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Vereador leva demandas de Poços ao governador Romeu Zema

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Vereador Kleber Silva se reuniu com o governador Romeu Zema.

Nesta semana, o vereador Kleber Silva (Novo) esteve na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, para uma reunião com o governador do Estado Romeu Zema, a convite do deputado federal Lucas Gonzales (Novo/MG). O parlamentar discutiu assuntos de interesse do município, entre eles a implantação do Terminal de Cargas Multimodal (rodoferroviário) e do Porto Seco no Distrito Industrial de Poços, tema já abordado pelo vereador em reunião com a SEDET (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho).

Segundo Kleber Silva, foi possível, durante a reunião, apresentar ao governador a importância desse projeto para a cidade. “Estive, recentemente, com o secretário Thiago Mariano e a coordenadora Diva Funchal debatendo essa questão e, agora, pude explanar ao governador a necessidade do Terminal de Cargas. Deixei claro que temos todas condições de implantar o mesmo e com grande perspectiva de melhorar o escoamento e recebimento de mercadorias em nosso município, aumentando assim nossa arrecadação e aumentando o índice de empregos”, ressalta.

Outro assunto abordado foi a obra que vem sendo realizada na Rodovia do Contorno, através do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). “As obras não foram concluídas, principalmente no que diz respeito aos trevos previstos, por exemplo, no bairro Morada dos Pássaros. Esse é um pedido antigo da comunidade e fomos levar essa reivindicação ao Governo do Estado, para que as obras sejam iniciadas com verbas aprovadas para tal finalidade”, diz.

O vereador pontua que a reunião foi bastante produtiva, com a presença também do secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade Fernando Marcato e do secretário-geral do Governo do Estado Matheus Simões. “Foi uma visita muito importante e tive a oportunidade, também, de falar sobre o Decreto de Liberdade Econômica, que é um projeto do Governo de Minas para fomentar o desenvolvimento, reduzindo a burocracia e os entraves para a criação e desenvolvimento de empreendimentos. O governador nos solicitou a adesão ao movimento e o convidei para uma visita e, assim, formalizarmos a assinatura deste Decreto junto de nosso município. Por fim, falamos sobre os 150 anos de Poços, em 2022, e solicitei a possibilidade de nos auxiliar para instalação de uma grande empresa para a cidade, gerando empregos às famílias”, finaliza.

 

Por | Assessora de Imprensa – Câmara Municipal de Poços de Caldas/MG

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Mercado brasileiro de pizzaria cresce quase 500% nos últimos 10 anos, segundo levantamento inédito da Apubra

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Foto: Divulgação / Freepik

• Sudeste segue liderando como a região que mais representa o setor com uma concentração de 50% dos estabelecimentos ativos; cidade de São Paulo é a capital da pizza com 9% das pizzarias de todo o Brasil;
• Norte e Nordeste encontram-se em franco crescimento. Os 10 estados analisados cresceram mais de 800% e apresentam um alto potencial de investimento;
• Com presença de 53% nesse mercado, pizzarias MEI são maioria no Brasil;
• Os 25,67% dos fechamentos de pizzarias no período de 2020 a 2022 revelaram que os piores desempenhos não ocorreram na pandemia. Inclusive, 676 filiais foram abertas, evidenciando a expansão das pizzarias já em operação.

O mercado brasileiro de pizzaria teve um crescimento de 499% nos últimos dez anos, segundo um estudo inédito realizado pela Apubra – Associação Pizzarias Unidas do Brasil, que levou em consideração uma amostragem de 70.839 empreendimentos. Desse total, 85% (60.410) registraram abertura entre 2012 e 2022.

 

Raio-x do segmento

A análise destaca o Sudeste como o maior representante do setor, visto que a região concentra 50% dos empreendimentos em operação. Em seguida, encontra-se o Nordeste (21%), Sul (15%), Centro-Oeste (09) e Norte (5).

Foto: Divulgação APUBRA

Diante desse recorte do Sudeste, São Paulo é o estado que se posiciona em primeiro lugar, com 57% de pizzarias ativas, seguido pelo Rio de Janeiro (21%) e Minas Gerais (18%). A capital da pizza também está no estado líder, sendo a cidade de São Paulo, que se destaca por ter o maior número de comércios ativos, com 9% (6.657) das pizzarias do Brasil. Apesar disso, o levantamento indica que dentre os 83.315 estabelecimentos fechados nos últimos dez anos, o estado de SP encontra-se na segunda posição no ranking de registros de fechamento, apresentando um total de 27.273 estabelecimentos inativos ou irregulares.

Por sua vez, Norte e Nordeste estão em franco desenvolvimento ao representar as maiores regiões com acúmulos de crescimento, sendo eles de 1.339% no Pará e 1.151% em Alagoas, respectivamente. “Esses dois locais merecem uma atenção especial dos empreendedores que desejam investir nesse segmento e de fornecedores que pretendem potencializar os negócios. Já no estado de São Paulo, o setor deve ter em mente a importância de um bom planejamento estratégico e da busca constante por aprimoramento a fim de se destacar em meio a competidores estabelecidos”, diz Gustavo Cardamoni, presidente da Apubra.

Foto: Divulgação APUBRA

O executivo também ressalta que ao comparar o número geral de fechamentos de pizzarias com o histórico dos associados de Apubra, é possível identificar a relevância que um suporte desses exerce em uma jornada empreendedora. “Enquanto no mercado houve 57% de pizzarias inativas ou irregulares, dentre os associados esse número não passou de 11%. Desta forma, reforçamos os benefícios de uma união do segmento no fortalecimento e consolidação dos negócios”, pontua Cardamoni.

Perfil das pizzarias

Foto: Divulgação APUBRA

Quando se trata do tamanho dos estabelecimentos, as micro empresas saem à frente com 94% de adesão. Na prática, essa classificação que costuma operar com menos de dez colaboradores a partir de uma pequena quantidade de capital, também abrange o microempreendedor individual (MEI), sendo que 53% dos donos de pizzarias pertencem a esse grupo.

Outro índice relevante sobre as MEIs é que nos últimos três anos o número de aberturas (24.494) superou os fechamentos (14.146). “As condições de trabalho e as burocracias de operação desses profissionais são menos complexas, o que reflete na sobrevivência dos negócios”, explica o presidente.

Pandemia 

Nos últimos três anos o número global de fechamentos superou as aberturas. Ao todo, o período contou com 34.598 de pizzarias abertas contra 44.606 encerradas ou irregulares, sendo que 25,67% delas fecharam as portas com menos de três anos de existência. “É válido pontuar que durante a pandemia foram registrados mais encerramentos de atividades. No entanto, os piores desempenhos estão nos anos de 2018 e 2015, respectivamente. Ou seja, esse cenário não é um reflexo dos efeitos da Covid-19, mas sim de um histórico que conseguimos evidenciar olhando para os últimos dez anos de aberturas e fechamentos de empresas”, revela o executivo.

Foto: Divulgação APUBRA

A expansão das pizzarias que já estavam em operação também chamaram a atenção no estudo, visto que nesses últimos três anos foram abertas 676 filiais. “Essa performance foi impulsionada pelo crescimento das tendências de delivery e dark kitchen, que devem permanecer em alta ainda nos próximos anos”, afirma Cardamoni.

Metodologia 

A iniciativa, que surgiu com o intuito de mapear aspectos do segmento como distribuição geográfica, concentração de estabelecimentos ativos, porte das empresas, aberturas e fechamentos, além do impacto da Covid-19, contou com o apoio de especialistas em dados. As informações foram extraídas de fontes oficiais do governo, que compreende empresas cadastradas na Receita Federal, em situação ativa, até dezembro de 2022. O estudo também segue os critérios estabelecidos na pesquisa qualitativa, realizada diretamente pela Apubra, que como atingiu um número relevante de resultados adotou como critério de pesquisa analisar dados de mercado apenas das empresas pertencentes a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 56 e autodenominadas como pizzaria.

É importante ressaltar que o número final apresentado no conteúdo não corresponde ao total de pizzarias atuantes no Brasil. Trata-se de uma amostragem e estima-se que esse dado corresponda a 75% do mercado. “Para nós é uma grande satisfação concluir esse estudo, que esperamos servir como guia para todos os profissionais que atuam no mercado da pizza, de empresários a fornecedores, até aqueles que almejam empreendedor no setor. Entendemos a necessidade de investir em capacitação constante e reforçamos o nosso compromisso com essa missão”, finaliza o presidente.

Sobre a Apubra

Criada há 20 anos, a Apubra – Associação Pizzarias Unidas do Brasil surgiu da necessidade de empresários de trocar informações sobre o setor para conhecer a fundo o ramo em que atuavam e buscar conhecimento, capacidade de articulação, realizar grandes compras, e, principalmente, compartilhar processos e soluções. A associação atua no fomento de informações de qualidade e atualizada sobre o mercado gastronômico de pizzas por meio de dados precisos de balanços anuais e levantamentos junto aos associados, que ainda podem ter acesso a conteúdos para empreendedores da área. Saiba mais aqui.

 

Por | Mayra Ribeiro – Assessora de Imprensa – Markable Comunicação

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Especialistas elencam 5 formas de aumentar o faturamento do salão de beleza

Fundadores da Be Factory, maior marca de cosméticos do mundo, explicam como os profissionais podem aumentar sua renda somente com algumas ações

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Foto: Divulgação / (baseado no vídeo do YouTube)

São Paulo, março de 2023 – Empreender exige muito amor, dedicação, paciência e companheirismo, assim como um relacionamento, então o encontro especial do profissional com o cliente acontece na cadeira. Os especialistas Fabiana e Paulo Kazak, CEO’S do grupo Be Factory, criado com a missão de embelezar homens, mulheres e crianças pelo mundo todo, listaram 5 dicas fáceis, simples e objetivas para aumentar o faturamento do salão de beleza em até 30%.

Inovação
O primeiro passo é fazer com que a inovação seja a chave do negócio, auxiliando na criação de um estável e duradouro empreendimento. Em qualquer salão do mundo, os profissionais têm o hábito de fazer o mesmo procedimento, tocando nos cabelos, perguntando qual é o objetivo e assim analisando as pontas e raiz, mas sem uma anamnese na estrutura. Neste momento, você precisa criar um novo padrão de procedimento válido para todos profissionais que atuam no estabelecimento, isso fará uma grande diferença.

“Inovar no primeiro atendimento faz com que os clientes sintam-se confiantes, você economiza tempo e produto e por fim, oferecerá um resultado de excelência”, explica Fabi Kazak.

Deixe os valores claros para o cliente
Paulo ressalta a importância do segundo passo: que consiste em passar os valores dos procedimentos antes de iniciá-los. Montar um grande “cardápio” com os valores de todos os procedimentos para que o cliente possa analisar o que está dentro de seu orçamento enquanto você recomenda o melhor para o caso dela.
“Há pouco fizemos um estudo onde muitas mulheres de várias regiões disseram não voltar mais em um salão, porque um profissional realizou o procedimento não sinalizando o valor” comenta.

Importância da manicure
O terceiro passo, consiste em entender a importância da manicure, ela é quem recebe o maior fluxo de clientes dentro do salão. Afinal é comum fazer as unhas toda semana, mas não são todas as mulheres que vão semanalmente ao salão cuidar dos cabelos.

“A manicure é uma profissional que está sempre muito próxima do cliente, tendo um papel de confiança com o cliente, imagine quando ela sugere que a cliente faça uma escova, uma coloração ou outro procedimento com o cabeleireiro. Essa indicação costuma ter um peso muito grande”, pontua Fabi, que ainda incentiva a manicure ganhar um comissionamento por indicação, essa atitude fará com que cada vez mais a profissional sinta-se à vontade para indicar ou ofertar um serviço dentro do salão.

Ações promocionais
O quarto passo é criar ações promocionais, assim, você pode divulgá-las em listas de transmissão por whatsapp, no pós-venda ligando e tendo contato com seu cliente, principalmente quando for a primeira vez dele no estabelecimento. “Neste vínculo, você consegue até materiais para manter as redes sociais, utilizando as fotos de dias depois do resultado e colocando para que todos possam ver e encorajar seus seguidores a estar no mesmo papel”, diz Paulo.

Use produtos de ponta para oferecer resultados incríveis
Para o quinto passo, prefira utilizar produtos com alta tecnologia que criem resultados incríveis. “É muito importante ter junto de seu estabelecimento produtos que deem o melhor para sua cliente, além disso, é imprescindível explicar e mostrar cada produto que for passar no cabelo da cliente, para que a mesma possa identificar que não houve a utilização de produtos que podem trazer riscos aos fios” explica Fabi.
Por fim, para obter o sucesso de seu salão leva um tempo, os especialistas destacam que é preciso adquirir um determinado conhecimento e a partir disso, tudo o que você for fazer de novo será uma zona de desconforto, que é fazer algo inovador que você ainda não fez. Então preparar sua equipe para o novo é algo de extrema importância, todos alinhados fazendo exatamente tudo igual para clientes distintos. “A repetição e a frequência faz você acreditar no que está fazendo”, finaliza a co-CEO da Be Factory.

Sobre a Be Factory
A Be Factory é um grupo com atuação na indústria de beleza e bem-estar. A companhia nasceu com o propósito de se tornar um grupo internacional, em onze anos de operação, hoje reúne as empresas Be Factory Laboratory, Seven Tech e landê; e as marcas de cosméticos e produtos multifuncionais Sweet Professional, S professional, My Crown, Hi hair Care, Colorir Hair Colors e pureza.pet.

Criada em 2011, a companhia está presente em 72 países; com mais 160 produtos em linha; e cerca de 200 marcas private label, termo em inglês para terceirização do processo produtivo. No país a empresa possui uma fábrica, localizada em São Paulo; e três filiais no exterior nos Estados Unidos (Miami), na Espanha (Madri) e na Itália (Milão).

O grupo está entre as 50 maiores marcas de cosméticos mais inovadoras, sendo reconhecida em três premiações nacionais (ABIHPEC: melhor produto de inovação, 2016; Lide: reconhecimento da indústria, 2018; e finalista do Empreendedor do Ano: categoria Emerging, 2019; e uma internacional Galeria de Innovación, 2017, Madri, Espanha.

 

Por | Amanda Mastrorosa – Seven PR

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Perfil do investidor: Quem hoje investe em imóveis?

Celina Vaz Guimarães, sócia e responsável pela Relação com Investidores da Paladin Realty, destaca a ligação dos fundo de investimentos imobiliários com pessoas físicas e ressalta os cuidados na hora de investir.

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Foto: Divulgação / Freepik

São Paulo, fevereiro de 2023 – Aumentar o patrimônio e fazer bons negócios ao comprar, vender e alugar salas comerciais, galpões, apartamentos e casas são funções de um investidor de imóveis, um dos investimentos mais tradicionais e com resultados lineares durante os anos. Atualmente no Brasil, levando em conta o perfil de quem aplica em fundos imobiliários (FIIs) listados em bolsa, a grande maioria dos investidores são pessoas físicas (PFs). Em 2023 os FIIs atingiram a importante marca de 2 milhões de investidores.

Para Celina Vaz Guimarães, sócia e responsável pela Relação com Investidores da Paladin Realty, uma das principais e mais sólidas gestoras de fundos de investimentos imobiliários dos Estados Unidos e que atua no Brasil na originação e gestão de desenvolvimentos imobiliários, o investimento em imóveis é a aplicação favorita entre brasileiros.

“Tradicionalmente Imóvel sempre foi visto como um investimento seguro, protegido de alguma forma contra a inflação, e que gera valor no longo prazo, portanto, naturalmente, esse mercado se desenvolveu ao longo dos anos. A profissionalização da gestão e a criação de produtos financeiros , como os FIIs, tornou possível o acesso mais amplo dos investidores a estes ativos”, explica Celina. A especialista ressalta também que além de serem atrativos, a razão pela qual os FIIs caíram no gosto de pessoas físicas, é que após cumpridas algumas restrições, estes fundos distribuem dividendos mensais isentos de imposto de renda.

“A criação de novos mecanismos e atualização da legislação no Brasil, inspirado pelo sucesso do Real Estate Investment Trusts (REITs), propiciou o desenvolvimento dos FIIs, que sem dúvida foram a principal força motriz para que investidores pudessem acessar e ampliar investimentos direto em imóveis, bem como em outros instrumentos derivados do mercado imobiliário, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)”, diz a executiva.

Com um aumento vertiginoso nos últimos 4 anos, o mercado de FII ultrapassou a marca de 2 milhões de investidores em janeiro de 2023, em 2018 eram, aproximadamente, 210 mil, sendo que 75% destes investidores são pessoas físicas, segundo dados B3. “O investimento em FIIs é atrativo pois pode ser acessado com um tíquete de entrada pequeno e assim proporcionar participação em grandes ativos imobiliários, que antes eram totalmente inacessíveis para os investidores, principalmente para as pessoas fisicas”, destaca.

Mesmo com o cenário macroeconômico e político desafiador no Brasil em 2022, os FIIS atraíram aproximadamente 500 mil novos investidores para a bolsa de valores. O aumento expressivo das taxas de juros tornou os fundos de CRI (Fundos de papel) mais atrativos e foi o principal fator para este aumento. Além disso, o mercado ainda conta com a atuação de outros investidores institucionais, que atuam no desenvolvimento e aquisição de imóveis corporativos, logística e shopping centers, por exemplo.

“Desde o aumento gradual das taxas de juros e da inflação nos últimos dois anos, a procura por FIIs de Papel, aumentou. Estes fundos foram os responsáveis pela grande maioria de ofertas e follow-ons no ano passado e foi o que atraiu novos investidores para a Bolsa”, aponta.

Apesar da participação relevante de investidores institucionais, a grande maioria dos investidores dos FIIs são pessoas físicas. Não há dados públicos sobre as regiões geográficas destes investidores, Celina afirma porém que é possível considerar os locais onde estão concentradas o maior número de transações imobiliárias, ou seja, a região Sudeste do país, com destaque para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

“São Paulo é a localização com as maiores transações imobiliárias que se tem registro no Brasil. A cidade abriga a maior parte dos edifícios corporativos de alta qualidade, a maior atividade de incorporação residencial, e o estado tem o maior número de galpões considerados AAA. Os estoques de ativos de alta qualidade ainda é muito baixo no Brasil e a grande maioria destes ativos está na capital paulista ou em seu entorno”.

Já sobre a cena dos imóveis corporativos no Rio de Janeiro, a qual mudou muito nos últimos anos, a executiva destaca que as sucessivas crises causaram um aumento gradual da vacância em áreas tradicionais da cidade, principalmente na região central, o que acabou inviabilizando novos empreendimentos.

No entanto, a atividade logística ainda é bem forte, com bons ativos desenvolvidos em alto padrão e em regiões estratégicas e de bom acesso. Ainda neste setor, em Minas Gerais, foi observado nos últimos anos a grande expansão da região de Extrema, cidade estrategicamente localizada entre SP, MG e RJ, onde incentivos fiscais atraíram investimentos que resultaram no desenvolvimento de grandes centros logísticos de alto padrão.

Perfis dos investidores

De acordo com a executiva, o perfil do investidor de FIIs, apesar de agressivo, é mais moderado do que o perfil mais arrojado de quem investe tradicionalmente em Bolsa.

“Se o projeto é bom e com perspectiva de bons retornos para os investidores, há recursos disponíveis, porém o cenário atual do país, com taxas de juros elevadas e aumento dos custos de construção, torna o mercado imobiliário desafiador. As taxas elevadas dificultam o acesso ao crédito para os desenvolvedores e afasta os investidores que preferem apostar na renda fixa. Em 2023, os juros serão o maior desafio para os gestores e desenvolvedores de imóveis no Brasil”.

Para além dos FIIs, os investidores podem alocar em outras classes de ativos, entretanto, Celina ressalta que é essencial entender os riscos e a relação com o retorno destes investimentos no longo prazo. ”É importante diversificar os riscos em um portfólio e atentar para variáveis, como a liquidez, custo de reposição, tributação, o risco de crédito e a volatilidade. Os eventos recentes deixam ainda mais claro como é importante analisar o risco de crédito dos investimentos”.

Ainda segundo a especialista, é necessário que a escolha dos ativos estejam de acordo com o perfil de cada investidor, dentro das expectativas de riscos e retorno, evitando assim, compra e venda pelos motivos errados. “Como em qualquer investimento, os FIIs também têm uma relação risco versus retorno que deve ser analisada e ponderada no processo de tomada de decisão”.

No quesito de recomendações para aqueles que estão chegando no mercado de investimentos imobiliários, a executiva aponta a localização como um dos pontos mais importantes na análise, mas não o único. É importante também avaliar o uso do imóvel, se as atividades empreendidas apresentam riscos ambientais, o perfil do inquilino e seu risco de crédito, a capacidade de reposição do inquilino, a taxa de vacância histórica, entre outros.
“Os investidores podem e devem se informar com os gestores. O gestor do FII é sempre a melhor fonte de informação. Pesquise seus sites, analise o histórico e experiência, entre em contato e solicite informações. Além disso, existem diversos canais especializados em análise e informações sobre FIIs, assim como canais no YouTube com lives diárias e semanais que abordam a performance dos fundos, dos ativos e dos gestores. Os bancos são outra fonte de informações pois publicam relatórios mensais com carteiras recomendadas, análises do mercado e performance”, finaliza.

Sobre a Paladin Realty
A Paladin Realty é uma das principais e mais sólidas gestoras de fundos de investimentos imobiliários dos Estados Unidos. Presente no Brasil há 20 anos, a empresa atua em território nacional na originação e gestão de desenvolvimentos imobiliários com objetivo de proporcionar aos seus investidores, locais e estrangeiros, opções de investimentos com retorno diferenciado, nos mais diversos padrões e excelência na execução das estratégias de investimento.

Com foco na América Latina, cujos investimentos totalizam US$ 5 bilhões, a empresa conta com um histórico de investimentos diversificado em mercados como Brasil, Colômbia, Peru, México, Chile, Uruguai e Costa Rica e nos mais variados segmentos, como Escritórios, Residencial, Residencial para Renda (MultiFamily), Senior Housing, Student Housing e Hoteleiro.

 

Por | Thaiza Ribeiro – Sevenpr

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