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PUC Minas Poços de Caldas participa de projeto pioneiro em mobilidade elétrica

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Mobilidade elétrica tem início em Poços de Caldas

A iniciativa faz parte de uma seleção de 30 projetos nacionais aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A PUC Minas Poços de Caldas está inserida em um projeto inovador, que vai proporcionar aos habitantes do município mais qualidade de vida e incentivar a sustentabilidade por meio da mobilidade elétrica. O Poços + Inteligente visa trazer para a cidade eletropostos, bicicletários e pesquisas em sistemas de mobilidade menos poluentes, entre outras ações. Além do Campus, o projeto conta com a prefeitura municipal, o Departamento Municipal de Energia (DME) e o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS).

O projeto foi idealizado de forma conjunta pela PUC Minas Poços de Caldas e a IFSULDEMINAS, e submetido a um chamamento público da DME por projetos sobre mobilidade elétrica. “Foram 12 propostas recebidas e nós fomos os vencedores. Depois disso, a equipe foi a Brasília apresentar o projeto para uma comissão avaliadora composta por mais de 15 membros de diferentes ministérios e agências reguladoras. O projeto ficou entre os 30 aprovados de todo o Brasil”, explica Fabiano Costa Teixeira, professor do Curso de Ciência da Computação e coordenador de Projeto e Desenvolvimento na iniciativa, representando a PUC Minas.

Mesmo com as adversidades geradas pela pandemia, algumas ações já saíram do papel durante o primeiro ano de desenvolvimento do projeto, como a aquisição de um carro elétrico, três carregadores de veículos elétricos e três eletropostos, que já foram instalados no DME para o andamento das pesquisas. Além dos estudos relacionados ao carro elétrico e aos eletropostos, o projeto Poços + Inteligente também desenvolverá pesquisas envolvendo bicicletas elétricas. Já foram adquiridos três bicicletários eletrônicos, de 20 vagas cada um, e 30 bicicletas elétricas e com rastreadores.

MOBILIDADE ELÉTRICA

Foto/ Divulgação PUC Minas Poços de Caldas

A previsão da equipe é a de que tanto os eletropostos quanto os bicicletários estejam prontos para uso até o final deste primeiro semestre de 2021. A princípio, os eletropostos e bicicletários serão utilizados para as pesquisas do projeto. Mas a ideia é expandir o uso, de forma gratuita, para a população em geral. Por meio de um aplicativo de celular, o público poderá solicitar o empréstimo das bikes. Os habitantes e turistas de Poços de Caldas também poderão recarregar seus carros elétricos de forma gratuita durante a vigência do projeto. O aplicativo para empréstimo das bicicletas está sendo desenvolvido, de forma conjunta, por professores, bolsistas de iniciação científica e uma empresa criada por ex-alunos da Universidade.

Os estudos serão realizados tanto no IFSULDEMINAS quanto na PUC Minas. O projeto terá à disposição, inclusive, um laboratório compartilhado de mobilidade elétrica, localizado na PUC Minas. As pesquisas em mobilidade elétrica terão objetivos diversos, entre eles, o estudo dos impactos na rede da DME; o desenvolvimento e integração do sistema de recarga e compartilhamento de veículo elétrico (VE) e bicicletas; a criação de protótipo de monitoramento de perfil de motorista e autonomia do VE e propostas de alterações regulatórias. Na etapa final do projeto, as instituições de ensino participantes também poderão ofertar cursos de curta duração sobre sistemas de recarga elétrica e sistema regulatório.

Para Fabiano, este é o início de uma grande mudança da mobilidade do país, um processo que está apenas começando. “Temos particularidades que levam a desafios que precisam ser vencidos. A ciência é o caminho para isso e a inovação faz parte do dia a dia da PUC Minas. Ficamos muito felizes com esse momento porque temos certeza que nossa pesquisa contribuirá de forma efetiva para a utilização de carros elétricos no Brasil”, afirma o professor.

Participação da PUC Minas

Além do professor Fabiano, mais oito professores, seis alunos bolsistas de iniciação científica – dos cursos de Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Direito, Engenharia Elétrica e Publicidade e Propaganda –  e funcionários de diversos setores do Campus participam da iniciativa, formando uma equipe multidisciplinar que desenvolve diversas atividades. São elas:

  • Criação do dispositivo eletrônico que realiza a leitura de dados do veículo elétrico e envia para a Nuvem; 
  • Criação de modelo de aprendizado de máquina para prever a autonomia do veículo elétrico em função de dados de contexto como: relevo do trajeto, pressão dos pneus, ar condicionado, abertura de vidros e velocidade;
  • Desenvolvimento do aplicativo de gerenciamento de serviços de compartilhamento de bicicletas elétricas;
  • Desenvolvimento do sistema de rastreamento de bicicletas e carros elétricos;
  • Desenvolvimento do aplicativo de recarga do veículo elétrico;
  • Desenvolvimento de sistema que permite o pagamento pelo uso dos serviços de mobilidade por meio de créditos de geração de energia fotovoltaica;
  • Desenvolvimento de aplicativo para compartilhamento de veículos elétricos;
  • Criação e desenvolvimento de modelo de precificação para serviços de mobilidade elétrica;
  • Criação da identidade visual do projeto, bem como seus respectivos serviços e produtos;
  • Criação de campanhas publicitárias sobre o projeto e produtos;
  • Criação de propostas de alterações regulatórias;
  • Criação de projetos arquitetônicos, considerando o respeito e a valorização do patrimônio histórico da cidade. 

Por | Assessoria de Imprensa – PUC Minas

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Roubos de credenciais desviam 15 milhões da União

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Diego Muniz – Diretor de Soluções e Negócios na Vennx / Foto: Divulgação

*Diego Muniz, especialista em Governança, Riscos e Conformidade (GRC)

Nos últimos dias, a imprensa noticiou o desvio de valores do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Ministério da Fazenda. Inicialmente, estimavam-se perdas de R$ 3,5 milhões. Agora, os valores já chegam a R$ 15,2 milhões. O ataque é extremamente grave, visto que o Siafi é o sistema responsável pelos pagamentos do Governo Federal.

Como um sistema tão relevante e, certamente, tão protegido foi invadido? Investigações preliminares sugerem que houve roubo de credenciais. Acredita-se que os criminosos utilizaram contas e senhas de usuários reais do Siafi e os controles não foram capazes de identificar tempestivamente a violação.

A partir das credenciais roubadas, acessaram as transações sensíveis, o que permitiu o acesso a ordens bancárias de diversas entidades e a alteração dos dados dos beneficiários das emissões. Ou seja, falhas na gestão de identidades e acessos sistêmicos permitiram esta exposição.

Se isso ocorreu com um dos sistemas mais protegidos do país, por que não poderia acontecer em outras empresas? A verdade é que isso já acontece todos os dias. O roubo de credenciais é, hoje, a modalidade mais comum de ataques cibernéticos em todo o mundo. Para piorar, geralmente a origem dos ataques é em outros países, o que dificulta a identificação e punição dos exploradores.

Para se proteger deste cenário, ou ao menos reduzir o impacto caso ocorra, é preciso ficar atento aos pequenos detalhes e saber utilizar certos recursos que estão à disposição no mercado.

Por exemplo, tenha uma política de segurança robusta. Estabeleça diretrizes claras para a criação e gerenciamento de credenciais de acesso, incluindo a exigência de senhas fortes e a implementação de autenticação de dois fatores sempre que possível.

Utilize soluções de gestão de identidade e acesso (IAM). Implemente sistemas de IAM para controlar e monitorar o acesso aos recursos da empresa, garantindo que apenas usuários autorizados possam realizar determinadas ações.

Eduque os colaboradores sobre segurança cibernética. Realize treinamentos regulares para conscientizar os funcionários sobre as melhores práticas de segurança, incluindo a importância de não compartilhar credenciais e de relatar qualquer atividade suspeita.

Mantenha um backup. Considere como real a possibilidade de seu ambiente ser invadido. Se isso ocorrer, ter um backup recente dos seus dados irá minimizar o impacto do ataque.

Mantenha-se atualizado sobre as ameaças cibernéticas. Acompanhe as tendências e os novos métodos utilizados pelos hackers, mantendo-se atualizado sobre as melhores práticas de segurança e implementando medidas proativas para mitigar riscos.

Por fim, não se esqueça que adotar medidas de segurança cibernética é essencial para garantir a segurança das operações empresariais e, consequentemente, a sustentabilidade do negócio.

(*) Diretor de Soluções e Negócios na Vennx, Diego Muniz é especialista em Governança, Riscos e Conformidade (GRC) com mais de 10 anos de experiência em projetos de gerenciamento de identidades e acessos (IAM), segregação de funções (SoD), riscos e governança de TI. Possui certificação PMP e desenvolve soluções inovadoras por meio das tecnologias de inteligência artificial generativa.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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Crea-MG envia profissionais voluntários ao Rio Grande do Sul

Uma equipe de engenheiros de minas e geólogos vai auxiliar profissionais locais no município gaúcho de Bento Gonçalves. A iniciativa é uma parceria com o Governo de Minas.

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Foto: Encosta em Bento Gonçalves / Crédito: Divulgação Crea-MG

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) enviou uma equipe de cinco voluntários, entre eles engenheiros de minas e geólogos, para a cidade gaúcha de Bento Gonçalves, que sofre com desmoronamentos de encostas. O objetivo é apoiar tecnicamente os profissionais locais a adotarem medidas de contingência para evitar novos deslizamentos no município.

Os profissionais mineiros chegaram no último domingo, 12/05, e mais um especialista está previsto para a próxima quarta-feira. O município é um dos 450 que sofrem com as consequências das fortes chuvas que atingiram todo o Rio Grande do Sul nos últimos dias.

A iniciativa, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, veio atender um pedido da prefeitura da cidade gaúcha ao governador Romeu Zema. Nas redes sociais, o prefeito Diogo Segabinazzi explicou que já há um estudo prévio que detalha a instabilidade das encostas e que a vinda de novos técnicos vai somar esforços no trabalho de prevenção.

Diante da situação, o Crea-MG recrutou profissionais, que são especialistas em geotecnia, e viabilizou a ida deles até o local.

“Neste momento, a colaboração dos engenheiros é essencial para reestabelecer, minimamente, a infraestrutura necessária para o funcionamento dos serviços essenciais e garantir a volta para casa dos milhares de desabrigados. O Crea-MG está ao lado do Rio Grande do Sul neste momento difícil e conta com o apoio dos seus profissionais nas iniciativas de reconstrução e recuperação do estado”, enfatizou o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Marcos Venícius Gervásio.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até o dia 13 de maio, havia cerca de 77 mil pessoas em abrigos e mais de 530 mil desalojados no estado.

 

Por | Iane Chaves – Assessoria de Imprensa – Crea-MG

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Crea-MG mobiliza campanha de ajuda ao Rio Grande do Sul

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Foto: Divulgação

Em apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) vai disponibilizar a sua estrutura para contribuir na campanha de mobilização de ajuda ao povo gaúcho.

Além da sede, em Belo Horizonte, todas as 85 unidades de atendimentos espalhadas pelas diversas regiões do estado serão pontos de coleta de doações. O Crea-MG vai colocar a frota e a equipe de fiscais à disposição para levar todo material arrecadado para os Correios e, no caso da sede, para o Aeroporto da Pampulha de onde seguirão para o Rio Grande do Sul. Segundo o boletim divulgado pela defesa civil do estado gaúcho, na última quarta-feira (08/05), há 163.720 pessoas desalojadas e 66.761 em abrigos.

Confira aqui o endereço de todas as unidades do Crea-MG.

Prazo
As doações serão recebidas até o dia 10/05 e deverão ser identificadas, de acordo com definições dos Correios, como “Doações das vítimas da chuva no RS” e numeradas na sequência abaixo:

1. Alimentos da cesta básica;
2. Produtos de higiene pessoal;
3. Material de limpeza seco;
4. Roupas e itens de cama, mesa e banho;
5. Ração para pets.

Contribuição financeira
Para contribuir financeiramente de forma segura, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul disponibilizou o pix (CNPJ: 92.958.800/0001-38) exclusivamente para receber doações. Os valores serão direcionados integralmente às vítimas das enchentes.

 

Por | Iane Chaves – Assessoria de Imprensa – Crea-MG

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