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Estágio, um objetivo desejado por muitos, mas conquistado por poucos

Processos seletivos são marcados por disputas que podem envolver milhares de candidatos para poucas vagas

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Campinas, SP 19/2/2021 – Nós formamos um profissional capaz de resolver problemas complexos de forma crítica, criativa e inovadora

Processos seletivos são marcados por disputas que podem envolver milhares de candidatos para poucas vagas

Anualmente, as empresas abrem cerca de 1 milhão de vagas de estágio no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira de Estágios (Abres). Destas, 740 mil são destinadas a estudantes do ensino superior e 260 mil para os de ensino médio e técnico. Embora os números pareçam significativos, eles perdem expressividade diante da procura dos jovens ainda em formação por uma experiência prática no mercado de trabalho. Segundo os indicadores do Ministério da Educação, o país conta com 8,6 milhões de alunos matriculados na universidade e outros 7,5 milhões em cursos médios e de educação profissional.

Uma conta simples revela que para cada vaga de estágio disponível há, em média, 16 potenciais candidatos. Na vida real, essa relação costuma ser muito mais desafiadora, notadamente quando envolve processos seletivos lançados por grandes empresas nacionais e multinacionais com sede no Brasil. Há casos em que uma oportunidade é disputada por milhares de interessados. A concorrência tem explicação: além de servir de porta de entrada para o mundo profissional, os estágios podem evoluir para a primeira contratação, dependendo do desempenho de quem está sendo preparado.

Devido à importância do estágio, várias instituições de ensino superior criaram programas voltados à preparação de seus alunos para participar dos processos seletivos. A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), por exemplo, criou o PUCRS Carreiras, que promove a aproximação entre a instituição e mundo do trabalho. O órgão, que conta com uma equipe formada por profissionais especializados nas áreas de carreira, recrutamento e seleção, oferece uma série de atividades aos alunos voltadas ao aperfeiçoamento das competências requeridas pelo mercado de trabalho.

O esforço da universidade vem sendo recompensando. Em 2020, ano atípico e de forte retração do emprego, 5.066 alunos da instituição obtiveram vagas de estágio. A Faculdades de Campinas (Facamp), que mantém oito cursos de graduação em período integral, também mantém uma ampla estrutura de apoio aos alunos em condições de estagiar, denominado Cento de Carreiras. Os estudantes recebem orientações sobre como preparar currículos adequados, como se comportar em uma entrevista e como lidar com seus pontos positivos ou com os que ainda precisam ser aperfeiçoados.

O resultado da abordagem tem sido altamente positivo. Nos processos seletivos encerrados entre o final do ano passado e o início de 2021, um grupo formado por 369 estudantes da Facamp obteve vaga de estágio em destacadas empresas como Ambev, International Paper, Siemens, Grupo Ultra, Google, Adidas, entre outras. Os admitidos representam 90% dos que pleitearam uma posição nesses certames. “Foi uma evidente demonstração de resiliência por parte dos nossos estudantes, uma das competências mais valorizadas pelo mercado de trabalho, principalmente neste período atípico marcado pelas restrições impostas pela pandemia”, analisa o diretor Acadêmico da Faculdade, professor Rodrigo Sabbatini.

A performance dos estudantes, continua o diretor Acadêmico, está intimamente ligada ao modelo pedagógico adotado pela Facamp. A instituição tem o compromisso de oferecer aos jovens uma formação ampla, que estimula o pensamento crítico e todas as competências pessoais de um profissional contemporâneo. “Nosso propósito vai além de ensinar apenas os mais modernos conceitos teóricos; nós formamos um profissional capaz de resolver problemas complexos de forma crítica, criativa e inovadora”, detalha Sabbatini.

Primeira experiência

Graças a esse tipo de treinamento, os estudantes partem para a disputa de uma vaga de estágio com muito mais confiança, como conta Rubia Monteiro dos Santos, aluna do quinto ano do curso de Engenharia Mecânica da Facamp. Ela foi recém-admitida no programa de estágio da International Paper, multinacional instalada em Mogi Guaçu (SP), que produz papéis, embalagens industriais e fibras de celulose globais, utilizadas na fabricação de fraldas e absorventes íntimos.

Rubia concorreu à posição com cerca de 10 mil outros estudantes de todo o Brasil. “Penso que a minha aprovação se deve às habilidades e competências que a Facamp me ajudou a desenvolver. Um ponto importante foram as recomendações sobre como me comportar em uma entrevista, ainda mais no formato on-line, situação até então desconhecida para mim”, explica.

Durante as etapas do processo seletivo, Rubia diz ter colocado em prática várias dicas dadas pelos professores. “Procurei me preparar adequadamente, ter atenção às questões apresentadas, refletir sobre minhas habilidades e competências e ser absolutamente sincera nas respostas. Tudo isso sem dúvida me ajudou a ter um bom desempenho e a conquistar a vaga”, entende.

Os programas de estágio não são importantes somente para os estudantes em formação, como lembra a psicóloga e cofundadora da Super Estágios, agência especializada em administrar estágios, Emily Sabaini. “O estagiário de hoje pode ser o profissional brilhante de amanhã. A maioria dos jovens é extremamente proativa e traz diversas inovações para a empresa. Ter um programa de estágios não é somente uma redução de custos, mas também um investimento na evolução do negócio”, observa, em comentário publicado no site da empresa.

Website: http://www.facamp.com.br

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Para especialista, capacitação reduz vulnerabilidade social

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

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São Paulo, SP 14/3/2025 –

Executivo de plataforma com foco em infraestrutura social aborda soluções para reduzir a situação de vulnerabilidade social e impactar milhões de brasileiros

O número de pessoas em situação de vulnerabilidade social no país ainda é preocupante. De acordo com dados divulgados pelo governo federal, com base no Cadastro Único (CadÚnico) em agosto passado, o percentual cresceu 164% entre 2018 e 2024. Por outro lado, com dados da Lei de Aprendizagem, do Ministério do Trabalho e Emprego, em outubro de 2024, o número de jovens inseridos no mercado de trabalho por meio da aprendizagem alcançou a marca recorde de quase 650 mil beneficiados.

Nesse contexto, Ivan Pereira, vice-presidente da Mind Lab, plataforma com foco em infraestrutura social, defende a importância de incluir a capacitação profissional em mais projetos de grande porte.

“A falta de oportunidade é, sem dúvida, o maior obstáculo para que as pessoas saiam de situações de vulnerabilidade social. E, para isso, é preciso ampliar o debate e tornar a capacitação profissional uma prioridade com o potencial de geração de renda e inclusão produtiva”, afirma Ivan.

Crescimento das PPPs é uma oportunidade, avalia especialista

Para Ivan, o recente crescimento das Parcerias Público-Privadas (PPPs) é uma grande oportunidade para fomentar ferramentas que facilitem a infraestrutura social como fator transformador. “Estamos diante de uma chance de conectar efetivamente pessoas em situação de vulnerabilidade com oportunidades de geração de renda, seja por meio de empregos formais, informais ou empreendedorismo, por exemplo”.

Para Ivan, a inclusão produtiva é capaz de ir além da capacitação profissional. “É um processo muito mais abrangente, que conecta pessoas em situação de vulnerabilidade a diversas oportunidades de geração de renda. E isso se dá através de empregos formais, informais ou também iniciativas empreendedoras. A ideia é oferecer uma base sólida para que seja possível superar o cenário de fragilidade e construir um caminho sustentável”, esclarece.

Desafios e avanços na capacitação profissional

Apesar do avanço de programas de capacitação e do crescimento das PPPs como alternativa para fomentar a inclusão produtiva, ainda existem desafios significativos a serem superados. Um deles, segundo o executivo da Mind Lab, é a necessidade de facilitar o acesso a oportunidades reais de geração de renda.

“O investimento em capacitação precisa ser contínuo e contar com a abrangência a diferentes públicos, levando em consideração fatores como o perfil da população mais vulnerável e as exigências de um mercado cada vez mais dinâmico”, explica. Para Ivan, a qualificação profissional não pode ser um processo isolado ou pontual. “É essencial que ela esteja conectada com a realidade econômica e social do país, de forma que os participantes consigam aplicar o conhecimento adquirido e, a partir de então, transformar suas vidas. É nesse contexto que as iniciativas de PPPs podem ter grande êxito”, enfatiza.

Outro ponto fundamental, segundo ele, é a ampliação do acesso a programas de qualificação, especialmente para grupos historicamente mais impactados pela vulnerabilidade social, como jovens em situação de risco, mulheres chefes de família e trabalhadores informais. “Investir na formação dessas pessoas gera impactos positivos não apenas na renda individual, mas também no desenvolvimento das famílias e comunidades em que vivem”.

Perspectivas para o futuro

O avanço das PPPs e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a inclusão produtiva representam um caminho promissor para reduzir a vulnerabilidade social no Brasil. No entanto, segundo Ivan, para que esses esforços tenham um impacto duradouro, é necessário um alinhamento entre governo e setor privado. “Essa união garantirá que os programas de qualificação sejam eficazes e realmente levem a oportunidades concretas de inserção produtiva aos brasileiros”.

“A inclusão produtiva não pode ser encarada como uma ação pontual, mas como um compromisso de longo prazo. A construção de um país mais justo e economicamente equilibrado passa, necessariamente, pela capacitação profissional e pelo acesso a oportunidades”, completa.

Projetos pelo Brasil sinalizam para esse caminho

Alguns projetos com foco na inclusão produtiva já são desenvolvidos no Brasil. Um deles é a “Praça da Cidadania”, do Governo de São Paulo, lançado em 2019 e com sete unidades implantadas e outras 13 em criação. A iniciativa foi criada pelo Fundo Social de São Paulo e instituído pelo Governo do Estado de São Paulo, e tem como objetivo promover espaços destinados à proteção e inclusão social, ao aperfeiçoamento profissional e à participação comunitária de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Já no Recife, o “Morar no Centro” é o projeto de moradia considerado a primeira PPP de locação social do país. De acordo com a Prefeitura do Recife, o objetivo é ampliar as políticas públicas de habitação, além da promoção e ocupação do centro da cidade. Ivan faz uma observação com o intuito de impulsionar o projeto: “Aqui vemos uma oportunidade real de incorporar ao escopo um conjunto de ações voltadas à inclusão produtiva como responsabilidade da concessionária. Esse é um programa que tem potencial para se tornar uma referência nacional, especialmente se abraçar, também, ofertas de capacitação e geração de renda aos beneficiados”.

Website: http://www.mindlab.com.br/

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PipeRun apresenta estratégias de vendas em masterclass

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

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Porto Alegre – RS 14/3/2025 –

Fausto Reichert, CRO da salestech, afirma que participantes poderão acompanhar ao vivo funcionamento de um sistema de CRM

Na próxima quarta-feira (19), às 11h, o Chief Revenue Officer (CRO) da CRM PipeRun, Fausto Reichert, e o fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, apresentarão uma masterclass exclusiva e gratuita sobre vendas e como eliminar indicadores de tempo médio do primeiro contato. O evento, em formato on-line, será transmitido ao vivo do Linkedin da PipeLovers e é gratuito, mediante inscrição. 

A masterclass vai tratar de tópicos sobre como a estruturação e automatização de processos eliminam gargalos no atendimento dos leads e na gestão de vendas. Além disso, esclarecerá porque a automação resolve de vez o problema do tempo médio do primeiro contato e discutirá estratégias para aumentar as vendas, sem perder tempo com tarefas operacionais.

Convidado para ministrar a aula sobre o assunto, o CRO da PipeRun, Fausto Reichert, ressalta que o ponto principal será a demonstração na prática de como um sistema de CRM pode facilitar o dia a dia das empresas. “A gente vai mostrar o produto funcionando na prática. Vão eliminar dúvidas sobre os indicadores, processo de venda, métricas e vou mostrar essa operação funcionando, o que é um grande diferencial”, explica. 

O fundador da PipeLovers, Gustavo Pagotto, afirma que a masterclass é aberta para qualquer interessado no assunto. “Mas sem dúvidas é uma aula fundamental, principalmente para quem busca levar sua operação comercial para outro nível e focar no que realmente importa: vender mais e melhor”, destaca. 

As inscrições para a masterclass estão abertas neste link

Sobre a PipeRun

PipeRun – A PipeRun é uma startup especializada em gestão de relacionamento com clientes, criada em 2017. O sistema de CRM da PipeRun apoia a aceleração de vendas de empresas que atuam com vendas consultivas e complexas, com modelos de vendas remotas e canais parceiros, contendo funcionalidades como automação de vendas, calendários de atividades, e-mails, geração de propostas, assinatura eletrônica de documentos e atendimento de vendas multicanais e WhatsApp oficial. Atualmente, a carteira de clientes da startup soma mais de 1.600 empresas e 15.000 vendedores em todo o país.

Website: https://crmpiperun.com/

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Resultado do PIB de 2024 é positivo, mas futuro é incerto

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

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São Paulo 14/3/2025 –

Crescimento anual foi forte, mas desaceleração acima do esperado no último trimestre indica que o avanço da economia em 2025 será moderado, diz José Roberto Colnaghi

Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 alcançou crescimento de 3,4%, mostrando uma atividade econômica pujante, mas o desempenho do último trimestre fez acender a luz amarela.

O resultado do ano coloca o Brasil na 16ª colocação no ranking de maior crescimento entre os 60 países que já divulgaram o índice. Porém, entre outubro e dezembro, a economia cresceu apenas 0,2%, abaixo das expectativas do mercado que apontavam algo próximo a 0,5%.

“De positivo, deve-se ressaltar, que os dados indicaram um crescimento espalhado, com maior peso do setor de serviços, que avançou 3,7% e da indústria, que cresceu 3,3%”, diz José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho de Administração da Colpar Brasil, grupo que atua em diversos segmentos industriais e do agronegócio. A agropecuária, por sua vez, registrou queda de 3,2%, em função de fatores climáticos que impactaram culturas importantes como soja e milho.

Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também mostram que o PIB per capita atingiu R$ 55.247,45, um avanço, em termos reais, de 3% em comparação com o ano anterior. Além disso, os investimentos aumentaram 7,3% já descontada a inflação e houve uma alta de 4,8% no consumo das famílias.

Segundo o IBGE, este resultado expressivo no consumo das famílias é fruto da conjunção de alguns fatores, como os programas de transferência de renda do governo, a continuação da melhoria do mercado de trabalho e os juros que foram, em média, mais baixos do que em 2023. A taxa de desemprego de 2024 fechou em 6,2%, menor percentual registrado para este período desde o início da série histórica.

Vale destacar a performance da indústria de transformação, que cresceu 3,8%, após dois anos seguidos de queda (-0,5%, em 2022, e -1,3%, em 2023). Esta recuperação se deve ao desempenho positivo da produção de bens de capital e também de bens de consumo duráveis, que cresceram, respectivamente, 9,1% e 10,6%, em 2024.

O último trimestre, porém, registrou desaceleração acima do esperado, com ligeira alta de 0,2% na comparação com o terceiro trimestre. Entre os setores, a indústria variou 0,3% e os serviços 0,1%. Já a agropecuária recuou 2,3%.

“Esta desaceleração do último trimestre já traz o impacto do aperto monetário iniciado pelo Banco Central em setembro”, diz José Roberto Colnaghi, lembrando que os efeitos da elevação da Selic vêm ao longo do tempo. “A continuidade da subida dos juros neste ano será um freio na atividade econômica”, completou Colnaghi.

Diante desses dados, o cenário de desaceleração deverá se consolidar ao longo de 2025. Isso porque a política monetária continuará apertada, as condições financeiras estarão mais restritivas, haverá menor impulso fiscal por parte do governo, além da grande incerteza da situação global.

O Ministério da Fazenda prevê um crescimento do PIB de 2,3% este ano, percentual superior ao projetado pelo mercado, que é 2%. No entanto, a expectativa de inflação segue avançando, semana após semana, e já encostou em 5,7%. Com isso, as estimativas para a taxa básica de juros para o fim de 2025 estão em 15%.

“A Selic neste patamar é um freio no crescimento da economia”, diz José Roberto Colnaghi. “É preciso endereçar a questão fiscal de forma efetiva para auxiliar o Banco Central no combate à inflação. Se isso ocorrer, as taxas poderão começar a cair mais cedo, beneficiando a atividade econômica como um todo”, finaliza Colnaghi.

Website: https://ecco.inf.br

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