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Gerenciamento financeiro em tempos de crise: necessidade ou obrigação?

O administrador tem papel fundamental e de grande responsabilidade neste processo, uma vez que deverá manter a empresa saudável.

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São Paulo/SP 27/10/2020 – “Afastar o medo, gerenciar de perto cada obstáculo e visualizar novos caminhos, é a chave para sair desse momento com saldo positivo”.

O administrador tem papel fundamental e de grande responsabilidade neste processo, uma vez que deverá manter a empresa saudável.

O momento pelo qual o mundo está passando em decorrência da pandemia do Coronavírus exige, segundo a administradora de empresas Cláudia Regina de Morais Goes, muita atenção em relação à importância de uma gestão financeira eficiente, bem como de um controle e planejamento que possibilite avaliar resultados e tomar decisões assertivas em tempo hábil. “Com o futuro incerto, sem saber quando a pandemia será controlada e quando a economia voltará ao normal, cada vez mais precisamos estar atentos ao ambiente externo e focados em manter as empresas estáveis, mesmo enfrentando queda de faturamento, escassez de mão de obra, por causa da quarentena obrigatória, e consequente queda dos níveis de produção, entre outros problemas”.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a pandemia foi a responsável por 39,4% do total de empresas paralisadas, fechadas temporária ou definitivamente, até o final de junho. Ainda de acordo com o Instituto, deste percentual, a maioria (99,2%) eram de empresas de pequeno porte, com até 49 empregados. Para Cláudia, cuja formação tem ênfase em Administração e Finanças, diante deste cenário de crise, somente as empresas que conseguem controlar gastos e manter uma política de planejamento e avaliação constante dos resultados consegue sobreviver.

“Com ações pontuais, assertivas e preventivas, muito mais do que se manter firme nesse quadro de instabilidade, as empresas conseguem se ajustar à nova situação e planejar os próximos meses ou anos, podendo até mesmo redefinir objetivos de curto e médio prazo e as estratégias”. A administradora destaca a busca constante de informações como de grande relevância para ajudar a definir as estratégias que a empresa irá seguir em tempos de crise.  

É aí que, segundo Cláudia, o administrador tem papel fundamental e de grande responsabilidade, uma vez que deverá manter a empresa saudável. “O gestor financeiro tem a obrigação de focar no controle dos gastos e garantir um nível de receita que consiga suprir as operações da empresa, talvez até mesmo com uso de algumas ferramentas de marketing. Já no aspecto operacional, pode ser necessário um ajuste nos processos e procedimentos, evitando desperdícios e gargalos”.

Sendo assim, para uma empresa que prioriza a gestão e o controle, Cláudia enxerga uma vantagem competitiva em um momento de crise, o que torna até mesmo possível identificar oportunidades que levarão ao crescimento e sustentabilidade da organização. “Afastar o medo e encarar a crise de frente, gerenciando de perto cada obstáculo e visualizando novos caminhos, é a chave para sair desse momento com saldo positivo”, finaliza.

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Botucatu recebe profissionais do beach tennis no Champs Open

Evento acontece durante todo o final de semana e vai reunir centenas de atletas amadores e profissionais

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Botucatu-SP 19/9/2024 – Uma oportunidade única para acompanharmos de perto os principais atletas do mundo em jogos impressionantes

Evento acontece durante todo o final de semana e vai reunir centenas de atletas amadores e profissionais

O beach tennis voltará a ser destaque no interior de São Paulo durante todo o final de semana dos dias 20 a 22 de setembro quando Botucatu (240km de São Paulo) receberá a estrutura do Champs Open, uma competição que reúne atletas profissionais e amadores em três dias de disputas que acontecem em uma arena especialmente montada em uma área anexa ao Aeroporto Municipal Tancredo Neves, com arquibancadas cobertas e iluminação para as disputas noturnas. No total, mais de 500 jogadores participarão da competição. 

O destaque do Champs Open fica sempre pela participação de atletas renomados e em Botucatu, não será diferente. Alguns dos mais bem ranqueados jogadores do mundo tem presença confirmada na categoria PRO como convidados. Vale destacar que os atletas profissionais não jogam contra os amadores inscritos na disputa.

Entre os jogadores confirmados estão: André Baran, número um dos rankings Mundial e Brasileiro, Alessandro Calbucci, sete vezes campeão mundial da modalidade e 290 semanas como líder do ranking Mundial, Michele Capeletti, único pentacampeão Mundial, Sophia Chow, terceira colocada no ranking Mundial, Sofia Cimatti, bicampeã mundial da modalidade, além de nomes como: Flamina Daiana, João Wiesinger, Vero Casadei, Luca Cramarosa, Joana Cortez, Giulia Trippa, entre outros. 

Os jogos entre os atletas da categoria PRO acontecem em esquema de eliminatórias no sábado, 21 com jogos a partir das 14 horas, enquanto a fase final tanto da masculina quanto da feminina acontecem no domingo, 22, a partir das 10 horas. Uma dupla mista abrirá as disputas na sexta-feira, 20, com um jogo de exibição. “Uma oportunidade única para acompanharmos de perto os principais atletas do mundo em jogos impressionantes. O beach tennis cresce a cada dia e existem poucas oportunidades de reunirmos tantos bons atletas assim em um único local”, comentou Carlinhos Romagnolli, organizador do evento. 

O Champs Open Internacional de Beach Tennis é uma realização da Romagnolli Eventos com apoio da Prefeitura de Botucatu. Um oferecimento da Monster Energy. Patrocínio da Kawasaki, Cerveja Moinho Real e Grupo Proeste. Co-Patrocínio da Heroes, Ótica Santa Luzia, Seven Motors, Panorama Mall, Zilotudo, Caio Induscar e Connect 10.

Website: https://www.instagram.com/champsopenbt

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São Paulo recebe painel sobre o mercado Multifamily no Conecta Imobi 2024

O painel sobre o mercado Multifamily no Conecta Imobi 2024 destacou a chegada desse modelo ao Brasil, já consolidado nos EUA e Europa. Especialistas como Silvio Kozuchowicz (SKR), Vitor Costa (Greystar) e André Lucarelli (Brookfield) discutiram os benefícios para moradores e investidores, ressaltando a gestão profissional e a criação de comunidades como diferenciais.

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São Paulo, SP 19/9/2024 – Estamos criando uma nova forma de conexão entre os moradores, com foco na qualidade de vida e no sentimento de pertencimento

O painel sobre o mercado Multifamily no Conecta Imobi 2024 destacou a chegada desse modelo ao Brasil, já consolidado nos EUA e Europa. Especialistas como Silvio Kozuchowicz (SKR), Vitor Costa (Greystar) e André Lucarelli (Brookfield) discutiram os benefícios para moradores e investidores, ressaltando a gestão profissional e a criação de comunidades como diferenciais.

Na última semana, São Paulo foi palco de um dos mais importantes eventos do setor imobiliário brasileiro, o Conecta Imobi 2024. Realizado nos dias 11 e 12 de setembro, no Transamerica Expo Center, o evento reuniu profissionais e especialistas do setor, que participaram de painéis e discussões voltadas a novas tendências e oportunidades de negócios. Entre os destaques, o mercado Multifamily – um conceito de moradia já consolidado nos Estados Unidos e na Europa – foi um dos temas mais comentados.

No painel “Explorando o mercado Multifamily”, moderado por Ricardo Laham, CEO da Vila 11, participaram líderes de empresas influentes no setor imobiliário, como Silvio Kozuchowicz, CEO e fundador da SKR Arquitetura, Vitor Costa, Country Manager da Greystar Brasil, André Lucarelli, vice-presidente sênior de investimentos da Brookfield Asset Management, e Maxime Barkatz, fundador da Ilion Partners.

Durante o painel, os especialistas discutiram a relevância do conceito Multifamily – empreendimentos residenciais de aluguel com serviços de hospitalidade e gestão profissional – e o seu potencial no Brasil. Silvio Kozuchowicz explicou como a SKR foi pioneira ao trazer essa tendência para o país com o projeto Ayra Pinheiros, entregue há cerca de um ano. Segundo ele, o Multifamily é uma solução moderna de moradia, alinhada aos desejos da Geração Z, que busca não apenas um lar, mas uma comunidade, com gestão profissional e serviços que facilitam o dia a dia dos moradores. “Estamos criando uma nova forma de conexão entre os moradores, com foco na qualidade de vida e no sentimento de pertencimento”, destacou Silvio. Ele também revelou que a SKR já tem mais dois empreendimentos Multifamily em fase de conclusão, previstos para o próximo ano.

No aspecto de investimento, os participantes foram unânimes em afirmar que o Multifamily traz benefícios não só para os moradores, mas também para investidores e incorporadoras. Vitor Costa, da Greystar, ressaltou que esses empreendimentos podem oferecer vantagens como “encantar moradores, gerar bons retornos aos investidores e ser altamente rentável para quem os constrói”.

André Lucarelli enfatizou a desburocratização que os empreendimentos Multifamily proporcionam, permitindo que os moradores aluguem apartamentos decorados e com serviços incluídos de forma totalmente online. Ele também mencionou que essa solução elimina a necessidade de comprar um imóvel para quem deseja viver com conforto e qualidade. Já Maxime Barkatz destacou o potencial de retrofits no centro de São Paulo, adaptando edifícios existentes ao conceito Multifamily.

Os especialistas destacaram que a gestão profissional desses empreendimentos é um fator relevante para sua valorização e para a satisfação dos moradores. Silvio Kozuchowicz afirmou que a SKR mantém uma curadoria contínua de seus projetos, mesmo após a entrega, visando garantir uma experiência de moradia diferenciada e a construção de uma comunidade integrada.

O painel destacou que o conceito de empreendimentos Multifamily, já consolidado em outros países, está ganhando espaço no Brasil. O modelo tem potencial para alterar a forma como as pessoas moram e investem em imóveis no país.

Website: https://skr.com.br/

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Falta de médicos no interior não é só uma questão de salário

Estudiosos defendem que fatores como identificação com o local de trabalho podem pesar mais na hora de o profissional decidir onde vai atuar

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Aracaju-SE 19/9/2024 – Médicos que se identificam com o contexto sociocultural das mais carentes teriam maiores chances de se fixar nelas

Estudiosos defendem que fatores como identificação com o local de trabalho podem pesar mais na hora de o profissional decidir onde vai atuar

Quanto mais distante um município brasileiro está da região metropolitana, maior é a carência de médicos. Os dados do Painel da Educação Médica comprovam. De acordo com a plataforma criada pela Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES), em parceria com o portal Melhores Escolas Médicas, enquanto Belo Horizonte tem 6,60 profissionais para cada mil habitantes, em Curral de Dentro, a 711 quilômetros da capital mineira, o coeficiente é de apenas 0,08. Se Porto Alegre dispõe de 7,75 médicos por mil habitantes, Capão do Leão, a 266 km, tem somente 0,11. Na Bahia, a média de 4,02 registrada em Salvador contrasta com a de 0,10 no município de Buritirama, distante 764 km da cidade onde, há mais de dois séculos, nascia a primeira faculdade de Medicina do Brasil.

Esses são alguns exemplos de um país onde, uma década após a criação do Programa Mais Médicos, quase 80% dos municípios não possuem sequer dois profissionais para cada mil habitantes. Mas, afinal, de que forma é possível incentivar a interiorização dos médicos brasileiros? No documento de propostas Caminhos Para Fortalecer a Saúde Pública no Brasil, a Agenda Mais SUS, iniciativa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) e da Umane, adverte que a oferta de salários atrativos, por si, não é garantia de sucesso. Fatores como identificação ou proximidade com o local de trabalho, nível de infraestrutura e contexto sociocultural podem pesar mais no momento de um médico escolher onde quer trabalhar.

“Médicos e profissionais formados que se identificam com o contexto sociocultural dessas regiões (as mais carentes) teriam maiores chances de se fixar nelas, tornando as estratégias de interiorização mais efetivas. Simultaneamente, para aqueles que não vivenciaram estes contextos, a realização de estágios ou programas de pós-graduação em áreas remotas, por tempo suficiente, poderia gerar uma aproximação com os desafios da saúde local, além da identificação sociocultural, facilitando a permanência”, indica a Agenda Mais SUS.

Os pesquisadores Francisco Costa e Fábio Miessi Sanches, da Fundação Getúlio Vargas (FVG), e Letícia Nunes, do Insper, simularam os efeitos de diversos tipos de políticas públicas sobre a distribuição geográfica de médicos no Brasil, a partir de informações que exploraram as preferências de aproximadamente 50 mil generalistas formados no país entre 2001 e 2013. “As simulações mostram que políticas baseadas na expansão do número de vagas em escolas de medicina em regiões onde a oferta de médicos é baixa ou quotas para estudantes nascidos nessas regiões reduziriam pela metade a desigualdade regional na distribuição de médicos. A política baseada em salário produziria redução de apenas 13,4%”, observaram os autores.

Estratégia Saúde da Família
Criada para contribuir com o debate público eleitoral e subsidiar a gestão do Governo Federal a partir de diagnósticos e propostas concretas para o aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS), a Agenda Mais SUS não propõe apenas a criação de estágios e programas de extensão em áreas remotas e a aplicação de critérios e preferências de admissões em cursos ou cotas em graduação, pós-graduação e residência médica para pessoas que moram em áreas desabastecidas. Orienta que todas as equipes de saúde que ainda atuam nos moldes tradicionais de Atenção Primária passem a trabalhar no modelo Estratégia Saúde da Família (ESF), que oferece cuidados de saúde completos a uma determinada população, por meio de uma equipe multidisciplinar.

O argumento é que a ESF vem demonstrando bons resultados em diversos indicadores, como redução da mortalidade nos menores de 5 anos, melhor controle de pacientes crônicos e menor número de internações desnecessárias. Na área médica, essa mudança de modelo significa mais espaço para profissionais especializados em Medicina de Família e Comunidade. Contudo, em 12 das 27 unidades da Federação, a média é de menos de um médico de família para cada cem mil habitantes.   

“Na conjuntura atual, esse processo de conversão (da Atenção Primária tradicional para Estratégia de Saúde da Família) representa uma tarefa complexa, dada a indisponibilidade de recursos para investimentos e custeio, contratação, formação e até transição de outras especialidades para a Medicina de Família. Mas, frente às evidências de maior efetividade do modelo ESF, atrasar a tarefa de conversão traz riscos à saúde coletiva”, alerta a Agenda Mais SUS.

Eleições 2024: orientações para candidatos
Apesar da carência de profissionais, principalmente, nas cidades mais distantes dos grandes centros urbanos, a analista de Relações Institucionais do IEPS, Julia Pereira, avalia que não é possível relacionar diretamente o número de médicos com os baixos indicadores de saúde. “Muitas vezes, os resultados estão mais ligados à organização do SUS local do que à quantidade de médicos, até porque o princípio da Atenção Primária à Saúde é contar com atendimento por equipes multiprofissionais”, argumenta.

“A Agenda Mais SUS nas Cidades, que apresenta recomendações para que candidatos e candidatas das Eleições Municipais de 2024 priorizem ações de fortalecimento da Atenção Primária à Saúde nas propostas de campanha e as integrem à agenda política dos novos mandatos a partir de 2025, traz indicadores de saúde em todas as capitais brasileiras. Esses indicadores mostram que Porto Velho, por exemplo, tem o melhor acompanhamento de pessoas com diabetes entre as capitais (41%), mas o pior acompanhamento pré-natal (44% das gestantes sem atendimento adequado). Curitiba, por outro lado, tem o melhor acompanhamento pré-natal (87% das gestantes atendidas prejudicadas), mas uma das piores relações entre leitos e população (160 por cem mil habitantes)”, pondera Julia.

No documento Aliança pela Saúde Pública nos Municípios Brasileiros, a Agenda Mais SUS nas Cidades orienta que os candidatos das Eleições 2024 assumam os compromissos de expandir e qualificar de forma planejada as equipes de Saúde da Família; investir em ações de promoção à saúde, com foco especial na proteção das crianças; valorizar de forma concreta os profissionais de saúde; buscar soluções para reduzir o tempo de acesso aos serviços de saúde; e aprimorar a comunicação para facilitar e qualificar o acesso da população à saúde.

Website: https://melhoresescolasmedicas.com/

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