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Setores ligados à descarbonização da economia representarão R$ 293 bi até 2030

Levantamento apresentado a representantes de governos, ONGs e investidores durante a COP 28 menciona 12 atividades ligadas às áreas de transportes, agronegócio, energia e bioeconomia

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São Paulo 4/1/2024 – Um estudo elaborado pelo Santander Brasil prevê que, até 2030, 12 atividades ligadas à transição para uma economia de baixo carbono movimentarão R$ 293 bilhões

Levantamento apresentado a representantes de governos, ONGs e investidores durante a COP 28 menciona 12 atividades ligadas às áreas de transportes, agronegócio, energia e bioeconomia

Um estudo elaborado pelo Santander Brasil prevê que, até 2030, um conjunto de 12 atividades ligadas à transição para uma economia de baixo carbono movimentarão R$ 293 bilhões na economia nacional. Para atingir esse montante naquele ano, os segmentos terão de crescer, em média, 28% ao ano, partindo dos R$ 25 bilhões que representavam até 2021, de acordo com os dados setoriais utilizados pelo banco.

Estão incluídos no levantamento segmentos ligados à agricultura de baixo carbono, à produção de biometano, à captura de carbono por florestas (preservação de mata nativa e reflorestamento) e também à eletromobilidade – o mercado de veículos elétricos e híbridos, entre outros. Estas atividades fazem parte de quatro setores: transportes, agronegócio, energia e bioeconomia.

As expectativas foram compartilhadas com representantes de governos, ONGs e investidores durante a COP 28, em Dubai, pelo executivo Leonardo Fleck, responsável pela área de Inovação Sustentável do Santander no Brasil. “O potencial de mercado para as atividades e tecnologias voltadas à descarbonização da economia é enorme, mas não se realizará sozinho. Nós, do setor financeiro, precisamos fazer a nossa parte, que passa por investimentos próprios, pela oferta de crédito voltado a essas soluções e pela criação de estruturas de captação de recursos que permitam direcionar capital para projetos de qualidade”, afirma.

Até o fim de 2023, o Santander prevê atingir a casa de R$ 25 bilhões em operações classificadas como sustentáveis, entre empréstimos com recursos próprios e emissões de títulos de dívida para clientes no mercado de capitais. Entre estas operações, estão dois CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) Verdes, estruturadas especialmente para financiar a bioeconomia e o cultivo da soja livre de desmatamento.

Uma dessas operações, realizada em setembro, viabilizou investimentos de US$ 47,24 milhões (R$ 232,2 milhões) na expansão sustentável da produção de soja no bioma do Cerrado. Os recursos irão financiar 122 propriedades rurais, com juros inferiores à média de mercado, mediante o compromisso de desmatamento e conversão zero de mata nativa, incluindo os excedentes de reserva legal – ou seja, áreas que poderiam ser desmatadas legalmente – no Mato Grosso, Goiás e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Os green bonds foram adquiridos pelo Santander Brasil e Rabobank, responsáveis por aportes de US$ 12,62 milhões cada um, e pelo fundo europeu de investimento de impacto AGRI3 (US$ 11 milhões). Esses recursos se somam a um fundo de US$ 11 milhões financiado pelas varejistas britânicas Tesco, Sainbury’s e Waitrose. Trata-se de uma operação de blended finance – nome dado a estruturas financeiras híbridas, que podem aliar aportes de instituições financeiras a recursos não reembolsáveis e de filantropia.

A outra emissão de CRA foi feita em janeiro, com o objetivo de impulsionar negócios ligados à bioeconomia nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Emitido e distribuído pelo Grupo Gaia, e tendo o Santander como coordenador líder, o CRA destinou R$17 milhões em capital de giro a 22 cooperativas comunitárias ligadas ao Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus), e à Belterra, startup que desenvolve sistemas agroflorestais. O instrumento foi utilizado para fomentar diferentes atividades econômicas que ajudam a manter a floresta em pé e a regenerar áreas degradadas a partir do uso sustentável dos recursos naturais.

Entre as demais iniciativas, o executivo destaca a atuação no mercado de carbono, sobretudo a partir da constituição da Biomas, empresa florestal que tem como meta atingir em 20 anos uma soma de áreas protegidas de 4 milhões de hectares – equivalente ao estado do Rio de Janeiro. Fruto de uma parceria do Santander com Suzano, Vale, Marfrig, Itaú Unibanco e Rabobank, a Biomas está preparada para dar início, já a partir de janeiro de 2024, a projetos ligados à geração de créditos de carbono.

“O mercado de carbono voluntário está passando por uma transformação, somente empresas com governança robusta e projetos de alta qualidade e integridade sobreviverão”, prevê Fleck. Para atuar nesse segmento, o Banco conta também com a Waycarbon, consultoria adquirida pelo Grupo Santander que é em consultoria e no desenvolvimento de soluções de tecnologia e inovação voltadas para a sustentabilidade e desenvolvimento de estratégias de descarbonização, visando a ecoeficiência e a economia de baixo carbono.

Além do apoio à Biomas, o Santander participa de outras iniciativas e parcerias, como o Plano Amazônia, ao lado de Bradesco e Itaú Unibanco, que visa potencializar e dar escala a soluções que promovam o desenvolvimento sustentável na região, e a plataforma Jornada Amazônia, que une as três instituições financeiras à Fundação Certi, Fundo Vale, CLUA,  Porticus e BID para fomentar um ecossistema de negócios um ecossistema de negócios favorável ao desenvolvimento da bioeconomia, contribuindo para o conhecimento técnico-científico, a educação, o desenvolvimento de mercados e o empreendedorismo para o surgimento e crescimento de negócios inovadores.

No varejo, o Banco tem redirecionado o foco de sua Financeira, que a concessão de crédito para a aquisição de veículos híbridos e elétricos, eletrificação de frotas e para as instalações de painéis fotovoltaicos, com a plataforma de crédito digital SIM.

“Criamos em 2023 uma base escalável, a partir de operações inovadoras estruturadas e ações que posicionam o Santander como protagonista em finanças sustentáveis inovadoras”, afirma Fleck. “O potencial para novas emissões de CRAs, por exemplo, é muito grande. Estamos em conversas com empresas de insumos e commodities e investidores que podem trazer capital catalítico, tanto do setor privado quanto de governos ou de organismos multilaterais, para alavancar operações no próximo ano, expandindo nossa atuação.”

Website: https://www.santander.com.br/sustentabilidade

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Estudo apresenta dados de sondagem industrial na construção

Dados mostram que o nível de atividade do setor atingiu 43,7 pontos, abaixo dos 45,4 pontos registrados em dezembro de 2024 e janeiro de 2024.

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Brasil 13/3/2025 – O cenário atual impacta diretamente o segmento da construção civil, essencial para a execução de obras de diferentes portes.

Dados mostram que o nível de atividade do setor atingiu 43,7 pontos, abaixo dos 45,4 pontos registrados em dezembro de 2024 e janeiro de 2024.

De acordo com dados publicados no Portal da Indústria, o setor da construção civil registrou uma desaceleração em janeiro de 2025, tanto na comparação com o mês anterior quanto com o mesmo período do ano passado. Segundo os dados apresentados na Sondagem da Indústria da Construção, o nível de atividade do setor atingiu 43,7 pontos, abaixo dos 45,4 pontos registrados em dezembro de 2024 e janeiro de 2024. A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) também apresentou queda, situando-se em 67%, um ponto percentual a menos do que em janeiro de 2024, quando o indicador marcava 68%.

Conforme informado na publicação, a redução na atividade da construção tem sido acompanhada por um cenário de menor confiança dos empresários do setor. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da construção caiu para 49,3 pontos em fevereiro de 2025, abaixo da linha divisória de 50 pontos, indicando falta de confiança. De acordo com a publicação, esse é o segundo mês consecutivo em que o indicador permanece nesse patamar, refletindo a percepção negativa dos empresários em relação às condições econômicas do país e das empresas na comparação com os seis meses anteriores.

Segundo dados apontados no estudo, apesar do desempenho mais fraco da indústria da construção no início do ano, algumas expectativas para os próximos meses seguem positivas. O relatório aponta que os índices de expectativa para nível de atividade, número de empregados e novos empreendimentos se mantêm acima da linha de 50 pontos, sugerindo otimismo do setor para o curto prazo. O índice de novos empreendimentos e serviços, por exemplo, avançou 0,6 ponto, chegando a 53,3 pontos em fevereiro de 2025. Já a expectativa de compra de insumos e matérias-primas apresentou queda de 1,2 ponto, mas ainda se mantém em patamar otimista.

No entanto, a intenção de investimento da indústria da construção recuou em fevereiro de 2025, atingindo 42 pontos, uma queda de 3,1 pontos em relação ao mês anterior. O indicador também se mostra inferior ao registrado em fevereiro de 2024, quando marcava 44,5 pontos. Apesar da retração, o valor ainda se mantém acima da média histórica de 37,9 pontos, o que demonstra que a propensão a investir continua maior que o usual.

José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de lojas locação de equipamentos para construção civil Franquias Trans Obra, afirmou que o cenário impacta diretamente o segmento da construção civil, essencial para a execução de obras de diferentes portes e com a UCO em queda e a confiança dos empresários abaixo da linha dos 50 pontos, é provável que haja uma retração na demanda por locação de máquinas, especialmente em curto prazo.

Os dados analisados também indicam que a evolução do número de empregados no setor segue estável. O índice ficou em 45,6 pontos em janeiro de 2025, praticamente inalterado em relação a dezembro de 2024, quando havia registrado 45,7 pontos. Na comparação anual, houve um leve avanço, já que em janeiro de 2024 o índice era de 44,9 pontos. A expectativa para os próximos meses também se mantém positiva, com o indicador projetando crescimento no número de contratações. “A locação continua sendo uma alternativa viável para empresas que buscam manter produtividade sem comprometer o capital de giro, especialmente em um cenário econômico instável”.

Perguntado ainda sobre o estudo divulgado, José Antônio disse que a queda na intenção de investimento é um ponto de atenção, pois pode indicar menor renovação de frota e inovação no setor da construção. No entanto, o fato de o indicador estar acima da média histórica sugere que ainda há espaço para investimentos estratégicos e por causa disso as empresas de locação de equipamentos devem estar atentas para oferecer recursos para empresas da construção com qualidade, como acontece com a unidade de locação de equipamentos em Santos, São Paulo. “O setor da construção civil passa por um momento de ajuste, mas a tendência de recuperação nos próximos meses pode impulsionar a demanda por locação de equipamentos, especialmente em regiões com forte atividade imobiliária e infraestrutura”.

Website: https://franquiatransobra.com.br/

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Inscrições para o Prêmio Ser Humano 2025 seguem até o dia 31/03

Premiação da ABRH Paraná reconhece práticas de gestão das empresas

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Curitiba 13/3/2025 –

Premiação da ABRH Paraná reconhece práticas de gestão das empresas

A Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional Paraná (ABRH-PR) continua com as inscrições abertas para o Prêmio Ser Humano (PSH) 2025, que reconhece iniciativas e profissionais que promovem o lado humano da gestão de RH. Empresas e profissionais de Gestão de Pessoas estão aptos a participarem da premiação, considerada uma das mais importantes do Paraná.

As inscrições seguem até o dia 31 de março, pelo site https://psh.abrh-pr.org.br/. Após essa etapa, os projetos poderão ser entregues de 1º a 11 de abril, com validação prevista entre 21 de abril e 30 de maio. A premiação dos vencedores acontecerá no dia 26 de junho.

De acordo com a diretora responsável pelo PSH 2025, Lúcia Fernandes, o prêmio é uma iniciativa de grande relevância que destaca e valoriza as boas práticas de gestão de pessoas. “O PSH reconhece profissionais e projetos que priorizam o ser humano”, pontua. Para ela, iniciativas como essa são essenciais não apenas para premiar, mas para disseminar ideias e práticas que podem fazer a diferença na vida de muitos. “É uma oportunidade de compartilhar experiências e histórias de sucesso que falam de pessoas”, acentua.

Nesta edição, o PSH contará com as seguintes categorias: Desenvolvimento, Excelência Organizacional, ESG (Environmental, Social and Governance), Jovem e Profissional de Destaque em Gestão de Pessoas.

Para mais informações e inscrição, acessar https://psh.abrh-pr.org.br/

Website: https://psh.abrh-pr.org.br/

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Lei Lucas: Afya ensina primeiros socorros a educadores

Para ajudar instituições de educação básica e recreação infantil a se adequarem à Lei Federal, faculdades de Medicina da Afya criam projeto de extensão que capacita educadores de 13 estados a agir em situações de emergência

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Nova Lima, março de 2025 13/3/2025 – Nosso objetivo é garantir que, além dos educadores, os próprios alunos estejam preparados para agir em situações críticas – Luiz Cláudio Pereira, da Afya

Para ajudar instituições de educação básica e recreação infantil a se adequarem à Lei Federal, faculdades de Medicina da Afya criam projeto de extensão que capacita educadores de 13 estados a agir em situações de emergência

Professores e estudantes de Medicina da Afya, hub de educação e soluções para prática médica do Brasil, estão formando professores e profissionais de educação para agir com rapidez em emergências. Criado como um projeto de extensão, iniciativa que une teoria e prática durante a graduação, o “Treinando para Salvar Vidas” tem o objetivo de prevenir acidentes graves no ambiente escolar.

A ação está alinhada à Lei Federal nº 13.722/2018, conhecida como Lei Lucas, que tornou obrigatório o treinamento de professores e funcionários de instituições de educação básica e recreação infantil para atuação em situações emergenciais. A legislação homenageia Lucas Begalli Zamora, uma criança de 10 anos que faleceu em 2017, em Campinas (SP), após engasgar com um pedaço de cachorro-quente durante o intervalo escolar.

Os treinamentos são ministrados por alunos acompanhados de professores de 13 faculdades da Afya do Amazonas, Bahia, Alagoas, Piauí, Pará, Tocantins, Minas Gerais e Paraná. As aulas incluem manobras de desobstrução de vias aéreas por corpo estranho (engasgo), atendimento a queimaduras de primeiro e segundo grau, manejo de crises convulsivas, procedimentos para afogamento, tratamento de quedas, ferimentos, fraturas e entorses, além de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) com utilização do DEA (Desfibrilador Externo Automático). Também é fornecida orientação sobre a rede local de atendimento às urgências, como o SAMU (192).

Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria revelam que a aspiração de corpo estranho é mais frequente em crianças do sexo masculino entre 1 e 3 anos de idade. Mais de 50% dos casos ocorrem antes dos 4 anos e 94%, até os 7 anos.

“Nosso objetivo é garantir que, além dos educadores, os próprios alunos estejam preparados para agir em situações críticas. Estamos fomentando uma cultura de prevenção e segurança dentro das escolas, reafirmando o compromisso da Afya com a sociedade”, destaca Luiz Cláudio Pereira, diretor acadêmico de graduação.

O projeto se destaca pela abordagem de “aprender ensinando”, utilizando simuladores e materiais didáticos desenvolvidos por estudantes e professores da Afya. “Os alunos da área de saúde aprimoram suas habilidades técnicas enquanto promovem uma comunidade mais segura”, complementa Pereira. Com planos de expansão, a iniciativa pretende levar a capacitação a mais regiões, ampliando o impacto positivo em todo o país.

O “Treinando para Salvar Vidas” integra as ações de extensão da Afya, que conectam teoria e prática para os estudantes. Entre 2022 e 2023, foram realizadas mais de 4 mil atividades, beneficiando diversas comunidades e reforçando o compromisso da instituição com a formação cidadã e o bem-estar social.

Website: https://www.afya.com.br/

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