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Inteligência artificial: precisamos temer?

AI / Imagem: Freepik

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Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum / Crédito Fotográfico / Tiberius Drumond

Estamos passando por mais um momento crucial da história com o avanço e o aumento do uso de Inteligência Artificial. Há quem está temoroso com a IA, talvez acreditando que ela irá dominar o mundo. Há outros que a encaram como uma ferramenta importante para entregar mais nos negócios e um auxílio na gestão. Você está de qual lado? Está preparado para isso?

Percebeu que toda vez que se começa a falar sobre a nova tecnologia, as pessoas ficam impressionadas e dizem, por exemplo, “agora a educação de fato vai mudar”, “as pessoas vão perder o emprego”, “as crianças não vão precisar estudar”. Se você parar para perceber, a educação talvez seja o segmento que teve menos mudanças. A sala de aula de 100 anos atrás continua sendo a mesma, apesar do aprendizado ter mudado substancialmente.

É óbvio que a tecnologia ajuda, pois melhora a eficiência, traz vários pontos diferentes para a discussão em sala e aprimora outras habilidades dos alunos. Esse é um ponto que nunca muda.

Compreendo que a tecnologia pode trazer espanto e medo de início. O escritor e autor do conto The Sentinel, que deu origem ao filme ‘2001: Uma Odisseia no Espaço’, Arthur C. Clarke disse o seguinte: “qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia”. Ou seja, o medo está presente onde há falta de compreensão.

 

Inteligência artificial precisamos temer / Imagem: Freepik

Podemos lembrar de Thomas Edison. Quando inventou a lâmpada, em 1879, falou-se sobre a revolução do cinema. Sim, houve algumas revoluções, enormes melhorias. Porém, o cinema não deixou de ser cinema. Só mudou seu formato, trazendo mais elementos.

Eu quero te dizer que tem coisas que não mudam de fato. Pode parecer paradoxal. Algo imutável é a liderança, é a capacidade de gerir pessoas, de tocar no coração de cada colaborador, de fazer uma gestão ágil e eficiente.

A Inteligência Artificial nada mais do que uma ferramenta para te ajudar a ser mais ágil, algo que pode ser útil para entender melhor o perfil do seu cliente e auxiliar seu time. Claro que algumas profissões vão deixar de existir. Ou alguém sente falta de professores de datilografia ou dos acendedores de postes? Portanto, não tenha medo de mudanças, busque evoluir no seu trabalho e compreenda que a boa gestão sempre terá o seu lugar.

(*) Leonardo Chucrute é CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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Encontros com a Música: Thermas Antônio Carlos recebe quinteto de metais e percussão neste sábado

Jive for Five já se apresentou em diferentes estados brasileiros e no Uruguai.

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Jive for Five já se apresentou em diferentes estados brasileiros e no Uruguai / Foto: Divulgação

Abrindo a temporada 2024 do Encontros com a Música, o hall das Thermas Antônio Carlos receberá neste sábado (30), às 20h, um concerto do quinteto de metais e percussão Jive for Five. A entrada será gratuita, sujeita à lotação do local.

Formado em 2016 em Poços de Caldas, o grupo reúne músicos renomados e dedicados ao desenvolvimento artístico por meio da execução de repertórios específicos para sua formação, sendo composto por Juliano Barreto (trompete), Gabriel Nunes Angeli (trompete), Nelson de Faria (trompa), Rafael Amaral (trombone), Marcos Pacheco (trombone baixo) e Tom Zé Bortoloto (percussão).

Com uma proposta artística versátil, o Jive for Five transita entre o repertório clássico e contemporâneo, já tendo se apresentado em cidades de Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Uruguai.

O programa para o Encontros com a Música inclui 14 obras, como ‘Amazing Grace’ (John Newton), ‘Prelute to “Te Deum”’ (Marc-Antoine Charpentier), ‘Suite Aquática (Hornpipe)’ (Georg Friedrich Händel), ‘Sonata Bankelsangerlieder’ (Anônimo), ‘Ode to Joy’ (Ludwig Van Beethoven), ‘William Tell’ (Gioachino Rossini), ‘Grand March from Aida’ (Giuseppe Verdi), ‘Carmen Fantasia’ (Georges Bizet), ‘Jive for Five’ (Paul Nagle), entre outras.

Para mais informações, acompanhe as redes sociais: @encontroscomamusica, @__labuta e @prismaeventos.

A temporada 2024 do Encontros com a Música é realizada pela Prisma Eventos e Labuta, com curadoria de Maria Helena Rosas Fernandes, direção de Siomara Bonafé e produção e gestão cultural de Juliano Silva. O projeto é viabilizado pelo incentivo cultural do Monreale Resort Parque Aquático, via Lei Municipal de Incentivo à Cultura, e conta com apoio da Prefeitura de Poços de Caldas e do Museu Histórico e Geográfico.

 

Serviço:
Encontros com a Música – Jive for Five
Quando: 30 de novembro (sábado), às 20 horas
Onde: Hall das Thermas Antônio Carlos (Rua Junqueiras, s/n – Centro)
Entrada gratuita (sujeita à lotação)

 

Por | Juliano Silva

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Minas Gerais emplaca semestre de queda na taxa de inadimplência de aluguel, aponta Índice Superlógica

Índice de inadimplência de aluguel em Minas Gerais ficou em 2,54% em outubro, abaixo da média no País, calculada em 3,31% no mesmo período

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Foto: Divulgação / Freepik

Novembro de 2024 – Minas Gerais completou um semestre de curva descendente na taxa de inadimplência de aluguel. O viés de baixa, que começou em maio, avançou mais um patamar em outubro, chegando a 2,54% – 0,24 ponto percentual a menos do que verificado no mês de setembro (2,78%), conforme o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica – principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário. O valor também está abaixo da média nacional (3,31%).

O desempenho mineiro situa o estado entre as menores taxas de inadimplência locatícia registradas em outubro. Esse ranking é encabeçado por Santa Catarina (2,03%), seguido de Sergipe (2,06%), Distrito Federal (2,13%), Minas Gerais (2,54%), Mato Grosso do Sul (2,54%) e Rio Grande do Sul (2,56%). Na lista de maiores taxas, a liderança fica por conta da Paraíba, com 13,86%. Na sequência, aparecem Amazonas (10,68%), Rondônia (9,19%), Maranhão (6,65%), Pará (5,40%) e Acre (5,18%).

Ilustração/Divulgação

Entre as regiões do País, o Norte surge em primeiro lugar no ranking de outubro com a maior taxa de inadimplência do período (6,02%). Nordeste (4,69%), Sudeste (3,09%), Sul (2,70%) e Centro-Oeste (2,59%) surgem a seguir.

Nos imóveis residenciais, a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 (5,07%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 (2,15%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000 trouxe a maior taxa (6,22%), e a menor foi na faixa de R$ 1.000 a R$ 2.000, de 3,45%. Em relação ao tipo de imóvel, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu de 2,22%, em setembro, para 2,34%, em outubro; e a de casas, de 3,47% para 3,79%. Os imóveis comerciais tiveram 4,05% de inadimplência, 0,06 ponto percentual acima de setembro que fechou em 3,99%.

“A taxa de inadimplência locatícia seguiu em queda em outubro no estado de Minas Gerais. Como o aluguel é, em geral, o maior impactante sobre a renda do brasileiro que não tem imóvel próprio, a inadimplência da locação está diretamente relacionada aos fatores macroeconômicos da região, como taxa de emprego e PIB”, afirma Manoel Neto, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica.

Ilustração/Divulgação

O Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica é um levantamento mensal de dados exclusivos e internos que apresenta o cenário de dívidas do mercado brasileiro de locação imobiliária. O índice leva em consideração o valor do boleto, o tipo de imóvel (apartamento, casa ou comercial) e a sua localização, além das datas de vencimento e pagamento, que mostram se há inadimplência ou não.

O estudo da Superlógica sobre a inadimplência no mês de outubro contou com dados de mais de 800 mil clientes locatários, em todo o Brasil, que possuem boletos que estão há mais de 60 dias sem pagamento ou que foram pagos com atraso de mais de 60 dias. Todos os dados são anonimizados, ou seja, não são passíveis de associação a um indivíduo, direta ou indiretamente.

Ilustração/Divulgação

“Acompanhar se os clientes estão pagando os boletos em dia é fundamental para que as imobiliárias e proprietários possam se planejar financeira e estrategicamente. Com o índice, é possível ter parâmetros para entender o tamanho do problema e a urgência em procurar novas ferramentas, sistemas e soluções”, conclui Manoel Neto.

 

Sobre a Superlógica

Líder em soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário, a Superlógica detém 50% do mercado endereçável no segmento condominial no país e oferece um vasto portfólio de produtos, incluindo softwares de gestão, relacionamento e de controles de acesso, além de serviços financeiros como crédito, pagamentos e conta digital. A empresa realizou 8 aquisições nos últimos anos e já recebeu 450 milhões de reais em aportes para expansão de seus produtos e serviços. O investimento foi liderado pelo fundo norte-americano de private equity Warburg Pincus. A Superlógica possui mais de mil funcionários e transacionou mais de 35 bilhões de reais em 2023.

 

Por | Eduardo Brunelli – Nova PR

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Especialização x Generalização: Qual caminho seguir no início da carreira?

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Advogada Gabriella Ibrahim / Imagem: Divulgação

*Advogada Gabriella Ibrahim

Iniciar uma carreira na advocacia é um desafio complexo. Muitos jovens advogados se deparam com a clássica dúvida: devo me especializar logo no começo ou adotar uma postura generalista para ganhar experiência e aprender na prática? É preciso avaliar vantagens e desafios para traçar um plano de carreira estratégico e sustentável.

É muito comum que, ao sair da faculdade, não tenhamos certeza sobre a área específica em que queremos atuar. Aliás, essa foi exatamente a minha experiência. No início, tratei de diversas áreas e temas, desde contratos até assuntos ligados à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Essa prática é a realidade para muitos advogados que precisam ser generalistas para garantir um fluxo de trabalho contínuo.

O problema é que, frequentemente, surgem conselhos criticando essa postura, sugerindo que um advogado deveria, desde o primeiro cliente, focar em uma especialização e recusar casos que não estejam no seu nicho de atuação. Na prática, porém, sabemos que não é tão simples assim. A pressão para iniciar uma carreira rentável e construir uma base de clientes normalmente leva muitos advogados a aceitarem demandas diversas.

Apesar de iniciar como generalista ser uma alternativa viável para se manter no mercado, a especialização oferece uma grande vantagem: a construção de autoridade. Quando você foca em um nicho, sua imagem de especialista cresce, e isso eleva sua percepção de valor perante clientes e colegas. Afinal, o mercado tende a valorizar mais aqueles que demonstram conhecimento profundo em uma área específica.

No entanto, a dúvida permanece: como conciliar a necessidade de atender a diversas demandas com o desejo de se especializar? É possível equilibrar essa equação? A resposta está em como você constrói a sua imagem pública, especialmente nas redes sociais.

Mesmo que ainda seja necessário lidar com demandas variadas para manter o fluxo de caixa, é importante direcionar seu posicionamento digital (online) para uma área específica. Comece a compartilhar conteúdos e insights sobre um nicho que você deseja dominar — LinkedIn, Instagram e YouTube são ótimos canais para isso. Com o tempo, sua especialização vai se consolidando na mente das pessoas, e você passa a ser visto como uma referência naquele setor.

Portanto, no início da carreira, aproveite as oportunidades para experimentar diferentes áreas, mas sem deixar de planejar o rumo que deseja seguir. Essa é a fase ideal para aprender, corrigir trajetos e ajustar estratégias conforme surgem as oportunidades.

Defina um objetivo claro e ajuste suas práticas para alcançá-lo, lembrando sempre que o importante é o crescimento contínuo. A especialização é um processo que acontece gradualmente e, ao alinhar sua comunicação e posicionamento, você consegue construir uma carreira sólida e com diferencial competitivo.

(*) Advogada contratualista, especialista e referência em Contratos e Legal Design, criadora da Formação LDFD – o curso que ensina advogados a encararem a advocacia como um negócio. Site: https://link.gabriellaibrahim.com.br/bioinsta

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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