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Por que tantas recuperações judiciais?

Por que tantas recuperações judiciais / Imagem de jcomp no Freepik

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*Carlos Gomes, co-fundador da Vennx e especialista em GRC (Governança, Riscos e Compliance) / Foto: Divulgação

*Carlos Gomes, co-fundador da Vennx e especialista em GRC (Governança, Riscos e Compliance)

Nas últimas semanas, a imprensa reproduziu amplamente o indicador de recuperações judiciais produzido e monitorado pela Serasa Experian, a concorrente britânica do histórico SPC, este desenvolvido pela Câmara dos Dirigentes Logistas, que oferece serviços de proteção ao crédito.

123Milhas, Starbucks BR, Subway BR, Supermercados Dia, Gol, M. Officer, Botafogo SAF, Americanas e, para a atual surpresa do mercado, até a Polishop. Essas foram algumas das cerca de 1.500 empresas que recorreram a esse tipo de instrumento. Além disso, temos casos de empresas que já vinham sob a égide de uma RJ, mas que apresentaram revisões em seus planos de recuperação, como a Oi e a Light.

Em fevereiro, foram abertos 169 requerimentos de Recuperação Judicial, além de 80 pedidos de falência. O número de RJs cresceu 64% em relação ao mesmo período de 2023, mas esse número isoladamente não quer dizer muita coisa.

Inúmeros fatores se combinam para que uma empresa precise recorrer a este instrumento de proteção empresarial. E é justamente esse o objetivo de uma RJ: proteger a empresa de seus credores, que podem ter suas cobranças suspensas por até 360 dias.

Essa temporada já tem apresentado resultados preocupantes. Casas Bahia divulgou prejuízo de R$ 1 bilhão no 4T23, além de seu índice de liquidez indicar que a Companhia terá dificuldades para permanecer saudável. Carrefour, Braskem e Marisa são outras três empresas que seguem em linha similar. Mas também tivemos boas notícias, com Light e Usiminas revertendo prejuízos que foram apresentados em 2022.

A fórmula do insucesso foi muito parecida. Primeiro, durante a pandemia, tomaram decisões considerando exclusivamente o cenário do momento. Segundo, essas decisões levaram as empresas, por diferentes motivos, a captar recursos de terceiros. Uns para investimento, outros para giro, etc. Terceiro, no pós-pandemia, as demandas artificiais sumiram e se ajustaram. Quem vendeu mais, passou a vender menos.

Um empresário precisa tomar decisões difíceis com velocidade. Mas o conhecimento em gerenciamento de riscos corporativos poderia ter ajudado. Veja o que observei em alguns desses casos: no pós-pandemia, muitos elementos que compunham o custo das empresas subiram assustadoramente de preço. Com isso, algumas delas entraram em prejuízo operacional e rapidamente deterioraram o caixa que tinha à disposição.

Por que tantas recuperações judiciais / Imagem de Freepik

Lembra daquelas captações que foram feitas durante a pandemia? A gigantesca maioria apresentava cláusulas de vencimento antecipado cujos covenants foram sendo quebrados pelas empresas no curso dessa experiência de 2020 a 2023.

E como está o cenário nas empresas gigantes que são listadas em bolsas de valores? Em seu último levantamento a esse respeito, em 2023, a Ideagen apontou um crescimento de 12,5% no total de pareceres de auditoria externa apontando riscos à continuidade dos negócios.

As recuperações judiciais resolvem o problema? Não necessariamente. Em geral, os planos de recuperação apresentados pelas empresas a seus credores se resumem a ações de corte de custos e à proposição de um cronograma alongado de pagamento. Raramente são apresentadas estratégias de transformação empresarial, de incremento de vendas, de eficiência tecnológica ou outras medidas mais contundentes.

O resultado é visto no grande número de falências decretadas, isto é, de empresas que são declaradas como insolventes e irrecuperáveis têm sido igualmente grande. Nos últimos 12 meses, foram 733 falências decretadas, frente a um total de 974 pedidos abertos. Isso significa um fator de aproximadamente 75% de irrecuperabilidade.

(*) Carlos Gomes atua, há quase 15 anos, diretamente com gestão de riscos e governança corporativa, tendo ocupado posições de executivo na Deloitte e na BDO, atendendo clientes como Petrobras, Vale, Michelin, Eletrobras e outras blue ships. Gomes é Advisor e Researcher em GRC (Governança, Riscos e Compliance) na Vennx, uma startup de GRC da qual é co-fundador.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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Projeto Futuro no Campo, focado em jovens rurais, tem inscrições abertas

Iniciativa do Governo de Minas oferece capacitações e ações de estímulo ao desenvolvimento profissional.

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Estão abertas as inscrições para o programa Futuro no Campo, que visa estimular o protagonismo do jovem rural e apoiar os processos de sucessão no meio rural.

A iniciativa do Governo de Minas, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), vai beneficiar, em 2025, 500 jovens com capacitações e ações de fomento de atividades do campo.

Podem participar agricultores ou filhos de agricultores familiares, entre 16 e 29 anos, residentes no meio rural. As inscrições no programa vão até o dia 22/11 e deverão ser feitas através da equipe técnica local da Emater-MG, no município de origem do jovem interessado.

O coordenador técnico estadual da Emater-MG, José Custódio do Nascimento Júnior, explica que os participantes têm que se enquadrar nos critérios de seleção estabelecidos no edital do programa, disponível no site da Emater-MG.

“Para participar, o jovem precisa que em seu município a Emater-MG possua em seu quadro de servidores: Extensionista Agropecuário I e/ou Extensionista Agropecuário II, que são profissionais capacitados para fazer o acompanhamento técnico dos inscritos no projeto escolhido. Os interessados têm de participar de alguma forma do empreendimento agrícola familiar e devem apresentar as documentações e autorizações pedidas”, cita Custódio.

Projetos em várias áreas

Inicialmente, o programa Futuro no Campo irá abranger os projetos Jovens do Café, Jovens do Leite e Jovem Empreendedor Rural (Olericultura, Fruticultura, Apicultura e Avicultura de Postura) e será voltado para ações de fomento.

“O jovem inscrito em apicultura, por exemplo, vai receber um kit do projeto, capacitações em formato virtual e presencial e acompanhamento técnico por 12 meses. O extensionista da Emater-MG irá conduzir o jovem desde o início do trabalho até a parte de comercialização da produção. Além da capacitação na área específica, ficarão disponíveis ainda para o estudante capacitações na área de gestão do empreendimento”, explica o coordenador.

Cada jovem poderá se inscrever em um único projeto. Mas Custódio alerta que a participação no Futuro no Campo implica na aceitação integral de todas as condições estabelecidas no programa.

“São obrigações dos jovens cadastrados no programa: atenção aos estudos, melhora progressiva da relação familiar, trabalho e estudo no projeto ao qual venha a ser selecionado, estar disponível nos horários marcados para o recebimento da assistência técnica, entre outras exigências”, diz o coordenador.

Classificação

O processo de seleção será feito a partir de alguns critérios descritos no edital e com pesos diferenciados. “Os jovens que possuírem maior pontuação nesses critérios serão classificados, respeitando o número de vagas disponíveis por projeto. Em caso de empate nas pontuações, será declarado vencedor o candidato do sexo feminino”, explica Custódio.

A comissão de seleção fará análise das inscrições e emitirá resultado de classificação para posterior publicação. A relação dos jovens selecionados a participar do programa Futuro no Campo será divulgada no site da Emater-MG até o dia 2/12/2024.

 

Por | Agência Minas

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Conselhos para ter sucesso como empreendedor

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Leonardo Chucrute – ZeroHum / Foto: Tiberius Drumond

Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum

Empreender é um caminho cheio de desafios e obstáculos. A realidade é que aprendemos muito mais na prática do que na teoria. Os empreendedores que alcançam o sucesso e o reconhecimento não conquistaram isso da noite para o dia. Também não foi um golpe de sorte. A realidade é que por trás existe muito trabalho e dedicação.

Tenha em mente que todas as organizações dispõem de um componente em comum para ter sucesso e destaque em seu meio: as pessoas. O sucesso ou o fracasso de um empreendimento tem sua definição por diversos fatores, como, por exemplo, o empenho da equipe e o relacionamento que os colaboradores conseguem manter com os clientes.

Uma das atitudes mais importantes que um líder deve ter é saber como motivar sua equipe. Para isso, é fundamental que a comunicação na empresa seja clara. Lembre-se de que para seu time dar certo, a comunicação deve ser clara, concisa e com afeto. Explique aos seus colaboradores o que se espera deles naquele projeto. Deixe claro, de maneira simples e eficiente, para que entendam o que deseja e para que seja feito dentro do prazo estipulado.

Conselhos para ter sucesso como empreendedor / Foto: Pexels / Foto de RF Studio

Mais um conselho é focar na gestão de pessoas. Quando isso é feito de modo eficaz, o colaborador consegue gerar em si um sentimento de realização, uma sensação de dever cumprido por fazer aquilo que a empresa espera. É essencial criar esse senso de trabalho em equipe, pois ele envolve relacionamento entre as pessoas dos mesmos setores, com setores próximos, com a direção e com os clientes.

Além disso, tenha um planejamento estratégico. Ele vai ajudar seu negócio a ser mais produtivo e organizado. Ainda o ajudará se desenvolver melhor, a reconhecer problemas que possam surgir ao longo do caminho e identificar oportunidades de melhoria para o seu negócio.

O sucesso é fruto de muito trabalho e dedicação. Seja perseverante e concentre-se em melhorar como líder e em criar um ambiente de trabalho saudável para seu time. Com persistência, coragem e valorizando as pessoas da sua equipe, você estará no caminho certo para crescer como empreendedor.

(*) Leonardo Chucrute CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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VIII Fórum Mineiro de Cidades Inteligentes e Sustentáveis é realizado em Belo Horizontes

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Foto: Divulgação

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) vai realizar, em Belo Horizonte, o VIII Fórum Mineiro de Cidades Inteligentes e Sustentáveis, nesta segunda-feira, 11 de novembro de 2024. O evento faz parte de uma série de encontros realizados no estado para promover o conhecimento, a divulgação de boas práticas, além de promover o diálogo entre especialistas do setor e gestores públicos.

O Fórum, que  é organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Cidades Inteligentes”, tem como objetivo estimular o crescimento de ambientes urbanos mais inteligentes e sustentáveis, unindo instituições públicas e privadas para fomentar soluções inovadoras, além de apresentar alternativas para redução de custos administrativos e operacionais dos municípios utilizando inovação tecnológica.

Os profissionais da engenharia, da agronomia e das geociências desempenham papel essencial nesse processo, trazendo inovação e otimização de recursos para a construção de um futuro mais sustentável.

A programação inclui palestras e painéis com temas como “Inovação por meio da transformação digital” e “Cidades resilientes e prevenção de desastres urbanos”, visando uma sociedade mais conectada e preparada.

Inscrições

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo link https://www.sympla.com.br/evento/viii-forum-mineiro-de-cidades-inteligentes-e-sustentaveis/2722439 , onde também está disponível a programação completa.

VIII Fórum Mineiro de Cidades Inteligentes e Sustentáveis

Data: 11 de novembro de 2024
Horário: 13h30 às 21h
Local: Sede do Crea-MG – Avenida Álvares Cabral, 1600. Santo Agostinho, BH/MG. | 6°andar

 

Por | Iane Chaves – Assessoria de Imprensa do Crea-MG

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