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Crescimento do setor de mineração impulsiona locação de caminhões pesados

Empresa InfraBrasil aluga caminhões para operações na Vale e diz que modelo deve ser tendência no setor

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São Paulo – SP 29/10/2020 – “Sempre adquirimos veículos próprios, mas a proposta da Marbor fez com que mudássemos para locação”, diz Christiano Kunzler, proprietário da InfraBrasil.

Empresa InfraBrasil aluga caminhões para operações na Vale e diz que modelo deve ser tendência no setor

O setor de mineração foi um dos que mais cresceram no primeiro semestre deste ano no Brasil. O segmento representou 50% da balança comercial do país neste período, faturando R$ 75 bilhões no período. Além disso, avançou 9% no segundo trimestre em relação ao primeiro e ainda tem previsão de receber US$ 40 bilhões em novos projetos até 2024. Os dados são do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).

Diante deste cenário, as operações logísticas para o setor estão muito aquecidas e para atender a essa demanda a locação de caminhões surge como uma tendência no mercado. Esta é a avaliação é da InfraBrasil, empresa que presta serviços de transporte de cargas para mineradoras e que acaba de fechar seu primeiro contrato de aluguel de veículos pesados, depois de operar por 14 anos com uma frota 100% própria, hoje com 250 equipamentos.

A locação para a InfraBrasil será feita pela Marbor Frotas Corporativas e envolve 20 caminhões Mercedes-Benz, modelo Axor 4144, com caçambas de 16 metros cúbicos, que serão utilizados em serviços de mineração para a Vale. O investimento da Marbor na compra da frota foi de R$ 12 milhões.

Christiano Kunzler, proprietário da InfraBrasil, explica por que a empresa resolveu fazer seu primeiro contrato de locação de caminhões. “Não esperávamos ter uma proposta tão competitiva quanto a da Marbor. Sempre adquirimos veículos próprios, mas essa proposta fez com que mudássemos o modelo. O entendimento do mercado de caminhões, por parte da Marbor, a velocidade da sua equipe e a sinergia com a montadora e o distribuidor fizeram com que as coisas funcionassem. Não é simplesmente um banco aprovando um crédito para a compra de veículos. A locadora conhece esse mercado”, frisa o empresário.

Kunzler afirma que o modelo de locação deve crescer dentro de sua companhia e que já está conversando com a Marbor sobre novos contratos. Ele acredita também que o mercado de terceirização de veículos pesados tende a crescer ainda mais no Brasil. “Com as taxas de juros baixas, é uma tendência que locadoras capitalizadas como a Marbor se tornem mais robustas e que as empresas usuárias dos veículos tenham mais foco no seu core business e não na compra de ativos”, avalia.

Mesmo com a crise provocada pela pandemia de Covid-19, a InfraBrasil projeta um crescimento de 70% em 2020 e acima de 100% em 2021. O executivo credita esses resultados a uma série de fatores. “Nossa empresa está muito bem montada, com uma equipe operacional, comercial e técnica que soube aproveitar o momento favorável da mineração. Ter atravessado tempos ruins nos tornou mais fortes”, diz.

Modelo adequado

Os caminhões destinados à operação da InfraBrasil foram comprados pela Marbor junto à concessionária De Nigris, uma das principais representantes da marca Mercedes-Benz no país.

A gerente comercial da Marbor, Elisangela Buesso, explica como se deu a escolha pelo Axor 4144. “Este é um dos modelos mais utilizados em operações de construção e mineração, pela sua robustez, economia e especialmente por ser um caminhão bastante flexível e simples do ponto de vista de manutenção. Tudo isso combinado significa disponibilidade, já que são contratos com níveis de serviço bastante severos em termos de prazo da obra”, declara.

Elisangela Buesso também relata como foi o processo para o primeiro contrato de locação da InfraBrasil. “Fizemos um trabalho de consultoria para este cliente, que durou cinco meses, iniciando pelo crédito. Estendemos as possibilidades de escopo de locação na operação da empresa, os impactos tributários e, por fim, adequamos o contrato para atender às exigências de disponibilidade dos caminhões. O resultado veio e hoje nosso cliente nos vê como um importante parceiro de estruturação de novos negócios”, afirma.

Setores de atuação da Marbor

Com mais de 30 anos de atividade sólida no mercado, o Grupo Marbor atua em três linhas de negócios, nos segmentos imobiliário, de hotelaria e terceirização de frotas corporativas, em todo território nacional.

Desde 2013, a empresa vem passando por um processo de reestruturação, adotando um modelo de profissionalização com executivos especializados para dar suporte ao crescimento previsto e musculatura à gestão.

Recentemente, o Grupo Marbor reformulou suas marcas, que agora estão alinhadas ao novo posicionamento e à estratégia de crescimento da companhia a suas áreas de atuação.

Website: http://www.marborfrotascorporativas.com.br

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Cibersegurança tornou-se vital para o futuro das empresas

Com o aumento dos ataques cibernéticos em todo o mundo, a cibersegurança tornou-se crucial para os negócios. Profissionais da área identificam riscos em diversas frentes, incluindo infraestrutura, nuvem e dispositivos móveis, desempenhando funções variadas, desde estrategistas até analistas de segurança.

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São Paulo 12/9/2024 – “A proteção de dados deve ser uma prioridade corporativa, que demanda a colaboração de todos os setores”

Com o aumento dos ataques cibernéticos em todo o mundo, a cibersegurança tornou-se crucial para os negócios. Profissionais da área identificam riscos em diversas frentes, incluindo infraestrutura, nuvem e dispositivos móveis, desempenhando funções variadas, desde estrategistas até analistas de segurança.

A cibersegurança emergiu como uma das questões mais críticas e desafiadoras no cenário empresarial. De acordo com a pesquisa “Setorial em Cibersegurança”, da ABRASCA e SDL, ocorreu um aumento significativo nos incidentes de cibersegurança, particularmente em ataques de ransomware.

Dados da pesquisa revelaram que, em 2023, em comparação com 2022, houve um crescimento de mais de 48% em atividades de ransomware. Estes números indicam um ambiente cibernético volátil, onde não apenas a frequência, mas também a sofisticação e o impacto dos ataques estão crescendo.

As ameaças de ransomware são um tipo de ataque cibernético em que os invasores infectam os sistemas de uma organização com um software malicioso que criptografa os arquivos ou bloqueia o acesso ao sistema. Eles então exigem um resgate (ransom) em troca da chave de descriptografia ou da restauração do acesso aos dados.

Esses ataques podem causar interrupções nos negócios, perda de dados sensíveis e custos significativos para as empresas afetadas. Outro levantamento, da Cybersecurity Ventures, aponta que os crimes cibernéticos podem custar cerca de US$ 10,5 trilhões aos cofres mundiais até 2025. Tendo em vista esse cenário, os investimentos em conscientização e engajamento da equipe também são importantes, além de fornecer uma estrutura para proteção de dados, conforme explica o especialista em sistemas de informação, Marcelo Pacheco.

“Para enfrentar esse cenário, é essencial que as empresas implementem medidas verdadeiramente funcionais de segurança, como backups regulares de dados, atualizações de software e treinamento de conscientização dos funcionários sobre práticas seguras de navegação na Internet.”

Outro ponto importante que as empresas precisam entender é que tornar a proteção de dados uma prioridade no ambiente corporativo exige uma abordagem que vai além de procedimentos técnicos, necessitando da participação de colaboradores de diferentes setores. De acordo com levantamento da IBM, 71% dos ciberataques a empresas vêm de contas autênticas de funcionários, onde criminosos roubam credenciais de acesso e depois passam a extorquir ou danificar sua reputação.

“Enfrentar ciberataques exige mais do que investir em soluções de ponta; é crucial também cultivar uma cultura robusta de proteção de dados entre gestores e funcionários para mitigar riscos. Com meu aperfeiçoamento em inteligência artificial aliado à cibersegurança, acredito que posso contribuir com a evolução de produtos e apoiar empresas e funcionários na mudança que a inteligência artificial nos proporciona”, esclarece Marcelo.

O que faz um profissional de cibersegurança?

Ele tem a tarefa de identificar riscos e vulnerabilidades tecnológicas em infraestrutura tradicional, na nuvem (cloud), em softwares, parceiros, fornecedores e até em dispositivos móveis. As funções incluem estrategista, arquiteto, pentester, analistas, consultores e especialistas em hardening, entre outras. Hoje em dia, até equipes de marketing digital e negócios necessitam de analistas em segurança da informação.

Website: https://www.facebook.com/share/Dop51jx186koprdT/?mibextid=LQQJ4d

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Mercado de reparação automotiva registra crescimento

Setor é impulsionado pelo aumento de sinistros e avanços em técnicas e ferramentas

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São Paulo 12/9/2024 – O serviço de martelinho de ouro se destaca por preservar a pintura original do veículo e, consequentemente, seu valor de revenda

Setor é impulsionado pelo aumento de sinistros e avanços em técnicas e ferramentas

O mercado global de reparação de colisões automotivas foi avaliado em USD 199,56 bilhões em 2023 e deve crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 1,9% até 2030, de acordo com o Grand View Research. O aumento no número de sinistros de veículos e os avanços tecnológicos no setor automobilístico são os principais motores desse crescimento, informou a pesquisa.

Enquanto o mercado global de pintura automotiva, avaliado em USD 72,6 bilhões em 2023, está projetado para alcançar USD 130,77 bilhões até 2031, uma técnica inovadora de remoção de amassados sem necessidade de repintura tem ganhado destaque: o Paintless Dent Repair (PDR), conhecido no Brasil como martelinho de ouro. Segundo o Verified Market Research, o mercado de ferramentas para PDR deve crescer a uma taxa de 6% entre 2023 e 2030, alcançando USD 2,82 bilhões.

“O serviço de martelinho de ouro se destaca por preservar a pintura original do veículo e, consequentemente, seu valor de revenda”, afirma o gaúcho Giovane Kaercher, especializado em martelinho de ouro desde 2008. Kaercher, que fundou a Arte Automotiva em 2018, desenvolve ferramentas profissionais como martelos feitos de aço carbono temperado e madeiras brasileiras. Seus produtos estão disponíveis em lojas especializadas no Brasil, na Europa e nos EUA e são usados por profissionais em diversos países em campeonatos do ramo.

Inovações no setor de PDR incluem alavanca e ventosas feitas de materiais leves e duráveis, que melhoram a precisão e a eficiência dos reparos. Essas inovações estão tornando o martelinho de ouro uma escolha cada vez mais popular entre consumidores e profissionais. “O Brasil tem contribuído significativamente para a evolução do mercado, tanto em técnicas quanto em ferramentas”, destaca Kaercher, que realiza reparos em diversos países, incluindo Alemanha, Turquia e África do Sul.

Ainda segundo Kaercher, há um grande potencial para crescimento e inovação no setor. O mercado global de serviços automotivos, que inclui o martelinho de ouro, deve expandir em aproximadamente USD 351,69 bilhões entre 2023 e 2027, com a América do Norte respondendo por 31% dessa expansão, conforme reportado pela Technavio.

Website: https://www.grandviewresearch.com/industry-analysis/automotive-collision-repair-market

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Setor automotivo adota alumínio para reduzir emissões

Com foco em sustentabilidade, cresce o uso do alumínio na indústria automobilística

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São Paulo 12/9/2024 – Com o aumento de peças nesse material, o setor de martelinho de ouro foi forçado a se especializar e criar novas ferramentas

Com foco em sustentabilidade, cresce o uso do alumínio na indústria automobilística

A crescente demanda por veículos mais sustentáveis tem levado a indústria automobilística a adotar o alumínio como material central na produção de automóveis. De acordo com um relatório da IMARC Group, o tamanho do mercado global de alumínio automotivo alcançou US$ 30,3 bilhões em 2023, com previsão de atingir US$ 59,6 bilhões até 2032.

O alumínio apresenta uma série de vantagens em relação ao aço, seu antecessor predominante na indústria automotiva. Conhecido por suas propriedades leves e recicláveis, o material está transformando a forma como os carros são fabricados, impulsionando tanto a eficiência dos veículos quanto a redução das emissões de CO2.

Com uma densidade de apenas 2,7 g/cm³, comparada aos 7,8 g/cm³ dos materiais ferrosos, o alumínio permite uma significativa redução no peso dos veículos. Segundo dados da The Aluminum Association, a cada 10% de redução no peso do veículo, há um aumento de 5% a 10% na eficiência do combustível. Além disso, para cada 1 kg de redução na massa do carro, há uma diminuição de aproximadamente 20 kg de gases de efeito estufa ao longo da vida útil do veículo.

Marcas renomadas como Audi, Tesla, Ford, Mercedes-Benz e Volvo têm investido fortemente no alumínio. A Nissan é outro exemplo notável, com planos de transição total para o uso de alumínio de baixas emissões de CO2 até 2030. Essa mudança visa contribuir para o objetivo da Nissan de alcançar a neutralidade de carbono em todo o ciclo de vida de seus veículos até 2050.

O crescimento na adoção do alumínio também está impulsionando mudanças em outros segmentos da indústria automotiva, como os serviços de manutenção e reparação de veículos. Profissionais de funilaria, por exemplo, estão cada vez mais se especializando em consertos de alumínio.

Caso do paraibano Josinaldo Jales de Lira, com quase 15 anos de experiência em martelinho de ouro, técnica que remove amassados da lataria de veículos sem a necessidade de repintar a superfície ou trocar peças – o serviço é considerado um dos mais sustentáveis do mercado de reparos. Segundo ele, o alumínio exige um tratamento diferenciado. “Com o aumento de peças nesse material, o setor de martelinho de ouro foi forçado a se especializar e criar novas ferramentas”, conta.

“Embora o alumínio seja mais leve, é também um material mais duro e exige mais força física do profissional para desamassar”, explica Lira. Sua especialidade no trato com o alumínio o levou a trabalhar em diversos países, incluindo Alemanha, França, Itália, Suíça, México e Turquia. Segundo ele, ainda são poucos os profissionais habilitados a consertar veículos de alumínio, o que faz com que a diária desses especialistas possa ser até 15% superior àqueles que só trabalham com carros de aço. “Profissionais brasileiros, que já são referência no setor de martelinho de ouro, vêm se destacando no mercado global de reparo do alumínio”, afirma.

O setor de reciclagem também está se beneficiando do uso crescente do alumínio no setor automotivo. Segundo a Mordor Intelligence, o tamanho do mercado de reciclagem de alumínio, estimado em 37,54 milhões de toneladas em 2024, deve atingir 47,54 milhões de toneladas até 2029, impulsionado principalmente pela indústria de veículos.

Produzir alumínio reciclado consome cerca de 5% da energia necessária para fabricar alumínio novo, reduzindo as emissões de carbono e economizando dinheiro para empresas e consumidores finais. Em muitos mercados, como o automotivo, as taxas de reciclagem de alumínio superam 90%, conforme dados da The Aluminum Association.

Website: https://www.grandviewresearch.com/industry-analysis/automotive-aluminum-market

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