O termo body positive está cada vez mais popular nas redes sociais e, apesar de ainda gerar muitas dúvidas, o conceito tem sido praticado por mulheres e homens que aceitam e valorizam os próprios corpos. De forma literal, o termo body positive significa “corpo positivo”. Esse movimento preza pela aceitação das características físicas sem a necessidade de se enquadrar em um padrão. Gordo, magro, com celulites, estrias, cicatrizes, deficiências, condições de pele, avanço da idade, a questão é se amar exatamente do jeitinho que cada um é. O movimento body positive valoriza a aceitação ao corpo, a libertação de complexos e distúrbios de imagem corporal e não apenas que as pessoas se conformem e vivam insatisfeitas.
Pessoas que não se encaixam em padrões estéticos vigentes estão valorizando cada vez mais os corpos naturais / Foto: Divulgação
E como a moda plus size foi influenciada por esse movimento? Anteriormente, as roupas feitas para pessoas que não se enquadravam nos padrões estéticos vigentes. Além de serem muito tradicionais, elas eram feitas em cores muito sóbrias, em comprimentos muito grandes, sem partes do corpo à mostra. No entanto, com a visão de beleza em todos os corpos e com características únicas, esse nicho passou a receber mais atenção e vem se modernizando, naturalizando a roupa preferida de cada pessoa, independentemente do peso e das imposições de beleza do mercado, deixando a moda mais democrática e diversa, como deve ser.
Essa é a avaliação da consultora de moda e imagem, estilista e sócia do espaço integrado de moda do Shopping Estação Goiânia, Maristela Barbosa. Para a consultora, a moda plus size permite que pessoas que vestem manequins acima do 46, encontrem mais opções de peças e estilos, feitas para valorizar seus pontos fortes. “Antigamente, a moda para essas mulheres era muito restrita. Hoje, nós temos uma variedade grande para esse público. A mesma peça de roupa pode ser vista no tamanho 38 e em tamanhos maiores. As marcas estão bem mais atentas, o cliente quer as tendências no corpo dele, cores, modelagens”, afirma Maristela.
Crescimento
Dados da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), apontam que o segmento plus size cresceu 21% nos últimos três anos, enquanto a indústria como um todo caiu cerca de 5%. Apenas em 2019, os negócios ligados ao setor cresceram 8%, chegando a uma movimentação financeira superior a R$ 7 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira Plus Size (ABPS), entidade criada em 2016 para representar empresas de varejo e consumos que compõem a cadeia de produção destinada a esse público.
Proprietária da loja Sá e Si, no Shopping Estação Goiânia, Ivonete Rosa, afirma que se especializou na confecção de peças maiores, após perceber a necessidade do público. “Eu trabalhava com moda feminina, mas há cerca de três anos só vendo plus size e isso se deu pela procura. As pessoas chegavam na loja e sempre perguntavam se não tínhamos tamanhos maiores, resolvi apostar nisso e deu certo”, afirma ela.
“Atualmente, as clientes chegam na loja e se espantam com a variedade, temos mais de 40 modelos disponíveis, em números que chegam até o 52. Vestidos curtos, longos, bermudas, blusas, várias opções de estampa, decotes V. É um público muito importante e que merece a nossa atenção”, enfatiza Ivonete.
Por | Raquel Pinho e equipe – COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS
Pesquisa desenvolvida na UNIFAL-MG analisa emissões de Gases do Efeito Estufa em fazendas produtoras de café no Sul de Minas Gerais
Estudo utilizou dados do Inventário do Ciclo de vida (ICV) para examinar a coleta e quantificação detalhada de insumos utilizados na produção e exportação cafeeira da Ipanema Coffees
Pesquisa de doutorado foi realizada em fazendas da Ipanema Coffees / Foto: Arquivo Pessoal/Derielsen Santana
Atualmente, as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) na atmosfera são um dos grandes problemas climáticos enfrentados pela sociedade. Segundo o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de GEE (SEEG), a agropecuária, apesar de sua relevância socioeconômica, é o segundo setor que mais emite estes gases no Brasil, especialmente quando associada ao desmatamento.
Derielsen Brandão Santana é doutorando do Programa de Ciências Ambientais da UNIFAL-MG / Foto: Arquivo Pessoal
Considerando essa problemática, pesquisadores da UNIFAL-MG, em parceria com a Ipanema Coffees, realizaram trabalho sobre o Inventário de Ciclo de Vida (ICV) e as emissões de GEE em áreas produtoras de café no Sul de Minas Gerais. A pesquisa foi desenvolvida pelo doutorando Derielsen Brandão Santana, aluno do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade (PPGCA), sob a orientação do professor Ronaldo Luiz Mincato, do Instituto de Ciências da Natureza (ICN) e coorientação de Joaquim Ernesto Bernardes Ayer, doutor em Geociências pela Unicamp.
O Inventário de Ciclo de Vida (ICV), analisado por Derielsen Santana em propriedades rurais da Ipanema Coffees nos municípios de Alfenas/MG, Machado/MG, Conceição do Rio Verde/MG e Cambuquira/MG, diz respeito à coleta e à quantificação detalhada de todos os insumos (recursos naturais, energia, água, etc.) e emissões (gases de efeito estufa, poluentes e resíduos) associados à fase do ciclo de vida de um produto. No doutorado de Derielsen Santana, foram identificadas e quantificadas as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) desde a produção de mudas até o transporte do café para a exportação.
Registro da colheita de café em fazenda do Sul de Minas / Foto: Arquivo Pessoal/Derielsen Santana
Conforme o doutorando, o monitoramento de gases do efeito estufa produzidos nas fazendas ocorre a partir da análise das quantidades de todos os insumos utilizados ao longo de um ano. Estes dados, registrados pela empresa, são entregues para o pesquisador, que realiza equações específicas e obtém as quantidades de GEE emitidas por cada um. “Se, em um ano, foram utilizadas mil toneladas de calcário, esta quantidade é colocada na fórmula referente a este e, assim, ao final, tenho a quantidade emitida de CO2. Este é o método indireto mais utilizado no mundo”, explica Derielsen Santana. “Em minha pesquisa, estes cálculos foram realizados durante quatro anos: em 2021, 2022, 2023 e 2024”, ressalta.
A Ipanema Coffees, empresa proprietária das fazendas sede do trabalho de campo, possui projetos de análises laboratoriais de águas residuárias, mantém áreas de remanescentes florestais e desenvolve projetos em prol da preservação das abelhas. Por serem engajados com questões ambientais, Derielsen Santana explica que o interesse por sua pesquisa foi mútuo. Ainda a nível de mestrado, o pesquisador já havia realizado um trabalho a respeito da erosão hídrica, das perdas de solo e das vulnerabilidades ambientais presentes na fazenda Rio Verde, localizada entre Cambuquira/MG e Conceição do Rio Verde/MG, de propriedade da mesma Instituição.
Resultados Preliminares
A pesquisa foi realizada durante 2021, 2022, 2023 e 2024 / Foto: Arquivo Pessoal/Derielsen Santana
Os resultados preliminares da pesquisa indicam que, nas propriedades rurais estudadas, há uma produção notadamente sustentável e em conformidade com as normas ambientais, o que contribui para com a diminuição das mudanças climáticas. “Isso ocorre devido ao manejo agrícola adotado, como as análises foliares e de solo, a manutenção da vegetação entre as linhas de café, a redução dos processos erosivos pelo plantio em contorno, a colheita manual com a menor compactação do solo, a manutenção de grandes áreas nativas e, principalmente, devido à utilização de fertilizantes nitrogenados com menor potencial emissivo”, informa Derielsen Santana.
“O café é um dos cultivares agrícolas mais vulneráveis às mudanças climáticas. Fatores como o aumento da temperatura e as alterações nos padrões de chuva influenciam diretamente em seus processos de floração, frutificação e de qualidade do grão, além de contribuírem para com a incidência de pragas e a erosão hídrica”, aponta o doutorando. Por isso, é de grande importância que sejam adotadas práticas agrícolas cada vez mais sustentáveis nestas fazendas. “O estabelecimento do ICV possibilita identificar qual é a contribuição mais significativa para o impacto ambiental, estimar a emissão de GEE por meio de dados e avaliar a implementação de melhorias processuais, pois, a partir daí, são obtidos benefícios não apenas para o meio ambiente, mas também para a produtividade da empresa. Inclusive, já existem certificações de café direcionadas apenas para a questão do Carbono, que agregam maior valorização do produto, gerando lucratividade e benefícios socioambientais”, ressalta.
O autor da pesquisa (ao centro), com o coorientador Joaquim Ernesto Bernardes Ayer (a esquerda) e orientador Ronaldo Luiz Mincato (a direita) / Foto: Arquivo Pessoal/Derielsen Santana
Além disso, a pesquisa proporciona o aperfeiçoamento do Sistema de Gestão Ambiental nas propriedades avaliadas segundo as normas de quantificação, monitoramento, verificação e validação das emissões do GEE descritas nos protocolos internacionais do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). “Apesar de a fazenda Conquista, localizada em Alfenas/MG, ser responsável pela maior parte das emissões de GEE, por ser encarregada do escoamento da produção, nas propriedades da Ipanema Coffees, as emissões destes gases estão abaixo da média mundial de emissão para a produção de café e diminuíram do ano de 2021 para 2022”, destaca o pesquisador.
“A pesquisa pode sensibilizar produtores, consumidores e a sociedade em geral sobre a importância da produção sustentável, incentivando a adoção de boas práticas agrícolas e consumo consciente”, finaliza Derielsen Santana.
No que diz respeito aos impactos de sua pesquisa, Derielsen Santana espera que os resultados, principalmente no que diz respeito à pegada de carbono e suas emissões, cheguem a cooperativas e outros produtores e façam com que a consciência ambiental seja cada vez mais incorporada no contexto da produção cafeeira. “A cafeicultura em Minas Gerais ocorre, muitas vezes, em áreas de grande importância ecológica, como a Mata Atlântica e o Cerrado. Reduzir emissões de GEE pode contribuir para com a conservação destes biomas, protegendo a biodiversidade e os recursos hídricos”, explica. “A pesquisa pode sensibilizar produtores, consumidores e a sociedade em geral sobre a importância da produção sustentável, incentivando a adoção de boas práticas agrícolas e consumo consciente”, finaliza Derielsen Santana.
Por | Luana Bruno é estagiária da Diretoria de Comunicação da UNIFAL-MG.
A figura da avó materna desempenha um papel fundamental na estrutura e no desenvolvimento das famílias. Sua presença vai além do afeto, influenciando diretamente na transmissão de valores, cultura e suporte emocional. Neste artigo, exploraremos a importância da avó materna e como sua influência se manifesta nas diversas gerações.
Transmissão de valores e cultura
As avós maternas são frequentemente as guardiãs das tradições familiares. Elas transmitem histórias, costumes e ensinamentos que fortalecem a identidade cultural dos netos. Por meio de narrativas e práticas cotidianas, essas avós asseguram que as raízes familiares sejam preservadas e valorizadas pelas novas gerações. Essa transmissão cultural é essencial para que os netos compreendam e apreciem sua herança familiar.
Suporte emocional e orientação
Além de serem fontes de carinho, as avós maternas oferecem um suporte emocional significativo. Elas servem como conselheiras, compartilhando sabedoria acumulada ao longo dos anos. Em momentos de dificuldade, os netos frequentemente buscam nas avós um porto seguro, encontrando nelas compreensão e orientação. Esse vínculo especial contribui para o bem-estar emocional e psicológico dos netos.
Influência genética e saúde
Estudos indicam que a avó materna desempenha um papel crucial na transmissão genética. Ela é responsável por transferir uma parte significativa da carga genética para os netos, influenciando características físicas e predisposições de saúde. Essa conexão genética ressalta a importância das avós maternas na continuidade das características familiares.
Foto: Divulgação / Freepik
Papel na educação e desenvolvimento
As avós maternas frequentemente participam ativamente na educação dos netos. Elas auxiliam na criação, oferecendo suporte aos pais e contribuindo para o desenvolvimento social e cognitivo das crianças. Sua experiência de vida permite que compartilhem ensinamentos valiosos, complementando a educação formal e familiar. Além disso, a presença delas pode aliviar a carga dos pais, proporcionando um ambiente familiar mais equilibrado.
Fortalecimento dos laços familiares
A avó materna atua como um elo que une diferentes gerações. Ela facilita a comunicação entre pais e filhos, promovendo a coesão familiar. Suas histórias e experiências servem como ponto de conexão, reforçando os laços afetivos e garantindo que a história da família seja compartilhada e preservada. Esse fortalecimento dos vínculos é essencial para a formação de uma identidade familiar sólida.
Para aprofundar-se mais em temas relacionados à família e sociedade, visite o portal Poços entre Aspas.
Conclusão
A importância da avó materna na família é inegável. Sua influência abrange desde a transmissão de valores culturais até o suporte emocional e educativo. Reconhecer e valorizar o papel dessas mulheres é essencial para a manutenção de famílias fortes e conectadas. Portanto, é fundamental que as famílias incentivem e preservem o convívio com as avós maternas, garantindo que sua sabedoria e amor continuem a enriquecer as gerações futuras.
Turismo mineiro: cidades históricas, ecoturismo e eventos culturais impulsionam o setor no estado / Foto: Divulgação Fecomércio MG
O turismo mineiro segue demonstrando resiliência, mesmo diante de um ritmo menos intenso de crescimento. De acordo com uma análise do Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, baseada nos dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, a atividade turística em Minas Gerais apresentou uma retração de 4,2% em janeiro de 2025 em relação a dezembro de 2024. No Brasil, a queda foi mais acentuada, atingindo 6,4% no mesmo período.
Quando comparado a janeiro de 2024, Minas Gerais registrou uma redução de 1,9%, enquanto o Brasil obteve um crescimento de 3,5%. Apesar desse recuo, o desempenho acumulado do turismo mineiro nos últimos 12 meses permaneceu positivo, com um avanço de 3,6%, demonstrando a capacidade do setor de se manter competitivo. No cenário nacional, o crescimento foi ligeiramente superior, alcançando 3,8%.
Minas Gerais como polo turístico em potencial
“Embora tenhamos observado uma retração em janeiro, os dados mostram que o turismo mineiro continua resiliente. O estado tem um enorme potencial para atrair visitantes, impulsionado pelo ecoturismo, pelas cidades históricas e por eventos culturais”, destaca Fernanda Gonçalves, economista da Fecomércio MG.
As variações sazonais impactam diretamente o desempenho turístico, tanto em Minas Gerais quanto no Brasil. No acumulado dos últimos 12 meses, o estado ocupou a nona posição entre as unidades da Federação, com metade dos estados apresentando avanços e a outra metade registrando desaceleração ou estabilidade.
“Esses dados reforçam a importância de continuar investindo em infraestrutura e na promoção do destino Minas Gerais, tanto no mercado nacional quanto internacional”, conclui Fernanda.
Sobre a Fecomércio MG A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) é a principal entidade representativa do setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado, que abrange mais de 750 mil empresas e 51 sindicatos. Sob a presidência de Nadim Elias Donato Filho, a Fecomércio MG atua como porta-voz das demandas do empresariado, buscando soluções através do diálogo com o governo e a sociedade. Outra importante atribuição da Fecomércio MG é a administração do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Minas Gerais. A atuação integrada das três casas fortalece a promoção de serviços que beneficiam comerciários, empresários e a comunidade em geral, a partir de suas diversas unidades distribuídas pelo estado.
Desde 2022, a Federação tem se destacado na agenda pública, promovendo discussões sobre a importância do setor para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais. A Fecomércio MG trabalha em estreita colaboração com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, para defender os interesses do setor em âmbito municipal, estadual e federal. A Federação busca melhores condições tributárias para as empresas e celebra convenções coletivas de trabalho, além de oferecer benefícios que visam o fortalecimento do comércio. Com 86 anos de atuação, a Fecomércio MG é fundamental para transformar a vida dos cidadãos e impulsionar a economia mineira.
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