 hectares, totalizando 170 hectares com o plantio de mais 166 mil árvores nativas da Mata Atlântica, contribuindo também para a conservação da biodiversidade e a proteção das bacias hidrográficas da região. Também será ampliado o apoio à iniciativa Corredor Pau Brasil, na Bahia, desenvolvida pela ONG Natureza Bela, com 100 hectares de mata atlântica, atingindo assim uma área total de 170 hectares por meio do plantio de quase 170 mil árvores nativas adicionais, apoiando assim a criação de um corredor biológico entre dois parques nacionais. E, em mais um ano, o Regenera América avançará com o investimento na iniciativa Café Apuí, em parceria com o IDESAM, com o apoio adicional de 10 hectares e o plantio de 20 mil árvores nativas, totalizando 20 hectares de restauração na floresta amazônica. Essa ação, em sinergia com a produção de café, contribui para o desenvolvimento de uma agricultura responsável e a geração de renda alternativa para famílias de produtores locais.

A implementação dos projetos apoiados pelo Mercado Livre é liderada pela Pachama, empresa que utiliza dados de satélite e inteligência artificial na proteção e gestão de ecossistemas. “É uma honra o fortalecimento da nossa aliança com o Mercado Livre para promover a regeneração e conservação dos biomas icônicos da América Latina, essenciais para capturar e armazenar grandes quantidades de dióxido de carbono, ação importante para mitigar as mudanças climáticas. O investimento nas iniciativas terá um impacto significativo nas comunidades locais, na fauna, flora e no nosso clima, que mediremos constantemente ao longo dos anos”, ressalta Diego Saez-Gil, cofundador e CEO da Pachama.

Sobre Regenera América

Regenera América é um programa do Mercado Livre, criado em 2021, para promover a regeneração e conservação de biomas icônicos da América Latina, região que abriga 40% da biodiversidade do planeta, por meio do financiamento de projetos que combinam a proteção da biodiversidade e a captura de carbono dióxido de carbono da atmosfera, contribuindo para a mitigação das alterações climáticas através de soluções de longo prazo baseadas na natureza.

Sobre Pachama

A Pachama é uma empresa de tecnologia focada em restaurar a natureza para solucionar as mudanças climáticas. Com uma precisão nunca antes vista e aproveitando os mais recentes avanços em imagens de satélite, sensoriamento remoto e aprendizado de máquina, a Pachama mede o armazenamento de carbono em nossas árvores e monitora o crescimento da floresta ao longo do tempo. Através da plataforma da Pachama, empresas responsáveis podem investir com segurança em projetos de conservação florestal de alta qualidade que foram verificados pelo rigoroso processo de avaliação da Pachama.

Sobre o Mercado Livre

O Mercado Livre é a companhia líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina, que oferece soluções para que pessoas e empresas possam comprar, vender, anunciar e enviar produtos por meio da internet, assim como soluções de pagamento, crédito, investimentos, seguros e gestão de benefícios. Além da plataforma de e-commerce e do banco digital Mercado Pago, a empresa conta com os serviços do Mercado Envios, Mercado Livre VIS (Veículos, Imóveis e Serviços), Mercado Ads e Mercado Shops. Maior e mais completo marketplace da América Latina, o ecossistema do Mercado Livre atingiu mais 148 milhões de usuários ativos na região em 2022, sendo 73 milhões de compradores e 3,3 milhões de vendedores, permitindo alcançar 509 visitas, 36 compras e 173 transações a cada segundo. Em 2022, sua receita líquida atingiu US$ 10,5 bilhões, quando também alcançou US$ 34,4 bilhões em vendas, superando a marca de mais de 1 bilhão de produtos enviados. Fundado em 1999 e presente em 18 países, o Mercado Livre superou a marca de 39 mil colaboradores diretos na região, mais de 15 mil apenas no Brasil, seu principal mercado. Atualmente, é uma das 10 melhores empresas para trabalhar no país, dentre as 10 melhores em tecnologia, sendo ainda a melhor para as mulheres.

 

Por | Nahiza Monteles – Edelman Brasil

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Previsão do tempo para Minas Gerais nesta terça-feira, 19 de setembro

Boletim do Instituto Nacional de Meteorologia – Belo Horizonte

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Foto: Reprodução da Internet / Freepik

Nesta terça-feira, as condições meteorológicas são favoráveis a persistência de tempo seco e quente sobre o estado de Minas Gerais. A amplificação de uma grande e forte massa de ar seco e quente que cobre a região central do Brasil dificulta a formação de nuvens, além de provocar calor excessivo. Esse quadro meteorológico deve prevalecer até, pelo menos, o início da próxima semana. Assim, outras regiões de Minas Gerais poderão ser inseridas no contexto da onda de calor.

Céu claro a parcialmente nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas no Triangulo Mineiro / Alto Paranaíba e Sul/Sudoeste. Céu parcialmente nublado no Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha. Demais regiões, céu claro com névoa seca.

A mínima no estado nesta terça-feira é de 12º e a máxima vai até 40º.

Clique aqui para conferir a previsão completa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

 

Por | Agência Minas

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Entenda sobre a Síndrome de Down

Publicado

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Síndrome de Down / Imagem Freepik

Luciana Brites – NeuroSaber / Crédito – Samara Garcia

* Luciana Brites é Psicopedagoga, Mestra e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento e CEO do Instituto Neurosaber

Antes de tudo é fundamental explicar que a Síndrome de Down não é uma doença. Ela acontece quando a criança apresenta trissomia do cromossomo 21, ou seja, nasce com a ocorrência genética de um cromossomo 21 a mais nas células. Os pais devem estar cientes de que elas podem se desenvolver de modo a alcançar autonomia e qualidade de vida.

As pessoas com Síndrome de Down apresentam algumas características físicas como baixa estatura; olhos puxados e amendoados; sobrancelhas unidas e face achatada. Além disso, podem apresentar questões de saúde como atraso no desenvolvimento; déficits auditivos, de visão e de coluna, e problemas neurológicos.

Também podem apresentar déficit cognitivo, dificuldade de comunicação e redução do tônus muscular. Na escola, o desempenho delas melhora quando as instruções dadas são mais visuais. A aprendizagem desses pequenos é facilitada quando são usados modelos e exemplos que possam ver, de preferência com ilustrações grandes e símbolos.

A repetição das orientações em sala de aula também é essencial. É importante reforçar comandos e solicitações para que os estudantes possam compreendê-las.  Deve-se sempre utilizar uma linguagem verbal simples. Lembre-se que crianças com Síndrome de Down não são todas iguais. Aliás, toda criança típica ou atípica, tem sua individualidade e especificidades e, como qualquer criança, não merecem ser colocadas em uma caixinha.

O diagnóstico da síndrome de Down pode ser feito durante a gravidez, através de exames realizados no pré-natal. Porém, o diagnóstico também pode ser realizado no pós-parto.

O tratamento é feito de acordo com a identificação das necessidades de cada criança. Além disso, há programas de intervenção precoce com equipe multidisciplinar que promovem uma melhor qualidade de vida para as pessoas com Síndrome de Down.

É de suma importância que o acompanhamento médico seja mantido desde o nascimento. Portanto, por mais que não exista cura, o tratamento precoce é indispensável, pois ele pode propiciar uma ótima qualidade de vida e avanços significativos no desenvolvimento.

É sempre importante lembrar que a partir da compreensão das semelhanças e diferenças podemos, juntos, enquanto sociedade, garantir o tratamento e a educação baseada em evidências científicas, o desenvolvimento e o crescimento saudável de todas as crianças.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber (https://institutoneurosaber.com.br/), autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, pedagoga, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestra e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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