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Extinção da DIRF exige preparação de empresas

O fim da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte promete reduzir a burocracia nas organizações e facilitar a vida dos contribuintes com o Imposto de Renda

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Curitiba-PR 21/11/2024 – “Será uma oportunidade para reduzir o retrabalho e focar em processos mais estratégicos”, afirma a diretora da área fiscal da Econet Editora.

O fim da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte promete reduzir a burocracia nas organizações e facilitar a vida dos contribuintes com o Imposto de Renda

Para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2025, a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) será extinta. Com essa mudança, a Receita Federal busca modernizar e integrar as informações fiscais em outras plataformas digitais. Embora essa alteração prometa reduzir a burocracia, ela exige preparação das empresas para se adequarem às novas exigências.

Segundo Fatima Roden, diretora da área federal da Econet Editora, a extinção da DIRF faz parte de um plano de modernização fiscal do governo, com o objetivo de simplificar obrigações e eliminar redundâncias. A seguir, a especialista comenta as principais questões relacionadas às novas regras fiscais.

O que é a DIRF?

A DIRF é uma obrigação acessória que pessoas jurídicas e algumas pessoas físicas precisam apresentar anualmente à Receita Federal. Sua principal função consiste em apresentar ao Fisco as informações sobre retenções na fonte de imposto de renda e contribuições sociais efetuadas no ano-calendário anterior.

Por exemplo, quando uma empresa paga salários a seus funcionários, ela retém uma parte do Imposto de Renda na fonte e declara esses valores na DIRF. Em outra situação, caso uma pessoa jurídica contrate um serviço de um profissional autônomo sujeita à retenção na fonte, essa informação também deve constar na DIRF.

Como a DIRF é entregue hoje em dia?

Atualmente, a DIRF é entregue anualmente, com base nos fatos geradores de retenção do ano-calendário anterior. O prazo de envio é até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente ao que se refere a declaração. Por exemplo, a DIRF referente aos fatos geradores ocorridos no ano de 2024 deve ser entregue até o fim de fevereiro de 2025.

O envio é feito de forma digital, por meio de um software específico disponibilizado pela Receita Federal, que valida as informações antes do envio. Uma vez transmitida, a Receita pode cruzar os dados da DIRF com outras declarações e registros para verificar a precisão e a consistência das informações prestadas.

O que substituirá a DIRF?

A partir do ano-calendário de 2025, as informações antes enviadas por meio da DIRF serão recepcionadas pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) e a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf).

O eSocial será responsável pela gestão de dados trabalhistas e previdenciários, enquanto a EFD-Reinf cuidará das retenções de tributos em serviços e rendimentos que não são abrangidos pelo eSocial. “Essa integração busca oferecer mais transparência e agilidade ao processo”, explica Fatima Roden.

Como será feita a última entrega da DIRF?

A última entrega da DIRF ocorrerá em fevereiro de 2025, com dados referentes ao ano-calendário de 2024. A partir desse momento, todas as informações deverão ser enviadas exclusivamente pelo eSocial e pela EFD-Reinf. “É o fechamento de um ciclo e o início de uma nova era de declarações digitais”, comenta a diretora.

Qual será o impacto para as empresas?

Para se adequar às novas regras, as empresas precisarão revisar seus processos internos, ajustar sistemas de gestão e treinar suas equipes. “Empresas que já utilizam o eSocial terão um caminho mais tranquilo, mas ainda assim devem observar os detalhes da EFD-Reinf”, orienta Fatima Roden.

Apesar do esforço dedicado à adaptação, a centralização das informações em sistemas digitais promete simplificar o cumprimento de obrigações fiscais, reduzir a burocracia e aumentar a precisão dos dados. Para as empresas, isso pode significar maior controle interno, maior facilidade para auditorias e melhorias na gestão fiscal. “Será uma oportunidade para reduzir o retrabalho e focar em processos mais estratégicos”, afirma a diretora da área fiscal da Econet Editora.

Como pessoas físicas serão impactadas pelo fim da DIRF?

Segundo Fatima Roden, a extinção da DIRF impactará pessoas físicas de forma indireta, especialmente em relação à precisão e transparência das informações fiscais fornecidas pelas empresas. Isso porque, com a integração dos dados no eSocial e na EFD-Reinf, espera-se uma maior consistência nas retenções de impostos, facilitando o preenchimento e a conferência do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e reduzindo a necessidade de correções futuras. “Dessa forma, a centralização promete simplificar o acesso e o controle das informações de retenções feitas pelas empresas”, conclui a diretora da área federal da Econet Editora.

Website: https://www.econeteditora.com.br/novo/

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Novos meios de pagamento vão impulsionar e-commerce

Relatório da fintech canadense Nuvei mapeia tendências e oportunidades em mercados de alto crescimento no comércio eletrônico global, como Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile e Índia. Primeira edição tem foco em Colômbia e Emirados Árabes Unidos

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São Paulo, SP 21/11/2024 –

Relatório da fintech canadense Nuvei mapeia tendências e oportunidades em mercados de alto crescimento no comércio eletrônico global, como Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile e Índia. Primeira edição tem foco em Colômbia e Emirados Árabes Unidos

Relatório da fintech canadense Nuvei revela que o e-commerce nos oito mercados de alto crescimento mapeados pela companhia — Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos — deve registrar uma taxa média anual de expansão de 24% até 2027. No Brasil, esse crescimento pode ser ainda maior, chegando a 28%. Esse cenário é impulsionado, entre outros fatores, pela consolidação de novos métodos de pagamento on-line, com soluções adaptadas às particularidades de cada país. Esses são alguns dos destaques do “Guia de expansão global para mercados de alto crescimento, relatório da Nuvei que, em sua primeira edição, se debruça sobre as particularidades de dois mercados: Colômbia e Emirados Árabes Unidos.

Enquanto o Brasil tende a manter a liderança no faturamento de comércio eletrônico na América Latina até 2027, em grande parte sob impulso do sucesso do Pix (hoje usado por pelo menos 90% dos adultos), na Colômbia a receita deve dobrar nesse período, atingindo US$ 80 bilhões. No caso dos Emirados Árabes Unidos, a estimativa é de crescimento de 58,2%, com um faturamento de US$ 16,3 bilhões em 2027.

Embora sejam muito diferentes entre si, esses mercados – ao lado de África do Sul, México, Hong Kong, Chile e Índia, temas de futuras edições do relatório – têm em comum a forte expansão da infraestrutura digital, o aumento da população de classe média e a popularização do acesso à internet e aos smartphones. “O Brasil e os demais países do grupo estão na vanguarda dessas tendências, liderando inovações como pagamentos em tempo real e tecnologias atreladas a carteiras digitais”, diz Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. A edição com foco no Brasil será lançada em 2025.

Ao observar em detalhes cada mercado de alto crescimento para o e-commerce, o relatório se propõe a fornecer um mapa que ajude as empresas do setor a se posicionar para aproveitar as oportunidades de negócios. Isso é importante porque, para ter sucesso no comércio eletrônico, não basta oferecer produtos e serviços atraentes: é preciso operar com meios de pagamento adequados à realidade de cada país e alinhados às preferências dos consumidores locais.

Um bom exemplo é o Pix: diante do estrondoso sucesso dessa ferramenta no Brasil, uma empresa de e-commerce que não aceite esse meio de pagamento pode ficar para trás. O mesmo acontece em outros mercados com seus respectivos meios de pagamento. As empresas precisam conhecer essas ferramentas para oferecê-las de maneira assertiva, assim como o parceiro local capaz de ajudar nessa jornada. Dessa forma, o relatório pode ser útil tanto para empresas que queiram vender on-line no Brasil quanto para os negócios nacionais que almejem uma expansão internacional.

Colômbia

Uma das particularidades da Colômbia sob a perspectiva de crescimento do e-commerce é sua população jovem e ávida por tecnologia. Os colombianos preferem fazer pagamentos pelo celular, sendo que as transferências bancárias e as carteiras digitais têm conquistado cada vez mais espaço. Carteiras como Nequi e DaviPlata, que até 2017 eram praticamente desconhecidas, hoje já respondem por 5% das transações em e-commerce. O estudo verificou, ainda, que a parcela de pagamentos em dinheiro caiu significativamente no país, de 17% antes da pandemia para 4% em 2023, tendência que deve continuar pelo menos até 2027.

Entre as recomendações para empresas que querem aproveitar as oportunidades na Colômbia, a Nuvei sugere prioridade às plataformas mais amigáveis a dispositivos móveis e investimento em métodos de pagamento locais. Outra dica é olhar com atenção para os segmentos de e-commerce mais promissores no país, como eletrônicos, moda e jogos.

Emirados Árabes Unidos

O país do Oriente Médio, onde ficam cidades como Dubai e Abu Dhabi, se destaca por uma população de alta renda e majoritariamente formada por estrangeiros (88%). Essas particularidades econômica e demográfica fazem com que os cartões de crédito internacionais sejam prevalentes: esse meio de pagamento foi usado em 60% das transações de comércio eletrônico nos Emirados Árabes Unidos em 2023.

Tem conquistado relevância nos Emirados Árabes Unidos a modalidade de pagamento BNPL (compre agora, pague depois), presente em 8% das vendas on-line em 2023 – o maior percentual entre os países com mercados de alto crescimento. Também fazem sucesso carteiras digitais e serviços financeiros incorporados e tendem a avançar ainda mais no e-commerce os setores de viagens e varejo.

Acesso ao estudo: https://pages.nuvei.com/global-expansion-guide-to-high-growth-markets-portuguese 

Website: https://www.nuvei.com/br

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Créditos de Carbono: receitas podem chegar a até 130 bilhões

A lei que autoriza o comércio dos títulos é de 2023 e a projeção é até 2030

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São Paulo, SP 21/11/2024 – A Implantação de Créditos de Carbono; o conceito surgido em 1997 a partir do Protocolo de Kyoto, atualmente possibilita que progresso e preservação

A lei que autoriza o comércio dos títulos é de 2023 e a projeção é até 2030

Conforme um estudo realizado pela representação brasileira da Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil), a projeção é de que as receitas de carbono gerem até US$100 bilhões ao país até 2030. A Lei 14.590/23 que autoriza o comércio dos títulos é recente, do mês de maio de 2023.

Empresas estão se capacitando para atender esse mercado de forma especializada. Como o Grupo Cavalcanti, que atua nas áreas de Assessoria Empresarial e Gestão Administrativa, Políticas Privadas na adequação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e políticas voltadas à implantação de créditos de carbono.

“Estamos nos capacitando e entendendo a importância da implantação dos créditos de carbono há tempo suficiente, capacitando profissionais, nos aprofundando na legislação e nos modelos mais seguros e compatíveis com nossa filosofia para orientar nossos parceiros em mais essa estratégia buscando aliar tradição, modernidade, responsabilidade social e geração de emprego e renda”, finaliza o empresário baiano Emanuel Cavalcanti, do Grupo Cavalcanti.

O Grupo Cavalcanti pretende expandir a área de atuação comercial sem abandonar as origens, buscando contribuir para o desenvolvimento sustentável. O grupo iniciou oficialmente suas atividades comerciais na cidade de São Paulo. A empresa baiana inaugurou o novo escritório em outubro de 2024, com o objetivo de expandir sua área de atuação no país e inserir a marca na região Sudeste, atendendo a empresas da capital paulista e região metropolitana.

A escolha do novo endereço priorizou a incorporação da empresa ao maior centro de negócios da América Latina, a Avenida Paulista. Localizado em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Grupo Cavalcanti pretende contribuir com a grande diversidade de escritórios comerciais e instituições financeiras, buscando destaque nas atividades que desempenham.

Fundada em 2018 pelo empresário baiano Emanuel Cavalcanti, a companhia atua nas áreas de Assessoria Empresarial e Gestão Administrativa, Políticas Privadas na adequação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e Políticas voltadas à Implantação de Créditos de Carbono.

A expansão introduz mais uma fase na empresa criada no interior da Bahia, com o objetivo de geração de empregos e possibilidades de desenvolvimento, acrescentando mais essa importante faceta na atual configuração do negócio. “Assim como eu, o grupo nasceu e cresceu a partir da cidade de Itororó e da Bahia, e agora vamos juntos ampliar os horizontes e buscar somar as conquistas da empresa e quando eu digo ‘conquista da empresa’ eu estou incluindo todos que colaboram, que constroem e trabalham juntos. Sempre tive muito orgulho do que esse grupo construiu e conseguiu retribuir para nossa comunidade. E agora vamos em busca de mais crescimento na região Sudeste, sem nunca deixar para trás nossa origem”, acrescenta Emanuel Cavalcanti.

Futuro e presente: foco nos títulos de carbono e no crescimento sustentável

Com a expectativa de ampliar ainda mais o trabalho desenvolvido e de olho no futuro, levando em consideração a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, a empresa tem focado seus horizontes na prestação de serviços voltada para a Implantação de Créditos de Carbono; o conceito surgido em 1997 a partir do Protocolo de Kyoto, atualmente possibilita que progresso e preservação possam trilhar um mesmo caminho.

O novo escritório do Grupo Cavalcanti está localizado no Ed. Paulista Corporate, nº 1636, 11º andar, sala 1103, Avenida Paulista, São Paulo-SP.

Website: https://www.instagram.com/galeriacavalcantioficial/

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SEEN Safety e AHM Solution firmam parceria para atuar em segurança logística

Empresa de São Paulo é certificada para implantar e prestar suporte ao sistema IRIS de detecção de proximidade em empilhadeiras

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São Paulo – SP 21/11/2024 – “Um dos desafios da logística hoje é aumentar a produtividade sem reduzir a segurança”, diz Afonso Moreira, da CEO da AHM Solution.

Empresa de São Paulo é certificada para implantar e prestar suporte ao sistema IRIS de detecção de proximidade em empilhadeiras

A empresa neozelandesa SEEN Safety e a brasileira AHM Solution firmaram um acordo para atuação conjunta em soluções de segurança na logística. A SEEN Safety é desenvolvedora e fabricante do sistema de detecção de proximidade IRIS para empilhadeiras e outras máquinas de movimentação de materiais. E a AHM Solution é especializada em gestão de riscos e danos em operações logísticas. Com a certificação de Parceira Premium, a AHM Solution está autorizada a fornecer suporte total e comercializar as soluções de detecção de proximidade da SEEN Safety em todo o país.

Fundada em 2001, em São Paulo, a AHM Solution busca implementar tecnologias que protejam os funcionários e garantam a integridade da carga e dos equipamentos. “Um dos desafios da logística hoje é aumentar a produtividade sem reduzir a segurança, bem como garantir a segurança sem reduzir a produtividade”, explica Afonso Moreira, CEO da empresa. “Nossa missão é ajudar as empresas a manter esse equilíbrio”, completa.

As soluções de detecção de proximidade da SEEN Safety são projetadas para evitar colisões em áreas com intensa movimentação de pessoas e veículos. Os sensores de alta precisão da empresa identificam a proximidade de pedestres e obstáculos e ativam alarmes preventivos, tornando-os ideais para armazéns, portos, fábricas e outros ambientes industriais.

“Ser o primeiro Parceiro Premium da Seen Safety no Brasil é um reconhecimento do nosso comprometimento com a segurança e qualidade nas operações logísticas”, afirma Moreira. “Com esse apoio, podemos aumentar ainda mais o nível de proteção e prevenção de acidentes e danos às cargas nas empresas brasileiras”, ressalta.

Hamish Clark, presidente e chefe de Vendas para as Américas da SEEN Safety Inc, também enfatiza a importância da parceria. “Esta certificação da AHM Solution como Parceiro Premium não apenas fortalece nossa posição no Brasil, como também permite que mais empresas tenham acesso a tecnologias de ponta que podem fazer a diferença na prevenção de acidentes ao trabalhar em proximidade com máquinas de movimentação de materiais”, conclui.

Sobre a AHM Solution

A AHM Solution, sediada em São Paulo, desenvolve e implementa soluções tecnológicas focadas em segurança em operações logísticas, atendendo empresas no Brasil e em outros países da América Latina. Com foco em inovação, a empresa oferece suporte técnico especializado e personalização de suas soluções, garantindo que as empresas adotem práticas de segurança eficazes e compatíveis com suas necessidades de produtividade.

Sobre a SEEN Safety

A SEEN Safety atua no desenvolvimento de tecnologia de sensores para proteger pedestres que trabalham próximos a equipamentos móveis pesados. Seu principal produto, o sensor IRIS 860, foi lançado em 2019 e agora é usado por centenas de empresas em mais de 30 países, incluindo algumas das principais marcas do mundo.

Mais informações: www.seensafety.com e www.ahmsolution.com.br.

Website: https://www.ahmsolution.com.br/

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