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WhatsApp, Facebook e Instagram fora do ar: 7 horas de paralisação, menos 7 bilhões de dólares para Mark Zuckerberg

Durante as horas de blackout das redes sociais do grupo Facebook, o que restou da internet foi à loucura!

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Foto: Divulgação

Não aconteceu só com você e não foi culpa do seu roteador. As redes sociais de Mark Zuckerberg, o WhatsApp, o Instagram e o Facebook, ficaram fora do ar por 7 horas seguidas, no dia 04 de outubro de 2021, a partir das 12:20. A falha teria ocorrido durante uma mudança em uma estrutura que coordena o tráfego entre os centros de dados do Facebook, gerando um efeito cascata que interrompeu a comunicação e fez com que outros centros fossem afetados.

Para se ter uma noção do tamanho do problema, as 3 redes tiveram que comunicar o problema através do Twitter, a rede rival. O Facebook, por exemplo, tweetou: “We are aware that some people are having trouble accessing our apps and products. We’re working to get things back to normal as quickly as possible, and we apologize for any inconvenience”. Traduzindo: “Estamos cientes de que algumas pessoas estão tendo problemas para acessar nossos aplicativos e produtos. Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente”. 

A Decode, empresa de client acquisition e consulting do grupo BTG Pactual, realizou uma pesquisa profunda sobre esse caso épico e coletou alguns dados interessantes sobre a repercussão de um dos panes mais duradouros da história dessas redes sociais. 

O assunto em questão atingiu um total de 1.73 milhões de pessoas no mundo e, desde o momento de queda, foram publicadas 38.517 notícias. Além disso, no Google Brasil, o tema foi pesquisado mais de 10.1 milhões de vezes e, se você acha que os big numbers acabam por aí, está enganado! 

  • WhatsApp: já foi mencionado 9.3 milhões de vezes no Twitter  
  • Zuckerberg: teve 1.4 milhões menções 
  • Telegram: teve 1.8 milhões de menções 
  • Instagram e Facebook: 1.1 milhões de menções 
  • TikTok: 869 mil menções 
  • Spotify: 1.2 milhões de menções 
  • iMessage: 303 mil menções 

Depois de tentarem, diversas vezes, se conectar as plataformas, os usuários começaram a acreditar que o problema era em seus provedores de internet: as buscas no Google por ‘estou sem internet’ cresceram 809% das 11:00 às 13:00 do dia 04 de outubro. Não satisfeitos, após culpar a conexão, os internautas passaram a reclamar das operadoras de telefonia e o site Downdetector, que monitora o funcionamento de plataformas, acumulou um pico de 69.630 reclamações entre 12:30 e 12:45, impulsionado pelo mau funcionamento do WhatsApp, Facebook e Instagram e as empresas mais afetadas foram: 

  • Claro: aumento de 19.600% do volume de reclamações  
  • Vivo: aumento de 11.700% do volume de reclamações 
  • TIM: aumento de 10.400% do volume de reclamações 
  • OI: aumento de 4.100% do volume de reclamações 

Dentre as 3 mídias sociais de Zuckerberg, o WhatsApp aparentou ser o mais utilizado pelo brasileiros já que, às 13:00 do dia 04 de outubro, o volume de buscas no Google para saber o que aconteceu com o aplicativo de mensagens instantâneas superou o de buscas pelo Instagram em 456%, e pelo Facebook em 567%. As principais pesquisas relacionadas à pane foram: ‘porque o whatsapp parou’, ‘instagram fora do ar’ e ‘que horas o facebook vai voltar’.  

Após passarem horas sem acesso às plataformas do grupo Facebook, os internautas migraram para o Twitter. No Brasil, dos assuntos que mais repercutiram, 62% satirizaram a situação, enquanto 12% trouxeram discussões a respeito da influência das redes sociais de Mark para a sociedade, 10% questionaram o problema, 7% assumiram que não usavam o Twitter há muito tempo e 3% se empolgaram quando o problema foi resolvido. 

 

Não foi um bom dia para Mark… 

Enquanto Zuckerberg e sua equipe tentavam resolver os problemas, as redes sociais rivais só cresciam no volume de buscas no Google:  

  • Telegram: +1.900%  
  • Youtube: +37% 
  • LinkedIn: +14% 

Enquanto as ações do Facebook caíram 4,89% na NASDAQ e fizeram com que o magnata da tecnologia perdesse quase U$7 bilhões. Além disso, tal perda fez com que ele caísse uma posição no ranking de pessoas mais ricas do mundo, sendo ultrapassado por Bill Gates.

Se tem algo que nós aprendemos com tudo isso, é que o ser humano está mais do que dependente das redes sociais e alguns usuários relataram até “redescobrir” a ligação telefônica, tamanho o desespero. E você? Sentiu o sufoco ou aproveitou um detox digital?

 

A Decode, empresa de client acquisition e consulting analytics pertencente ao grupo BTG Pactual, foi criada em fevereiro de 2019 e atualmente com mais de 100 colaboradores. Voltada para o mercado B2B, sua maior frente é a de aquisição de clientes, trabalhando com empresas como Banco Pan, BTG+, BTG Digital, Embracon, OdontoCompany, entre outros, e também oferece tecnologia para apurar tendências de mercado e desenvolver produtos e serviços de excelência para melhor experiência das pessoas, além de estudos para compreender fenômenos sociais e o comportamento do consumidor.

 

Por | Bruna Medina – DECODE

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Roubos de credenciais desviam 15 milhões da União

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Diego Muniz – Diretor de Soluções e Negócios na Vennx / Foto: Divulgação

*Diego Muniz, especialista em Governança, Riscos e Conformidade (GRC)

Nos últimos dias, a imprensa noticiou o desvio de valores do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Ministério da Fazenda. Inicialmente, estimavam-se perdas de R$ 3,5 milhões. Agora, os valores já chegam a R$ 15,2 milhões. O ataque é extremamente grave, visto que o Siafi é o sistema responsável pelos pagamentos do Governo Federal.

Como um sistema tão relevante e, certamente, tão protegido foi invadido? Investigações preliminares sugerem que houve roubo de credenciais. Acredita-se que os criminosos utilizaram contas e senhas de usuários reais do Siafi e os controles não foram capazes de identificar tempestivamente a violação.

A partir das credenciais roubadas, acessaram as transações sensíveis, o que permitiu o acesso a ordens bancárias de diversas entidades e a alteração dos dados dos beneficiários das emissões. Ou seja, falhas na gestão de identidades e acessos sistêmicos permitiram esta exposição.

Se isso ocorreu com um dos sistemas mais protegidos do país, por que não poderia acontecer em outras empresas? A verdade é que isso já acontece todos os dias. O roubo de credenciais é, hoje, a modalidade mais comum de ataques cibernéticos em todo o mundo. Para piorar, geralmente a origem dos ataques é em outros países, o que dificulta a identificação e punição dos exploradores.

Para se proteger deste cenário, ou ao menos reduzir o impacto caso ocorra, é preciso ficar atento aos pequenos detalhes e saber utilizar certos recursos que estão à disposição no mercado.

Por exemplo, tenha uma política de segurança robusta. Estabeleça diretrizes claras para a criação e gerenciamento de credenciais de acesso, incluindo a exigência de senhas fortes e a implementação de autenticação de dois fatores sempre que possível.

Utilize soluções de gestão de identidade e acesso (IAM). Implemente sistemas de IAM para controlar e monitorar o acesso aos recursos da empresa, garantindo que apenas usuários autorizados possam realizar determinadas ações.

Eduque os colaboradores sobre segurança cibernética. Realize treinamentos regulares para conscientizar os funcionários sobre as melhores práticas de segurança, incluindo a importância de não compartilhar credenciais e de relatar qualquer atividade suspeita.

Mantenha um backup. Considere como real a possibilidade de seu ambiente ser invadido. Se isso ocorrer, ter um backup recente dos seus dados irá minimizar o impacto do ataque.

Mantenha-se atualizado sobre as ameaças cibernéticas. Acompanhe as tendências e os novos métodos utilizados pelos hackers, mantendo-se atualizado sobre as melhores práticas de segurança e implementando medidas proativas para mitigar riscos.

Por fim, não se esqueça que adotar medidas de segurança cibernética é essencial para garantir a segurança das operações empresariais e, consequentemente, a sustentabilidade do negócio.

(*) Diretor de Soluções e Negócios na Vennx, Diego Muniz é especialista em Governança, Riscos e Conformidade (GRC) com mais de 10 anos de experiência em projetos de gerenciamento de identidades e acessos (IAM), segregação de funções (SoD), riscos e governança de TI. Possui certificação PMP e desenvolve soluções inovadoras por meio das tecnologias de inteligência artificial generativa.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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Crea-MG envia profissionais voluntários ao Rio Grande do Sul

Uma equipe de engenheiros de minas e geólogos vai auxiliar profissionais locais no município gaúcho de Bento Gonçalves. A iniciativa é uma parceria com o Governo de Minas.

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Foto: Encosta em Bento Gonçalves / Crédito: Divulgação Crea-MG

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) enviou uma equipe de cinco voluntários, entre eles engenheiros de minas e geólogos, para a cidade gaúcha de Bento Gonçalves, que sofre com desmoronamentos de encostas. O objetivo é apoiar tecnicamente os profissionais locais a adotarem medidas de contingência para evitar novos deslizamentos no município.

Os profissionais mineiros chegaram no último domingo, 12/05, e mais um especialista está previsto para a próxima quarta-feira. O município é um dos 450 que sofrem com as consequências das fortes chuvas que atingiram todo o Rio Grande do Sul nos últimos dias.

A iniciativa, em parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais, veio atender um pedido da prefeitura da cidade gaúcha ao governador Romeu Zema. Nas redes sociais, o prefeito Diogo Segabinazzi explicou que já há um estudo prévio que detalha a instabilidade das encostas e que a vinda de novos técnicos vai somar esforços no trabalho de prevenção.

Diante da situação, o Crea-MG recrutou profissionais, que são especialistas em geotecnia, e viabilizou a ida deles até o local.

“Neste momento, a colaboração dos engenheiros é essencial para reestabelecer, minimamente, a infraestrutura necessária para o funcionamento dos serviços essenciais e garantir a volta para casa dos milhares de desabrigados. O Crea-MG está ao lado do Rio Grande do Sul neste momento difícil e conta com o apoio dos seus profissionais nas iniciativas de reconstrução e recuperação do estado”, enfatizou o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Marcos Venícius Gervásio.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até o dia 13 de maio, havia cerca de 77 mil pessoas em abrigos e mais de 530 mil desalojados no estado.

 

Por | Iane Chaves – Assessoria de Imprensa – Crea-MG

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Crea-MG mobiliza campanha de ajuda ao Rio Grande do Sul

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Foto: Divulgação

Em apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) vai disponibilizar a sua estrutura para contribuir na campanha de mobilização de ajuda ao povo gaúcho.

Além da sede, em Belo Horizonte, todas as 85 unidades de atendimentos espalhadas pelas diversas regiões do estado serão pontos de coleta de doações. O Crea-MG vai colocar a frota e a equipe de fiscais à disposição para levar todo material arrecadado para os Correios e, no caso da sede, para o Aeroporto da Pampulha de onde seguirão para o Rio Grande do Sul. Segundo o boletim divulgado pela defesa civil do estado gaúcho, na última quarta-feira (08/05), há 163.720 pessoas desalojadas e 66.761 em abrigos.

Confira aqui o endereço de todas as unidades do Crea-MG.

Prazo
As doações serão recebidas até o dia 10/05 e deverão ser identificadas, de acordo com definições dos Correios, como “Doações das vítimas da chuva no RS” e numeradas na sequência abaixo:

1. Alimentos da cesta básica;
2. Produtos de higiene pessoal;
3. Material de limpeza seco;
4. Roupas e itens de cama, mesa e banho;
5. Ração para pets.

Contribuição financeira
Para contribuir financeiramente de forma segura, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul disponibilizou o pix (CNPJ: 92.958.800/0001-38) exclusivamente para receber doações. Os valores serão direcionados integralmente às vítimas das enchentes.

 

Por | Iane Chaves – Assessoria de Imprensa – Crea-MG

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