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Mercado de tecnologia deve alcançar bons resultados em 2025

Mercado brasileiro de tecnologia cresceu 22% no segundo trimestre de 2024; Cristina Boner traça perspectivas para o segmento em 2025 para empresas e profissionais

Publicado

em

3/2/2025 –

Mercado brasileiro de tecnologia cresceu 22% no segundo trimestre de 2024; Cristina Boner traça perspectivas para o segmento em 2025 para empresas e profissionais

Dados da pesquisa trimestral realizada pela Advance Consulting apontam que o mercado brasileiro de tecnologia cresceu 22% no segundo trimestre de 2024 em relação a igual período do ano anterior. Segundo o balanço, os indicadores sinalizam que o setor deve alcançar “bons resultados” em 2025.

Ainda de acordo com o “Estudo Trimestral do Mercado Brasileiro de TI Julho de 2024”, 10% das empresas de tecnologia alcançaram um crescimento acima de 50% no último ano, após os resultados negativos obtidos em 2023.

Cristina Boner, empresária e profissional da área de tecnologia, destaca que 2024 foi marcado por um crescimento significativo na adoção de tecnologias disruptivas. “Houve um avanço expressivo na integração da inteligência artificial generativa em setores como saúde, varejo, educação e entretenimento”.

Além disso, avança, a consolidação do metaverso como um espaço híbrido entre o físico e o digital expandiu oportunidades para empresas e consumidores.

No entanto, o ano também trouxe desafios relacionados à regulamentação de IA (Inteligência Artificial), privacidade de dados e cibersegurança, evidenciando a necessidade de equilíbrio entre inovação e responsabilidade”, observa.

Tecnologias emergentes estão moldando o mercado para 2025

Boner ressalta que diversas tecnologias emergentes estão moldando o mercado para 2025, como IA Generativa, que vem transformando áreas como criação de conteúdo, atendimento ao cliente e design de produtos.

“Com o 5G e 6G, devemos ver a expansão da conectividade ultrarrápida, possibilitando novas aplicações para IoT (Inteligência das Coisas) e cidades inteligentes”, acrescenta.

Ela também chama a atenção para AR/VR (Realidade Aumentada e Virtual), que devem ser cada vez mais integradas em treinamentos corporativos, saúde e entretenimento.

“A biotecnologia e interfaces cérebro-computador também são uma tendência para este ano, abrindo caminhos para avanços em saúde e acessibilidade”, afirma.

IA e aprendizado de máquina impactam diferentes setores

Boner observa que, cada vez mais, a IA e o aprendizado de máquina estão transformando setores inteiros. “Na saúde, as inovações têm contribuído para diagnósticos mais precisos, tratamentos personalizados e gerenciamento eficiente de recursos hospitalares”.

Nas finanças, prossegue, as novas tecnologias contribuem para a previsão de tendências de mercado, detecção de fraudes e automação de processos. “Já na educação, a IA e o aprendizado de máquina são úteis para a personalização do aprendizado e suporte para estudantes com necessidades especiais”, explica.

A empresária conta que, na agricultura, as inovações facilitam o monitoramento de colheitas, previsão climática e eficiência no uso de recursos. “No varejo, por sua vez, as tecnologias possibilitam uma experiência do cliente aprimorada, gestão de estoque automatizada e otimização logística”, detalha.

Computação quântica ganha destaque

Boner conta que algumas inovações citadas em listas gerais mencionam a computação quântica. Apesar disso, muitos profissionais e empresas ainda se perguntam do que se trata essa tecnologia e como ela é aplicada.

“A computação quântica é uma tecnologia baseada nos princípios da mecânica quântica, utilizando qubits em vez de bits para processar informações”, explica. “Diferentemente dos computadores clássicos, que operam em 0s e 1s, os qubits podem representar múltiplos estados simultaneamente, permitindo cálculos muito mais rápidos”, complementa.

Segundo a profissional da área de tecnologia, a computação quântica já é aplicada em criptografia, com o desenvolvimento de sistemas mais seguros e em pesquisa científica, com a simulação de moléculas e aceleração de descobertas na medicina e química.

“Na logística, essa inovação ajuda com a otimização de rotas e cadeias de suprimentos em larga escala”, afirma.

Mercado de tecnologia demanda habilidades técnicas

Para Boner, empresas e profissionais devem ficar atentos às habilidades técnicas que estão em maior demanda no mercado de tecnologia em 2025.

Para a empresária e profissional de tecnologia, as habilidades mais demandadas incluem:

  • Desenvolvimento de IA e aprendizado de máquina: com foco em frameworks como TensorFlow e PyTorch;
  • Análise de dados avançada: incluindo habilidades em big data e ciência de dados;
  • Engenharia de cibersegurança: para proteger redes e sistemas contra ataques sofisticados;
  • Desenvolvimento em computação em nuvem: especialmente em plataformas como AWS, Azure e Google Cloud;
  • Habilidades em blockchain: voltadas para segurança e eficiência em transações digitais.

Cibersegurança seguirá em evidência 

Boner acredita que a cibersegurança seguirá em evidência como em 2024 e será ainda mais crucial em 2025. “Com o aumento de dispositivos conectados à internet e a sofisticação de ataques cibernéticos, proteger dados e sistemas é uma prioridade para empresas e governos”.

Além disso, acrescenta, o crescimento da IA amplifica a necessidade de segurança, já que algoritmos podem ser explorados para criar ataques mais complexos. “Regulamentações mais rígidas em torno da privacidade de dados também contribuirão para manter a cibersegurança no foco”, diz.

Profissionais devem se preparar para o novo momento da tecnologia

Na visão de Boner, os profissionais devem se preparar para “um novo momento da tecnologia muito focado em IA e automações”.

Para a especialista, os profissionais podem se preparar ao:

  • Aprimorar habilidades técnicas: Investindo em cursos sobre IA, aprendizado de máquina e automação de processos;
  • Desenvolver habilidades de pensamento crítico: para interpretar dados e tomar decisões estratégicas baseadas em tecnologia;
  • Manter-se atualizado: acompanhar as tendências tecnológicas e regulamentações do setor;
  • Adquirir habilidades complementares como cibersegurança e ética em tecnologia;
  • Participar de comunidades e eventos: ampliando networking e aprendendo com especialistas na área.

Cristina Boner (@cristina.boner) | Cristina Boner | LinkedIn

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Lei Lucas: Afya ensina primeiros socorros a educadores

Para ajudar instituições de educação básica e recreação infantil a se adequarem à Lei Federal, faculdades de Medicina da Afya criam projeto de extensão que capacita educadores de 13 estados a agir em situações de emergência

Publicado

em

Nova Lima, março de 2025 13/3/2025 – Nosso objetivo é garantir que, além dos educadores, os próprios alunos estejam preparados para agir em situações críticas – Luiz Cláudio Pereira, da Afya

Para ajudar instituições de educação básica e recreação infantil a se adequarem à Lei Federal, faculdades de Medicina da Afya criam projeto de extensão que capacita educadores de 13 estados a agir em situações de emergência

Professores e estudantes de Medicina da Afya, hub de educação e soluções para prática médica do Brasil, estão formando professores e profissionais de educação para agir com rapidez em emergências. Criado como um projeto de extensão, iniciativa que une teoria e prática durante a graduação, o “Treinando para Salvar Vidas” tem o objetivo de prevenir acidentes graves no ambiente escolar.

A ação está alinhada à Lei Federal nº 13.722/2018, conhecida como Lei Lucas, que tornou obrigatório o treinamento de professores e funcionários de instituições de educação básica e recreação infantil para atuação em situações emergenciais. A legislação homenageia Lucas Begalli Zamora, uma criança de 10 anos que faleceu em 2017, em Campinas (SP), após engasgar com um pedaço de cachorro-quente durante o intervalo escolar.

Os treinamentos são ministrados por alunos acompanhados de professores de 13 faculdades da Afya do Amazonas, Bahia, Alagoas, Piauí, Pará, Tocantins, Minas Gerais e Paraná. As aulas incluem manobras de desobstrução de vias aéreas por corpo estranho (engasgo), atendimento a queimaduras de primeiro e segundo grau, manejo de crises convulsivas, procedimentos para afogamento, tratamento de quedas, ferimentos, fraturas e entorses, além de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) com utilização do DEA (Desfibrilador Externo Automático). Também é fornecida orientação sobre a rede local de atendimento às urgências, como o SAMU (192).

Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria revelam que a aspiração de corpo estranho é mais frequente em crianças do sexo masculino entre 1 e 3 anos de idade. Mais de 50% dos casos ocorrem antes dos 4 anos e 94%, até os 7 anos.

“Nosso objetivo é garantir que, além dos educadores, os próprios alunos estejam preparados para agir em situações críticas. Estamos fomentando uma cultura de prevenção e segurança dentro das escolas, reafirmando o compromisso da Afya com a sociedade”, destaca Luiz Cláudio Pereira, diretor acadêmico de graduação.

O projeto se destaca pela abordagem de “aprender ensinando”, utilizando simuladores e materiais didáticos desenvolvidos por estudantes e professores da Afya. “Os alunos da área de saúde aprimoram suas habilidades técnicas enquanto promovem uma comunidade mais segura”, complementa Pereira. Com planos de expansão, a iniciativa pretende levar a capacitação a mais regiões, ampliando o impacto positivo em todo o país.

O “Treinando para Salvar Vidas” integra as ações de extensão da Afya, que conectam teoria e prática para os estudantes. Entre 2022 e 2023, foram realizadas mais de 4 mil atividades, beneficiando diversas comunidades e reforçando o compromisso da instituição com a formação cidadã e o bem-estar social.

Website: https://www.afya.com.br/

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Práticas ESG ajudam a aumentar lucros de pequenas empresas

Pesquisa aponta que 70% das MPEs já adotam alguma ação social, ambiental ou de governança. Especialista avalia indicador como positivo e ressalta que o cenário tende a crescer cada vez mais

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13/3/2025 –

Pesquisa aponta que 70% das MPEs já adotam alguma ação social, ambiental ou de governança. Especialista avalia indicador como positivo e ressalta que o cenário tende a crescer cada vez mais

No cenário empresarial brasileiro, a sustentabilidade vem deixando de ser apenas uma tendência para se tornar uma estratégia essencial em empresas de todos os portes. Pequenas empresas, em particular, têm demonstrado que é possível transformar práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) em uma fonte de lucro e competitividade, mesmo com recursos limitados.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), quase 70% dos pequenos negócios já adotam alguma prática ESG. Entre os pilares, a governança lidera com 87,2% de adesão, seguida por práticas ambientais (75%) e sociais (56,4%).

Os dados apontam ainda que apesar de muitas empresas não compreenderem completamente o conceito de ESG, a maioria reconhece a importância de ações sustentáveis para o sucesso do negócio.

Segundo Daniel Eggers, consultor da VerdeSaber e Master em ESG, o indicador é positivo e o cenário tende a crescer cada vez mais. “Isso significa que até os negócios de menor porte já entenderam que sustentabilidade não é só ‘fazer o bem’, mas também se traduz em ganhos concretos, seja na redução de custos ou na melhor imagem perante clientes e investidores”.

“A chave é começar com ações simples e de alto impacto, como diminuir desperdícios de energia e água, fazer coleta seletiva, repensar embalagens ou priorizar fornecedores locais. Essas medidas não exigem investimentos elevados e, ao contrário, podem até gerar economia rapidamente. O segredo é adequar a prática à realidade de cada empresa”, acrescenta.

Mesmo que grande parte das iniciativas de ESG estejam ligadas à otimização de processos, o especialista ressalta que melhorar as condições de trabalho também podem aumentar a produtividade e diminuir o turnover, gerando economia e eficiência operacional. “Essas melhorias são ajustáveis e trazem retorno rápido no fluxo de caixa”.

Eggers avalia ainda que a adoção de ações sustentáveis pode ajudar a fortalecer a reputação das empresas e atrair ainda mais clientes. “Cada vez mais, o consumidor avalia a postura socioambiental antes de comprar. Quando a microempresa assume compromissos claros e mostra resultados, conquista credibilidade no bairro, na comunidade ou até mesmo on-line. Isso amplia o alcance da marca e pode abrir portas, inclusive, para parcerias com grandes empresas que exigem fornecedores sustentáveis”.

“A transparência também reforça a confiabilidade. Sempre que a empresa divulga metas, resultados e os bastidores das iniciativas como, por exemplo, quantos quilos de resíduos foram reciclados ou quantos litros de água foram economizados, ela demonstra que tem compromisso real. Essa postura gera simpatia, engajamento e atrai um público que valoriza responsabilidade socioambiental”, completa o especialista.

Recentemente, o Sebrae e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) assinaram um protocolo de intenções para viabilizar a obtenção do selo ESG por cerca de 10 mil MPEs de todo o país.

A expectativa é mobilizar os pequenos negócios como exemplo de boas práticas para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30, que será realizada em Belém (PA), em novembro.

“Vale lembrar que ESG não é conceito exclusivo das grandes corporações. Cada micro ou pequena empresa pode começar em uma dimensão simples e escalar as ações conforme os resultados aparecem. O mais importante é entender que sustentabilidade se tornou um motor de lucros, de inovação e de competitividade”, finaliza o consultor da VerdeSaber.

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HematoTalks promove conteúdo educativo sobre hematologia

Plataforma criada por hematologistas reúne podcasts, entrevistas e artigos para tornar a informação científica mais acessível

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13/3/2025 –

Plataforma criada por hematologistas reúne podcasts, entrevistas e artigos para tornar a informação científica mais acessível

Com o objetivo de facilitar o acesso a conteúdos atualizados e confiáveis sobre hematologia, tanto para médicos especialistas quanto para pacientes, as médicas hematologistas Natalia Zing e Thaís Fischer criaram o HematoTalks, uma plataforma que disponibiliza podcasts, entrevistas e discussões que abordam temas científicos de maneira acessível, reunindo especialistas para discutir avanços em tratamentos, novas pesquisas e compartilhar experiências.

De acordo com as profissionais, o HematoTalks oferece uma abordagem diversificada, em formato de podcast e videocast, conteúdo educativo voltado para os profissionais de saúde, bem como pacientes e familiares, com a intenção de aproximar todos envolvidos.

“A ideia é apresentar os temas de forma clara, tanto para médicos que buscam aprofundamento técnico quanto para pacientes que desejam entender melhor suas doenças e os tratamentos disponíveis”, explicam.

O podcast, segundo Natalia, surgiu da necessidade de tornar a informação mais acessível e dinâmica. “Muitas pessoas, incluindo médicos e pacientes, têm rotinas intensas e nem sempre conseguem acompanhar artigos científicos ou eventos acadêmicos”, detalha. “O formato do podcast permite que o conteúdo seja consumido de maneira flexível, no dia a dia, facilitando o aprendizado contínuo de forma prática”, acrescenta.

Thaís Fischer, médica hematologista e cofundadora do HematoTalks, ressalta que todos os conteúdos da plataforma são produzidos com base em evidências científicas e diretrizes médicas reconhecidas, e também em paralelo à prática do dia a dia. As entrevistas e análises são feitas por profissionais de saúde especialistas na área, garantindo assim que as informações estejam embasadas cientificamente. Com o objetivo de compartilhar experiências, pacientes também são convidados para as conversas.

“As fontes utilizadas são publicações acadêmicas, estudos clínicos e guidelines de sociedades médicas nacionais e internacionais. Também são incluídos relatos de pacientes e discussões sobre desafios e avanços no tratamento das doenças hematológicas. Os episódios abordam desde casos clínicos complexos até inovações tecnológicas, sempre com foco na educação, na disseminação de informações de qualidade e no cuidado do paciente hematológico”, informa.

Hematologia: o estudo do sangue e das doenças relacionadas

A hematologia é a especialidade médica que estuda, diagnostica e trata doenças relacionadas ao sangue, à medula óssea e aos órgãos hematopoéticos. Entre as condições mais comuns estão as anemias, leucemias, linfomas, mieloma múltiplo, distúrbios da coagulação e doenças autoimunes que afetam as células sanguíneas.

“A hematologia também tem um papel fundamental na medicina transfusional, no transplante de medula óssea e nas terapias celulares”, complementa Natália. 

Até o final de 2025, o Brasil deve somar mais de 34 mil novos casos de leucemia, segundo previsões do Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgadas pela agência Gov.br. O número abarca as diferentes formas dessa doença, um tipo de câncer que pode ocorrer em qualquer fase da vida. Ainda de acordo com o Inca, essas condições afetam a medula óssea, prejudicando seu funcionamento e resultando em consequências como a deficiência do sistema imunológico.

Por outro lado, a anemia por deficiência de ferro, conhecida como ferropriva, é a forma mais comum da doença, sendo responsável por 90% dos casos, conforme dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) noticiados pela agência Gov.br. Ainda segundo a pesquisa, 20,9% das crianças com menos de cinco anos foram diagnosticadas com a doença, o que corresponde a aproximadamente três milhões de crianças no Brasil. A incidência de anemia entre as mulheres no país também é alta, atingindo cerca de 29,4%.

Apesar dos números elevados de doenças hematológicas, Natalia e Thaís reforçam que a área é complexa e, muitas vezes, os conteúdos disponíveis são altamente técnicos e de difícil compreensão para o público em geral.

“Um dos desafios é traduzir esse conhecimento de forma acessível, sem perder a precisão científica. Além disso, há uma grande quantidade de informações na internet, e nem todas são confiáveis”, salienta a cofundadora da plataforma.

“O HematoTalks busca solucionar essas questões trazendo especialistas qualificados para explicar os temas de forma objetiva, bem como compartilhar a vivência de pacientes”, finaliza Natália. 

Para mais informações, basta acessar https://hematotalks.com.br/ 

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