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Governança corporativa é crucial para startups, diz advogada
No Brasil, 67% das empresas adotam melhores práticas de governança; advogada atuante em direito comercial explica o papel da governança corporativa em startups

A governança corporativa tem se tornado um tema cada vez mais buscado no mundo dos negócios, sobretudo para startups que buscam escalabilidade e atração de investimentos. Segundo dados da EY, 67% das companhias abertas brasileiras já adotam as melhores práticas de governança, um indicativo de que a maturidade nessa área é essencial para o sucesso empresarial.
Trata-se de um avanço de 1,7 ponto percentual na comparação com 2023, de acordo com a edição mais recente do estudo realizado pela EY com Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), referente ao índice de aderência às práticas recomendadas pelo Código Brasileiro de Governança Corporativa.
O levantamento analisou 389 empresas que submeteram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o informe de governança. Fabiola Melo, advogada com larga experiência em direito comercial e internacional, observa que as startups, modelos de negócios conhecidos por sua agilidade e inovação, devem reconhecer o papel da governança corporativa também em seus segmentos de negócio.
“A governança corporativa em startups deve equilibrar controle e flexibilidade, adaptando-se ao estágio de desenvolvimento da empresa”, afirma Melo. Ela explica que as “regras claras em relação à entrada e saída de sócios, mecanismos de tomada de decisão, planejamento para sucessão de cargos-chave e uma política transparente de investimentos são cruciais”.
Para a advogada, esses elementos garantem transparência, equidade e accountability, pilares essenciais para a sustentabilidade do negócio. “Além disso, a governança corporativa ajuda a evitar conflitos entre sócios e facilita a captação de investimentos”, pontua. “Investidores buscam segurança jurídica e previsibilidade, e uma governança bem estruturada é a melhor forma de oferecer isso”, completa.
Desafios na implementação da governança corporativa
Um dos principais desafios enfrentados pelas startups é a resistência à governança, muitas vezes vista como uma burocracia que pode atrapalhar a agilidade do negócio. No entanto, Melo ressalta que “quando bem implementada, a governança não atrapalha, e sim proporciona maior transparência e segurança jurídica, especialmente para startups que desejam expandir suas operações no exterior”.
Outro desafio é a escalabilidade da governança. Startups precisam de estruturas dinâmicas que evoluem junto com o negócio. “No início, um contrato social e um acordo de sócios bem estruturados e regras claras, assim como regularidade na prestação de contas e informações de desempenho são essenciais. Conforme a empresa cresce, mecanismos mais sofisticados, como conselhos de administração e auditorias regulares, podem ser adicionados”, explica a advogada.
Melo observa que, enquanto empresas tradicionais geralmente possuem estruturas mais rígidas e processos bem estabelecidos, as startups precisam de uma governança mais dinâmica e adaptável. “A governança em startups deve ser proporcional ao estágio da empresa, priorizando regras que não comprometam a agilidade necessária ao negócio”, destaca.
Mecanismos de governança recomendados para startups
Para startups em fase inicial, a especialista recomenda priorizar mecanismos simples, mas eficazes, como:
- Contrato social e acordo de sócios bem estruturados: definir claramente as responsabilidades e direitos de cada sócio;
- Prestação de contas e fluxo de caixa transparentes: garantir que todos os envolvidos tenham acesso às informações financeiras;
- Planejamento para sucessão de cargos-chave: preparar a empresa para mudanças inevitáveis na liderança.
“Conforme a startup cresce, é possível adicionar mecanismos mais complexos, como planos de vesting e stock options, que ajudam a reter talentos e alinhar interesses entre sócios e colaboradores”, diz a advogada.
A adoção da governança corporativa no Brasil
Apesar do aumento na adoção de boas práticas de governança, impulsionado principalmente pela exigência de investidores, muitas startups ainda veem a governança como uma burocracia excessiva. “O desafio é mudar essa concepção e entender que uma estrutura de governança bem planejada gera muito mais benefícios que rigidez”, afirma a especialista.
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a governança corporativa é baseada em quatro princípios fundamentais: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. “Esses princípios são essenciais para construir um ambiente de negócios confiável e sustentável”, frisa a advogada.
Governança como estratégia
A governança corporativa não deve ser vista como um obstáculo, mas como um alicerce estratégico para o crescimento sustentável das startups, explica Melo.
“A governança deve evoluir junto com a empresa, sendo revisitada e ajustada conforme o negócio se desenvolve. Com práticas bem implementadas, as startups podem não apenas atrair investimentos, mas também garantir um crescimento sólido e duradouro. Em um mercado cada vez mais competitivo, a governança corporativa é um diferencial para startups que desejam se destacar”, finaliza.
Para mais informações, basta acessar: http://www.fabiolamelo.com.br
Notícias Corporativas
Ronin Equity Partners e Landon Capital Partners concretizam a venda estratégica da Heartisan Foods para o The Gellert Global Group
A Heartisan Foods, fabricante e distribuidora líder de produtos de queijos especiais e aromatizados de marca do fabricante e de marca própria, está sendo 100% adquirida pelo The Gellert Global Group, que construiu uma presença importante no mercado de queijos especiais dos EUA por meio de aquisições estratégicas e parcerias comerciais sob sua subsidiária, a Atalanta Corporation.
O grupo de aquisições com foco operacional Ronin Equity Partners, em parceria com a Landon Capital Partners, anuncia a venda da Heartisan Foods, sediada em Barron, Wisconsin, para o The Gellert Global Group. O Gellert Global Group é proprietário de uma subsidiária de queijos especiais, a Atalanta Corporation, que é uma das principais importadoras de queijos de alta qualidade, charcutaria, carnes frias, produtos de mercearia e frutos do mar em todas as partes do mundo. Fundada em 1945 e sob a égide do The Gellert Global Group, a Atalanta é uma das maiores importadoras privadas de alimentos da América do Norte.
Ronin e Landon formaram a Heartisan em junho de 2021 por meio da aquisição e integração simultâneas de três líderes de mercado em queijos especiais: Red Apple Cheese, Barron County Cheese e Cheese Brothers. A North Country Packaging foi adquirida e integradaàplataforma da Heartisan em junho de 2023. A plataforma combinada vende mais de 70 produtos de queijo diferentes em tijolos, rodelas, fatias e formas de salgadinhos (incluindo coalhada, ralados, palitos e pastas), abrangendo uma variedade de sabores (manjericão doce de tomate a pimenta fantasma) e tipos, de queijo defumado a queijo kosher. Vendida principalmente por meio da marca Red Apple, a Heartisan é o grupo de queijos especiais que mais cresce nos EUA, com um crescimento anual de dois dígitos nas vendas.
“Para transformar a Heartisan em uma potência coesa, nossos parceiros de investimento se integraramàequipe, reformularam o setor administrativo e nos ajudaram a criar uma infraestrutura eficaz, do processamento às vendas”, afirma Lori Henningfield, diretora comercial da Heartisan. “Isso nos deu a base para expandir rapidamente tudo – da produção aos produtos”. Apoio comercial e operacional altamente direcionado é uma parte padrão de todos os programas de investimento da Ronin, com vários membros da equipe da Ronin assumindo cargos executivos na Heartisan. “A diversidade alimentar oferecida pela Atalanta, da Gellert Global, traz benefícios que impulsionam nossa evolução, tornando esta venda um próximo passo natural”, afirma Pratap Mukharji, presidente do conselho da Heartisan.
“Consolidar a Heartisan com um especialista de alto nível do setor é a melhor forma de maximizar valor para todos”, afirma David Feierstein, sócio-diretor e cofundador da Ronin. “De forma mais ampla, estamos observando uma onda de operações de consolidação em uma indústria de queijos extremamente fragmentada”, diz Jesse Yao, também cofundador e sócio-diretor da Ronin. “Com a demanda em alta por laticínios ricos em nutrientes, temos visto um aumento no interesse por fusões e aquisições envolvendo empresas da categoria de queijos”.
Como em todas as suas aquisições, a Ronin financiou a compra com investimentos de uma variedade de parceiros limitados, neste caso incluindo Cardinal Equity Partners e First Haven Capital. A Ronin também se associouàfirma de investimentos em capital privado direto, Landon Capital Partners, para a maior parte do capital próprio.
“Houve uma limitação de capacidade em todas as operações da Ronin para as quais levantamos capital, como costuma acontecer com as melhores equipes de investimento direto”, afirma Matt Swain, chefe de Investimentos Diretos e Secundários da Houlihan Lokey. Swain e sua equipe foram responsáveis por captar recursos para todas as operações financiadas da Ronin – todas com excesso de demanda, pelo menos três vezes acima da oferta. “Estamos muito satisfeitos com esta saída”, diz Sundip Murthy, sócio-diretor da Landon Capital Partners. “O crescimento excepcional da Heartisan e a venda bem-sucedida de um negócio com foco doméstico em um mercado difícil para transações ilustram o que pode ser alcançado com um forte alinhamento em investimentos diretos”.
Pouco antes da transação atual, a marca e distribuidora de queijos on-line, a Cheese Brothers, foi separada da Heartisan. Vendendo uma ampla variedade de produtos de queijo diretamente aos consumidores, a receita anual da Cheese Brothers cresceu rapidamente graças a uma base de clientes leais. A Cheese Brothers está sendo vendida por um valor não divulgado.
Desde o primeiro trimestre de 2021, quando começou a investir, a Ronin se comprometeu com cinco investimentos em plataforma, totalizando 23 empresas. Desde a aquisição até hoje, o EBITDA anualizado nas cinco plataformas da Ronin cresceu 30%, chegando a US$ 103 milhões, enquanto as receitas anualizadas aumentaram 35%, alcançando US$ 512 milhões.
A Ronin possui um pipeline atual de cerca de 50 potenciais negócios alimentícios proprietários, com EBITDAs variando de US$ 3 milhões a US$ 70 milhões. A empresa assinou uma carta de intenções para uma compra que espera concluir em maio e é provável que venda uma segunda empresa do portfólio ainda este mês.
Goulston & Storrs e Katten Muchin Rosenman atuaram como consultores jurídicos na Heartisan. Intrepid foi o consultor financeiro exclusivo da Heartisan Foods e de seus acionistas. KeyBanc assessorou a Ronin Equity Partners na transação.
Sobre a Ronin Equity Partners
Com sede na cidade de Nova York, a Ronin Equity Partners representa um novo tipo de empresa de investimentos, impulsionada por uma estratégia de criação de valor com foco operacional. A Ronin faz investimentos em ações de controle exclusivamente nos setores industrial e de consumo, onde a equipe tem experiência anterior. O grupo compra empresas sólidas com altos fluxos de caixa demonstrados, onde o manual operacional da Ronin agrega valor. A equipe da Ronin pode fornecer uma ampla variedade de recursos comerciais e operacionais, incluindo a incorporação de pessoal nas empresas como executivos seniores interinos para construir back-offices robustos e infraestrutura capaz de escalar negócios para crescimento e integrar aquisições. Essa parceria permite que a gerência se concentre inteiramente no crescimento dos negócios sem ser sobrecarregada por operações de back-office. A empresa foi fundada em 2019 pelos sócios-gerentes David Feierstein e Jesse Yao, juntamente com outros ex-executivos seniores da Kraft Heinz, NCR e Diversey. A empresa conta com o apoio de cerca de 75 consultores operacionais dos setores de consumo e industrial.
www.roninequitypartners.com
Sobre a Landon Capital Partners
A Landon Capital Partners (“LCP”) é uma empresa de private equity com sede em Boston, MA e Londres, Reino Unido, que mantém seu foco no mercado de médio porte dos EUA e apoiada por investidores globais de family offices. A LCP tem como meta controlar investimentos em empresas orientadas para o crescimento com EBITDA de US$ 5 a US$ 25 milhões, principalmente nos setores de negócios e serviços ao consumidor, como também em setores industriais de nicho. Como um parceiro confiável para fundadores e equipes de gerenciamento, a LCP traz recursos institucionais com uma mentalidade empreendedora. A empresa se diferencia por seu capital flexível, suporte prático e acesso a uma rede global de investidores orientados para o longo prazo. A LCP concluiu mais de 18 investimentos em plataforma, ajudando fundadores e equipes de gerenciamento a impulsionar o crescimento transformacional e a criação de valor duradouro.
www.landoncapital.com
O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.
Ver a versão original em businesswire.com: https://www.businesswire.com/news/home/20250414386464/pt/
Contato:
David Lanchner, dlanchner@lanchner.com, +1 646 302 2435
Fonte: BUSINESS WIRE
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Barrichello lança coleção de roupas com sua assinatura
SOFTSWISS e Sparco promovem legado do piloto brasileiro

No universo das corridas, a maior atração é a velocidade. Mas, nos bastidores dos autódromos e nas arquibancadas, um outro elemento cresce a cada temporada: a moda no automobilismo, que se transformou em uma linguagem própria.
Em 2025, esse universo ganhou um novo capítulo com a colaboração entre a SOFTSWISS, Rubens Barrichello e a marca italiana Sparco. Lançada durante a SiGMA Americas, a coleção exclusiva busca celebrar não apenas a carreira de um dos maiores heróis brasileiros das pistas, mas também o valor cultural que o automobilismo carrega no país.
Desde as provas de Fórmula 1 até as provas regionais em solo brasileiro, os uniformes, capacetes e macacões, além de equipamento técnico, funcionam como a identidade de cada piloto. E sendo parceira de Rubens Barrichello há mais de três décadas, a Sparco buscou acompanhar os atletas na moda e nas pistas.
Hoje, essa herança segue em peças de vestuário que carregam o número 111, marcando a trajetória de Barrichello. Mais do que um detalhe gráfico, o número se tornou amuleto, assinatura e agora, item de moda. Com a assinatura pessoal de Rubens, cada peça da nova coleção mistura passado, presente e futuro. O que antes era visto apenas nos boxes e paddocks, agora invade o streetwear.
Essa conexão entre moda e automobilismo tem outros nomes: Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial, é um dos maiores representantes desse encontro, com sua colaboração contínua com a Tommy Hilfiger. Já o tricampeão mundial Ayrton Senna é homenageado até hoje por marcas como a TAG Heuer, que lançou diversas edições de relógios inspiradas na trajetória do piloto brasileiro.
Outros exemplos reforçam essa simbiose: a Puma e sua parceria de longa data com escuderias como Ferrari; a Hugo Boss, que durante anos foi fornecedora oficial dos ternos da McLaren.
A SOFTSWISS traz à coleção sua filosofia de inovação. Sob o slogan “Engineered for Success”, a empresa reafirma que tecnologia e estilo podem — e devem — andar lado a lado.
“A Sparco esteve comigo em cada curva. Não é apenas um logo — é um símbolo de confiabilidade comprovado pela velocidade”, completa Rubens Barrichello, Diretor Não Executivo da SOFTSWISS na América Latina.
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Inflação dos ovos pressiona setor de alimentação fora do lar
Com dificuldades em repassar os custos, os empresários de precisam adotar estratégias para mitigar a alta nos preços de insumos no setor

O ovo de galinha vem registrando sucessivos aumentos de preço. Somente em março, a alta foi de 13,13%, segundo dados do IPCA. A valorização é reflexo de fatores sazonais, condições climáticas adversas, crescimento da demanda e elevação nos custos de insumos como milho e farelo de soja — combinação que tem pressionado diretamente o setor de alimentação fora do lar.
Embora a produção nacional tenha alcançado um recorde em 2024, com crescimento de 10% em relação ao ano anterior, o aumento dos preços não foi contido. No quarto trimestre, a produção chegou a 1,2 bilhão de dúzias, o maior volume trimestral da série histórica do IBGE. Ainda assim, o impacto dos custos, somado ao aumento das exportações, sustenta a tendência de encarecimento.
“A alta no preço dos ovos afeta especialmente os pequenos negócios, que são a maioria no setor”, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel. “Cerca de 85% dos estabelecimentos de alimentação fora do lar no Brasil são de pequeno porte, com estrutura enxuta e margem apertada. Para esses empreendedores, oscilações de custo como essa comprometem diretamente a sustentabilidade do negócio”, completa.
O desafio de manter as margens
Estabelecimentos de alimentação fora do lar que dependem do ovo em suas receitas estão entre os mais vulneráveis à escalada de preços. É o caso da confeitaria Bons Suspiros por Ana Salvá, em Cuiabá (MT), cuja produção exige grandes quantidades de claras. “Não existe a possibilidade de substituir o ovo nas minhas receitas, e isso faz com que a nossa margem, que já é apertada, fique ainda menor”, afirma Ana.
A empreendedora conta que ainda não conseguiu repassar o aumento dos custos para o produto. Essa é uma realidade compartilhada com 32% dos estabelecimentos do setor. Segundo pesquisa da Abrasel, realizada em março, quase um terço dos empresários de alimentação fora do lar não conseguiu repassar os preços, e 59% reajustaram conforme ou abaixo da inflação.
“Há um descompasso entre o ritmo da inflação e a capacidade de repasse”, explica Solmucci. “A lógica do setor não permite aumentos automáticos de preço, como ocorre em outras cadeias produtivas. Quem não consegue ajustar a operação com rapidez, vê a rentabilidade desaparecer”, afirma.
O peso do ovo na operação e nas finanças
Para compreender como o insumo afeta a operação e as finanças, Sérgio Molinari, especialista em mercado de foodservice, destaca um ponto crítico: “O ovo é muito perecível. Você não pode estocar por muito tempo, o que faz com que, mesmo com preços em alta, seja necessário comprar frequentemente, dificultando que o estabelecimento possa se beneficiar de compras grandes para obter melhores preços e se antecipar a novas altas”, comenta.
Ele ressalta que é necessário entender o peso desse ingrediente nas receitas. “De uma omelete até receitas em que é coadjuvante, a inflação dos ovos impactará diretamente nos custos do estabelecimento”, explica.
Para ilustrar o impacto da inflação nos ovos, Sérgio Molinari elaborou um estudo que estima a necessidade de reajustes nos preços de cardápio com base na participação do ingrediente no Custo de Mercadoria Vendida (CMV).
Segundo a análise, quando os ovos correspondem a 10% do CMV, o aumento necessário para manter a rentabilidade seria de 2,3%. Se esse percentual sobe para 25%, o reajuste ideal passa a ser de 5,8%. Quando o ovo representa metade do custo, o índice chega a 11,2%, podendo alcançar 17% ou até 22,5% nos casos em que a receita depende fortemente do insumo.
O estudo revela que, mesmo representando uma fração relativamente pequena do custo total, a elevação nos preços dos ovos dificulta que os estabelecimentos absorvam a alta, especialmente em um cenário de aumento generalizado de outras matérias-primas, salários, embalagens e serviços.
Alternativas para contornar a alta
Sérgio Molinari defende que é fundamental adotar estratégias que minimizem os impactos da inflação. Entre as alternativas apontadas estão o redirecionamento das vendas para pratos com maior margem de lucro e menor uso de ovos, a avaliação da substituição dos ovos in natura por versões líquidas ou em pó, e o controle rigoroso sobre perdas e desperdícios.
A negociação com fornecedores também é vista como essencial para conseguir melhores condições comerciais. Já nos casos em que o ovo tem um peso significativo no CMV, ele alerta que a remarcação dos preços no cardápio pode ser inevitável.
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