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Perfil do investidor: Quem hoje investe em imóveis?

Celina Vaz Guimarães, sócia e responsável pela Relação com Investidores da Paladin Realty, destaca a ligação dos fundo de investimentos imobiliários com pessoas físicas e ressalta os cuidados na hora de investir.

Foto: Divulgação / Freepik

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São Paulo, fevereiro de 2023 – Aumentar o patrimônio e fazer bons negócios ao comprar, vender e alugar salas comerciais, galpões, apartamentos e casas são funções de um investidor de imóveis, um dos investimentos mais tradicionais e com resultados lineares durante os anos. Atualmente no Brasil, levando em conta o perfil de quem aplica em fundos imobiliários (FIIs) listados em bolsa, a grande maioria dos investidores são pessoas físicas (PFs). Em 2023 os FIIs atingiram a importante marca de 2 milhões de investidores.

Para Celina Vaz Guimarães, sócia e responsável pela Relação com Investidores da Paladin Realty, uma das principais e mais sólidas gestoras de fundos de investimentos imobiliários dos Estados Unidos e que atua no Brasil na originação e gestão de desenvolvimentos imobiliários, o investimento em imóveis é a aplicação favorita entre brasileiros.

“Tradicionalmente Imóvel sempre foi visto como um investimento seguro, protegido de alguma forma contra a inflação, e que gera valor no longo prazo, portanto, naturalmente, esse mercado se desenvolveu ao longo dos anos. A profissionalização da gestão e a criação de produtos financeiros , como os FIIs, tornou possível o acesso mais amplo dos investidores a estes ativos”, explica Celina. A especialista ressalta também que além de serem atrativos, a razão pela qual os FIIs caíram no gosto de pessoas físicas, é que após cumpridas algumas restrições, estes fundos distribuem dividendos mensais isentos de imposto de renda.

“A criação de novos mecanismos e atualização da legislação no Brasil, inspirado pelo sucesso do Real Estate Investment Trusts (REITs), propiciou o desenvolvimento dos FIIs, que sem dúvida foram a principal força motriz para que investidores pudessem acessar e ampliar investimentos direto em imóveis, bem como em outros instrumentos derivados do mercado imobiliário, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)”, diz a executiva.

Com um aumento vertiginoso nos últimos 4 anos, o mercado de FII ultrapassou a marca de 2 milhões de investidores em janeiro de 2023, em 2018 eram, aproximadamente, 210 mil, sendo que 75% destes investidores são pessoas físicas, segundo dados B3. “O investimento em FIIs é atrativo pois pode ser acessado com um tíquete de entrada pequeno e assim proporcionar participação em grandes ativos imobiliários, que antes eram totalmente inacessíveis para os investidores, principalmente para as pessoas fisicas”, destaca.

Mesmo com o cenário macroeconômico e político desafiador no Brasil em 2022, os FIIS atraíram aproximadamente 500 mil novos investidores para a bolsa de valores. O aumento expressivo das taxas de juros tornou os fundos de CRI (Fundos de papel) mais atrativos e foi o principal fator para este aumento. Além disso, o mercado ainda conta com a atuação de outros investidores institucionais, que atuam no desenvolvimento e aquisição de imóveis corporativos, logística e shopping centers, por exemplo.

“Desde o aumento gradual das taxas de juros e da inflação nos últimos dois anos, a procura por FIIs de Papel, aumentou. Estes fundos foram os responsáveis pela grande maioria de ofertas e follow-ons no ano passado e foi o que atraiu novos investidores para a Bolsa”, aponta.

Apesar da participação relevante de investidores institucionais, a grande maioria dos investidores dos FIIs são pessoas físicas. Não há dados públicos sobre as regiões geográficas destes investidores, Celina afirma porém que é possível considerar os locais onde estão concentradas o maior número de transações imobiliárias, ou seja, a região Sudeste do país, com destaque para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

“São Paulo é a localização com as maiores transações imobiliárias que se tem registro no Brasil. A cidade abriga a maior parte dos edifícios corporativos de alta qualidade, a maior atividade de incorporação residencial, e o estado tem o maior número de galpões considerados AAA. Os estoques de ativos de alta qualidade ainda é muito baixo no Brasil e a grande maioria destes ativos está na capital paulista ou em seu entorno”.

Já sobre a cena dos imóveis corporativos no Rio de Janeiro, a qual mudou muito nos últimos anos, a executiva destaca que as sucessivas crises causaram um aumento gradual da vacância em áreas tradicionais da cidade, principalmente na região central, o que acabou inviabilizando novos empreendimentos.

No entanto, a atividade logística ainda é bem forte, com bons ativos desenvolvidos em alto padrão e em regiões estratégicas e de bom acesso. Ainda neste setor, em Minas Gerais, foi observado nos últimos anos a grande expansão da região de Extrema, cidade estrategicamente localizada entre SP, MG e RJ, onde incentivos fiscais atraíram investimentos que resultaram no desenvolvimento de grandes centros logísticos de alto padrão.

Perfis dos investidores

De acordo com a executiva, o perfil do investidor de FIIs, apesar de agressivo, é mais moderado do que o perfil mais arrojado de quem investe tradicionalmente em Bolsa.

“Se o projeto é bom e com perspectiva de bons retornos para os investidores, há recursos disponíveis, porém o cenário atual do país, com taxas de juros elevadas e aumento dos custos de construção, torna o mercado imobiliário desafiador. As taxas elevadas dificultam o acesso ao crédito para os desenvolvedores e afasta os investidores que preferem apostar na renda fixa. Em 2023, os juros serão o maior desafio para os gestores e desenvolvedores de imóveis no Brasil”.

Para além dos FIIs, os investidores podem alocar em outras classes de ativos, entretanto, Celina ressalta que é essencial entender os riscos e a relação com o retorno destes investimentos no longo prazo. ”É importante diversificar os riscos em um portfólio e atentar para variáveis, como a liquidez, custo de reposição, tributação, o risco de crédito e a volatilidade. Os eventos recentes deixam ainda mais claro como é importante analisar o risco de crédito dos investimentos”.

Ainda segundo a especialista, é necessário que a escolha dos ativos estejam de acordo com o perfil de cada investidor, dentro das expectativas de riscos e retorno, evitando assim, compra e venda pelos motivos errados. “Como em qualquer investimento, os FIIs também têm uma relação risco versus retorno que deve ser analisada e ponderada no processo de tomada de decisão”.

No quesito de recomendações para aqueles que estão chegando no mercado de investimentos imobiliários, a executiva aponta a localização como um dos pontos mais importantes na análise, mas não o único. É importante também avaliar o uso do imóvel, se as atividades empreendidas apresentam riscos ambientais, o perfil do inquilino e seu risco de crédito, a capacidade de reposição do inquilino, a taxa de vacância histórica, entre outros.
“Os investidores podem e devem se informar com os gestores. O gestor do FII é sempre a melhor fonte de informação. Pesquise seus sites, analise o histórico e experiência, entre em contato e solicite informações. Além disso, existem diversos canais especializados em análise e informações sobre FIIs, assim como canais no YouTube com lives diárias e semanais que abordam a performance dos fundos, dos ativos e dos gestores. Os bancos são outra fonte de informações pois publicam relatórios mensais com carteiras recomendadas, análises do mercado e performance”, finaliza.

Sobre a Paladin Realty
A Paladin Realty é uma das principais e mais sólidas gestoras de fundos de investimentos imobiliários dos Estados Unidos. Presente no Brasil há 20 anos, a empresa atua em território nacional na originação e gestão de desenvolvimentos imobiliários com objetivo de proporcionar aos seus investidores, locais e estrangeiros, opções de investimentos com retorno diferenciado, nos mais diversos padrões e excelência na execução das estratégias de investimento.

Com foco na América Latina, cujos investimentos totalizam US$ 5 bilhões, a empresa conta com um histórico de investimentos diversificado em mercados como Brasil, Colômbia, Peru, México, Chile, Uruguai e Costa Rica e nos mais variados segmentos, como Escritórios, Residencial, Residencial para Renda (MultiFamily), Senior Housing, Student Housing e Hoteleiro.

 

Por | Thaiza Ribeiro – Sevenpr

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Telefonia na Nuvem ajuda as empresas a revolucionarem o trabalho remoto e híbrido

Conforme a FGV, a proporção de colaboradores em trabalho remoto pouco se alterou entre 2021 e 2022, sugerindo que as empresas que mantiveram a prática possam ter aumentado o número de trabalhadores em regime remoto.

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Curitiba, maio de 2023 – Em 2021, 57,5% das empresas afirmam ter adotado o modelo Home Office no Brasil, de forma parcial ou total, incluindo os que já adotavam essa modalidade antes da pandemia. Segundo a FGV, esse percentual diminuiu para 32,7% em outubro de 2022. A Indústria e o Setor de Serviços, que haviam se destacado durante a pandemia, quando atingiram proporções de adoção do Home Office por 72,4% e 65,5% das empresas, respectivamente, reduziram o uso do trabalho remoto para 49% e 40,3%. Mesmo com a pequena redução, os trabalhos remotos continuam a ser uma tendência no país e no mundo, visando a ampliação de resultados para as empresas, os trabalhadores perceberam um aumento da produtividade, algo que, muitas vezes, se confunde com a melhor utilização do tempo e com a redução da necessidade de grandes deslocamentos em dias úteis.

Conforme a FGV, a proporção de colaboradores em trabalho remoto pouco se alterou entre 2021 e 2022, sugerindo que as empresas que mantiveram a prática podem ter aumentado o número de trabalhadores em regime remoto. Hoje, o maior percentual foi registrado na construção (40,9%) e o menor no Comércio (13,4%).

Um dos principais desafios para as empresas e empreendedores é reduzir os custos do negócio, tendo que manter unidades físicas, agora já um pouco menos usadas, sem impactar na operação. Os investimentos em tecnologia e telefonia são dois bons exemplos, já que é preciso manter o contato e controle constante dos colaboradores, além de aumentar a qualidade no atendimento ao cliente.

Com relação à telefonia, uma solução está chamando a atenção dos empresários. A Telefonia na Nuvem vem se destacando como uma excelente inovação que envolve economia de tempo, gestão, redução de custos operacionais, além disso, pode envolver, também, uma economia significativa com a aquisição de equipamentos.

A empresa paranaense Baldussi Telecom é uma das pioneiras no oferecimento desse serviço. Desde 2015 a empresa aposta na conversão da tecnologia analógica dos PABX das empresas para o universo 2.0. “Hoje em dia a telefonia na nuvem não é apenas uma solução que oferece economia para as empresas, mas, principalmente, segurança e confiabilidade no pleno funcionamento das suas estruturas. Sabemos que um dia ou algumas horas sem funcionar a telefonia é um custo extremamente alto para as empresas. Assim, uma solução na Nuvem, no Google Host, uma plataforma bastante segura e estável garante que os tradicionais problemas de queda e funcionamento não ocorram com esse sistema. Além disso, oferecemos o sistema de comodato com relação aos equipamentos, o que contribui para uma economia significativa nos custos de aparelhos que chega a 100%”, comenta o CEO Bruno Baldussi.

 

Por | Paula Batista – Gerente de Comunicação – Lide Multimídia

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Seed MG: governo de Minas Gerais seleciona startups com soluções em tecnologia para setor público

Para CEO da H3aven, referência em blockchain na América Latina e uma das aprovadas no programa, tecnologia ajuda a garantir eficiência e transparência da gestão; iniciativa pretende resolver gargalos presentes em cerca de 22 instituições públicas

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João Henrique Costa e Antonio Hoffert, fundadores da H3aven / Foto: Divulgação

A nova edição do Seed (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development), programa de aceleração de startups para empreendedores do mundo todo que queiram desenvolver seus negócios em Minas Gerais, divulgou na semana passada a lista das startups aprovadas para a etapa de performance. O processo de aceleração está previsto para começar no mês de junho e conta com capacitação, conexão com potenciais clientes e investidores, mentoria e um aporte de até R$100 mil para as startups que finalizarem o processo, que deve durar seis meses. Trata-se da primeira aceleradora financiada apenas por recursos públicos no Brasil.

Ao total, foram aprovadas 110 startups, sendo 78 no estado de Minas Gerais, 31 em outros estados no país e uma da Suécia, com foco na resolução de desafios a partir de soluções inovadoras que resolvam gargalos presentes em cerca de 22 instituições do setor público. Para Antonio Hoffert, CEO da H3aven, referência em tecnologia blockchain e uma das aprovadas pelo programa, a aplicação de mecanismos de consenso e contratos inteligentes traz mais eficácia aos processos públicos como um todo.

“Nós sabemos que a gestão pública possui, notoriamente, um atraso em relação à eficiência da iniciativa privada” explica o CEO. Para o especialista, isso acontece pela própria natureza dos incentivos, que são mais difusos na gestão pública. “Por mais honrados que sejam os funcionários públicos, essa origem distinta de recursos gera pouca visibilidade e controle do processo, o que gera ineficiências”.

Segundo Hoffert, soluções em blockchain devem garantir a “eficiência da gestão, visibilidade de todo o processo e envolvimento das pessoas corretas, nas horas corretas e nos movimentos corretos”. Vale lembrar que as startups inscritas na Temática 1 (Desafios Públicos) poderão testar e validar suas soluções no ambiente do governo, contribuindo para uma gestão mais inovadora e desburocratizada.

Números do Seed

A etapa contou com 6725 inscrições, 240 startups participantes, 590 empreendedores, além de 37 startups estrangeiras. Segundo o programa, o Seed atraiu 64 milhões de reais em investimento, 160 milhões de reais de faturamento até 2021 e gerou 2470 empregos. O programa conta com o apoio da Fapemig, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais.

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É hora de acalmar nossas crianças

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Psicopedagoga Ester Chapiro / Foto: Divulgação

*Psicopedagoga Ester Chapiro

É fato que os últimos noticiários sobre a violência nas escolas foram aterrorizantes e ameaçadores para toda a sociedade. Eles impactam profundamente as crianças, gerando medo e ansiedade. É preciso dialogar com as famílias e profissionais de ensino para evitar o pânico descontrolado. Carecemos de crianças tranquilas e saudáveis para se relacionar e aprender.

Para ajudar no controle da situação e amenizar o sofrimento, é fundamental mostrar à criança que ela pode contar com o seu apoio. Deixe claro que você está disponível para ouvir, confortar e ajudá-la a lidar com suas preocupações. Encoraje-a a expressar seus sentimentos e preocupações e valide-os, tranquilizando-a.

Tente manter a normalidade em casa e na escola. Tenha uma rotina diária, com horários definidos para ir à escola e fazer as atividades habituais. Isso contribui para reduzir a ansiedade das crianças. Sempre que possível evite falar coisas que colaborem para aumentar o medo. Cuide de você e de sua saúde mental. Se o adulto não recuperar a sensação de segurança, não conseguirá transmiti-la para quem precisa.

Busque conversar sobre o que pode estar perturbando a criança e ouça suas preocupações. Tente explicar de forma honesta e mais clara possível o que aconteceu e esteja aberto para responder a quaisquer perguntas que possam surgir. Evite dar mais informações do que elas precisam ou podem lidar. Os pequenos possuem medos diferentes dos adultos.

Foto de Jonas Mohamadi – Imagem Pexels

O medo excessivo é desproporcional ao perigo real, ele prejudica a alimentação, o sono, a interação social ou o desenvolvimento. Pode causar comportamentos regressivos, como voltar a usar chupeta, voltar a querer dormir com os pais, etc. Provocar tremores, choros, tonturas, dificuldade respiratória, irritabilidade excessiva e outros sintomas corporais e ainda, pode também gerar comportamentos obsessivos e/ou compulsivos, como criar rituais repetitivos para se proteger, se preocupar demais com detalhes, entre outros.

Ressalte que há muitas medidas de segurança sendo adotadas na escola para manter a segurança: como muros altos, portões fechados e até a presença de guardas e câmeras de segurança.

Se perceber que a criança está muito assustada, ofereça algo para distraí-la e ajudá-la a se sentir mais no controle da situação. Proponha atividades divertidas e relaxantes, como desenhar, colorir e brincar.

O medo em excesso paralisa! A maneira de lidar com o medo de uma criança pode ter um impacto significativo em como ela sente sobre si mesma e sobre o mundo. Caso você note que ela tem medo excessivo a ponto de comprometer seu bem-estar emocional, considere consultar um profissional de saúde mental.

(*) Com mais de 30 anos de sólida vivência na área educacional, Ester Chapiro é psicopedagoga, Especialista em desenvolvimento humano, educadora, Coach, analista comportamental, Consultora Pedagógica e Palestrante. É diretora da Central de Professores (https://www.centraldeprofessores.com.br/), especializada em aulas particulares, reforço escolar, acompanhamento para concursos e coaching para adolescentes e adultos.

 

Por | Joyce Nogueira – Agência Drumond – Assessoria de Comunicação

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