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Especialistas alertam para a importância de cuidar dos rins
Dia Mundial do Rim, celebrado nesta quinta-feira, 13 de março, visa conscientizar a população sobre a saúde renal no dia a dia
Na próxima ida ao médico para a consulta de rotina ou check-up anual, que tal incluir na receita de exame de sangue a dosagem de creatinina e, ainda, o exame de urina, para verificar se os seus rins estão filtrando e funcionando bem? Juntos, esses procedimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e disponíveis em todos os laboratórios podem mudar o panorama da saúde renal do Brasil, onde 20 milhões de pessoas – 10% da população – trata de alguma doença renal crônica (DRC) e 155 mil dependem de sessões de hemodiálise, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
Segundo o médico nefrologista do Hospital Evangélico de Belo Horizonte (HE), mestre em Pesquisa Clínica pela Universidade de Dresden, membro da Sociedade Americana de Nefrologia (FASN) e pesquisador, Tiago Cerqueira, o alerta da SBN para o Dia Mundial do Rim, celebrado neste ano em 13 de março, é mais um convite para que as pessoas adotem uma postura atenta em relação à saúde renal. A campanha é mundial e realizada há 19 anos para conscientizar a população sobre o risco das doenças renais crônicas e divulgar formas de prevenção.
“O funcionamento dos rins é fundamental para que o indivíduo tenha uma boa qualidade de vida e possa fazer coisas simples como tomar água, nadar, jogar futebol ou vôlei, por exemplo”, destaca. Para aqueles que já enfrentam as sessões de hemodiálise, o transplante de rins é o melhor tratamento. Mesmo assim, o uso contínuo de medicamentos imunossupressores é necessário, bem como uma lista de cuidados que visa preservar o órgão.
Casos de glomérulo patologias (que comprometem a filtragem do sangue pelos rins), diagnósticos de doenças autoimunes, efeitos colaterais de tratamentos médicos, histórico familiar e doenças urológicas que impedem a saída da urina devem acender o sinal de alerta para a necessidade de um acompanhamento médico especializado.
Segundo o médico, duas doenças populares e que estão em crescimento no Brasil como diabetes e hipertensão também merecem a atenção dos pacientes diagnosticados para o tratamento, porque podem comprometer o funcionamento dos rins. “A avaliação da saúde renal também considera o contexto da saúde total do indivíduo. No caso de diabetes e hipertensão, a dosagem da creatinina e o exame de urina são realizados periodicamente, mas é preciso controlar essas doenças por meio da mudança de hábitos de vida”, ressalta.
Abordagem urológica
O tratamento de doenças urológicas também é essencial para o bom funcionamento dos rins. O médico urologista do Hospital Evangélico, Arilson de Souza Carvalho Júnior, ressalta que essa especialidade pode auxiliar na prevenção de doenças renais crônicas em homens e mulheres. Dessa forma, tratar casos de cálculo renal, má formação congênita, obstrução urinária causada pelo crescimento da próstata ou por outros fatores e de bexiga neurogênica, entre outras, está no escopo do atendimento desse profissional que também atua para preservar a função dos rins.
“Na abordagem da urologia, o ultrassom do sistema urinário é um exame de imagem que permite avaliar a anatomia dos órgãos e se eles estão funcionando bem. Quando há alterações, se detectadas logo no início, é possível fazer correções cirúrgicas que evitarão casos de insuficiência renal no futuro”, detalha.
Referência na especialidade de Nefrologia para o Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais, o HE tem três unidades de atendimento em Belo Horizonte e Contagem, com mais de 3 mil pacientes em tratamento. A estrutura inclui três laboratórios de diagnóstico para exames preventivos, instalados na unidade hospitalar do bairro Serra, no Centro de Especialidades Médicas (CESP) e também na unidade de Nefrologia de Contagem.
HE – Instituição fundada há 78 anos, inicialmente como ambulatório, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte (HE) engloba, além da Unidade Serra, mais 5 unidades de atendimento médico e de saúde em Belo Horizonte e Contagem. Em 2023, realizou mais de 1,3 milhão de procedimentos médicos pelo SUS, convênios e particulares, é referência em atendimentos de Nefrologia e para o SUS no Estado e é o maior prestador de serviço de Oftalmologia do SUS, no país. Atualmente, a rede tem mais de 2,6 mil colaboradores.
Por | Assessoria de Imprensa – Melt Comunicação
Regional
Recuperação pós-bariátrica: o que vem depois da cirurgia?
Depois da bariátrica, começa uma nova fase cheia de adaptações físicas, emocionais e estéticas. Entenda o que esperar e como se cuidar.

A cirurgia bariátrica é um marco na vida de quem convive com a obesidade, oferecendo uma oportunidade concreta de mudança na saúde e no estilo de vida. Mas o sucesso do procedimento vai além do ato cirúrgico. O período de recuperação é fundamental para consolidar os resultados e requer atenção multidisciplinar.
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Como o corpo reage após a bariátrica
A perda de peso costuma acontecer de maneira rápida nos primeiros meses após a cirurgia. Essa transformação é motivo de celebração, mas também traz uma série de desafios físicos que exigem preparo e paciência.
Perda de peso acelerada e seus impactos
Quando o organismo passa a ingerir e absorver menos calorias, o peso corporal diminui rapidamente. Esse emagrecimento pode ultrapassar 40% do peso inicial em alguns casos. Embora esse resultado seja positivo do ponto de vista da saúde metabólica, ele também pode afetar a composição corporal e a disposição física.
É comum que pacientes relatem sensação de fraqueza, perda de massa muscular e mudanças na textura da pele. O corpo precisa de tempo para se readaptar à nova realidade metabólica, o que torna o acompanhamento médico essencial, especialmente com um nutrólogo ou endocrinologista.
Flacidez, cicatrizes e outros efeitos visíveis
Com a rápida redução de gordura, a pele pode não acompanhar o ritmo do emagrecimento. Isso resulta em sobras de pele, especialmente nas regiões do abdômen, braços, coxas e mamas. Esses efeitos costumam gerar desconforto estético, além de problemas como assaduras, infecções de pele e limitação de movimentos.
Além da flacidez, é possível que cicatrizes de antigas cirurgias, como cesáreas ou outras intervenções, se tornem mais evidentes, e algumas áreas do corpo adquiram uma aparência desproporcional. Esse conjunto de alterações costuma ter um impacto significativo na autoestima dos pacientes.
O papel do suporte médico e psicológico
A transformação após a bariátrica não é apenas física. A saúde mental também merece atenção nesse processo. Muitos pacientes relatam sentimentos contraditórios durante a recuperação, variando da euforia pela perda de peso à insegurança com o novo corpo.
Acompanhamento nutricional e clínico
Logo após a cirurgia, a alimentação passa por fases bem definidas, começando com líquidos e evoluindo para pastosos e sólidos. A adesão rigorosa a essa progressão é fundamental para evitar complicações como obstruções intestinais e deficiências nutricionais.
Com o tempo, o foco passa a ser a reeducação alimentar, com ênfase no consumo de proteínas e vitaminas. Suplementações costumam ser indicadas com base nos exames periódicos, que monitoram níveis de ferro, vitamina B12, cálcio e outros nutrientes.
O suporte de um nutricionista é indispensável para criar estratégias que evitem o retorno do peso, o que pode acontecer com cerca de 20% dos pacientes ao longo dos anos, principalmente quando não há acompanhamento contínuo.
Saúde mental e adaptação à nova rotina
A bariátrica também exige uma reestruturação de hábitos, rotinas e até da identidade pessoal. Algumas pessoas se sentem pressionadas a corresponder a um novo padrão estético, enquanto outras enfrentam dificuldades para se reconhecer no espelho.
O acompanhamento psicológico pode ajudar na adaptação emocional e no desenvolvimento da autoestima, além de prevenir quadros de ansiedade, compulsão alimentar ou depressão. É comum que antigos mecanismos de compensação, como o uso de comida para aliviar o estresse, precisem ser substituídos por novas formas de lidar com as emoções.
Grupos de apoio e terapia individual ou em grupo são altamente recomendados durante todo o processo de reabilitação.

Foto: Divulgação
Procedimentos complementares e cuidados estéticos
Depois da estabilização do peso, que costuma ocorrer entre 12 e 18 meses após a cirurgia bariátrica, muitos pacientes buscam procedimentos para remover o excesso de pele e recuperar o contorno corporal.
Quando pensar em cirurgias reparadoras
As cirurgias plásticas pós-bariátricas têm um papel funcional e estético. Elas não se limitam ao desejo de melhora visual, mas também aliviam desconfortos físicos, facilitam a prática de atividades físicas e contribuem para a higiene pessoal.
O momento ideal para considerar esses procedimentos é quando o peso já estiver estabilizado por pelo menos seis meses e o paciente tiver um bom estado geral de saúde. As áreas mais procuradas para correção incluem abdômen, braços, coxas, seios e face.
Essas cirurgias são avaliadas individualmente, considerando o histórico médico do paciente, suas expectativas e os resultados obtidos após a bariátrica. A decisão deve ser sempre compartilhada com um cirurgião plástico experiente nesse tipo de demanda.
Procedimentos que podem contribuir no processo
Um dos procedimentos mais comuns nesse contexto é a abdominoplastia, indicada para remover o excesso de pele e tecido adiposo do abdômen inferior, além de reforçar a musculatura da parede abdominal. Essa cirurgia pode melhorar significativamente a mobilidade e o bem-estar do paciente, além de proporcionar um contorno corporal mais harmonioso.
Para pacientes que passaram por uma grande perda de peso, a abdominoplastia pode representar o fechamento de um ciclo, ajudando a consolidar as conquistas alcançadas com a bariátrica. Além disso, quando realizada em conjunto com outras técnicas, como lipoaspiração ou lifting de coxas, pode proporcionar resultados ainda mais satisfatórios.
A recuperação dessa cirurgia envolve o uso de cintas compressivas, repouso relativo e retorno gradual às atividades físicas. O suporte de uma equipe multidisciplinar é importante para garantir segurança e otimização dos resultados.
Por | Isabella – SEO Marketing
Regional
iFood e Uber firmam parceria estratégica e integram seus aplicativos
Nova jogada entre gigantes do setor de tecnologia

iFood e Uber, dois titãs da tecnologia no Brasil, agora atuam em sintonia. As empresas anunciaram uma união estratégica que promete balançar o mercado de mobilidade e delivery. A partir de agora, usuários do iFood poderão solicitar corridas da Uber diretamente no app. Ao mesmo tempo, quem usa o Uber poderá pedir comida, itens de mercado e farmácia.
Integração total entre mobilidade e delivery
A movimentação integra os dois ecossistemas de maneira prática e direta. O consumidor ganha em conveniência. As plataformas se complementam. Um clique pode resolver tudo: pedir um lanche e agendar a corrida de volta para casa. Essa sinergia melhora a experiência do usuário, fideliza clientes e reforça o posicionamento das marcas.
Concorrência acirrada acelera alianças
O mercado está pegando fogo. A Meituan, gigante chinesa, acaba de desembarcar no Brasil com R$ 5 bilhões em investimentos. A Rappi recebeu novo aporte de R$ 1,4 bilhão. A 99 também não ficou para trás, com R$ 1 bilhão na conta. Nesse cenário agressivo, a parceria entre iFood e Uber é uma resposta direta à concorrência.
Mais de 90 milhões de usuários ativos
Juntas, as plataformas somam mais de 90 milhões de usuários ativos. Esse número impressiona e pode crescer ainda mais. O iFood já movimenta cerca de 120 milhões de pedidos por mês. Com o novo acordo, os dados e comportamentos dos clientes serão aproveitados de forma inteligente para impulsionar os serviços.
Mercado brasileiro em transformação
O Brasil se consolida como um campo fértil para inovação em mobilidade urbana e entrega rápida. Empresas buscam soluções que unam logística, conveniência e tecnologia. A aliança entre Uber e iFood é um passo ousado e necessário para manter a liderança em um ambiente tão dinâmico.
O que esperar daqui pra frente?
Com a integração, surgem novas oportunidades. Parcerias com marcas, cupons cruzados, programas de fidelidade unificados e campanhas personalizadas. Tudo isso fortalece a experiência do usuário e gera valor para ambas as empresas.
Força, dados e conveniência no centro da estratégia
A união entre iFood e Uber não é apenas um movimento de mercado. É uma resposta estratégica a um ecossistema competitivo, onde quem entrega mais valor ao cliente sai na frente. Juntas, essas gigantes prometem redefinir o padrão de serviços urbanos no Brasil.
Por | Poços entre Aspas
Regional
Como pedir ressarcimento de descontos indevidos no INSS
Descubra como recuperar valores descontados sem autorização e garantir seus direitos como beneficiário do INSS

Você está desconfiado de descontos indevidos no seu benefício do INSS? Saiba que é possível reverter essa situação e recuperar o que é seu por direito. Neste guia prático, você aprenderá como identificar, contestar e solicitar o ressarcimento desses valores.
Identifique descontos irregulares no INSS
O primeiro passo é analisar detalhadamente o extrato de pagamento do INSS. Acesse o site Meu INSS com seu CPF e senha. Em seguida:
- Vá em “Extrato de Pagamento”
- Verifique os valores e descontos mensais
- Procure por nomes de associações, sindicatos ou serviços não autorizados
Se algo parecer estranho, anote os valores, datas e descrições.
Descontos ilegais: O que são e como agem
Muitos aposentados e pensionistas sofrem descontos não autorizados por:
- Filiações forçadas a sindicatos
- Serviços de assistência que nunca solicitaram
- Seguros ou convênios não contratados
Esses descontos são considerados abusivos e ilegais. O INSS não autoriza débitos sem consentimento do beneficiário.
Como contestar os descontos no INSS
Para resolver a situação, siga estes passos simples:
- Acesse o Meu INSS
- Vá em “Agendamentos/Solicitações”
- Clique em “Novo Pedido”
- Digite “contestação de desconto” na busca
- Selecione o serviço e preencha as informações
Você também pode ligar para o número 135 e fazer a solicitação por telefone.
Documentos necessários para a reclamação
Tenha em mãos:
- Documento de identidade com foto
- CPF
- Extrato com os descontos indevidos
- Comprovante de residência
- Qualquer comunicação da empresa responsável pelo desconto
Anexe todos os documentos ao pedido feito pelo site ou leve pessoalmente se for presencial.
Como pedir o ressarcimento dos valores descontados
Se o desconto for comprovadamente ilegal, você pode exigir o ressarcimento. Para isso:
- Faça o pedido no mesmo processo de contestação
- Solicite a devolução integral dos valores cobrados
- Acompanhe o protocolo pelo site ou pelo telefone 135
Caso não haja retorno ou o INSS não resolva, entre com ação no Juizado Especial Federal, que dispensa advogado para causas até 60 salários mínimos.
Tempo de análise e devolução do dinheiro
O INSS costuma analisar a solicitação em até 45 dias. Se aprovado, o valor será devolvido diretamente na sua conta bancária cadastrada. Pode vir junto com o próximo benefício ou em depósito separado.
Evite novos descontos ilegais
Depois de regularizar a situação:
- Verifique seu extrato mensalmente
- Cancele qualquer contrato com empresas suspeitas
- Nunca forneça dados pessoais por telefone sem certeza da origem
Se possível, registre uma reclamação na Ouvidoria do INSS ou no Procon da sua cidade.
Seus direitos devem ser respeitados
Ninguém pode descontar do seu benefício sem sua autorização. Fique atento e aja rápido. O processo é simples e, com os documentos certos, o ressarcimento pode acontecer em poucos dias.
Recupere seu dinheiro e não permita que cobrem por algo que você nunca contratou. Informação é poder – e agora você sabe exatamente como agir.
Por | Poços entre Aspas
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