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Saúde mental: nova plataforma de terapia amplia o acesso às consultas no Brasil

A Start Insight já tem uma base de 300 psicólogos especializados em diferentes vertentes. Diferente de outros modelos, não cobra mensalidade para pacientes e psicólogos

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São Paulo, SP 30/10/2020 – Criar a empatia necessária para haver troca e acolhimento entre paciente e psicólogo é fundamental para que o tratamento dê bons resultados, diz Caroline

A Start Insight já tem uma base de 300 psicólogos especializados em diferentes vertentes. Diferente de outros modelos, não cobra mensalidade para pacientes e psicólogos

A pandemia está mexendo com a saúde mental de todo mundo. O comportamento online do brasileiro dá indícios de que a ansiedade é uma grande preocupação no momento. Em 2020, as buscas pelo tema na internet foram três vezes maior do que a média dos últimos 16 anos, informa o site de buscas Google. Em comparação ao semestre anterior, a pesquisa pela questão “como é ter crise de ansiedade” teve uma alta superior a 5.000% entre janeiro e julho.

Com o objetivo de promover maior acesso a atendimentos psicológicos, empreendedores se uniram para lançar um novo modelo de consultas de terapia pela internet – a plataforma Start Insight – em uma proposta inédita de atendimento, tanto para paciente quanto para psicólogo.

Mais conveniente do que na rede pública e na rede privada, já que pela plataforma são os pacientes que escolhem os horários, evitando tempo de deslocamento, filas, ou atrasos, agendando as consultas dentro de um ambiente online, exclusivo e seguro, a ferramenta tem o diferencial de não cobrar mensalidade de pacientes e psicólogos (no Brasil as mensalidades costumam variar de 200 reais a 1.000 reais). Também não impõe limite de consultas, seguindo o tempo de atendimento do padrão de psicoterapia (60 minutos de atendimento) e não de plano de saúde (40 minutos em média).

Além desses, outros fatores que diferenciam o modelo de outras startups do segmento de terapia online, que cresceram no país oferecendo consultas pela internet, são: o preço mais acessível de consulta (R$ 59,99), não sobrecarregando o paciente, e o repasse quase que integral para o psicólogo, que se sente valorizado e estimulado a destinar parte de suas horas para esses atendimentos com tabela de valor social, contribuindo para impulsionar a economia compartilhada, ainda mais em um momento pandêmico como o atual. 

“A Start Insight já nasce com foco em um ciclo do bem, no qual, ganhamos todos. Esse modelo de saúde mental não é destinado a um público nichado. Já temos mais de 300 psicólogos em nossa base, e atendemos pacientes de todas as classes, sem exceção, o que explica o registro de agendamentos de diversas regiões, bairros e cidades”, explica a psicóloga Caroline Macarini, sócia-fundadora da plataforma.

Macarini também se refere à quantidade limitada de sessões de terapia que alguns planos de saúde aceitam cobrir no Brasil, lembrando que depois desse limite, os pacientes passam a pagar integralmente pelas consultas ou pagam o valor total e recebem de volta um pequeno reembolso.

De acordo com Weber Balduino, administrador de empresas e investidor na plataforma, o Brasil é um dos países do mundo que mais precisam de terapia, mas ¾ (três quartos) da população não tem plano de saúde, muita gente não tem condição de arcar com uma consulta em valor integral e, ainda, existe um tabu em torno da busca por ajuda psicológica, muitos acham besteira ou não entendem a gravidade do próprio problema. “Acredito na psicoterapia e na oportunidade de oferecer essa alternativa, por meio da tecnologia, democratizando o acesso a um maior número de pessoas”, conta.

Ele diz que viu no modelo de negócio a possibilidade de realização de um sonho de menino. Weber sentiu os efeitos da depressão na adolescência e, a partir de suas passagens por consultas e clínicas, despertou para um ideal de vida com propósito – o que veio a se tornar realidade anos depois.

 

A origem da Start Insight

A Start Insight começou a ser desenvolvida antes da crise do novo coronavírus, e um ano após o Conselho Federal de Psicologia (CFP) ter liberado a prática da terapia online no país.

A pandemia fez os sócios perceberem que era a hora de desburocratizar os processos que envolvem os serviços psicológicos mediados por tecnologias, e expandir o serviço de forma acessível para a população e vantajosa para o psicólogo. Assim, seria possível atender não só pessoas em sofrimento psicológico, mas também aqueles que estão se sentindo ansiosos e estressados por causa da pandemia. A expectativa é chegar a 150.000 atendimentos até o fim de 2021 e realizar mais de 300.000 mil consultas em 2022.

“Não é preciso esperar algum medo ou sintoma virar um problema sério para procurar a ajuda de um profissional. O quanto antes acontecer a conversa com um terapeuta, mais rápido a pessoa se organiza”, complementa Luanna Souza, Coach de Carreira e Negócios e sócia da plataforma.

Ela explica que a plataforma foi desenvolvida com base em todas as normas de compliance digital para teleconsultas e reforça a importância de pacientes priorizarem esse tipo de ambiente seguro, que ofereça proteção de dados e privacidade, antes de dar início à terapia, em detrimento de aplicativos como WhatsApp, Skype, ou similares.

Além disso, o pagamento seguro é feito dentro da plataforma, e por ela também é feita toda a checagem das credenciais dos profissionais. O objetivo é verificar se eles estão cadastrados no e-psi, um site do Conselho Federal de Psicologia que reúne os dados de quem está habilitado para oferecer o atendimento online, evitando que os pacientes se preocupem com isso. O que as pessoas terão que escolher é com qual vertente da psicologia ou profissional elas mais de identificam.

“Há os lacanianos, os junguianos (psicologia analítica), o método freudiano, entre outros. A vantagem é que a plataforma reúne diversas vertentes para todos os gostos e necessidades, e os pacientes podem ter a opção de escolher. Criar a empatia necessária para haver troca e acolhimento entre paciente e psicólogo é fundamental para que o tratamento dê bons resultados”, diz.

As teleconsultas passam por constantes evoluções e ainda tem muita oportunidade inexplorada. “Hoje nós estamos nos posicionando no B2C, deixando de obter lucros significativos para proporcionar uma plataforma acessível para a sociedade e completa em termos de gestão dos atendimentos para o psicólogo. Mas no próximo ano queremos nos posicionar cada vez melhor no B2B, ampliando esse acesso para empresas que querem oferecer melhores condições emocionais aos seus colaboradores”, diz a sócia-fundadora da Start Insight, Caroline Macarini.

 

Website: https://www.startinsight.com.br/

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Mulheres e dinheiro: desigualdades também são financeiras

Pesquisas mostram que discriminação no mercado de trabalho reflete na autonomia das mulheres. Filantropia feminista também sofre com falta de recursos

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Rio de Janeiro 28/3/2024 – É preciso aumentar significativamente os valores destinados a organizações de mulheres

Pesquisas mostram que discriminação no mercado de trabalho reflete na autonomia das mulheres. Filantropia feminista também sofre com falta de recursos

Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) revela que o salário médio das mulheres é 21% menor que dos homens em cargos equivalentes. Além da diferença na remuneração, a discriminação de gênero também fica evidente nas oportunidades de promoção e de ascensão profissional.

De acordo com dados da ONU Mulheres, o mundo precisa de um adicional de US$ 360 bilhões por ano para que os países em desenvolvimento alcancem a igualdade de gênero estabelecida nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Para a diretora-geral do ELAS+, Amalia Fischer, as mulheres enfrentam barreiras estruturais que limitam as oportunidades econômicas e dificultam o acesso a dinheiro. “Estamos falando de restrições culturais que impedem as mulheres de participarem plenamente da força de trabalho e de acessarem determinados setores da economia. Essas restrições estão muitas vezes enraizadas em normas de gênero e expectativas sociais que contribuem para que elas sofram com a marginalização econômica”, avalia a especialista.

Filantropia feminista

O cenário na filantropia é bastante parecido. Levantamento da Associação pelos Direitos das Mulheres e o Desenvolvimento (AWID, na sigla em inglês), divulgado em 2020, aponta que do total de recursos direcionados para direitos humanos, apenas 0,42% são destinados a organizações de mulheres.

Quando a análise é feita levando em conta o dinheiro que governos destinam para equidade de gênero, o índice é ainda menor: somente 0,13% chega até organizações que trabalham pelo fortalecimento dos direitos das mulheres.

Amalia Fischer lembra que, historicamente, mulheres sempre tiveram que se organizar para conquistar avanços de direitos. Para ter acesso a dinheiro, não seria diferente. “É fundamental reconhecer a luta constante das mulheres por equidade de gênero. Os financiadores precisam admitir isso, e se responsabilizar por apoiar a filantropia feminista na busca por mais justiça social. É preciso aumentar significativamente os valores destinados a organizações de mulheres e assim permitir que elas façam planejamento sustentável de suas ações”, avaliou a diretora-geral do ELAS+. 

Para discutir essas e outras questões relacionadas ao empoderamento da mulher, aconteceu este mês a 68ª Sessão da CSW (Comissão sobre a Situação da Mulher, na tradução em português). Foram cerca de duas semanas de debates e encontros, envolvendo organizações do mundo todo, que se reuniram na sede da ONU, em Nova Iorque.

A diretora-executiva do ELAS+, Savana Brito, acompanhou diversos desses debates e destacou a importância de mobilizar mais recursos flexíveis e baseados na confiança. “As organizações de mulheres têm papel fundamental nos variados contextos em que atuam e conhecem muito bem as necessidades de seus territórios. Além disso, fazem um trabalho de reparar as desigualdades que as mulheres encontram em tantas esferas. É por isso que precisamos mobilizar mais dinheiro para essas organizações. Elas precisam de mais recursos flexíveis, em proporção aos avanços econômicos, políticos e sociais que promovem na sociedade”, avaliou.  

Savana lembrou ainda que para alcançar uma mudança significativa, é crucial que o dinheiro chegue às mulheres por meio de organizações que colocam os valores diretamente nas mãos das ativistas. “Somente assim podemos garantir que o dinheiro vai ser utilizado de forma eficaz e para atender as reais necessidades das mulheres”, concluiu a diretora-executiva.

Website: https://fundosocialelas.org/

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Empreendedores visitam negócios em Porto Alegre

Melnick Engenharia, Grupo Sólido Urbanismo e Grupo RBS são as empresas que estão no roteiro

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28/3/2024 –

Melnick Engenharia, Grupo Sólido Urbanismo e Grupo RBS são as empresas que estão no roteiro

No próximo dia 3 de abril, uma comitiva composta por 20 empresários, associados à EO (Entrepreneurs’ Organization) – rede de empreendedores com mais de 18 mil membros e presente em 76 países -, desembarcará em Porto Alegre, com o objetivo de conhecer as operações de três empresas de destaque na região, que são de membros da EO:  Melnick Engenharia; Grupo Sólido Urbanismo e Grupo RBS. A atividade antecede a 3ª Edição do Retreat Brasil, que será promovida pela EO, entre os dias 4 e 7 de abril, no Wish Serrano Hotel, em Gramado (RS).

A Melnick Engenharia atua em empreendimentos imobiliários de alto padrão no Rio Grande do Sul. Na ocasião, a comitiva será recebida pelo fundador e CEO da empresa, Felipe Melnick . O fundador do Grupo Solido Urbanismo, empresa de estruturação imobiliária que incorpora a IA em projetos para loteamentos e condomínios, Luiz Antonio Camargo, recepcionará os empresários no Instituto Caldeira, hub de inovação que promove a conexão entre grandes empresas, startups, universidades e poder público. Fechando a programação de visitas, os empreendedores serão recebidos por Fernando Tornain, vice-presidente do Conselho do Grupo RBS e sócio fundador da Tornak, do setor de holdings de instituições financeiras e não-financeiras. Os empresários vão fazer parada para almoço no Mercado Paralelo, onde serão acolhidos pelo sócio, Daniel Macedo.

“Além dos empreendedores terem a chance de explorar o ambiente de negócios do Sul do Brasil, esta jornada promete ser uma experiência repleta de aprendizados e oportunidades de networking”, ressalta Michael Fukuda, diretor da EO Brasil.

Após as visitas, a comitiva seguirá para o Wish Serrano Hotel, em Gramado, onde se juntará a outros membros da EO para participar do Retreat Brasil. Os assuntos a serem abordados nos wokshops, fóruns e palestras previstos no evento incluem equilíbrio entre negócios e vida pessoal, sucessão e outros temas.

Espera-se que cerca de 200 pessoas, entre empreendedores e membros de suas famílias, participem do evento, que contará com a presença confirmada de Marcos Piangers, autor do best-seller ‘O Papai é Pop’; do ex-jogador de basquete, Oscar Schmidt;  de Alejandro Winocur, psicólogo e facilitador global; e de Any Brocker, CEO e fundadora do Grupo Brocker.

As empresas BWT, Stabia, Magic Toys, Arkler e Saggezza são as patrocinadoras do evento. Jolimont e Lugano Chocolates são os apoiadores.

A realização é da Brocker Turismo.

 

Sobre a Entrepreneurs’ Organization (EO)

A EO é uma comunidade para empreendedores que tem o objetivo de ajudar líderes individuais a atingir o seu potencial por meio de conexões e atividades diferenciadas. Fundada em 1987 por um grupo de jovens empreendedores nos Estados Unidos, a EO está presente em mais de 76 países, reunindo mais de 18 mil pessoas no mundo. No Brasil, a EO chegou em 2013 em São Paulo e, posteriormente, se expandiu para o Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Santa Catarina. Em São Paulo, são cerca de 65 membros de diversos setores. Em Porto Alegre, quase 100 associados. No Brasil, este número ultrapassa 260 empreendedores e empreendedoras.

https://eobrasil.org/

 

 

Regina Antonelli

regina@racomunica.com.br

 

Website: https://eobrasil.org/

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Grupo Pedra Branca agora é Hurbana Cidade para Pessoas

Hurbana Cidade para Pessoas: é a nova identidade do grupo e marca fase de expansão em Santa Catarina 

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Cidade Criativa Pedra Branca, Palhoça/SC 28/3/2024 – Para formar um lugar vibrante, é preciso que as pessoas queiram ir e queiram permanecer e, depois, queiram voltar, afirma Patrícia Cavalcanti, diretora Hurbana.

Hurbana Cidade para Pessoas: é a nova identidade do grupo e marca fase de expansão em Santa Catarina 

Hurbana Cidade para Pessoas é a nova marca do Grupo Pedra Branca. A transição tem como objetivo reforçar a abrangência da atuação da empresa, tanto no formato dos produtos imobiliários como nas diferentes localidades, e expressar seus conceitos fundamentais de valorização das pessoas e de promoção da vida urbana. 

Em 2023, a Hurbana acumulou lançamentos como bairros planejados em Criciúma, com as mesmas premissas do Novo Urbanismo, e em Joinville – o Cidade das Águas, desenvolvido em parceria com a CRH Indústria e Empreendimentos (família Hansen). Também anunciou o Passeio Sapiens, em parceria com a Softplan a ser inaugurado em Florianópolis – além de novos Pátios na Cidade Pedra Branca, em Palhoça – o Pátio das Artes e o Dom Senior Living – e o foodhall Mercadoteca Pedra Branca.

Apenas nos dez anos de Passeio Pedra Branca, shopping a céu aberto da Cidade Criativa Pedra Branca, foram realizados mais de 1.000 eventos. “Para formar um lugar vibrante, é preciso que as pessoas queiram ir e queiram permanecer e, depois, queiram voltar”, resume a executiva.

A Hurbana nasce a partir da história da Pedra Branca, fundada em 1999 pela Família Gomes com a idealização de um loteamento em uma área de fazenda familiar que deu origem ao premiado bairro Cidade Pedra Branca. Em 2013, inaugurou o Passeio Pedra Branca, o shopping a céu aberto do bairro, que reúne, atualmente, mais de 50 operações comerciais e de serviços.

A iniciativa motivou a criação do Passeio Primavera, às margens da Rodovia SC 401, em Florianópolis, estendendo para a Ilha de Santa Catarina o conceito de centro de convivência a céu aberto, que hoje reúne 70 operações. Dentre elas está a Mercadoteca Floripa, que consolida o Passeio Primavera como um importante polo de gastronomia na cidade.

A Hurbana também integra a Passeio Endereços, empresa de locação que atende as operações dos Passeios e os proprietários das salas comerciais de alguns edifícios corporativos dos empreendimentos. “Nossa empresa virou marca para continuar sendo reconhecida pela capacidade de promover lugares melhores para se viver, mas em novos endereços”, resume Marcelo Gomes, CEO da Hurbana.

A Hurbana é resultado da visão de futuro dos seus empreendedores, a Família Gomes. Seguindo uma estrutura de governança horizontalizada, são empresários da Cerâmica Portobello, com unidade industrial em Tijucas (SC) e fábricas em Maceió (AL) e no Tennessee, Estados Unidos, e da Multilog, empresa com base e parque de operação logística em Itajaí (SC). 

A Hurbana tem como diferencial o método placemaking, ou seja, a maneira como a empresa concebe lugares  que provocam encontros e geram senso de pertencimento e engajamento dos moradores. “Boas conversas, com escuta ativa a novas ideias e pequenas ações, podem proporcionar resultados incríveis para o ambiente urbano e foi o que fizemos no bairro Pedra Branca, em Palhoça”, afirma Patrícia Cavalcanti, diretora da Hurbana em Santa Catarina. 

Entre os empreendimentos imobiliários estão o bairro Cidade Criativa Pedra Branca, em Palhoça (SC), os edifícios Office Park e Portobello, o Hotel Porto Ingleses e os condomínios Porto Ventura, Porto Seguro e Villa dos Açores, todos em Florianópolis. Todos os projetos traduzem a compreensão de que sustentabilidade, cooperação, sensibilidade em relação às competências locais e o estímulo à convivência e à integração à natureza são fundamentais para a qualidade de vida e o desenvolvimento socioeconômico do país.

 

 

 

 

Website: http://www.hurbana.com

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