

Regional
Sistema Ocemg mobiliza cooperativas de crédito para apoiar agricultura familiar
Criação de linhas diferenciadas e prospecção de recursos foram colocadas em pauta durante reunião do Cooperaf-MG.
Representantes de cooperativas de crédito que atuam em Minas Gerais – entre elas o Sicoob Central Crediminas, o Sicoob Central Cecremge, o Sicred Central RS/MG e a Cresol Minas Gerais – participaram hoje da 8ª reunião do Colegiado Gestor do Programa Estadual de Cooperativismo da Agricultura Familiar e Agroindústria Familiar de Minas Gerais (Cooperaf-MG), com o objetivo de discutir maneiras para facilitar o acesso ao crédito a cooperativas e produtores da agricultura familiar. Os cooperativistas saíram do encontro, que foi realizado no Centro de Treinamento do Sistema Ocemg, em Belo Horizonte, com o compromisso de fomentar uma política de crédito especial para esse segmento rural, que responde por cerca de 70% dos alimentos produzidos no Brasil.
Um dia depois do lançamento, pelo governo federal, do Plano Safra da Agricultura Familiar, que destinará R$ 71,6 bilhões ao crédito rural, a meta das cooperativa mineiras é apoiar esses produtores, que hoje têm dificuldade de acessar esses recursos. A proposta parte não só da criação de novas linhas ou produtos financeiros específicas para o agronegócio familiar, mas da prospecção de linhas já existentes, porém ainda pouco conhecidas pelo setor.
Para subsidiar essa iniciativa, os membros do colegiado irão elaborar um documento qualificando as demandas das cooperativas e dos produtores da agricultura familiar e solicitando a destinação de mais recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para repasse pelas instituições de crédito cooperativistas. “Existe hoje um esforço efetivo do Sistema Ocemg, por meio de programas com foco na gestão organizacional, com o intuito de ajudar as cooperativas a se estruturar para ter acesso aos recursos”, afirmou o assessor institucional da entidade, Geraldo Magela. Ele ainda complementou que essa é uma diretriz prioritária estabelecida pelo presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, atendendo a um pedido especial do próprio Governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
De acordo com Magela, o Sistema Ocemg está em tratativas com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para a construção de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o objetivo de fomentar produtos financeiros que atendam às principais demandas do cooperativismo, entre eles linhas de crédito voltadas para o segmento de agricultura familiar a serem operacionalizadas pelas cooperativas de crédito. No último encontro entre as entidades, realizado em maio, o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, confirmou o interesse em relação ao ACT.
O presidente do Colegiado Gestor do Cooperaf-MG e superintendente de Abastecimento e Cooperativismo da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG), Gilson Sales, considerou produtiva a reunião com os cooperativistas de crédito. Segundo ele, a criação de soluções diferenciadas de financiamento de recursos atenderá a uma das diretrizes traçadas pelo Cooperaf para 2023, que é estruturar o agronegócio familiar para acessar os mercados de compras governamentais.
O Programa Estadual de Cooperativismo da Agricultura Familiar e Agroindústria Familiar foi criado em 2020 pelo Governo de Minas com o objetivo de implementar ações para o desenvolvimento das cooperativas da agricultura familiar e da agroindústria familiar. O Colegiado é composto por 14 instituições: secretarias de Estado de Agricultura, Planejamento e Gestão, Saúde e Desenvolvimento Econômico; Emater-MG; Epamig; IMA; Fetaemg; Sistema Ocemg; Unicafes-MG; Sebrae-MG; Cedraf; Cecoop; e Consea.
Por | Renata Alves – Jornalista – ETC Comunicação Empresarial
Regional
Docente do Senac aponta como pequenos empreendedores podem lucrar na Páscoa e driblar a crise
Com a alta dos preços, adaptação e planejamento são essenciais para manter as vendas


Docente Lucas Almeida / Divulgação
A Páscoa sempre foi um período de grande expectativa para quem trabalha com chocolates e doces artesanais. No entanto, a alta no preço do cacau e dos chocolates tem preocupado pequenos empreendedores do setor. De janeiro do ano passado a janeiro de 2025, o preço dos chocolates em barra e bombons aumentou 14,31%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para driblar essa situação, especialistas apontam que a chave do sucesso está na adaptação.
Leia também: Aprenda a fazer ovos de Páscoa para toda a família
“A crise vai afetar quem não pensa em mudança ou em novos produtos”, afirma Lucas Almeida, docente de gastronomia do Senac em Sete Lagoas, que faz parte do Sistema Fecomércio MG, e especialista em confeitaria. Segundo ele, uma das estratégias é reformular o cardápio, apostando em opções mais acessíveis. “O ideal é trabalhar com ovos menores e embalagens econômicas, sem perder o valor do produto”, indica.
Alternativas para driblar a alta do cacau
Além de reduzir custos nos produtos tradicionais, doces que exigem menor quantidade de cacau podem ser boas alternativas. “Os bombons recheados e os ovos dragê, com bolinhas coloridas comestíveis, são opções atraentes para o consumidor e mais viáveis para o produtor”, destaca Lucas.
Outra tendência para este ano são sabores diferenciados. “O pistache continua em alta, mas também temos novidades como o recheio Dubai, que traz uma textura crocante e está conquistando espaço no mercado”, comenta o especialista.

Foto de Tim Gouw na Unsplash / Divulgação
Como vender mais e evitar desperdícios
Diante da concorrência crescente, Lucas Almeida recomenda um cardápio bem planejado. “Nada de deixar o cliente montar o próprio ovo. Defina um cardápio padrão com menos opções, isso facilita a produção e permite atender melhor aos pedidos de última hora.”
Mesmo com os desafios impostos pela alta dos preços, a Páscoa segue sendo um momento de oportunidades para empreendedores do setor. Adaptar-se ao cenário e apostar em estratégias certeiras pode ser a chave para um bom faturamento em 2025.
Sobre a Fecomércio MG e o Senac em Sete Lagoas
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) é a principal entidade representativa do setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado, abrangendo mais de 750 mil empresas e 54 sindicatos. Sob a presidência de Nadim Elias Donato Filho, a Fecomércio MG atua como porta-voz das demandas do empresariado, buscando soluções através do diálogo com o governo e a sociedade, há 86 anos. Outra importante atribuição da entidade é a administração do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Minas Gerais. A atuação integrada das três casas fortalece a promoção de serviços que beneficiam comerciários(as), empresários(as) e a comunidade em geral, a partir de suas diversas unidades distribuídas pelo estado.
O Senac em Sete Lagoas está em atuação desde 1996 e destaca-se por oferecer cursos livres e técnicos nas áreas da Beleza, Gestão, Informática e Saúde, além de MBA e da Aprendizagem Comercial. A unidade conta com laboratórios, salão de beleza, cozinha didática, entre outros ambientes para atender a comunidade com cursos, palestras, workshops e oficinas de atualização e qualificação profissional.
A Fecomércio MG também trabalha em estreita colaboração com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, para defender os interesses do setor nos âmbitos municipal, estadual e federal. Com 86 anos de atuação, a Fecomércio MG é fundamental para transformar a vida de cidadãos e cidadãs e impulsionar a economia mineira.
Por | Rodrigo Cupertino – Rede Comunicação
Regional
Outono chega com tendências de maquiagem em tons terrosos e sofisticados

Com a chegada do outono, no próximo dia 20 de março, é hora de renovar o visual e adotar novas tendências para a temporada. As passarelas e os desfiles de moda já indicam quais são as cores e acabamentos que dominarão a maquiagem nesta estação, e a Ricosti, marca referência em cosméticos, apresenta sua linha de produtos ideais para quem deseja criar looks sofisticados e elegantes para o dia a dia.
Leia também | Pele madura pede cuidados específicos, afirma dermatologista
O outono traz uma paleta de cores quentes e terrosas, perfeitas para realçar a beleza de qualquer tom de pele. Entre as tendências de maquiagem, destacam-se os tons de marrons, cobre, laranja queimado, e os clássicos bordôs e vinhos. Essas cores são ideais para criar visuais que transitam do casual ao sofisticado, permitindo looks versáteis para o trabalho, happy hour ou até para um evento especial.

Paleta Esperança Ricosti / Divulgação
Dicas para Maquiagens de Outono
• Olhos Marcantes: a Ricosti sugere sombras em tons de cobre e marrom queimado, que podem ser combinadas para criar um efeito de profundidade e intensidade no olhar. Para um toque especial, a dica é investir no delineado com acabamento mais esfumado, que proporciona um visual elegante e moderno.
• Lábios Poderosos: para quem ama um batom marcante, os tons de laranja queimado e vinho são perfeitos para o outono. Eles não só adicionam um toque de sofisticação, mas também combinam com as cores naturais da estação, criando uma harmonia entre a maquiagem e o clima mais ameno.
• Pele Iluminada: mesmo com a queda da temperatura, a pele iluminada continua em alta. A Ricosti traz produtos com acabamento glow, que garantem um brilho natural e saudável, perfeito para iluminar os pontos estratégicos do rosto, como maçãs do rosto e arco do cupido.

Batom Matte Moccacino Ricosti e HD Glow Pó Iluminador Bronze Ricosti / Divulgação
Produtos Ricosti para Arrasar no Outono
A Ricosti oferece uma linha completa de produtos que seguem as principais tendências da maquiagem outonal. Entre os destaques estão:
• Paletas de Sombras com tons de marrons e cobre, ideais para criar looks sofisticados e versáteis.
• Batom Matte em tons de laranja queimado e vinho, para lábios que se destacam sem perder a elegância.
• Iluminador com acabamento suave, para um brilho sutil e natural durante todo o dia.
Com a Ricosti, é possível arrasar nos looks de outono, aproveitando as tendências de forma prática e acessível, sem abrir mão da qualidade e da sofisticação. Para mais informações sobre a linha de produtos, acesse o site oficial ou siga as redes sociais da marca.
Sobre a Ricosti
A Ricosti é uma marca reconhecida no mercado de cosméticos, oferecendo produtos de alta qualidade e com excelente custo-benefício. Com um portfólio diversificado e atualizado, a marca busca atender às necessidades de mulheres que desejam realçar sua beleza de maneira simples e eficiente, sempre alinhada às últimas tendências do universo da maquiagem.
Por | Dayane Malta – FOCCO Comunicação Estratégica
Regional
As inovações tecnológicas podem substituir a interação presencial em sala de aula?


Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum
Nada substitui o ser humano em sala de aula! O momento de interação e compartilhamento de conhecimento com o professor é de extrema importância. A tecnologia ainda não consegue replicar a troca de emoções, experiências e a empatia que acontecem nesse espaço, além do afeto que o aprendizado exige.
Não devemos ver a tecnologia como inimiga. Ferramentas como a inteligência artificial, no entanto, vieram para somar, ajudando professores e alunos a explorarem novos conhecimentos e a desenvolver habilidades essenciais para o mundo atual. A tecnologia é, sim, um poderoso catalisador para o aprendizado, mas seu uso precisa ser equilibrado, sempre valorizando a relação humana.
Esse poder de interpretação, de troca, de emoção, isso a máquina nunca vai ter. Mas, com certeza, ela ajuda bastante. A tecnologia pode ajudar muito no ensino e aprendizagem, mas é preciso haver um equilíbrio entre o presencial e o digital.
Não podemos negar que a tecnologia desperta o interesse nos jovens e com isso aulas que dispõem dela se tornam mais atrativas e estimulantes. Acho que a tecnologia ajuda muito e faz despertar interesse, além de ajudar na busca por conhecimento. Ela é um catalisador e um agregador, mas como tudo deve ser usada com moderação.

As inovações tecnológicas podem substituir a interação presencial em sala de aula / Imagem Freepik
Não podemos esquecer que na escola habilidades importantes como, por exemplo, socialização, desenvolvimento cognitivo e desenvolvimento emocional, são desenvolvidas na primeira infância, durante a educação infantil e o fundamental. Logo, a presença do professor é indispensável e a interação de uns com os outros também.
Porém, nem tudo são flores quando falamos sobre tecnologia. Alguns pontos negativos que ela pode trazer são a dependência, onde a criança e adolescente pode apresentar dificuldade na capacidade de pensar de forma independente e resolver problemas sem a ajuda da tecnologia.
Também contribui para a distração, dificultando a concentração nas tarefas e atividades de aprendizagem. Ainda causa fadiga visual, dores de cabeça e outros problemas de saúde.
Como tudo, a tecnologia também possui dois lados. O bom que oferece um leque de possibilidades de informações e acesso à educação. No entanto, possui pontos negativos, que podem atrapalhar no desenvolvimento, concentração e dependência. O professor é peça fundamental para que haja um equilíbrio entre o presencial e o digital em sala de aula.
(*) Leonardo Chucrute CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos.
Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação
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