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Setor privado indica caminhos para expandir infraestrutura

O setor privado tem apostado cada vez mais na infraestrutura brasileira, com investimentos crescentes a partir dos leiloes de concessão, mas esse movimento não tem conseguido compensar ainda a queda do investimento público registrada nos últimos anos.

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Abdib, São Paulo 10/1/2022 – “A razão para a estagnação dos investimentos em patamar baixo é a redução drástica dos investimentos públicos”, disse Venilton Tadini, presidente da Abdib

O setor privado tem apostado cada vez mais na infraestrutura brasileira, com investimentos crescentes a partir dos leiloes de concessão, mas esse movimento não tem conseguido compensar ainda a queda do investimento público registrada nos últimos anos.

Em 2021, vários leilões de concessão confirmaram que os investidores estão dispostos a seguir apostando na infraestrutura brasileira. Mas a curva de investimentos continua estagnada – e em patamar muito baixo. A principal razão disso é a queda do investimento público no setor nos últimos cinco anos, não sendo compensado pelo investimento privado crescente. Há caminhos para reverter a situação, o que significa abrir espaço no orçamento federal para aplicar mais em infraestrutura e seguir atraindo o capital privado por meio de bons projetos, reformas regulatórias e um ambiente de negócios atrativo. Esse quadro foi apontado por duas dezenas de autoridades públicas e de presidentes e diretores de companhias privadas que participaram do Abdib Experience – Edição 2021, organizado pela Abdib entre 7 e 9 de dezembro.

No cenário federal, foram bem-sucedidas as licitações de três complexos rodoviários, incluindo a rodovia Dutra, bem como a 6ª rodada de aeroportos, totalizando, somente nestes casos, compromisso de investimentos acima de R$ 30 bilhões ao longo do período dos contratos. Nos estados, foram também realizados leilões de concessão que envolveram significativos investimentos, como a das Linhas 8 e 9 da CPTM, com mais R$ 3 bilhões ao longo dos anos. Estados como Rio de Janeiro e Alagoas atraíram em leilões de concessão investimentos superiores a R$ 30 bilhões.

No entanto, segundo estudo da Abdib, desde 2016, a soma dos investimentos públicos e privados realizados na infraestrutura brasileira, em números atualizados, atingiu, em média, menos de R$ 130 bilhões por ano. O mesmo estudo, chamado Livro Azul da Infraestrutura, indica que o Brasil precisa investir 4,3% do PIB no setor, mas os valores aplicados atingiram 1,7% do PIB em 2020. “A principal razão para a estagnação dos investimentos em patamar baixo e insuficiente diante das necessidades anuais do país é a redução drástica dos investimentos públicos desde 2014”, disse Venilton Tadini, presidente-executivo da Abdib. No Brasil, o capital privado já representa 70% do total de investimentos realizados no setor.

Equilíbrio fiscal – Um dos pilares para a expansão dos investimentos públicos e privados na infraestrutura – no Brasil ou em qualquer país – é a manutenção da trajetória de ajuste fiscal. Esse aspecto foi ressaltado por economistas como Joana Pereira, representante residente no Brasil do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, e Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, que estiveram presentes do evento. Para eles, é preciso haver uma melhora no planejamento do orçamento público para que este complemente o capital privado que vem sendo aplicado no setor.  Segundo Joana Pereira, “países onde a credibilidade fiscal é maior são países que conseguem se financiar de forma mais barata e isso é um elemento essencial para continuar a prover suporte fiscal, seja em infraestrutura, seja em outras áreas”. Ela ressaltou ainda que o investimento em infraestrutura é um dos que têm mais impacto na economia como um todo. Já Gesner Oliveira ponderou que, no momento, as oportunidades de investimento somadas a outros fatores superam essa questão no que diz respeito ao capital privado. Mas a considerou relevante, em especial para atração do investimento externo, tendo em vista as alterações de políticas econômicas em todo o mundo pós-pandemia.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, estima que o governo deve encerrar 2022 com mais de R$ 1 trilhão em investimentos contratados para projetos de infraestrutura.
Tarcísio participou do primeiro dia do Abdib Experience – Edição 2021, promovido pela Abdib. “Isso será importante para que, nos próximos anos, nós observemos um crescimento importante no investimento em infraestrutura. Talvez ainda não seja o ideal, mas com certeza vamos crescer muito”, disse. Tarcísio sublinhou que o programa de concessões do governo federal atingiu 121 leilões no âmbito do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Presentes no mesmo painel que o ministro, o presidente da Ultracargo, Décio Amaral, o diretor de Relações Institucionais da Acciona Brasil, Jaime Juraszek, e o diretor de Novos Negócios no Grupo CCR, Gustavo Lopes, ressaltaram a importância de contar com uma carteira ampla de projetos no longo prazo, bons estudos e estabilidade jurídica e institucional.

Na área energética, os empresários apontaram que empresas e governos terão de perseguir um futuro com menor produção de poluentes. Porém, não a qualquer preço. A transição terá de ser constante, observando as características do Brasil e as particularidades de cada setor. Essa visão foi compartilhada por José Roberto Paiva, country managing director na Hitachi Energy, que ainda complementou que a transição energética terá a eletricidade como “espinha dorsal do sistema de energia”, e por Arthur Pereira, head of Industrial Applications Products da Siemens Energy, que indicou a importância do sistema de transmissão, afirmando que há oportunidades com a troca de dispositivos. “Muitos equipamentos estão em fase final de vida útil e hoje estamos substituindo-os de acordo com a necessidade. Mas, se tivermos uma abordagem mais sistêmica, isso vai trazer ganhos”, disse.

O setor privado também está disposto a ampliar investimentos no saneamento. Mas o secretário nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, Pedro Maranhão, afirmou no evento da Abdib que está “preocupado” com o ritmo do processo de formação de blocos regionais, cuja responsabilidade é dos estados, e também com a evolução da modelagem de projetos de concessões de saneamento básico. Presentes no debate Carlos Eduardo de Castro, diretor-presidente da Copasa, Daniela Sandoval, vice-presidente de Assuntos Corporativos e Regulação da BRK Ambiental, e Rogério Tavares, diretor na Aegea, concordaram com a necessidade de ampliar a quantidade de projetos à disposição para ampliar os leilões de concessão e, assim, acelerar os investimentos. Segundo Daniela, a formação de blocos regionais “é o pulo do gato” para ter maior racionalidade na alocação de recursos”. Já Tavares lembrou que a adesão dos municípios maiores aos blocos é chave para não deixar, eventualmente, cidades menores sem investimentos.

Website: https://www.abdib.org.br/

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Para especialista, capacitação reduz vulnerabilidade social

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

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São Paulo, SP 14/3/2025 –

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

O número de pessoas em situação de vulnerabilidade social no país ainda é preocupante. De acordo com dados divulgados pelo governo federal, com base no Cadastro Único (CadÚnico) em agosto passado, o percentual cresceu 164% entre 2018 e 2024. Por outro lado, com dados da Lei de Aprendizagem, do Ministério do Trabalho e Emprego, em outubro de 2024, o número de jovens inseridos no mercado de trabalho por meio da aprendizagem alcançou a marca recorde de quase 650 mil beneficiados.

Nesse contexto, Ivan Pereira, vice-presidente da Mind Lab, plataforma com foco em infraestrutura social, defende a importância de incluir a capacitação profissional em mais projetos de grande porte.

“A falta de oportunidade é, sem dúvida, o maior obstáculo para que as pessoas saiam de situações de vulnerabilidade social. E, para isso, é preciso ampliar o debate e tornar a capacitação profissional uma prioridade com o potencial de geração de renda e inclusão produtiva”, afirma Ivan.

Crescimento das PPPs é uma oportunidade, avalia especialista

Para Ivan, o recente crescimento das Parcerias Público-Privadas (PPPs) é uma grande oportunidade para fomentar ferramentas que facilitem a infraestrutura social como fator transformador. “Estamos diante de uma chance de conectar efetivamente pessoas em situação de vulnerabilidade com oportunidades de geração de renda, seja por meio de empregos formais, informais ou empreendedorismo, por exemplo”.

Para Ivan, a inclusão produtiva é capaz de ir além da capacitação profissional. “É um processo muito mais abrangente, que conecta pessoas em situação de vulnerabilidade a diversas oportunidades de geração de renda. E isso se dá através de empregos formais, informais ou também iniciativas empreendedoras. A ideia é oferecer uma base sólida para que seja possível superar o cenário de fragilidade e construir um caminho sustentável”, esclarece.

Desafios e avanços na capacitação profissional

Apesar do avanço de programas de capacitação e do crescimento das PPPs como alternativa para fomentar a inclusão produtiva, ainda existem desafios significativos a serem superados. Um deles, segundo o executivo da Mind Lab, é a necessidade de facilitar o acesso a oportunidades reais de geração de renda.

“O investimento em capacitação precisa ser contínuo e contar com a abrangência a diferentes públicos, levando em consideração fatores como o perfil da população mais vulnerável e as exigências de um mercado cada vez mais dinâmico”, explica. Para Ivan, a qualificação profissional não pode ser um processo isolado ou pontual. “É essencial que ela esteja conectada com a realidade econômica e social do país, de forma que os participantes consigam aplicar o conhecimento adquirido e, a partir de então, transformar suas vidas. É nesse contexto que as iniciativas de PPPs podem ter grande êxito”, enfatiza.

Outro ponto fundamental, segundo ele, é a ampliação do acesso a programas de qualificação, especialmente para grupos historicamente mais impactados pela vulnerabilidade social, como jovens em situação de risco, mulheres chefes de família e trabalhadores informais. “Investir na formação dessas pessoas gera impactos positivos não apenas na renda individual, mas também no desenvolvimento das famílias e comunidades em que vivem”.

Perspectivas para o futuro

O avanço das PPPs e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a inclusão produtiva representam um caminho promissor para reduzir a vulnerabilidade social no Brasil. No entanto, segundo Ivan, para que esses esforços tenham um impacto duradouro, é necessário um alinhamento entre governo e setor privado. “Essa união garantirá que os programas de qualificação sejam eficazes e realmente levem a oportunidades concretas de inserção produtiva aos brasileiros”.

“A inclusão produtiva não pode ser encarada como uma ação pontual, mas como um compromisso de longo prazo. A construção de um país mais justo e economicamente equilibrado passa, necessariamente, pela capacitação profissional e pelo acesso a oportunidades”, completa.

Projetos pelo Brasil sinalizam para esse caminho

Alguns projetos com foco na inclusão produtiva já são desenvolvidos no Brasil. Um deles é a “Praça da Cidadania”, do Governo de São Paulo, lançado em 2019 e com sete unidades implantadas e outras 13 em criação. A iniciativa foi criada pelo Fundo Social de São Paulo e instituído pelo Governo do Estado de São Paulo, e tem como objetivo promover espaços destinados à proteção e inclusão social, ao aperfeiçoamento profissional e à participação comunitária de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Já no Recife, o “Morar no Centro” é o projeto de moradia considerado a primeira PPP de locação social do país. De acordo com a Prefeitura do Recife, o objetivo é ampliar as políticas públicas de habitação, além da promoção e ocupação do centro da cidade. Ivan faz uma observação com o intuito de impulsionar o projeto: “Aqui vemos uma oportunidade real de incorporar ao escopo um conjunto de ações voltadas à inclusão produtiva como responsabilidade da concessionária. Esse é um programa que tem potencial para se tornar uma referência nacional, especialmente se abraçar, também, ofertas de capacitação e geração de renda aos beneficiados”.

Website: http://www.mindlab.com.br/

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PipeRun apresenta estratégias de vendas em masterclass

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

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Porto Alegre – RS 14/3/2025 –

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

Na próxima quarta-feira (19), às 11h, o Chief Revenue Officer (CRO) da CRM PipeRun, Fausto Reichert, e o fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, apresentarão uma masterclass exclusiva e gratuita sobre vendas e como eliminar indicadores de tempo médio do primeiro contato. O evento, em formato on-line, será transmitido ao vivo do Linkedin da PipeLovers e é gratuito, mediante inscrição. 

A masterclass vai tratar de tópicos sobre como a estruturação e automatização de processos eliminam gargalos no atendimento dos leads e na gestão de vendas. Além disso, esclarecerá porque a automação resolve de vez o problema do tempo médio do primeiro contato e discutirá estratégias para aumentar as vendas, sem perder tempo com tarefas operacionais.

Convidado para ministrar a aula sobre o assunto, o CRO da PipeRun, Fausto Reichert, ressalta que o ponto principal será a demonstração na prática de como um sistema de CRM pode facilitar o dia a dia das empresas. “A gente vai mostrar o produto funcionando na prática. Vão eliminar dúvidas sobre os indicadores, processo de venda, métricas e vou mostrar essa operação funcionando, o que é um grande diferencial”, explica. 

O fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, afirma que a masterclass é aberta para qualquer interessado no assunto. “Mas sem dúvidas é uma aula fundamental, principalmente para quem busca levar sua operação comercial para outro nível e focar no que realmente importa: vender mais e melhor”, destaca. 

As inscrições para a masterclass estão abertas neste link

Sobre a PipeRun

PipeRun – A PipeRun é uma startup especializada em gestão de relacionamento com clientes, criada em 2017. O sistema de CRM da PipeRun apoia a aceleração de vendas de empresas que atuam com vendas consultivas e complexas, com modelos de vendas remotas e canais parceiros, contendo funcionalidades como automação de vendas, calendários de atividades, e-mails, geração de propostas, assinatura eletrônica de documentos e atendimento de vendas multicanais e WhatsApp oficial. Atualmente, a carteira de clientes da startup soma mais de 1.600 empresas e 15.000 vendedores em todo o país.

Website: https://crmpiperun.com/

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Resultado do PIB de 2024 é positivo, mas futuro é incerto

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

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São Paulo 14/3/2025 –

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 alcançou crescimento de 3,4%, mostrando uma atividade econômica pujante, mas o desempenho do último trimestre fez acender a luz amarela.

O resultado do ano coloca o Brasil na 16ª colocação no ranking de maior crescimento entre os 60 países que já divulgaram o índice. Porém, entre outubro e dezembro, a economia cresceu apenas 0,2%, abaixo das expectativas do mercado que apontavam algo próximo a 0,5%.

“De positivo, deve-se ressaltar, que os dados indicaram um crescimento espalhado, com maior peso do setor de serviços, que avançou 3,7% e da indústria, que cresceu 3,3%”, diz José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho de Administração da Colpar Brasil, grupo que atua em diversos segmentos industriais e do agronegócio. A agropecuária, por sua vez, registrou queda de 3,2%, em função de fatores climáticos que impactaram culturas importantes como soja e milho.

Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também mostram que o PIB per capita atingiu R$ 55.247,45, um avanço, em termos reais, de 3% em comparação com o ano anterior. Além disso, os investimentos aumentaram 7,3% já descontada a inflação e houve uma alta de 4,8% no consumo das famílias.

Segundo o IBGE, este resultado expressivo no consumo das famílias é fruto da conjunção de alguns fatores, como os programas de transferência de renda do governo, a continuação da melhoria do mercado de trabalho e os juros que foram, em média, mais baixos do que em 2023. A taxa de desemprego de 2024 fechou em 6,2%, menor percentual registrado para este período desde o início da série histórica.

Vale destacar a performance da indústria de transformação, que cresceu 3,8%, após dois anos seguidos de queda (-0,5%, em 2022, e -1,3%, em 2023). Esta recuperação se deve ao desempenho positivo da produção de bens de capital e também de bens de consumo duráveis, que cresceram, respectivamente, 9,1% e 10,6%, em 2024.

O último trimestre, porém, registrou desaceleração acima do esperado, com ligeira alta de 0,2% na comparação com o terceiro trimestre. Entre os setores, a indústria variou 0,3% e os serviços 0,1%. Já a agropecuária recuou 2,3%.

“Esta desaceleração do último trimestre já traz o impacto do aperto monetário iniciado pelo Banco Central em setembro”, diz José Roberto Colnaghi, lembrando que os efeitos da elevação da Selic vêm ao longo do tempo. “A continuidade da subida dos juros neste ano será um freio na atividade econômica”, completou Colnaghi.

Diante desses dados, o cenário de desaceleração deverá se consolidar ao longo de 2025. Isso porque a política monetária continuará apertada, as condições financeiras estarão mais restritivas, haverá menor impulso fiscal por parte do governo, além da grande incerteza da situação global.

O Ministério da Fazenda prevê um crescimento do PIB de 2,3% este ano, percentual superior ao projetado pelo mercado, que é 2%. No entanto, a expectativa de inflação segue avançando, semana após semana, e já encostou em 5,7%. Com isso, as estimativas para a taxa básica de juros para o fim de 2025 estão em 15%.

“A Selic neste patamar é um freio no crescimento da economia”, diz José Roberto Colnaghi. “É preciso endereçar a questão fiscal de forma efetiva para auxiliar o Banco Central no combate à inflação. Se isso ocorrer, as taxas poderão começar a cair mais cedo, beneficiando a atividade econômica como um todo”, finaliza Colnaghi.

Website: https://ecco.inf.br

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