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O WhatsApp pode virar um super app?

Chatbots poderão desempenhar funções mais estratégias durante o atendimento com o cliente

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O WhatsApp pode virar um super app?
O WhatsApp pode virar um super app?

Rafael Souza é especialista em programação e CEO da Ubots / Foto: Divulgação

Um super app é um aplicativo que não tem apenas uma função, mas oferece diversas funcionalidades e serviços dentro da plataforma, de maneira que o usuário não precise sair do app para realizar algumas tarefas rotineiras.

O CEO da Ubots e especialista em programação, Rafael Souza, explica que os usuários podem trocar mensagens, além de efetuar pagamentos, comprar produtos, solicitar entregas, pedir um transporte ou delivery, entre outras funções. “Para que um app comum seja considerado super, é preciso que a plataforma ofereça todos esses serviços de forma fluída e intuitiva”, comenta.

Fora do Brasil, o WeChat já é um exemplo de super app, pois é um ecossistema completo que reúne todos os serviços que uma pessoa precisa, desde reservar diárias de um hotel até efetuar transferências. Atualmente, o app tem cerca de 1,09 bilhão de usuários ativos por dia.

 

Evolução do WhatsApp 

No território nacional, o app que mais está próximo de subir de nível é o WhatsApp, visto que a ferramenta já deu alguns passos nesse sentido, o maior deles até agora é a possibilidade de transferir dinheiro dentro do aplicativo. Desta forma, com a adesão do público à nova funcionalidade, pode ser que em breve a empresa decida incluir outras soluções efetivas para o dia a dia dos brasileiros dentro do app.

Atualmente, com cerca de 2 bilhões de usuários em 160 países, o app já possui 120 bilhões só no Brasil. No início da pandemia, o uso do aplicativo cresceu 40%, de acordo com dados da Kantar.

O WhatsApp Business, por exemplo, é uma versão do app que traz uma experiência muito próxima e humanizada, além disso, o canal de comunicação foi descoberto com uma importante alternativa de vendas. Para que a venda possa acontecer do início ao fim, por meio do app, o WhatsApp anunciou o WhatsApp Pay.

A funcionalidade, que já havia sido divulgada em 2020, não foi aprovada pelo Banco Central, na ocasião. No dia 4 de maio, a função de pagamento no aplicativo foi liberada para pessoas físicas, permitindo que os usuários transfiram dinheiro dentro da plataforma.

Após anunciar a nova funcionalidade, a empresa detalhou que o serviço será habilitado para usuários que possuem cartões de débito ou pré-pago, não será possível utilizar cartões somente de crédito para fazer as transferências, outra opção que a plataforma permite são os chamados cartões combo, com débito e crédito.

Cada transação poderá ter até R$1.000,00, com limite mensal de R$5.000,00, além disso, é possível realizar até 20 transações por dia.  Por enquanto, a ferramenta ainda não está disponível para pessoas jurídicas, mas o WhatsApp citou que os pagamentos para empresas serão ativados no futuro.

 

Atuação do chatbot no super app WhatsApp

Souza explica que com o avanço das funcionalidades do WhatsApp, as empresas que utilizam automação dentro do app também podem se beneficiar, com ações mais estratégicas dos chatbots durante o atendimento com o cliente, como: auxiliar no processo da compra de um produto ou serviço, efetuar pagamentos e tirar dúvidas mais específicas dos clientes. “São funções que poderão ser desempenhadas pelos bots em breve, mas tudo depende da evolução do WhatsApp para se tornar um super app”, comenta.

No momento, as empresas podem se beneficiar de outras funcionalidades do bot dentro do WhatsApp, como:

Agilidade no atendimento: o bot responde o seu cliente imediatamente, seguindo o atendimento com respostas em tempo real, sem deixá-lo esperando.

Disponibilidade de horário: o chatbot funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ou seja, seu cliente não precisa aguardar para ser atendido em horário comercial.

Volume de atendimento: o bot é capaz de lidar com um alto volume de solicitações, realizando atendimentos simultâneos, sem causar filas de espera.

Resolução de demandas mais simples sem precisar do atendimento humano: muitas demandas podem ser realizadas pelo bot sem a necessidade de intervenção humana. Isso garante redução nos custos da sua área de atendimento.

 

Sobre Ubots

Fundada em 2016, a Ubots surgiu da vontade de utilizar a tecnologia para facilitar a comunicação de grandes empresas com seus clientes. Para otimizar esse resultado, a Ubots utiliza plataforma própria desenhada para cenários de atendimentos, tanto para uso de agentes humanos, chatbots ou atendimento híbrido, quanto utiliza inteligência artificial. De origem gaúcha, a startup possui clientes no Brasil e Chile e já participou de programas de aceleração, como: Scale Up Endeavor, BNDES Garagem, StartOut Brasil,WesterWelle Foundation, Cubo do Itaú, entre outros. Mais informações no www.ubots.com.br

 

Por | Yasmim Vital – Agência Contatto

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Crea-MG envia profissionais voluntários ao Rio Grande do Sul

Uma equipe de engenheiros de minas e geólogos vai auxiliar profissionais locais no município gaúcho de Bento Gonçalves. A iniciativa é uma parceria com o Governo de Minas.

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Foto: Encosta em Bento Gonçalves / Crédito: Divulgação Crea-MG

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) enviou uma equipe de cinco voluntários, entre eles engenheiros de minas e geólogos, para a cidade gaúcha de Bento Gonçalves, que sofre com desmoronamentos de encostas. O objetivo é apoiar tecnicamente os profissionais locais a adotarem medidas de contingência para evitar novos deslizamentos no município.

Os profissionais mineiros chegaram no último domingo, 12/05, e mais um especialista está previsto para a próxima quarta-feira. O município é um dos 450 que sofrem com as consequências das fortes chuvas que atingiram todo o Rio Grande do Sul nos últimos dias.

A iniciativa, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, veio atender um pedido da prefeitura da cidade gaúcha ao governador Romeu Zema. Nas redes sociais, o prefeito Diogo Segabinazzi explicou que já há um estudo prévio que detalha a instabilidade das encostas e que a vinda de novos técnicos vai somar esforços no trabalho de prevenção.

Diante da situação, o Crea-MG recrutou profissionais, que são especialistas em geotecnia, e viabilizou a ida deles até o local.

“Neste momento, a colaboração dos engenheiros é essencial para reestabelecer, minimamente, a infraestrutura necessária para o funcionamento dos serviços essenciais e garantir a volta para casa dos milhares de desabrigados. O Crea-MG está ao lado do Rio Grande do Sul neste momento difícil e conta com o apoio dos seus profissionais nas iniciativas de reconstrução e recuperação do estado”, enfatizou o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Marcos Venícius Gervásio.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até o dia 13 de maio, havia cerca de 77 mil pessoas em abrigos e mais de 530 mil desalojados no estado.

 

Por | Iane Chaves – Assessoria de Imprensa – Crea-MG

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Crea-MG mobiliza campanha de ajuda ao Rio Grande do Sul

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Foto: Divulgação

Em apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) vai disponibilizar a sua estrutura para contribuir na campanha de mobilização de ajuda ao povo gaúcho.

Além da sede, em Belo Horizonte, todas as 85 unidades de atendimentos espalhadas pelas diversas regiões do estado serão pontos de coleta de doações. O Crea-MG vai colocar a frota e a equipe de fiscais à disposição para levar todo material arrecadado para os Correios e, no caso da sede, para o Aeroporto da Pampulha de onde seguirão para o Rio Grande do Sul. Segundo o boletim divulgado pela defesa civil do estado gaúcho, na última quarta-feira (08/05), há 163.720 pessoas desalojadas e 66.761 em abrigos.

Confira aqui o endereço de todas as unidades do Crea-MG.

Prazo
As doações serão recebidas até o dia 10/05 e deverão ser identificadas, de acordo com definições dos Correios, como “Doações das vítimas da chuva no RS” e numeradas na sequência abaixo:

1. Alimentos da cesta básica;
2. Produtos de higiene pessoal;
3. Material de limpeza seco;
4. Roupas e itens de cama, mesa e banho;
5. Ração para pets.

Contribuição financeira
Para contribuir financeiramente de forma segura, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul disponibilizou o pix (CNPJ: 92.958.800/0001-38) exclusivamente para receber doações. Os valores serão direcionados integralmente às vítimas das enchentes.

 

Por | Iane Chaves – Assessoria de Imprensa – Crea-MG

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Os fios da liberdade e o resistir da vida

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Imagem: Pexels / Foto de Barbara Olsen

Imagem: Livia Marques, psicóloga / Foto Afroafeto Fotografia

*Livia Marques, psicóloga

A inferioridade do racismo é observada até nos comentários sobre os cabelos. Até pouco tempo, um experiente apresentador de programa de TV fez um comentário racista sobre o cabelo de uma bailarina negra. O absurdo não parou por aí. Ainda foi comentado, ao vivo, que outra pessoa da equipe do programa relatou ter visto um piolho.

Outra situação aconteceu durante um evento do exterior em que duas convidadas brasileiras sofreram racismo. Os cabelos de ambas as pessoas negras foram atacados e novamente com uma história com piolhos.

Talvez alguns comentem que elas foram fortes ao encarar, ao permanecerem no palco, ao lerem a carta com o relato. No entanto, a reflexão não é sobre ser forte ou ter coragem. É também sobre o cansaço diário e o não querer passar por tamanha violência, que adoece, inferioriza e desumaniza pessoas constantemente.

Não é saudável entrar em uma apresentação ou ir assistir a uma aula com medo de ser atacado ou ofendido. Ou ter medo de ser uma pessoa apontada por seus traços e cabelos ou de ser alguém que não merece respeito.

Essas situações acontecem diariamente com pessoas negras por conta da história colonizadora e do processo de escravidão no país. Crianças vivenciam isso. Adolescentes e adultos são atacados e muitos evitam o embate por receio de serem colocados no lugar de serem raivosos e descontrolados.

Pessoas negras não podem, segundo o racismo, terem a própria percepção. Não podem se expressar, muito menos serem assertivas. Mas as marcas do próprio período de escravidão no Brasil mostram no cotidiano, em 2024, o quanto é indesejável e, por vezes, até perigoso que pessoas negras coloquem seus desejos e suas opiniões.

Para essas pessoas, só sobra o lugar de subjugação, o de não expressar o que deseja e o que sente por medo da rejeição. Além da ansiedade, isso gera sintomas físicos e psicológicos que podem ser vistos em forma de procrastinação, tremores ao expor suas opiniões, níveis altos de culpa, além do isolamento social.

Quem pode e tem o direito ao viver e esperançar? Nessas reflexões, deixo também o meu questionamento para as pessoas que se dizem aliadas no processo antirracista. Como estão agindo diante de ações realmente concretas?

É preciso sempre reverberar a discussão sobre a importância de um ambiente saudável para essa população, pois muitos estão adoecendo, cansados de toda essa situação. Os momentos de prazer, alegrias e cuidado são mais do que necessários nessa construção do bem viver para a população negra.

(*) Psicóloga Clínica, Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, Formação em Terapia do Esquema, Estudiosa em relações raciais e saúde mental negra, Palestrante, MBA em Gestão de Pessoas, Coordenadora editorial e autora.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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