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Por que o turismo sustentável é essencial no mundo pós-pandemia?

Setor realiza a conservação de biodiversidade, valoriza a cultura local, alavanca a geração de renda em comunidades tradicionais e contribui com a saúde mental e bem estar de seus viajantes

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Depois da pandemia causada pela Covid-19, o turismo sustentável tem sido visto como um caminho necessário no mundo. Mesmo que a importância de viagens mais responsáveis sob o ponto de vista socioambiental venha sendo discutida há décadas, foi só depois da pandemia que grandes empresas, governos, companhias aéreas, a imprensa e a sociedade, de modo mais geral, passaram a dar a devida atenção ao assunto.

Portugal, por exemplo, lançou, em outubro de 2020, o Plano Turismo + Sustentável 20-30, com mais de 70 propostas de projetos e ações, com o propósito de posicionar o país “como um dos destinos mais competitivos, seguros e sustentáveis do mundo através de um desenvolvimento econômico, social e ambiental em todo o território”.  Em 2020, o país se tornou também membro do Conselho Global de Turismo Sustentável e teve 11 lugares na lista dos “100 destinos mais sustentáveis do mundo”, do Green Destinations, divulgada naquele mesmo ano.

Em dezembro de 2020, o  Ministério do Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia lançou a primeira Política de Turismo Sustentável: Unidos pela Natureza, que “reconhece a importância do turismo como parte da conservação da biodiversidade, paisagens, ecossistemas e recursos naturais da Colômbia”. Na mesma direção, a Suíça lançou a Swisstainable – Estratégia para o desenvolvimento sustentável da Suíça como destino de viagem, cuja intenção é colocar o país como o destino mais sustentável do mundo. O Conselho Federal Suíço também assumiu o compromisso de criar uma Suíça neutra em impactos para o clima até 2050. Países como Japão, Noruega e Costa Rica também estão entre os que já compreenderam a importância do turismo sustentável e como boas práticas desenvolvem o setor.

De acordo com a iStock – plataforma líder de comércio eletrônico que oferece imagens, vídeos e ilustrações, por meio de sua plataforma de pesquisa criativa, VisualGPS – o turismo de natureza é uma prioridade crescente para latino-americanos quando viajam. De cada dez pessoas, quatro (40%) disseram que o turismo sustentável é mais importante agora do que antes da pandemia.

Outra pesquisa, conduzida pela plataforma de hospedagem Booking, revelou no “Relatório de Viagens Sustentáveis”, edição 2022, que está crescendo o desejo por escolhas mais conscientes em toda a experiência de viagem. Realizada com mais de 30 mil viajantes de 32 países e territórios, incluindo o Brasil, o estudo mostrou que 90% dos entrevistados brasileiros pretendem viajar de forma ecologicamente correta nos próximos 12 meses. O levantamento também apontou que 86% dos brasileiros dizem que estão mais propensos a escolher uma acomodação sustentável e dois terços (65%) dos viajantes do país afirmam que os esforços feitos por acomodações e provedores de transporte em prol do meio ambiente têm um grande papel na hora de decidirem contratar esses serviços.

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Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil, destaca que o governo brasileiro deve institucionalizar sua visão de turismo sustentável para o país. Com a maior biodiversidade do mundo, o Brasil deve proteger seus biomas, como a Amazônia, e precisa aproveitar sua aptidão para experiências em unidades de conservação. “O turismo sustentável conserva biomas, enaltece a cultura de comunidades locais, gera emprego e renda digna, e não precisa de um super investimento inicial em infraestrutura. Entretanto, é preciso investimento para fomentar iniciativas em parcerias público-privada, capacitar a força de trabalho e transformar a divulgação do país no exterior de ‘sol, samba e futebol’ para algo que contemple realmente a nossa gigante diversidade natural e cultural. Temos um poder para o turismo sustentável ainda totalmente subaproveitado”.

O impacto positivo do turismo sustentável pode ser sentido também na melhoria das condições de saúde e educação das populações tradicionais. “O turismo sustentável tem trazido muito aprendizado, conhecimento e ajuda financeira para facilitar a saída das pessoas para buscar conhecimento fora da aldeia e depois aplicá-los aqui. O turismo vem ajudando nas dificuldades que temos, inclusive contribuindo na faculdade das minhas duas filhas. Nunca na nossa história tínhamos tido essa oportunidade”, explica o Cacique Teka Shanenawa, da Aldeia Indígena Shanenawá, parceira da Expedição Amazônia Shanenawa da Vivalá.

A ONU (Organização Mundial das Nações Unidas) e a OMT (Organização Mundial do Turismo), inclusive, consideram o turismo sustentável como importante instrumento na busca pelo cumprimento dos 17 ODS, os Objetivos Sustentáveis do Milênio.

Negócio social pretende injetar R$ 30 milhões até o ano de 2032 em comunidades locais 

No Brasil, a Vivalá surgiu com a missão de ressignificar as relações das pessoas com o Brasil através do Turismo Sustentável, empoderando comunidades e ajudando na conservação da maior biodiversidade do mundo. A empresa é especializada em expedições em unidades de conservação com profunda interação com a natureza e imersão nas comunidades tradicionais locais por meio do Turismo de Base Comunitária e do Volunturismo.

“Como negócio social que visa a geração de impacto socioambiental positivo, buscamos desenvolver vivências que fazem bem para quem viaja, para quem recebe e para o planeta. Assim, os viajantes têm a chance de ver de perto uma unidade de conservação no Brasil, entender sua riqueza e propagar a mensagem de proteção ambiental, ao mesmo tempo em que descobrem outras formas de viver em harmonia com o meio a partir dos saberes ancestrais dos povos tradicionais. Já nossos parceiros indígenas, ribeirinhos, quilombolas e sertanejos, nessa troca, aprendem, ensinam e se orgulham de sua cor, cultura, gastronomia e religiosidade, enquanto também encontram oportunidades de emprego e renda sustentáveis”, explica Cabrera.

Até 2032, a Vivalá planeja injetar mais de R$ 30 milhões em comunidades tradicionais locais através da compra de serviços de base comunitária e, nos próximos dois anos, vai acelerar sua expansão para unidades de conservação de todas as regiões do Brasil. Além disso, o negócio social visa alcançar 120 mil horas de voluntariado em seus programas de viagem de Volunturismo de saúde, educação, meio ambiente e bioeconomia.

Beleza cênica brasileira é a maior do mundo e pode ser ainda mais aproveitada

De acordo com o Índice de Competitividade Turística, documento elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil segue alternando a liderança do ranking dos países com recursos naturais de beleza cênica com o México. Os Estados Unidos estão em quinto lugar. Lá, os parques nacionais chegam a receber mais de 300 milhões de visitantes ao ano. “Só em 2019, o Serviço de Parques Nacionais Norte Americano registrou 328 milhões de visitantes, que gastaram cerca de US$ 21 bilhões nas regiões onde os parques estão inseridos, gerando 341 mil empregos”, destaca uma reportagem no portal Turismo Spot. Enquanto isso, o mercado de turismo sustentável em unidades de conservação do Brasil segundo o ICMBio em 2019 foi de R$ 1,1 bilhão, cerca de 97 vezes menor, mesmo tendo muito mais atrativos naturais do que os Estados Unidos.

Ainda segundo a matéria, o Canadá, que ocupa a décima primeira posição na lista dos países com mais territórios protegidos por unidades de conservação, viu os anos de 2016 e 2017 registrarem 24,9 milhões de visitantes, gerando mais de 40 mil empregos, US$ 2,5 bilhões em renda e contribuindo com mais de US$ 4 bilhões na economia canadense. A reportagem também menciona a Costa Rica, conhecida como um dos destinos pioneiros do ecoturismo no mundo. “Seu território, que corresponde a menos de 1% do brasileiro, possui 25% de sua área coberta por áreas naturais protegidas”, destaca a reportagem, que lembra que dados do Instituto Costarricense de Turismo apontam que a visitação em áreas naturais saltou de 500 mil em 1990 para 2,2 milhões em 2018.

“Se o potencial de geração de renda e receita que o ambiente natural bem protegido e conservado é capaz de gerar fosse, de fato, levado em consideração no Brasil, as oportunidades de ascensão de novos negócios cresceriam exponencialmente”, pontua Cabrera, da Vivalá, que realiza todas as suas atividades de turismo sustentável em Unidades de Conservação do Brasil, como parques e florestas nacionais, terras indígenas e áreas de preservação ambientais.

Sobre a Vivalá

A Vivalá Turismo Sustentável no Brasil surgiu com a missão de ressignificar as relações das pessoas com o Brasil através do Turismo Sustentável, empoderando comunidades e ajudando na conservação da maior biodiversidade do mundo.

A organização é especializada em expedições em unidades de conservação com profunda interação com a natureza e imersão nas comunidades tradicionais locais através do Turismo de Base Comunitária. A Vivalá recebeu 10 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais importantes em sua trajetória, sendo convidada para compor a rede Young Leaders of Américas do Departamento de Estado Americano em 2018, premiada como a agência mais sustentável do Brasil em 2019 pela ONU, Organização Mundial do Turismo e Braztoa, além de ter sido escolhida, em 2021, pela Fundação Grupo Boticário, Aceleradora 100+ da Ambev e PPA, e iniciativa global da Yunus & Youth para fazer parte de seus programas de aceleração.

Em 2022, venceu pela segunda edição consecutiva o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, em reconhecimento às ações sustentáveis durante a pandemia e está sendo investida pela AMAZ, Harvard Angels, Synthase, entre outros, para acelerar seu crescimento e impacto socioambiental. Mais informações, acesse www.vivala.com.br.

 

Por | Jéssica Amaral – DePropósito Comunicação de Causas

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Como cuidar do seu cabelo na praia?

Saiba como cuidar dos cabelos durante as férias de verão na praia, garantindo menos danos aos fios e melhora da estética e saúde capilar

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Com a chegada da primavera e em seguida do verão, a praia se torna um dos destinos preferidos para os brasileiros.

Embora esse seja um passeio muito aguardado e desejado para revigorar a mente e o bronzeado, os cabelos acabam sentindo a junção de Sol, vento, areia e água salgada.

Para aproveitar mais as férias e garantir a saúde e beleza dos cabelos é fundamental conhecer quais são os riscos e cuidados com seu cabelo na praia.

Quais são os riscos para os cabelos na praia?

Ainda que seja um ambiente de lazer e descontração, as praias reúnem alguns elementos que, em excesso, são prejudiciais.

Uma das principais vilãs na praia é a radiação solar, cujo excesso causa danos à estrutura do fio. O resultado são fios mais frágeis e propensos à quebra.

O outro problema é a água do mar, que pode ser danosa devido à elevada concentração de cloreto de sódio – o sal.

Um pouco de banho de mar pode até ser benéfico, ajudando a remover o excesso de oleosidade dos cabelos e promovendo um efeito de esfoliação leve.

No entanto, em excesso, a água do mar causa ressecamento do cabelo, aumento do frizz e embaraçamento.

Adicione ainda a areia que entra em atrito com o fio, aumentando os danos ao fio sensibilizado pelos demais agentes ambientais.

Como se não bastasse, por fim, o vento favorece o embaraçamento e quebra dos fios. Enfim, definitivamente a praia não faz bem aos cabelos.

Cuidados antes e depois da praia

Embora existam agravos do ambiente praiano aos cabelos, é possível adotar cuidados preventivos que minimizem significativamente os danos aos fios.

Pré-praia

Os cuidados com o cabelo na praia começam antes mesmo da viagem. Como você já sabe que o ambiente marítimo é mais propício a danificar os fios, a recomendação é investir em uma hidratação profunda antes de viajar.

Se tiver o cabelo cacheado ou crespo, invista também na umectação dos fios com óleos vegetais para maior proteção.

Os fatores ambientais também comprometem os resultados de procedimentos químicos que, por sua vez, fragilizam ainda mais os fios. Assim, a recomendação é deixar técnicas de alisamento, tintura, etc. para depois da viagem.

Aplicação de produtos protetores

Um amigo fiel dos cabelos na praia é o protetor térmico. Ele deve ser aplicado no início do dia, assim como o protetor solar.

Ele também precisará ser reaplicado toda vez que molhar os cabelos, seja com água do mar, piscina ou duchas.

Cabelos naturalmente mais ressecados precisam de proteção e hidratação extras, portanto, invista em formulações que associam agentes condicionantes com a proteção térmica.

Limpeza dos fios

Um cuidado fundamental com o cabelo é a higienização dos fios ao longo do dia de praia.
Cada vez que entrar no mar e molhar os cabelos com água salgada, é bom enxaguar os fios com água doce na sequência para remover o excesso de sal e evitar o ressecamento.

Essa limpeza só com água pode ser feita quantas vezes forem necessárias ao longo do dia. Mas, na sequência, não se esqueça de reaplicar o protetor térmico.

Penteados e acessórios

Uma recomendação que minimiza o atrito dos cabelos e, principalmente, o embaraçamento causado pelo vento, é optar por penteados como coque, rabo de cavalo ou trança.

Mantenha o penteado para entrar no mar e ficar na areia, por exemplo, mas após molhar o cabelo, é indicado soltá-lo para secar e depois prender de novo.

O mesmo vale para acessórios como bonés e chapéus. Eles não devem ser usados quando os cabelos estão molhados ou úmidos – seja da água ou suor – pois predispõe o ambiente do couro cabeludo à proliferação de fungos.

Exposição ao sol

Mesmo com o uso correto do protetor térmico, evite a exposição solar em momentos de Sol intenso.
Faça uso de acessórios como bonés e chapéus, tomando o cuidado para não abafar o couro cabeludo úmido.

Higienização

Após o dia de praia e quando já se sabe que não vai mais entrar no mar ou na piscina, é recomendado lavar o cabelo com shampoo e condicionador usando água fria ou morna para essa higienização.

Nos dias de praia é fundamental lavar os cabelos diariamente para garantir uma higienização correta e remover o acúmulo de resíduos dos produtos aplicados durante o dia, como areia e sal. Prefira xampus suaves e sem resíduos.

Hidratação profunda e tratamentos especiais

Após a lavagem dos cabelos é recomendado fazer uso de hidratantes capilares sem enxágue para ajudar na hidratação do cabelo, minimizando os danos dos dias de praia.

Se a duração das férias for maior que uma semana, reserve dois dias para fazer uma hidratação profunda, ajudando na restauração dos fios. Cabelos normalmente mais ressecados podem demandar cuidados mais intensivos nesse período.

Secagem correta

Se possível, não faça uso de aparelhos térmicos como o secador, chapinha ou babyliss durante os dias de praia. Após os dias já quentes, é bom dar um descanso do calor para os fios.

Entretanto, entre dormir com o cabelo molhado ou usar o secador, o recomendado é secar o cabelo fazendo o uso correto do aparelho e aplicando protetor térmico previamente.

Tratamento capilar

Após alguns dias de férias na praia pode ser indicado recorrer a um tratamento especializado para hidratação e restauração dos fios.

Entre os resultados de tratamento capilar estão a melhora da hidratação, aumento do brilho e diminuição da quebra e frizz. Além dos benefícios estéticos, esses cuidados também ajudam na promoção da saúde capilar.

 

Por Maria Eduarda – SEO Marketing

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Confira dicas para economizar na preparação da Ceia de Natal

Aline Elizabeth da Silva, docente da Faculdade Senac de Gastronomia, ensina como fazer a celebração natalina sem gastar muito

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Foto: Divulgação / Freepik

Levantamento realizado pelo Mercado Mineiro e comOferta (aplicativo de pesquisa e comparação de promoções) apontou uma grande variação nos preços dos produtos da ceia de Natal em Belo Horizonte. Itens como bacalhau, peru, frutas secas e panetones apresentaram os maiores aumentos em comparação com 2023. Frutas como ameixas, pêssegos e uvas também tiveram elevação significativa nos preços.

Aline Elizabeth da Silva, docente do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia do Senac de Belo Horizonte destaca que planejar o cardápio da ceia de Natal é essencial para garantir economia. “O primeiro passo é definir o que será preparado e fazer a lista detalhada dos ingredientes. Isso ajuda a manter o orçamento, evita compras desnecessárias e o desperdício de alimentos. O planejamento também permite aproveitar promoções e adquirir itens com preços mais baixos, evitando o aumento que ocorre nas compras de última hora”.

Pesquisar em diferentes estabelecimentos é outra estratégia indispensável para quem quer economizar, aponta a especialista. “Supermercados, mercados locais e feiras livres costumam ter variações de valor significativas em itens frescos como frutas, legumes e verduras. Produtos locais e da estação devem ser priorizados, pois são mais acessíveis e garantem pratos frescos e nutritivos”.

Outra dica é apostar em preparações caseiras, salienta a docente. “Molhos, acompanhamentos e sobremesas feitas em casa ajudam a economizar e conferem um toque personalizado à ceia”.

Foto: Divulgação / Freepik

Alternativas

Aline dá algumas dicas com as principais substituições de ingredientes da ceia de Natal. “Podemos fazer escolhas mais acessíveis de proteínas, que costumam ser os itens mais caros da mesa natalina. Por exemplo, o bacalhau do Porto pode ser substituído pelo Bacalhau Saithe, que tem um preço mais em conta. Vale ainda optar por cortes suínos, como pernil com osso ou lombo, servidos com molhos à base de laranja ou abacaxi, conferindo um toque festivo. Outra opção é trocar o peru pelo frango assado e recheado com uma farofa rica em sabor e ingredientes acessíveis. Essas alternativas mantêm o espírito natalino sem pesar no bolso”.

A docente reforça que não é necessário investir em alimentos importados para garantir uma ceia farta e nutritiva. “As frutas da safra, como abacaxi, manga e maracujá, são mais ricas em nutrientes, trazem frescor às receitas e são ótimas substituições para frutas cristalizadas, nozes e castanhas que normalmente têm um custo elevado nessa época do ano. Também podemos usar alternativas como sementes de abóbora ou girassol, ou amendoim torrados, que trazem crocância e sabor a um custo mais baixo. E o tradicional arroz com uvas-passas pode ser substituído por um arroz colorido com vegetais como cenoura, pimentão, milho e ervilha, um prato econômico, visualmente atrativo e repleto de sabor”.

Imagem de Timolina para Freepik

Como reduzir o desperdício

Para evitar exageros e sobras excessivas que acabam sendo descartadas, a especialista explica que é fundamental “definir o cardápio com antecedência, considerando o número de pessoas que irá servir e calcular as porções adequadas”.

A docente chama atenção também para o aproveitamento integral dos alimentos. “Cascas, talos e folhas de vegetais podem ser transformados em receitas saborosas e criativas. Por exemplo, cascas de batata podem ser assadas e servidas como petiscos crocantes; talos de couve podem ser usados em farofas; e sementes de abóbora torradas podem substituir as frutas secas e castanhas tipicamente natalinas e serem servidas como petiscos ou para incrementar o arroz e sobremesas. Essa prática é sustentável, reduz custos e maximiza os nutrientes das preparações”.

Uma alternativa para evitar o desperdício é congelar os alimentos em porções menores para serem consumidos nos dias seguintes, ressalta Aline. “É importante anotar as datas de preparo e congelamento nas embalagens para facilitar o controle. Além disso, a criatividade é essencial na hora de reaproveitar as sobras. Carnes assadas podem ser desfiadas e transformadas em recheios para sanduíches, tortas ou empadões. Saladas e acompanhamentos como arroz e farofas podem ser reinventados em pratos como bolinhos ou sopas. E práticas simples, como armazenar os alimentos corretamente, usando potes bem vedados ou filmes plásticos, ajudam a preservar a qualidade das sobras e ampliam o tempo de consumo”.

Sobre o Senac em Minas

Com um olhar atento às tendências mundiais e no contexto da Revolução 4.0, o Senac, que faz parte do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos Empresariais, que integra a CNC – Confederação Nacional do Comércio, tem como propósito oferecer educação profissional de qualidade, com base nas demandas empresariais e sociais, e nas tendências do mundo do trabalho, da inovação e dos princípios de sustentabilidade. O portfólio de cursos da instituição – é desenvolvido com base na necessidade do mercado, considerando pesquisas, estudos e contatos diretos com os empresários. São 41 unidades educacionais distribuídas no estado e 12 carretas móveis que reproduzem os ambientes das salas de aula.

O Senac oferece opções de cursos livres, técnicos, graduação e MBA, que permitem uma formação complementar transversal, o chamado itinerário formativo. O aluno pode traçar sua trajetória partindo dos cursos de formação inicial chegando ao ensino superior ou vice-versa. Além disso, a variedade de segmentos de atuação (gestão, saúde, gastronomia, comércio, idiomas, tecnologia da informação, moda, segurança, beleza, meio ambiente, turismo, design, produção de alimentos, entre outros) corroboram com uma formação diferenciada.

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

 

Por | Rodrigo Cupertino – Rede Comunicação que transforma

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Alfabetização: Como torná-la divertida?

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Foto: Divulgação / Freepik

* Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

A alfabetização é muito importante para o conhecimento e habilidade de ler e escrever. Pessoas que dominam a língua escrita têm mais chances de encontrar emprego, se expressar com clareza, compreender informações complexas e participar ativamente na sociedade.

A alfabetização é a base de toda a aprendizagem. Ela não apenas capacita a criança a compreender o mundo ao seu redor, mas também auxilia a se expressar e se comunicar de maneira eficaz. Todas precisam ser alfabetizadas entre os 5 e 8 anos, no máximo.

Luciana Brites, NeuroSaber / Crédito: Samara Garcia

Os professores desempenham um papel crucial nesse processo. Eles são responsáveis por ensinar as bases da leitura e escrita, estimulando o interesse pelos livros e incentivando a prática constante da leitura. Para ter uma alfabetização eficaz, os educadores podem utilizar métodos, diferentes, criativos e lúdicos para tornar o aprendizado mais envolvente e cativante.

Em casos de crianças atípicas, é essencial que os professores tenham conhecimento sobre as características específicas do transtorno ou condição. Este entendimento permitirá uma abordagem personalizada ao ensino da alfabetização, considerando fatores como dificuldades sensoriais, cognitivas e comportamentais.

A família também tem um papel significativo no desenvolvimento da alfabetização. Pais e responsáveis devem incentivar a leitura desde cedo, proporcionando livros adequados à idade das crianças e promovendo momentos de leitura em família, pois o exemplo dos adultos é fundamental para despertar o interesse pela leitura nas crianças.

Uma forma de tornar a alfabetização mais atraente para as crianças é tornando-a divertida. Algumas dicas são promover Histórias Interativas, Caça ao Tesouro das Letras, Alfabeto Sensorial, Música e Ritmo e Teatro de Leitura.

Nas Histórias Interativas pais ou educadores podem criar narrativas envolventes com personagens interessantes, permitindo que a criança participe da história, sugerindo o que acontecerá em seguida ou até mesmo desenhando os personagens. Na Caça ao Tesouro das Letras, esconda letras pela casa ou ao ar livre. Convide a criança a encontrá-las, soletrando palavras à medida que progridem na busca.

Imagem Pexels / Foto de Tuan PM

No Alfabeto Sensorial, utilize materiais sensoriais, como areia, massinha ou papel texturizado, para criar letras. A criança pode moldar as letras com as mãos, envolvendo o tato no processo de aprendizado. Já na Música e Ritmo, crie canções ou rimas relacionadas às letras e aos sons. A música ajuda a reforçar a memória e incentiva a criança a criar sua própria música. E no Teatro de Leitura, peça que interprete os personagens da história, faça vozes diferentes para os personagens e incentive a dramatização da história.

Lembre-se de que cada criança é única, portanto, seja flexível e esteja disposto a experimentar diferentes estratégias até encontrar aquelas que funcionem melhor para ela. Com paciência e criatividade, podemos fazer da alfabetização uma experiência positiva e significativa.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber  https://institutoneurosaber.com.br

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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