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Bancos: compartilhamento de dados visa prevenção a golpes

A medida prevê um sistema eletrônico para registro e consulta de dados; Tallisson Souza, advogado especialista em direito bancário, explica como se prevenir contra golpes e fraudes

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Uma norma aprovada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e pelo BC (Banco Central), em maio determinou que as instituições financeiras e demais autorizadas a funcionar pela autarquia deverão compartilhar entre si dados e informações sobre fraudes e golpes no SFN (Sistema Financeiro Nacional) e no SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro). 

Segundo a instituição, que administra a moeda e a política monetária do país, a medida visa “reduzir a assimetria de informação no acesso a dados e informações utilizadas para subsidiar procedimentos e controles dessas instituições para prevenção de fraudes”. 

Ainda de acordo com o BC, a determinação prevê um sistema eletrônico para o registro e a consulta de dados e de informações sobre indícios de ocorrências ou de tentativas de fraudes identificadas, que deve ser implementado até 1º de novembro.

Tallisson Souza, advogado especialista em direito bancário, observa que os golpes e fraudes bancárias geralmente se aproveitam de vulnerabilidades e brechas nos sistemas de segurança, bem como da falta de conhecimento e cuidado por parte dos usuários.

Segundo ele, alguns fatores podem contribuir para o aumento dessas ocorrências:

  • Avanços tecnológicos: à medida que a tecnologia avança, os criminosos também desenvolvem métodos sofisticados para cometer fraudes. Isso pode incluir clonagem de cartões, golpe da falsa portabilidade, entre outros. A evolução das técnicas utilizadas pelos fraudadores pode dificultar a detecção e prevenção desses golpes;
  • Falhas de segurança: vulnerabilidades nos sistemas podem ser exploradas por criminosos para obter acesso a informações confidenciais ou realizar transações fraudulentas. É importante que as instituições financeiras estejam constantemente atualizando e fortalecendo suas medidas de segurança para evitar essas brechas.
  • Falta de conscientização: o desconhecimento sobre os diferentes tipos de golpes e fraudes bancárias pode deixar os usuários mais propensos a cair em armadilhas. Os golpistas tiram proveito da ingenuidade das pessoas para obter informações pessoais ou persuadir a realizar ações que comprometam sua segurança financeira;
  • Crescimento do uso de serviços on-line: com o aumento do uso de serviços bancários digitais e móveis, os criminosos estão explorando essas plataformas como alvos para realizar golpes e fraudes. É fundamental que os usuários adotem boas práticas de segurança ao realizar transações virtuais e estejam atentos;
  • Falta de denúncias e impunidade: não denunciar os golpes e fraudes bancárias pode dificultar o combate a esses crimes e a identificação dos responsáveis. Além disso, vale destacar que a impunidade pode encorajar criminosos a continuar suas atividades ilícitas;

Medidas podem evitar o problema

Ainda de acordo com Souza, é possível adotar uma série de medidas preventivas contra golpes e fraudes:

  • Manter-se informado sobre golpes e fraudes bancárias;
  • Buscar informações divulgadas por órgãos reguladores e instituições financeiras;
  • Nunca compartilhar senhas, números de cartões ou dados de conta bancária;
  • Evitar divulgar informações pessoais em redes sociais;
  • Usar senhas fortes e únicas para todas as contas;
  • Verificar os e-mails que solicitam informações pessoais ou financeiras;
  • Não clicar em links suspeitos;
  • Jamais fazer o download de anexos de remetentes desconhecidos;
  • Checar a segurança dos sites;
  • Utilizar autenticação de dois fatores;
  • Monitorar as contas regularmente;
  • Usar softwares de segurança;

Instituições deverão cooperar

Na análise do advogado especialista em direito bancário, a ideia de os bancos compartilharem dados entre si para a prevenção de golpes e fraudes pode ser considerada uma medida acertada no contexto de segurança cibernética e proteção financeira.

“O compartilhamento de informações relevantes e estratégicas pode ajudar a identificar padrões e detectar atividades suspeitas de forma mais eficiente, fortalecendo a segurança do sistema financeiro como um todo No entanto, é importante considerar os riscos e desafios associados a essa prática”, considera.

Souza destaca alguns pontos a serem considerados nos tópicos a seguir:

  • Privacidade e proteção de dados: o compartilhamento de dados deve ser realizado com cautela para garantir a privacidade e a segurança das informações pessoais dos clientes;
  • Segurança da informação: a medida aumenta o volume de informações sensíveis em circulação, o que pode ampliar os riscos de vazamento de dados ou acesso não autorizado – o que demanda medidas de segurança robustas;
  • Estabelecer padrões: para que o compartilhamento seja eficaz, é necessário estabelecer padrões e protocolos comuns, porém as instituições podem ter sistemas e estruturas de dados diferentes, o que requer esforços de integração;
  • Cooperação e confiança: a modalidade requer uma cooperação e cultura de confiança mútua. As instituições devem compartilhar informações e trabalhar em conjunto para combater fraudes, deixando de lado rivalidades competitivas.
  • Responsabilidade e responsabilização: é preciso estabelecer acordos claros sobre o uso adequado das informações compartilhadas e garantir que existam mecanismos para investigar e tomar medidas contra qualquer uso indevido ou violação de dados;

“Em resumo, o compartilhamento pode ser uma medida acertada, desde que sejam tomadas precauções adequadas para proteger a privacidade e a segurança dos dados dos clientes”, define Souza. “É necessário encontrar um equilíbrio entre a colaboração e a proteção dos direitos individuais, estabelecendo padrões, segurança da informação e garantindo a confiança entre as instituições envolvidas”, complementa.

Para mais informações, basta acessar: https://escritoriosouzaadvogados.com.br/

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Especialista dá dicas para quem está começando a investir no mercado imobiliário

Babiton Espindola, CEO da Urban Company, conta que o mercado imobiliário é uma boa opção para investimentos seguros e apresenta versatilidade que pode atrair novos investidores.

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O mercado imobiliário pode ser uma alternativa para quem busca diversificar o seu portfólio de investimentos de maneira segura e versátil. De acordo com o Índice do FipeZAP+ divulgado em uma matéria do Estadão, entre os anos de 2010 e 2022 os imóveis para locação valorizaram, aproximadamente, 49,74% no período. A constante valorização dos imóveis apontada neste índice pode ser atrativa para quem deseja construir renda fixa.

Quando o assunto é investimento, no Brasil, um terço da população busca investir algum valor do seu orçamento, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). A pesquisa também demonstra que a forma mais comum de investimento segue sendo a poupança, que apresenta um perfil seguro. Devido aos investimentos em imóveis também contarem com perfil de baixo risco, essa alternativa pode atrair quem deseja diversificar os ativos.

Mas, no mundo dos negócios nada acontece como mágica. Para adquirir uma carteira com boa lucratividade, segurança e margem de crescimento, é necessário buscar os investimentos adequados, como explica Babiton Espindola, CEO da Urban Company – imobiliária especialista em investimentos imobiliários -. “O mercado imobiliário é versátil e conta com diferentes produtos que se adaptam à realidade dos investidores. Além de ser menos volátil do que outros investimentos. Quando apostamos nas direções certas e com estratégia, traz muito retorno”, destaca.

O especialista em investimentos imobiliários tem um case de sucesso e hoje utiliza sua expertise para direcionar novos investidores aos produtos mais assertivos. “Sempre destaco que o investimento adequado depende do perfil do investidor. Se  deseja uma renda fixa estável, investir em imóvel residencial ou comercial pode ser um bom negócio”, explica. 

Já para quem busca maior dinamismo e possibilidade de rotatividade financeira dentro do ramo, Babiton reforça que empreendimentos como os Studios ou Condo Hoteis tendem a ser mais interessantes, devido ao seu perfil mais contemporâneo e com maior margem de giro.

Em termos de investimentos para iniciantes é válido apostar na diversificação de portfólio como estratégia para minimizar possíveis riscos, como destaca o empresário. “Eu sempre sinalizo aos iniciantes que invistam em produtos diferentes para construir um portfólio robusto e fortalecido. E não faltam opções inteligentes para impulsionar os ativos em nossa área”, complementa.

Imóveis como investimento: segurança e estabilidade

Conforme Babiton Espindola aponta, investir em imóveis é uma forma de ter controle direto sobre seu patrimônio, com chances quase nulas de perder o valor investido. Além de poder ganhar renda fixa através dos alugueis, os imóveis são um patrimônio sólido, com constante valorização de mercado. 

“No mercado imobiliário uma das vantagens é a valorização com o tempo. Escolhendo regiões em plena ascensão, comprando na planta, buscando negócios estratégicos, a margem de lucro se torna alta. E nem só dos altos investimentos o mercado gira”, conclui.

Informações: https://www.urban.imb.br/

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Livro aborda valia da escada de valor no empreendedorismo

Cristina Boner explica o conceito de “escada de valor”, que é discutida em um tópico no livro “Passos para a estabilidade do seu empreendimento na pós-pandemia”, e sua importância

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Cristina Boner, empresária e profissional da área de tecnologia, lança no dia 23 de outubro o livro “Passos para a estabilidade do seu empreendimento na pós-pandemia”, pela Editora Autografia, em Brasília (DF). Entre os assuntos discutidos no trabalho que será distribuído fisicamente e por e-book, a obra aborda a importância da “escada de valor” no empreendedorismo.

Para a autora, os ensinamentos presentes no livro podem auxiliar os empreendedores brasileiros à frente de iniciativas de todos os portes e segmentos a entenderem que não existe um único caminho para alcançar o sucesso.

Boner conta que o livro conta com um tópico chamado “Como criar uma escada de valor para manter os clientes”. Ela explica que uma escada de valor é um método pelo qual o empreendedor oferece seu produto ou serviço em ordem crescente de valor e preço.

“[Escada de valor ] É uma estratégia que elimina barreiras de entrada de forma que se pode criar um relacionamento posicionando a sua credibilidade”, detalha.

Na visão da empresária da área de tecnologia, a chamada escada de valor está entre as questões mais relevantes do empreendedorismo. “Existe uma teoria de que, se um sapo pular em uma bacia de água quente, sai imediatamente, mas, se entrar em uma água em temperatura ambiente e ela for esquentando aos poucos, não percebe o aquecimento e pode acabar morrendo cozido”, exemplifica.

Boner complementa que, no atual mercado, o comportamento dos clientes funciona assim: “Se estiver ‘muito quente’, ele pula fora”, articula.

No Brasil, foram registradas mais de 21 milhões de empresas ativas no primeiro quadrimestre de 2023, de acordo com o mais recente Mapa de Empresas, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Por fim, a autora resume que, para alcançar o sucesso esperado, o empreendedor precisa conquistar e manter clientes. “Assim, estruturar a escada [de valor] corretamente faz parte da receita para construir um negócio bem-sucedido”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://gplux.com.br/

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JotaJá Summit reúne donos de restaurante em sua 3ª edição

Próximo a acontecer no Riocentro, o evento tem como objetivo promover a conexão entre empreendedores e especialistas, oferecendo uma rede de apoio, facilitando a entrada e a integração no ecossistema do ramo food e delivery

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No dia 22 de agosto, a partir das 8h, será realizada, no Riocentro, a 3ª edição do JotaJá Summit, evento que reúne especialistas e empreendedores do ecossistema do ramo food e delivery, incluindo investidores e líderes empresariais, com objetivo de proporcionar compartilhamento de conhecimento e conexões.

Ao longo do evento, os participantes encontrarão palestras, painéis de discussões e oportunidades de networking, visando a troca de ideias e criação de parcerias estratégicas que impulsionem o crescimento do negócio. O JotaJá Summit é um evento anual promovido pela JotaJá Pedidos, empresa brasileira do setor de tecnologia desenvolvedora de uma aplicação que busca ajudar restaurantes a atender pedidos de delivery.

Essa iniciativa iniciou-se na pandemia e tem como objetivo principal apoiar negócios do ramo food e delivery a fortalecerem sua base própria de clientes finais para que não dependam de marketplaces. Com a expectativa de mais de 1.500 participantes nesta edição, o JotaJá Summit se tornou um ponto de encontro para reunir marcas, empreendedores, líderes empresariais e profissionais na área food e delivery, buscando oferecer um ambiente para a troca de conhecimento, networking e desenvolvimento de novas oportunidades de negócios.

“Criamos o JotaJá Summit para unir empreendedores do setor de food e delivery, impulsionando a educação, o sucesso coletivo e fortalecendo a comunidade” pontua Rafael Ribeiro – CEO do JotaJá Pedidos.

Uma das principais características do JotaJá Summit 2023 é a feira de negócios que acontecerá num espaço projetado para aqueles que estão em busca de oportunidades para expandir seus negócios. O ambiente oferece networking, contato com profissionais portugueses especializados no setor e a oportunidade de estabelecer parcerias estratégicas.

Nessa 3ª edição, o JotaJá Summit contará com João Branco (EX-VP de MKT do McDonald’s), Caito Maia (fundador da Chilli Beans), Chef Ju Lima (Chef e churrasqueira), Marcelo Marani (CEO do portal Donos de Restaurante) e Jean Richon (ex-Outback, especialista em food experience), Fernando Baldino (Mentor de delivery com mais de 5.000 alunos) entre outros. Estes profissionais irão compartilhar suas experiências, discutirão tendências, inovações e estratégias de sucesso, fornecendo um panorama abrangente das oportunidades existentes no setor.

O JotaJá Summit 2023 é uma realização da JotaJá Pedidos, empresa brasileira com sede no Rio de Janeiro, que fomenta negócios e parcerias dentro do ecossistema do ramo food e delivery.

O evento JotaJá Summit busca impactar na construção de uma ponte empreendedora fortalecendo as relações comerciais e fomentando o intercâmbio de conhecimentos e experiências, discutindo o atual cenário e as perspectivas para o futuro de quem deseja evoluir sua operação atual.

Data: 22/08

Horário: 8h às 18h

Local: Evento presencial no Riocentro Pavilhão 5

O que: Evento com palestras

Inscrição: https://www.jotajasummit.com.br/

JotaJá Summit 2023 é uma realização da JotaJá Pedidos, empresa brasileira com sede no Rio de Janeiro, que fomenta negócios e parcerias dentro do ecossistema do ramo food e delivery.

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