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Alimentação Consciente Brasil prepara 15 milhões de refeições exclusivamente com ingredientes vegetais em 5 anos de existência

Programa da Mercy For Animals já treinou e capacitou mais de mil merendeiras e cozinheiras de escolas públicas e instituições sociais, entre elas Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Sul de Minas

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Alimentação Consciente Brasil prepara 15 milhões de refeições exclusivamente com ingredientes vegetais em 5 anos de existência
Mais de 1000 profissionais foram treinados e capacitados para preparar refeições com ingredientes vegetais / Foto: Divulgação

Mais de 15 milhões de refeições à base de vegetais preparadas por instituições parceiras, que geraram uma redução da oferta de pelo menos 20% de ingredientes de origem animal e treinamento de mais de 1000 profissionais que atuam nas cozinhas de redes municipais e federais de educação e iniciativas de assistência social.

Esses são os principais resultados do programa Alimentação Consciente Brasil (ACB) que acaba de completar cinco anos de implantação no Brasil. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, que tem campi nos municípios de Inconfidente, Muzambinho, Machado, Passos, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Carmo de Minas e Três Corações, foi uma das instituições que se beneficiaram deste programa por meio de parceria, no qual foram treinados os profissionais que atuam no preparo das refeições.

O programa Alimentação Consciente Brasil foi criado pela Mercy For Animals, uma das principais organizações dedicadas a combater a exploração de animais para consumo. Seu objetivo é fornecer auxílio para a substituição de pelo menos 20% de ingredientes de origem animal por opções vegetais nos cardápios das instituições públicas que servem refeições em larga escala, como escolas, universidades e restaurantes populares em todo o país. O programa já realizou parcerias também com os municípios de Cuiabá e Sinop (MT), e Niterói, São Gonçalo e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

“A estratégia é levar o programa ao maior número possível de pessoas, e uma das formas de fazer isso é atendendo instituições encarregadas de planejar e fornecer refeições em larga escala, como Secretarias Municipais de Educação, responsáveis pela rede pública de ensino”, diz Alice Martins, Gerente de Políticas Alimentares da MFA.

Atualmente, o programa está negociando com instituições em diversas regiões do Brasil e desenvolvendo um guia para que aquelas de menor porte possam implantar o programa de forma semi-autônoma. Pretende ainda lançar uma plataforma digital que concentrará os principais conteúdos dos treinamentos em educação nutricional, meio ambiente e culinária vegetal.

Criado para atender às demandas e necessidades dessas instituições, o Alimentação Consciente Brasil promove treinamentos teóricos e práticos para nutricionistas e profissionais de cozinha, incentiva o preparo de receitas adequadas aos insumos licitados e infraestrutura das cozinhas das escolas ou restaurantes populares e auxilia na adequação do cardápio às resoluções que as instituições devem seguir, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) ou o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Todas as outras pessoas envolvidas no processo de implantação do programa, como diretores e professores, no caso de escolas, também recebem treinamento e materiais de suporte impressos e online para apoiar uma implementação de sucesso a longo prazo com estudantes. Tudo isso sem qualquer custo à instituição parceira.

Com esses treinamentos, a ideia do programa é possibilitar a substituição de pelo menos 20% de ingredientes de origem animal por vegetais, o que equivale ao cardápio de um dia da semana, mas que também pode ser referente a refeições alternadas ao longo da semana.  Por depender da variedade de itens licitados e oferecidos em cada instituição pública, os alimentos e receitas variam e são adaptados conforme a cultura alimentar de cada região.

As instituições participantes são incentivadas a preparar as refeições apenas com ingredientes in-natura e provenientes de formas mais justas de produção, como a agricultura familiar. As receitas do ACB são, na sua maioria, baseadas em leguminosas, grupo alimentar do reino vegetal mais rico em proteínas. Entre as diversas receitas, estão: feijoada de legumes, macarrão com molho bolonhesa de lentilha, estrogonofe de grão-de-bico, tutu de feijão, cassoulet de feijão-branco, entre outras.

O programa brasileiro serviu de modelo para a implantação em outros países em que a MFA atua, como México, Índia e Canadá, com adaptações de acordo com cada realidade cultural. Atualmente, está ativo apenas no Brasil.

Impactos

Nesses primeiros 5 anos, o impacto ambiental promovido pelas instituições parceiras do ACB nos cardápios de escolas municipais, universidades e restaurantes populares brasileiros foi de cerca de 150 milhões de litros de água doce economizados, quase 10 mil hectares de terra poupados e mais de 30 mil toneladas de CO₂ não emitidas. Além disso, as parcerias pouparam cerca de 300 mil animais no período, impacto equivalente a quase 10 mil pessoas se tornarem veganas.

Em 2020, com o impedimento do trabalho presencial e as escolas fechadas, o projeto foi desenvolvido de forma remota, dando suporte às instituições parceiras. Além disso, a MFA se mobilizou para ajudar a levar comida às pessoas em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar, criando o projeto Comida Que Faz Bem, que possibilitou a oferta de cerca de 3 mil refeições à base de vegetais no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

 

Sobre a MFA – Fundada há mais de 20 anos nos Estados Unidos e presente no Brasil desde 2015, a Mercy For Animals (MFA) é uma das principais organizações sem fins lucrativos do mundo dedicada a combater a exploração de animais para consumo, especialmente em fazendas industriais e na indústria da pesca. A MFA trabalha para transformar o atual sistema alimentar e substituí-lo por um modelo que seja mais compassivo com os animais e garanta um futuro melhor para o planeta e todos que o habitam. Atualmente, a Mercy For Animals também opera em outros países da América Latina, no Canadá e na Índia.

Para mais informações sobre a organização, acesse www.mercyforanimals.org.br

 

Por | Mônica Santanna – NQM

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Dia Internacional do Milho: sabor tipicamente brasileiro é ingrediente para todo tipo de bolo

O grão, que se transforma na cozinha, também é uma boa opção para a produção de bolos; Casa de Bolos seleciona os melhores sabores.

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Casa de Bolos - Bolo de Milho / Creditos: Tabata Barbosa

Um sabor totalmente democrático e a cara do brasileiro, o milho é um cereal que faz parte da rotina dos lares em todo o país. Como um dos alimentos mais versáteis do mundo, ele é rico em nutrientes, em fibras, e também apresenta vitamina A, essencial para a saúde ocular, vitamina B para manter o sistema nervoso saudável, além de possuir outros minerais que auxiliam na saúde.

Para a Casa de Bolos, maior rede de bolos do Brasil e pioneira no segmento, o insumo integra a lista de ingredientes para produzir sabores pedidos diariamente nas mais de 500 lojas da rede pelo Brasil, com o gostinho de bolo caseiro feito na hora, com milho fresco e sem conservantes.

Com a intenção de homenagear esse sabor, que tem até dia internacional, celebrado em 24 de abril, a rede selecionou sabores especiais para experimentar. Confira:

Na sequência: Bolo de Milho, Bolo Piscina de Milho com Curau e Bolo de Milho de Requeijão / Foto: Divulgação

Bolo de Milho – O clássico sabor do milho, presente no café da manhã, tem uma massa bem cremosa, com um gostinho especial. O bolo pode ser encontrado nas lojas, em versões tradicional (R$ 26,00) e mini (R$ 12,00).

Bolo Piscina de Milho com Curau – Uma sobremesa daquelas que dá água na boca e que combina o milho nas melhores versões, em formato de bolo e em forma de curau. O doce, que ainda tem um toque final com canela em pó, está disponível nas lojas por R$ 34,00.

Bolo de Milho de Requeijão – Esse sabor é a cara das festas juninas, que realiza o encontro do bolo de milho com um toque de requeijão salgado cremoso. Pronto para um lanche da tarde ou para um arraial. O sabor está disponível nas lojas por R$35,00.

Todos os sabores podem ser encontrados nas lojas da Casa de Bolos, distribuídas em 18 estados brasileiros. Consulte a unidade mais próxima no site.

 

Sobre a Casa de Bolos

Criada com muito carinho pelas mãos talentosas da Vó Sônia em parceria com seus filhos, a Casa de Bolos é pioneira no segmento de bolos caseiros. Contando com mais de 500 unidades pelo país, a rede mantém uma rigorosa qualidade dos bolos oferecidos. Natural de Ribeirão Preto, mãe e filhos começaram o negócio num pequeno salão no centro da cidade e, com o sucesso da loja, optaram pelo modelo de franquias. Hoje, a Casa de Bolos tem no cardápio mais de 100 sabores, feitos a partir de uma produção 100% artesanal e com fruta de verdade. São versões clássicas, recheadas, diet, funcional, mini, baby, Bolo Caseiro no Pote e sobremesas geladas. Oferece também tortas, cucas, banoffee e outros sabores que agradam todos os paladares. Mais informações no site.

 

Por | Fernanda Simplício – Assessora de Imprensa / Markable Comunicação

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Por que tantas recuperações judiciais?

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Por que tantas recuperações judiciais / Imagem de jcomp no Freepik

*Carlos Gomes, co-fundador da Vennx e especialista em GRC (Governança, Riscos e Compliance) / Foto: Divulgação

*Carlos Gomes, co-fundador da Vennx e especialista em GRC (Governança, Riscos e Compliance)

Nas últimas semanas, a imprensa reproduziu amplamente o indicador de recuperações judiciais produzido e monitorado pela Serasa Experian, a concorrente britânica do histórico SPC, este desenvolvido pela Câmara dos Dirigentes Logistas, que oferece serviços de proteção ao crédito.

123Milhas, Starbucks BR, Subway BR, Supermercados Dia, Gol, M. Officer, Botafogo SAF, Americanas e, para a atual surpresa do mercado, até a Polishop. Essas foram algumas das cerca de 1.500 empresas que recorreram a esse tipo de instrumento. Além disso, temos casos de empresas que já vinham sob a égide de uma RJ, mas que apresentaram revisões em seus planos de recuperação, como a Oi e a Light.

Em fevereiro, foram abertos 169 requerimentos de Recuperação Judicial, além de 80 pedidos de falência. O número de RJs cresceu 64% em relação ao mesmo período de 2023, mas esse número isoladamente não quer dizer muita coisa.

Inúmeros fatores se combinam para que uma empresa precise recorrer a este instrumento de proteção empresarial. E é justamente esse o objetivo de uma RJ: proteger a empresa de seus credores, que podem ter suas cobranças suspensas por até 360 dias.

Essa temporada já tem apresentado resultados preocupantes. Casas Bahia divulgou prejuízo de R$ 1 bilhão no 4T23, além de seu índice de liquidez indicar que a Companhia terá dificuldades para permanecer saudável. Carrefour, Braskem e Marisa são outras três empresas que seguem em linha similar. Mas também tivemos boas notícias, com Light e Usiminas revertendo prejuízos que foram apresentados em 2022.

A fórmula do insucesso foi muito parecida. Primeiro, durante a pandemia, tomaram decisões considerando exclusivamente o cenário do momento. Segundo, essas decisões levaram as empresas, por diferentes motivos, a captar recursos de terceiros. Uns para investimento, outros para giro, etc. Terceiro, no pós-pandemia, as demandas artificiais sumiram e se ajustaram. Quem vendeu mais, passou a vender menos.

Um empresário precisa tomar decisões difíceis com velocidade. Mas o conhecimento em gerenciamento de riscos corporativos poderia ter ajudado. Veja o que observei em alguns desses casos: no pós-pandemia, muitos elementos que compunham o custo das empresas subiram assustadoramente de preço. Com isso, algumas delas entraram em prejuízo operacional e rapidamente deterioraram o caixa que tinha à disposição.

Por que tantas recuperações judiciais / Imagem de Freepik

Lembra daquelas captações que foram feitas durante a pandemia? A gigantesca maioria apresentava cláusulas de vencimento antecipado cujos covenants foram sendo quebrados pelas empresas no curso dessa experiência de 2020 a 2023.

E como está o cenário nas empresas gigantes que são listadas em bolsas de valores? Em seu último levantamento a esse respeito, em 2023, a Ideagen apontou um crescimento de 12,5% no total de pareceres de auditoria externa apontando riscos à continuidade dos negócios.

As recuperações judiciais resolvem o problema? Não necessariamente. Em geral, os planos de recuperação apresentados pelas empresas a seus credores se resumem a ações de corte de custos e à proposição de um cronograma alongado de pagamento. Raramente são apresentadas estratégias de transformação empresarial, de incremento de vendas, de eficiência tecnológica ou outras medidas mais contundentes.

O resultado é visto no grande número de falências decretadas, isto é, de empresas que são declaradas como insolventes e irrecuperáveis têm sido igualmente grande. Nos últimos 12 meses, foram 733 falências decretadas, frente a um total de 974 pedidos abertos. Isso significa um fator de aproximadamente 75% de irrecuperabilidade.

(*) Carlos Gomes atua, há quase 15 anos, diretamente com gestão de riscos e governança corporativa, tendo ocupado posições de executivo na Deloitte e na BDO, atendendo clientes como Petrobras, Vale, Michelin, Eletrobras e outras blue ships. Gomes é Advisor e Researcher em GRC (Governança, Riscos e Compliance) na Vennx, uma startup de GRC da qual é co-fundador.

 

Por | Joyce Nogueira – Drumond Assessoria de Comunicação

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Crea-MG comemora 90 anos com homenagens e resgate de trajetória

O Conselho é responsável por fiscalizar o exercício e a atividade profissional de engenharia, agronomia e geociências em Minas Gerais

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Deputado estadual Antonio Carlos Arantes; presidente do Crea-MG, engenheiro civil e de segurança do trabalho Marcos Gervásio; deputado estadual Tito Torres / Crédito: Divulgação Crea-MG

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) celebra, em 2024, 90 anos de história. Desde a sua instalação, o Conselho mineiro tem sido um pilar fundamental no desenvolvimento e na fiscalização das profissões de engenharia, agronomia e geociências, protegendo a sociedade contra a prática ilegal de atividades técnicas.

Para marcar a data, ocorrerá uma série de comemorações neste mês de abril. A primeira foi realizada nesta segunda-feira, 15/04, pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) com uma Reunião Especial de Plenário e entrega de uma Placa Comemorativa para homenagear o Crea-MG por seus 90 anos de criação. A solenidade contou com a participação dos presidentes do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), dos 27 Creas e de outros conselhos profissionais, além de parlamentares e lideranças da engenharia, da agronomia e das geociências.

Na oportunidade, o presidente do Crea-MG, engenheiro civil e de segurança do trabalho Marcos Venícius Gervásio, destacou os avanços na prestação de serviços, a modernização do atendimento e o aprimoramento de suas atividades finalísticas, além do esforço para estar cada vez mais próximo dos profissionais. “O nosso estado é muito diverso, cada região com sua particularidade, mas todas elas com a presença muito forte das geociências, da agronomia e da engenharia. Nossas profissões são a força motriz do progresso. Elas desempenham um papel crucial na construção e no avanço das infraestruturas que impulsionam nossa economia. Nesse sentido, a nossa preocupação é estar junto do profissional, oferecendo todo o apoio necessário e sendo uma referência para sua atuação”, afirmou.

Também o presidente do Confea, engenheiro de telecomunicações Vinicius Marchese, falou da importância dos profissionais no desenvolvimento e do compromisso do Conselho Federal em oferecer ferramentas cada vez melhores para que eles cumpram seu papel. “Nós precisamos percorrer um caminho que talvez, em 90 anos, ainda não percorremos. Que é estar próximo do profissional no dia a dia. Na transformação dos municípios, na transformação dos estados e desse país tão diverso. Eu não tenho dúvida que o alicerce para essa transformação passa pela agronomia, pela engenharia, pela geociências, passa pelas nossas profissões, passa pelas empresas que estão sob o nosso guarda-chuva. E aí, o nosso papel como gestor é de transformarmos o Sistema em uma ferramenta que simplifique, que facilite a vida do profissional, de quem realmente gera riqueza do país”, enfatizou.

A solenidade foi presidida pelo primeiro secretário da Mesa Diretora, deputado estadual Antonio Carlos Arantes, que ressaltou a trajetória do Conselho nestes 90 anos. “O Crea-MG é, ao mesmo tempo, propulsor e guardião das inúmeras conquistas que, há quase um século, pontuam essa história repleta de grandeza e dinamismo. Em seu papel institucional, a entidade faz muito mais do que defender os interesses das categorias que representa e por si só já seria um grande feito. Também regulamenta e fiscaliza o exercício profissional, além de administrar o sistema de responsabilidade técnica. Deste modo, o Conselho cumpre um papel essencial no sentido de assegurar a proteção da sociedade como um todo”, declarou.

A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Tito Torres e recebeu as assinaturas de 32 parlamentares. Em sua fala, durante a solenidade, Tito lembrou da proximidade que o Crea-MG tem com os municípios do estado. “Há uma parceria de aperfeiçoamento, isso mostra, realmente, que o desenvolvimento do nosso estado passa pelo Crea-MG, passa pela engenharia. O Conselho está sempre presente mostrando o que tem a oferecer. E sabemos das mudanças que têm ocorrido. E, sem dúvida, o Crea vai estar pronto para entregar, tanto para os engenheiros quanto para sociedade, as novas tecnologias, novos avanços para que a população mineira tenha o benefício obras de qualidade, obras de segurança, e que nosso estado e nosso país cresçam cada vez mais”, acentuou.

 

Por | Iane Chaves – Assessora de Imprensa – Crea-MG

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