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Pesquisa alerta sobre questões de segurança não resolvidas

Estudo realizado com mais de 200 profissionais revelou três problemas sérios e que não recebem a devida atenção das organizações.

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São Paulo 2/3/2021 –

Estudo realizado com mais de 200 profissionais revelou três problemas sérios e que não recebem a devida atenção das organizações.

Uma pesquisa realizada pela Osterman Research com tomadores de decisões e influenciadores da área de segurança de grandes organizações e analisada pela Radware, provedora de soluções de segurança cibernética e entrega de aplicações, revelou três problemas sérios na segurança das organizações e que não recebem a devida resolução pelos responsáveis.

Foram realizadas 205 pesquisas na América do Norte, América Latina, Europa e vários países da região Ásia-Pacífico, em diversos setores, com o objetivo de entender a seriedade de vários problemas de cibersegurança e o que as organizações estão fazendo para resolvê-los. Tais problemas foram nomeados de “desconexões”.

Desconexão nº 1: Bots maliciosos

A pesquisa revelou que 82% das organizações relataram ter sido vítimas de alguma forma de ataque gerado por bots. 38% das organizações relataram que ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) promovidos por bots ocorrem pelo menos semanalmente, e 62% delas relataram que eles ocorrem mensalmente. Também foi encontrada uma alta frequência de ataques de bots com foco em aspectos como web scraping, invasão de contas e fraude digital, entre outras formas de ataques.

Apesar da alta frequência e gravidade de diversos ataques de bots, apenas 24% das organizações relataram usar qualquer tipo de ferramenta dedicada de gerenciamento de bots. O resultado é que 34% dos entrevistados admitiram que os ataques de bots têm maior probabilidade de passar pelas defesas de segurança implementadas, e 28% admitiram que há uma “boa chance” de que muitos desses ataques ocorram sem o conhecimento da organização. Isso levou a uma situação em que 61% dos entrevistados afirmaram não se sentirem confiantes para lidar com ataques de bots sofisticados.

Desconexão nº 2: Mal-entendidos sobre responsabilidades de segurança

A pesquisa descobriu que, entre as organizações que usam provedores de nuvem pública, 11% relatam ter havido exposições de dados resultantes de mal-entendidos sobre a responsabilidade pela segurança dos dados. Embora 45% não tenham relatado nenhuma exposição de dados como resultado de mal-entendidos sobre a responsabilidade pela proteção dos dados dos clientes, 43% relataram não ter havido exposições de dados “das quais estavam cientes”, o que implica que poderia haver muito mais violações de dados a serem descobertas.

“Os mal-entendidos levam a violações de dados. A maioria das organizações migrou ou está migrando suas aplicações e armazéns de dados para a nuvem, porém muitos clientes não entendem o “modelo de responsabilidade compartilhada” característico a praticamente todos os serviços em nuvem. Após a migração dos dados e aplicações para a nuvem, muitos tomadores de decisões acreditam que o provedor se torna responsável por questões como segurança e backup dos dados para garantir sua disponibilidade. Contudo, não é bem o caso. Embora os provedores de nuvem realizem essas atividades na medida em que são necessárias para garantir a operação adequada de seus serviços, a responsabilidade primária por atividades como segurança e backup ainda é do cliente”, explica Arie Simchis, Diretor Regional para América Latina da Radware.

Desconexão nº 3: Influência vs. orçamento

Existe uma disparidade entre a influência da segurança e a responsabilidade orçamentária. A pesquisa descobriu que, embora a TI tenha a maior influência na segurança do ambiente de desenvolvimento de aplicações em 37% das organizações, a função de segurança das informações está em segundo lugar, com 31% das organizações dando à equipe de segurança das informações a maior influência na segurança do desenvolvimento de aplicações.

Apenas 11% das organizações permitem que sua equipe de segurança das informações assuma a responsabilidade principal pelo orçamento do desenvolvimento de aplicações. Em vez disso, a TI e os proprietários das empresas são os que têm maior probabilidade de serem responsáveis pelo orçamento: em 78% das organizações, é um desses dois grupos que controla o orçamento da segurança. Em apenas 51% das organizações esses grupos combinados exercem maior influência na segurança das aplicações.

De acordo com o executivo da Radware, algumas conclusões podem ser consideradas a partir dos dados da pesquisa, entre elas a importância de as empresas implementarem ferramentas de gerenciamento de bots dedicadas que lidarão com os problemas provocados por bots maliciosos e sofisticados. “Os firewalls de aplicações Web, por exemplo, podem ajudar, mas recursos dedicados com foco especificamente no comportamento de bots maliciosos são essenciais.”

Além disso, Simchis ressalta que os tomadores de decisão devem garantir que suas equipes de TI e segurança entendam totalmente o modelo de responsabilidade compartilhada e quais são as atribuições de cada pessoa. “A falta de entendimento total das funções dos clientes em relação aos provedores de nuvem pública expõe as organizações a um risco maior de perda de dados. Se faz sentido colocar a equipe de segurança das informações no comando da segurança do ambiente de desenvolvimento de aplicações, provavelmente também faz sentido colocá-la no comando do orçamento da segurança das aplicações”, finaliza.

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Grupo IAUDIT anuncia apoio institucional à Expo Compliance

A Expo Compliance 2024 é uma feira de produtos e serviços direcionada a todo o ecossistema de integridade e ética corporativa no Brasil.

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São Paulo – SP 26/7/2024 –

A Expo Compliance 2024 é uma feira de produtos e serviços direcionada a todo o ecossistema de integridade e ética corporativa no Brasil.

O Grupo IAUDIT anuncia seu apoio institucional à Expo Compliance 2024, um evento do setor de compliance no Brasil, que será realizado nos dias 06, 07 e 08 de agosto de 2024, no Centro de Convenções Santo Amaro, em São Paulo. A Expo Compliance é destinada a profissionais de compliance, auditoria, background check, canal de denúncias, governança, investigações, prevenção à lavagem de dinheiro, proteção de dados, ESG, além de gestores(as) de empresas e organizações públicas e privadas. 

A Expo Compliance 2024 contará com uma programação que inclui painéis temáticos, palestras e workshops. O evento também terá uma exposição de serviços do segmento de integridade corporativa, com a participação de empresas de tecnologia, organizações, editoras, consultorias empresariais e escritórios especializados, que apresentarão suas soluções para o mercado de Compliance. 

Rodolpho Takahashi, CEO do Grupo IAUDIT, comentou sobre a importância do evento: “A Expo Compliance 2024 é essencial para a troca de conhecimentos, inovação e criação de parcerias estratégicas que fortalecem as práticas de integridade corporativa.” 

A Expo Compliance apresentará novas tecnologias e tendências de mercado, fóruns, seminários temáticos e atividades imersivas. Para participar das ações do evento, é necessário adquirir um ingresso que permite acesso ilimitado a todos os espaços. 

Quando: 06, 07 e 08 de agosto 

Onde: Centro de Convenções Santo Amaro 

Como adquirir ingressos: Os ingressos podem ser comprados no link abaixo, utilizando o cupom IAUDIT40, para ganhar 40% de desconto. 

https://www.ccompliance.com.br/expocompliance

 

Sobre o Grupo IAUDIT: O Grupo IAUDIT oferece auditorias, consultoria empresarial e tecnologia de ponta especialmente para Background Check, Portal de Apelação e Canal de Denúncias.

Website: http://www.iaudit.com.br

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Especialistas falam sobre o CLM no cumprimento da LGPD

A conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) na gestão de contratos vai além da criação de cláusulas padronizadas. O Contract Lifecycle Management (CLM) é apontado por especialistas com aliado no cumprimento da LGPD e na adequação das empresas.

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Jundiaí/SP 26/7/2024 – Com o CLM, as empresas passam a armazenar seus contratos com mais segurança”, diz Ângela Zander, cofundadora da simplesmenteUse.

A conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) na gestão de contratos vai além da criação de cláusulas padronizadas. O Contract Lifecycle Management (CLM) é apontado por especialistas com aliado no cumprimento da LGPD e na adequação das empresas.

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei n° 13.709, de 14/08/2018, foi promulgada para proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e de cada indivíduo. Todas as empresas que operam no Brasil e fazem uso de dados pessoais devem se adequar à LGPD, independentemente do porte e do setor. Especialistas em gestão contratual destacam o uso do Contract Lifecycle Management (CLM) para garantir o cumprimento da LGPD.

“A conformidade em proteção de dados é um tema cada vez mais relevante e crucial no mundo dos negócios. Com as leis e regulamentações de proteção de dados em constante evolução, é essencial que as empresas sejam diligentes em garantir a conformidade com as regras e regulamentos aplicáveis. As empresas devem encontrar um equilíbrio entre o cumprimento das normas e a busca por novas oportunidades de negócios, e adotar uma abordagem proativa em relação à proteção de dados para minimizar riscos e garantir a continuidade dos negócios”, diz Thomaz Côrte Real, especialista em Direito Digital, Tecnologia Empresarial e Consultor Jurídico da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES).

Côrte Real completa: “A adequação de um contrato à LGPD vai muito além do que a simples criação de cláusulas-padrão, cláusulas estas que não se atêm ao detalhe do tratamento dos dados pessoais estabelecidos naquela relação e, portanto, não refletem a sua real necessidade de uso das informações dentro daquela relação contratual. Achar que se encontra em conformidade com a lei, só porque insere em seus contratos cláusulas gerais sobre a proteção de dados é um erro que comumente as empresas incorrem”.

Ângela Zander, cofundadora da simplesmenteUse, destaca: “Não basta criar contratos seguindo a LGPD, é crucial gerenciar e proteger bem todo o seu ciclo. Ao adotar um sistema Contract Lifecycle Management (CLM), as empresas passam a armazenar seus contratos com mais segurança. A ferramenta garante que os documentos sejam mantidos em um ambiente digital controlado, protegendo informações confidenciais contra acessos não autorizados e perdas de dados porque oferece uma camada adicional de segurança, que é crucial para a conformidade com a LGPD. Com ele, podemos assegurar que todos os dados estão protegidos de maneira adequada.”

“O controle de acesso granular é outra vantagem significativa de um sistema CLM. Ele permite que permissões específicas sejam definidas para cada usuário, garantindo que apenas pessoas autorizadas possam visualizar, editar e aprovar contratos. Isso é fundamental para manter a integridade dos dados e evitar acessos indevidos. Ter um controle rigoroso sobre quem pode acessar determinadas informações é essencial para evitar violações de segurança e manter a conformidade com a LGPD,” afirma Antônio Gaspar, diretor da simplesmenteUse.

“Em caso de incidentes de segurança que comprometam a proteção dos dados pessoais, a LGPD exige que as empresas notifiquem rapidamente as autoridades e os titulares dos dados. Um sistema CLM facilita esse processo, permitindo que as notificações sejam enviadas de maneira ágil e eficiente. A capacidade de notificar rapidamente as partes interessadas em caso de violação de dados é um dos aspectos mais críticos da conformidade com a LGPD. O CLM nos proporciona as ferramentas necessárias para cumprir essa obrigação de maneira eficaz,” acrescenta Gaspar.

Website: https://www.simplesmenteuse.com/

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Especialistas revelam tendências do ramo têxtil em 2024

A impressão em DTF Têxtil é uma das tendências mais sustentáveis, segundo coordenador da Gráfica GIV Online, empresa especializada em impressão DTF Têxtil no Brasil

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Ferraz de Vasconcelos – SP 26/7/2024 – O DTF é um método de impressão que utiliza tecnologia digital para aplicar designs diretamente em tecidos. Essa técnica permite uma produção bem mais rápida

A impressão em DTF Têxtil é uma das tendências mais sustentáveis, segundo coordenador da Gráfica GIV Online, empresa especializada em impressão DTF Têxtil no Brasil

Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, (Abit), apontou que a indústria têxtil no Brasil tem mais de 200 anos. E hoje, é referência mundial em beachwear, jeanswear e homewear, além de ganhar espaço em nichos como fitness e lingerie. 

Entre janeiro e abril de 2024, a produção têxtil registrou um aumento de 2,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior. 

E uns dos fatores que influenciam o crescimento da produção são as tendências que marcam o comportamento do consumidor brasileiro. 

De acordo com a Brother Brasil, a sustentabilidade é tendência para este ano. Esse conceito eco-friendly no ramo têxtil tem adotado práticas mais conscientes e responsáveis com o meio ambiente, como a redução de resíduos têxteis e uma produção com mais eficiência energética.

Segundo a gráfica GIV Online, os produtos personalizados têm despertado cada vez mais o interesse do consumidor, como camisetas, bonés e adesivos, além da impressão em DTF Têxtil, uma tendência que chegou para ficar, já que favorece a ideia sustentável, com a redução de resíduos, menor consumo de água e energia, e uso mais eficiente de tintas e materiais.

“O DTF é um método de impressão que utiliza tecnologia digital para aplicar designs diretamente em tecidos. Essa técnica permite uma alta flexibilidade de design, produção rápida, menos desperdícios de matéria-prima e a capacidade de imprimir pequenas quantidades sob demanda”, explica Victor Nakamura, coordenador da GIV Online

Para a consultoria internacional Future Market Insights (FMI), o mercado global de impressão digital têxtil pode crescer 16,3% até 2027 e já nota-se esse reflexo no Brasil.  

 “A GIV Online tem percebido essa tendência que tem se consolidado com o passar do tempo. Por isso, a gráfica tem investido em tecnologia inovadora para atender demandas como essa, pois entendemos que a impressão DTF Têxtil atende a produção de moda, decoração de interiores, têxteis técnicos e acessórios. Tudo isso requer preparo”, explica o coordenador da gráfica online.

O minimalismo é outra tendência que tem ganhado espaço em 2024. A versatilidade da moda com o mínimo de informações possível, tecidos leves, cores neutras e tons nude inspirados em bebidas como cappuccino, chocolate quente e café para usar em diversas ocasiões, têm agradado o gosto dos brasileiros.  

E mesmo que a versão minimalista tenha marcado o comportamento dos consumidores, as cores vibrantes também têm chamado a atenção em 2024. Para a Fênix Fabril, as peças com cores inspiradas em frutas, verduras e legumes, como: vermelho melancia, amarelo banana, verde abacate, além dos florais e animal print, têm sido uma forte tendência neste ano.    

A indústria têxtil e de confecção brasileira são o segundo setor que mais emprega no país, perdendo apenas para o de alimentos e bebidas. E conforme o relatório da Abit, o Brasil tem 24,6 mil unidades têxteis produtivas e ativas.

O Brasil está entre os 4 primeiros produtores de malhas do mundo e segundo a Infosot, o Brasil continua sendo a maior cadeia têxtil completa do ocidente, que inclui: produção das fibras; plantação de algodão, fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções, acabamento, varejo e desfiles de moda. 

Website: http://www.givonline.com.br

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