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Minas Gerais atinge 9 GW e supera mais de 150 países em geração de energia solar

Com ações do Governo de Minas para incentivar o setor, estado reafirma posição como líder nacional na produção da energia limpa e renovável.

(BDMG / Divulgação)

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Minas Gerais celebra marco histórico na trajetória rumo à transição energética sustentável ao atingir, nesta semana, a marca de 9 GW de potência fiscalizada em energia solar fotovoltaica.

Resultado de ações do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), a geração não só destaca o estado no cenário brasileiro, mas também Minas Gerais à frente de mais de 150 países em termos de capacidade instalada de energia fotovoltaica.

Essa potência fiscalizada se refere à capacidade máxima das unidades em operação – diferentemente da outorgada, que considera a potência no ato da concessão – e resulta de 5,00 GW de geração centralizada e 4,01 GW de geração distribuída.

A geração atual é capaz de abastecer aproximadamente 6 milhões de residências, com um consumo médio de 170 kWh/mês – conforme parâmetros da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) –, atendendo cerca de 18 milhões de pessoas.

O governador Romeu Zema destaca que essa potência corresponde a 65% da capacidade da Usina Hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo.

“Minas Gerais se consolida, ainda mais, como líder nacional na produção de energia solar. As grandes usinas fotovoltaicas que estão instaladas aqui no nosso estado respondem por um terço de toda a produção brasileira. Tudo isso graças ao programa Sol de Minas, que estimula empreendimentos solares e promove a atração de empresas do setor”, enfatiza o governador mineiro.

(BDMG / Divulgação)

Sol de Minas

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Minas lidera o ranking nacional com a maior concentração de usinas fotovoltaicas. Isso é resultado do Sol de Minas, projeto criado pelo Estado em 2019, que estimula empreendimentos solares e promove a atração de empresas, proporcionando a adoção de sistemas de geração distribuída por parte de residências, comércios, indústrias e propriedades rurais.

Entre suas frentes de atuação, o Sol de Minas promove a capacitação dos gestores municipais para a atração de investimentos e criação de políticas públicas para o setor solar e a elaboração do Atlas Solarimétrico, em conjunto com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), com oportunidades e conexões no estado.

O Sol de Minas também promove a adoção de incentivos fiscais para produção de energia elétrica de fontes renováveis e a simplificação do procedimento de licenciamento ambiental para geração de energia solar no estado.

Após a implementação do projeto, Minas passou de 518,55 MW de potência instalada em energia fotovoltaica, em 2018, para 9.001,79 MW, em 2024, um crescimento de mais de 17 vezes.

Destaque no cenário nacional

Minas lidera a produção nacional de energia solar centralizada, com cerca de 33,44% da produção do país. Em relação à geração distribuída, o estado só fica atrás de São Paulo (4,45GW).

“Essa notícia reforça o nosso protagonismo em energia solar e o compromisso do Governo de Minas na corrida pela descarbonização da matriz energética. Além de ser um avanço significativo em sustentabilidade, estamos falando de uma economia verde que já gerou R$ 75 bilhões em investimentos privados e mais de 6 mil empregos no setor”, afirma o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

Além disso, o setor mineiro se destaca na potência outorgada para geração de energia solar no Brasil, com aproximadamente 5 GW, o que supera a soma dos estados que ocupam o segundo e terceiro lugares nesse ranking: Bahia (2,4 GW) e Piauí (2,1 GW).

Ainda, a capacidade instalada de 9 GW em energia solar no estado corresponde a 80,18% da potência da maior usina hidrelétrica do Brasil, Belo Monte (11,2 GW), e supera a capacidade da segunda maior, Tucuruí (8,5 GW).

Esses 9 GW também ultrapassam a capacidade somada das três maiores geradoras de energia elétrica de base fóssil em operação no país, que totalizam 8,5 GW: Petrobras, Eneva e Usina Termelétrica GNA I.

Energia limpa em toda Minas Gerais

Com 5 GW de geração centralizada de energia, o setor representa 23,35% da matriz elétrica do estado. Essa geração está distribuída em 26 municípios, com 139 empreendimentos em operação e mais 75 a serem construídos, adicionando mais 3,08 GW à matriz mineira. Além disso, 722 empreendimentos de geração centralizada aguardam o início das obras, totalizando 33,16 GW de potência outorgada.

(BDMG / Divulgação)

Assim, todos os 853 municípios de Minas Gerais serão contemplados com ao menos uma unidade de geração de energia solar fotovoltaica. Dos 834 empreendimentos em fase de construção ou não iniciados, 810 são de geração solar.

A Remotia, empreendimento com usinas fotovoltaicas em Baldim, Região Metropolitana de Belo Horizonte, é um desses negócios, que está há seis anos no mercado. O sócio-diretor da empresa, Ricardo Castro, conta que, entre as fases de construção e operação, ao menos 60 empregos diretos foram gerados, o que só foi possível graças às políticas públicas do Governo de Minas.

“Quando a gente começou, a Invest Minas foi fundamental nos apoiando junto aos órgãos do Governo para viabilizar o negócio, com as outorgas junto à Cemig, os licenciamentos ambientais e até a isenção do ICMS. Além disso, contamos com o apoio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que contribuiu com o financiamento das usinas. Realmente foi uma atuação efetiva do Estado”, afirma.

Essas medidas reiteram o compromisso do Governo de Minas em zerar as emissões de carbono líquidas, pactuado através do Plano Estadual de Ação Climática de Minas Gerais (Plac-MG) e da adesão ao Race to Zero – em que Minas foi o primeiro ente subnacional latino-americano a participar.

“Estamos satisfeitos e felizes com os resultados que temos nesse mercado, que é um mercado que veio para ficar. E Minas tem sido bem favorável a isso”, completa Ricardo Castro, sócio-diretor da Remotia.

(BDMG / Divulgação)

Fomento a projetos

Empresários e prefeituras que desejam desenvolver projetos de energia solar em Minas Gerais podem contar com linhas de crédito específicas para essas iniciativas. De 2019 até agosto de 2024, ao ampliar as linhas de crédito para o setor, o BDMG viu a procura por projetos para produção de energia renovável dar um salto.

Em 2019, por exemplo, foram desembolsados R$ 37,3 milhões com esse objetivo. Já em todo o ano passado, foram R$ 250,9 milhões em financiamentos, crescimento de mais de 500%.

O BDMG oferece linhas diversificadas com esse foco. De 2019 até o mês de agosto deste ano, 215 dessas iniciativas foram financiadas, somando R$ 620 milhões em créditos liberados. Juntos, de 2019 até o momento, esses projetos produzem 390 mil MWh/Ano de energia limpa para o estado.

Os projetos financiados estão em todas as regiões de Minas, com destaque para as regiões Norte, Sul e Central, que reúnem metade dessas iniciativas.

 

Por | Agência Minas

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Rock in Rio: os bastidores da infraestrutura que garantem o show

O Rock in Rio é um dos maiores festivais de música do mundo e, para que tudo funcione perfeitamente, uma infraestrutura robusta é necessária por trás das câmeras.

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Foto: Divulgação

Quando pensamos em festivais de grande porte, como o Rock in Rio, a primeira coisa que vem à mente são os shows e as experiências inesquecíveis. Mas, nos bastidores, existe uma complexa operação técnica que garante que cada nota musical e cada luz no palco estejam no lugar certo.

O festival não seria possível sem o trabalho de centenas de profissionais e o suporte de empresas especializadas em tecnologia, energia e logística.

Preparação intensa e detalhada

A preparação para um evento do tamanho do Rock in Rio começa meses antes de os portões se abrirem.
As equipes envolvidas precisam coordenar desde a instalação de palcos, sistemas de som e iluminação até os detalhes de segurança e acomodação do público. Toda essa organização precisa ser milimetricamente planejada, pois qualquer falha pode prejudicar a experiência dos espectadores.

Um dos maiores desafios da preparação é prever o consumo energético de um evento dessa magnitude. São dezenas de palcos simultâneos, atividades interativas e áreas de alimentação que precisam de um fornecimento de energia estável e constante. É aqui que empresas especializadas entram em ação.

Logística e transporte de equipamentos

A logística também é uma parte crítica do Rock in Rio. Para que todos os equipamentos cheguem ao local com segurança e dentro do prazo, um exército de profissionais de transporte e montagem trabalha incansavelmente.
Caminhões de grande porte e guindastes são usados para movimentar estruturas gigantescas, que incluem desde torres de som até elementos cenográficos.

Além do transporte, a montagem dos palcos e áreas de convivência exige precisão. A estrutura precisa ser montada de forma rápida e eficiente, garantindo a segurança de artistas, equipe técnica e público.

Nesse processo, são utilizadas toneladas de material, como aço e madeira, além de cabos de fibra ótica para assegurar a conectividade entre todos os sistemas.

Fornecimento de energia e sustentabilidade

Com o aumento da demanda por eventos mais sustentáveis, o Rock in Rio também se comprometeu com práticas ambientais responsáveis.

Um dos principais focos tem sido a redução do impacto ambiental através de soluções energéticas mais limpas. Isso inclui o uso de fontes de energia renovável, como energia solar e eólica, que alimentam parte das atividades do festival.

No entanto, para eventos que duram vários dias e movimentam milhões de pessoas, as fontes de energia tradicionais ainda são fundamentais. Grandes geradores de energia são instalados em pontos estratégicos do evento para garantir que o festival não seja interrompido por falhas de energia.

Esses geradores precisam ser potentes e eficientes, capazes de lidar com picos de consumo em momentos críticos, como a troca de atrações no palco principal.

Desafios na segurança e controle de multidões

Outro aspecto fundamental na infraestrutura do Rock in Rio é a segurança. Com milhares de pessoas circulando simultaneamente pelo espaço, é crucial que todas as áreas do festival estejam sob vigilância constante. Sistemas de câmeras, torres de observação e equipes de segurança espalhadas pelo local garantem que qualquer situação de risco seja identificada e controlada rapidamente.

Além disso, o controle de multidões é outro desafio logístico. Para evitar aglomerações nas entradas e saídas do evento, um sistema de sinalização eficiente é instalado em todo o espaço. Equipes de apoio orientam o público em áreas de grande fluxo, garantindo que a circulação aconteça de forma organizada e segura.

Papel das empresas de tecnologia e inovação

Para um evento tecnológico como o Rock in Rio, empresas especializadas em inovação desempenham um papel essencial.

Desde a transmissão ao vivo para milhões de espectadores ao redor do mundo até a conectividade de internet para o público presente, a tecnologia é parte intrínseca do sucesso do festival. Redes de internet de alta velocidade, cabos de fibra ótica e sistemas de backup são instalados para garantir que as transmissões ocorram sem interrupções.

Além disso, inovações recentes, como o uso de realidade aumentada e virtual, têm sido exploradas para melhorar ainda mais a experiência do público. O festival investe continuamente em novas tecnologias para criar experiências imersivas e oferecer algo além do show ao vivo.

Infraestrutura invisível, mas essencial

Embora o público geralmente não veja o que acontece nos bastidores, a infraestrutura do Rock in Rio é um dos principais pilares do sucesso do evento.

O festival só é possível graças a um planejamento detalhado e à dedicação de milhares de profissionais e empresas que fornecem suporte em todas as frentes, desde o transporte e montagem de estruturas até a segurança e fornecimento de energia.

Um dos componentes mais críticos dessa operação é o uso de gerador de energia, que assegura a estabilidade do festival e permite que o público desfrute de shows sem interrupções. A combinação de tecnologia, inovação e energia eficiente é o que mantém o Rock in Rio no topo dos festivais de música mundial.

 

Por | Juliana Souza – SEO Marketing

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Dia do brigadeiro: tradição com uma receita especial

Chef do Senac ensina a preparar uma versão sofisticada do tradicional doce brasileiro com castanha-do-Pará

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Foto: Divulgação

Chef Ricardo Lucio Martin / Foto: Divulgação

O Dia do Brigadeiro é celebrado no país em 10 de setembro, um tributo a um dos doces mais amados do país. Criado na década de 1940, o brigadeiro conquistou os corações dos brasileiros, tornando-se uma presença constante em festas, celebrações e até mesmo em momentos corriqueiros. Com o tempo, o brigadeiro ganhou inúmeras versões e continua a ser reinventado por confeiteiros e chefs.

Em comemoração à data, o chef Ricardo Lucio Martin, docente de gastronomia do Senac – que faz parte do Sistema Fecomércio MG –, preparou uma receita exclusiva: Brigadeiro de Castanha Brasileira, uma versão gourmet que mistura o ingrediente típico brasileiro com o clássico sabor do chocolate. Ideal para quem deseja inovar e elevar o tradicional brigadeiro a um novo patamar.

Receita: Brigadeiro de Castanha Brasileira

Ingredientes:

  • 2 latas de leite condensado
  • 15 gramas de amido de milho
  • 15 gramas de manteiga
  • 200 gramas de creme de leite
  • 100 gramas de castanha triturada fina
  • 200 gramas de chocolate meio amargo ou 70%
  • Castanha-do-Pará picada para enrolar

Modo de Preparo:

  1. Em uma panela, misture o leite condensado com o amido de milho até obter uma mistura homogênea.
  2. Acrescente a castanha triturada, a manteiga e o creme de leite.
  3. Leve ao fogo médio, mexendo sempre, até a mistura começar a soltar do fundo da panela.
  4. Retire do fogo e deixe esfriar levemente.
  5. Adicione o chocolate picado e mexa até que ele derreta completamente, deixando a mistura homogênea.
  6. Transfira a massa para uma vasilha untada com manteiga, cubra com filme PVC para evitar o ressecamento e deixe esfriar.
  7. Após esfriar, modele os brigadeiros e passe-os na castanha-do-Pará picada.
  8. Coloque em forminhas e sirva.

Essa versão do brigadeiro, além de deliciosa, valoriza ingredientes nacionais, como a castanha-do-Pará, conferindo ao doce um toque regional e sofisticado. Segundo o chef Ricardo Lucio Martin, a combinação de texturas e sabores da castanha com o chocolate proporciona uma experiência única, ideal tanto para eventos especiais quanto para uma sobremesa refinada no dia a dia.

Para ele, assim como é praticado em suas aulas no Senac, a gastronomia deve ser abordada como um campo de constante inovação, mantendo tradições culinárias enquanto se explora novas combinações e sabores. O curso de gastronomia da instituição, voltado para formar profissionais capacitados, também destaca o uso de ingredientes brasileiros, como forma de valorizar a nossa cultura e identidade.

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

 

Por | Rodrigo Cupertino – Rede

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Dicas para o desenvolvimento socioemocional das crianças

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Dicas para o desenvolvimento socioemocional das crianças / Imagem de Freepik

Luciana Brites – NeuroSaber / Crédito – Samara Garcia

* Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

A educação socioemocional serve para compreender as próprias emoções. O desenvolvimento dessa habilidade faz com que a criança aprenda conceitos como empatia e contribui para um melhor desempenho acadêmico, além de auxiliar profissionalmente no futuro.

A resiliência emocional nos ensina a lidar com o estresse e frustração. Além disso, ter autoconfiança é essencial para enfrentar desafios e superar adversidades. Já a empatia, respeito e confiança ajudam a se colocar no lugar do outro e ter uma forma de agir mais solidária.

Trabalhar as emoções facilita ao lidar com situações difíceis. Para isso, é vital aprender capacidades como resiliência, colaborativismo, superação, persistência e equilíbrio para estabelecer relacionamentos saudáveis e tomar decisões responsáveis e assertivas. Deste modo, é possível atingir objetivos e enfrentar situações adversas de maneira criativa e construtiva.

No ambiente familiar, para que o desenvolvimento socioemocional aconteça, deve-se fortalecer a confiança e o diálogo. A escuta empática, por exemplo, constrói um diálogo familiar saudável.

O desenvolvimento socioemocional das crianças é um aspecto crucial e, muitas vezes, subestimado no processo educacional. Para os educadores, é crucial desenvolver estratégias que provoquem o desenvolvimento socioemocional dos alunos, como a criação de um ambiente acolhedor e seguro, o estímulo à empatia e a resolução pacífica de conflitos.

Os professores podem promover a autoconsciência ao ajudá-los a identificar e entender suas próprias emoções, incentivando a reflexão e a expressão emocional. Além disso, podem cultivar a empatia, ensinando a importância de se colocar no lugar do outro e entender suas perspectivas e sentimentos.

Outra forma é capacitar os alunos a resolver conflitos de forma pacífica e construtiva, promovendo a comunicação eficaz e a negociação. Estimular o pensamento crítico, num ambiente de apoio, também gera o desenvolvimento socioemocional. Com essas dicas os educadores e pais podem criar um ambiente escolar mais positivo, colaborativo e inclusivo.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber  https://institutoneurosaber.com.br

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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